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Meus prezados
Embraer KC-390 em reportagem na TV
Assista à reportagem feita pela EPTV, emissora afiliada da Rede Globo no interior do Estado de São Paulo e Sul de Minas Gerais, sobre o cargueiro militar Embraer KC-390.


Fonte: site Poder Aéreo

Materias interessantes sobre novas possiveis versões do KC-390:

http://www.brasilemdefesa.com/2016/11/e ... to-de.html
https://pbrasil.wordpress.com/2010/08/1 ... os-medios/
http://sistemasdearmas.com.br/ca/macx04ac.html

Para o Brasil seria uma oportunidade de substituir gradualmente os C-130, P-3, P-99, EMB-145 e reduzir o numero de vetores em uso.

A lógica indica o seguinte:

Patrulha Marítima (ASW/ASupW) - E190 E-2
AEW /ISR - E-190/195 E-2
SAR/C-SAR/CARGO/REVO - KC-390

Se vai virar realidade, é outra coisa.

abs.

Não que eu ache o E-190 uma opção ruim para Patrulha Marítima, mas o KC-390 tem a vantagem de poder receber tanques internos de combustivel e fazer REVO. Acredito também que a asa alta facilita o uso MANs maiores. Fora tudo isso ainda pode ser usado como transporte e operar em pistas menores.

Pelo menos por enquanto podemos contar com a capacidade ASW do P-3. Um versão ASW poderia vir depois

Para patrulha marítima e AEW eu não tenho dúvidas que a melhor plataforma são os Ejet´s, e não o KC.

Cassio escreveu:Para patrulha marítima e AEW eu não tenho dúvidas que a melhor plataforma são os Ejet´s, e não o KC.

Porque???

G abraço

Juarez, posso citar uma série de fatores.

Entre eles:

1- Aeronaves AEW e de Patrulha marítima são altamente especializadas... precisam reunir uma série de sensores, antenas e etc. Externamente a aeronave possui mais espaço externo para a colocação de antenas e sensores. Por exemplo, sensores podem ser localizados na "barriga da aeronave" num Ejet, e isso seria muito mais complicado num KC390.

2- Além de vários consoles em seu interior. A configuração de interior de um Ejet parece ser mais propícia para isso, propiciando uma melhor divisão em áreas de consoles, de descanso e etc... além de ser mais confortável para voos longos.

3- Seria uma plataforma de maior alcance. Seus bagageiros inferiores poder ser ocupados por tanques de combustível. Já num KC390 se colocar um tanque extra no compartimento de bagagem, já rouba espaço dos consoles.

4- Acredito que ainda será aerodinamicamente mais "limpa" e mais leve depois de instalados todos os "penduricalhos"... vs um KC com os mesmos penduricalhos.

5- Um dos compartimentos de bagagens poderiam ser transformados em um Bomb bay... já no KC isso não seria possível.

6- Sonda de REVO e pilones nas asas também podem ser instalados num Ejet (com uma boa dose de modificações).

Consigo pensar nisso agora, que meu cérebro está lento e cansado depois de um dia cansativo de trabalho.

Juarez, vc concorda?

Cassio escreveu:Juarez, posso citar uma série de fatores.

Entre eles:

1- Aeronaves AEW e de Patrulha marítima são altamente especializadas... precisam reunir uma série de sensores, antenas e etc. Externamente a aeronave possui mais espaço externo para a colocação de antenas e sensores. Por exemplo, sensores podem ser localizados na "barriga da aeronave" num Ejet, e isso seria muito mais complicado num KC390.

2- Além de vários consoles em seu interior. A configuração de interior de um Ejet parece ser mais propícia para isso, propiciando uma melhor divisão em áreas de consoles, de descanso e etc... além de ser mais confortável para voos longos.

3- Seria uma plataforma de maior alcance. Seus bagageiros inferiores poder ser ocupados por tanques de combustível. Já num KC390 se colocar um tanque extra no compartimento de bagagem, já rouba espaço dos consoles.

4- Acredito que ainda será aerodinamicamente mais "limpa" e mais leve depois de instalados todos os "penduricalhos"... vs um KC com os mesmos penduricalhos.

5- Um dos compartimentos de bagagens poderiam ser transformados em um Bomb bay... já no KC isso não seria possível.

6- Sonda de REVO e pilones nas asas também podem ser instalados num Ejet (com uma boa dose de modificações).

Consigo pensar nisso agora, que meu cérebro está lento e cansado depois de um dia cansativo de trabalho.

Juarez, vc concorda?

Eu desconheço a arquitetura de cabeamentos e dutos do E 2, mas quase tudo que tu argumentou tem bom senso, eu, colocaria um "se não" na sonda Revo, que é um troço mais complicado, nada impossível.

G abraço

Juarez... É verdade. A implantação de uma sonda Revo numa aeronave comercial não é uma coisa trivial, mas não é impossível. Até no 145 colocaram...

Cassio escreveu:Consigo pensar nisso agora, que meu cérebro está lento e cansado depois de um dia cansativo de trabalho.

