Fórum Defesa Brasil

O problema é que, se não conseguem comprar nem com uma infraestrutura inteira montada pela IVECO, pior fica querer montar uma nova para depois fazer e comprar, economicamente é SUICÍDIO! Notar, é tecnologia de ponta, não se faz na base do "puxadinho"...

A legenda da foto na fan page do EB só dizia embarque, mas alguém sabe se ele foi transportado pelo C-130 ?

Boletim do Exército nº 10, de 11/03/16

PORTARIA No 065-EME, DE 8 DE MARÇO DE 2016.
Adota o Sistema de Armas Reparo de Metralhadora Automatizado X, versão 3 (REMAX 3), desenvolvido pelo Centro de Tecnologia do Exército e a empresa ARES Aeroespacial e Defesa S.A.

O CHEFE DO ESTADO-MAIOR DO EXÉRCITO, no uso da atribuição que lhe confere o inciso VIII do art. 5o, do Regulamento do Estado-Maior do Exército (R-173), aprovado pela Portaria do Comandante do Exército no 514, de 29 de junho de 2010, e em conformidade com o item 9) do art. 6o das IG 20-11, aprovadas pela Portaria Ministerial no 270, de 13 de junho de 1994, e com o Bloco no 71, do art. 15, das IG 20-12, aprovadas pela Portaria Ministerial no 271, de 13 de junho de 1994, resolve:
Art. 1o Adotar, para o Exército Brasileiro, o Sistema de Armas Reparo de Metralhadora Automatizado X, versão 3 (REMAX 3), desenvolvido pelo Centro de Tecnologia do Exército e a empresa ARES Aeroespacial e Defesa S.A.
Parágrafo único. A referida adoção é decorrente da decisão tomada na 1a Reunião Extraordinária do Conselho Superior de Transformação (CONSUT), encerrada em 3 de fevereiro de 2016.
Art. 2o Determinar ao Departamento de Ciência e Tecnologia, ao Comando Logístico, ao Comando de Operações Terrestres e às Áreas de Doutrina, Instrução e Logística do Estado-Maior do Exército, que tomem as providências decorrentes da adoção do material em questão, previstas nas IG 20-12.
Art. 3o Determinar que esta portaria entre em vigor na data de sua publicação.


Fonte: http://intranet.sgex.eb.mil.br/sistemas/be/boletins.php

Falando em "Guarani", alguém sabe se o Exército já resolveu, doutrinariamente, o que fazer com as viaturas com canhão de 30 mm?

Onde elas serão alocadas dentro do quadro de organização do batalhão de infantaria mecanizada?

Clermont escreveu:Falando em "Guarani", alguém sabe se o Exército já resolveu, doutrinariamente, o que fazer com as viaturas com canhão de 30 mm?

Onde elas serão alocadas dentro do quadro de organização do batalhão de infantaria mecanizada?

Até onde ouvi, anos atrás, seria um por Pel Cav Mec (Grupo de Comando) e, na Inf Mec, ficariam na Cia Ap. Mas pode ter mudado, estavam testando diversas linhas Doutrinárias (fins de 2013)...

Túlio escreveu:

Clermont escreveu:Falando em "Guarani", alguém sabe se o Exército já resolveu, doutrinariamente, o que fazer com as viaturas com canhão de 30 mm?

Onde elas serão alocadas dentro do quadro de organização do batalhão de infantaria mecanizada?

Até onde ouvi, anos atrás, seria um por Pel Cav Mec (Grupo de Comando) e, na Inf Mec, ficariam na Cia Ap. Mas pode ter mudado, estavam testando diversas linhas Doutrinárias (fins de 2013)...

Valeu, Túlio.

Ei, lembres, Clermont véio: isso é de fins de 2013, tri?

Túlio, o 36º Btl Inf Mtz está previsto para ser dotado com 3 Guaranis com 30 mm, segundo um amigo meu. Lá já tem uns 10 Guaranis e eles estão recebendo instruções com um dos Guaranis com reparo com .50 "servindo" como viatura de apoio de fogo.

Deve ser um ensaio para o propósito do Guarani com torre 30 mm...

Abs.

Não fecha com o que me disseram sobre Inf Mec e Cav Mec?

Wingate escreveu:

Clermont escreveu: Mas não se trataria apenas de uma interrupção momentânea? Realmente, é possível simplesmente parar de fabricar o "Guarani", total e definitivamente?

Pergunta: O projeto do GUARANI pertence exclusivamente ao EB ou é partilhado com a IVECO?

Se é projeto de propriedade exclusiva do EB é teoricamente possível transferir a fabricação do mesmo para outra empresa ou então o próprio EB fabricá-lo em seu arsenal.

Ou não?(copyright Caetano Veloso)

Wingate

O projeto pertence ao EB mas sem a IVECO o país não tem base tecnológico-industrial pra fabricá-lo.

Desculpe-me, mas acho que você está colocando o problema de uma maneira errada. Existe base tecnológico-industrial no Brasil para produzir o Guarani por firma que não seja a IVECO.

Isto foi provado pela ENGESA, Motopeças, Bernardini, ENBRAER e outras.

O que não existe é interesse em uma indústria ter interesse em entrar neste tipo de programa. Isto é outro problema.

Bacchi

Refazendo a frase: O que não existe é interesse de uma indústria entrar neste tipo de programa. Isto é outro problema