Eu tenho a mesma opinião que você. Mas para mim, o que dá vantagem maior ao Ejet em relação ao KC é o perfil de voo mais adequado a essas missões.

Cassio escreveu:Juarez, posso citar uma série de fatores.

Entre eles:

1- Aeronaves AEW e de Patrulha marítima são altamente especializadas... precisam reunir uma série de sensores, antenas e etc. Externamente a aeronave possui mais espaço externo para a colocação de antenas e sensores. Por exemplo, sensores podem ser localizados na "barriga da aeronave" num Ejet, e isso seria muito mais complicado num KC390.

2- Além de vários consoles em seu interior. A configuração de interior de um Ejet parece ser mais propícia para isso, propiciando uma melhor divisão em áreas de consoles, de descanso e etc... além de ser mais confortável para voos longos.

3- Seria uma plataforma de maior alcance. Seus bagageiros inferiores poder ser ocupados por tanques de combustível. Já num KC390 se colocar um tanque extra no compartimento de bagagem, já rouba espaço dos consoles.

4- Acredito que ainda será aerodinamicamente mais "limpa" e mais leve depois de instalados todos os "penduricalhos"... vs um KC com os mesmos penduricalhos.

5- Um dos compartimentos de bagagens poderiam ser transformados em um Bomb bay... já no KC isso não seria possível.

6- Sonda de REVO e pilones nas asas também podem ser instalados num Ejet (com uma boa dose de modificações).

Consigo pensar nisso agora, que meu cérebro está lento e cansado depois de um dia cansativo de trabalho.

Juarez, vc concorda?

Por isso que gosto desse forum. Grato pelos esclarecimentos, Cassio.

Faz muito sentido como colocou, principalmente se pensarmos numa versão ASW para substituir o P-3, com bomb bay para topedos e misseis pequenos. É um produto pra concorrer com o P-8 Poseidon!

Só fiquei em duvida se uma versão de patrulha maritima/SAR do KC-390 (radar + FLIR e sem sensores ASW) ainda seria um opção interessante pois a área de carga seria pouco comprometida e ele continuaria util para REVO e transporte. É um produto diferente.

pmicchi escreveu:Só fiquei em duvida se uma versão de patrulha maritima/SAR do KC-390 (radar + FLIR e sem sensores ASW) ainda seria um opção interessante pois a área de carga seria pouco comprometida e ele continuaria util para REVO e transporte. É um produto diferente.

A Embraer já propôs uma versão SAR do KC-390, para uma concorrência do Canadá:

http://tecnodefesa.com.br/embraer-exibe ... do-kc-390/


Leandro G. Card

LeandroGCard escreveu:

pmicchi escreveu:Só fiquei em duvida se uma versão de patrulha maritima/SAR do KC-390 (radar + FLIR e sem sensores ASW) ainda seria um opção interessante pois a área de carga seria pouco comprometida e ele continuaria util para REVO e transporte. É um produto diferente.

A Embraer já propôs uma versão SAR do KC-390, para uma concorrência do Canadá:

http://tecnodefesa.com.br/embraer-exibe ... do-kc-390/


Leandro G. Card

Sim, eu tinha algo assim em mente, apenas com o acréscimo de capacidade de armamento (pilones duros e condição de lançar MANs).

Cassio escreveu:Juarez... É verdade. A implantação de uma sonda Revo numa aeronave comercial não é uma coisa trivial, mas não é impossível. Até no 145 colocaram...

Olá amigos,

Devemos lembrar que o sistema de reabastecimento com sonda e cesta requer que o avião receptor tenha boa manobrabilidade para acoplar. É uma tarefa complexa para aeronaves grandes e muito estáveis, como os aviões comerciais. É mais comum vermos grandes aeronaves serem reabastecidas pelo sistema de lança ("boom").
Abraços,

Justin

Justin Case escreveu:

Cassio escreveu:Juarez... É verdade. A implantação de uma sonda Revo numa aeronave comercial não é uma coisa trivial, mas não é impossível. Até no 145 colocaram...

Olá amigos,

Devemos lembrar que o sistema de reabastecimento com sonda e cesta requer que o avião receptor tenha boa manobrabilidade para acoplar. É uma tarefa complexa para aeronaves grandes e muito estáveis, como os aviões comerciais. É mais comum vermos grandes aeronaves serem reabastecidas pelo sistema de lança ("boom").
Abraços,

Justin

Para isso creio que deveríamos dispor dos esperados e nunca comprados KC-767, mesmo com a FAB não estabelecendo o sistema de lança como um de seus componentes. Apesar da IAI oferecer tal recurso.

Talvez mais adiante quando os KC-390 começarem a operar Revo uns com os outros, e a FAB verificar os resultados in loco, se possa pensar na viabilidade desta solução.

Apesar de que, com apenas 4 aeronaves, seu emprego na FAB em REVO com lança seria basicamente marginal.

Aliás, até onde sei, o sistema atual de Revo dos KC-390 só permite reabastecimento com probe e drogue. Ou estou esquecendo de alguma coisa?

abs.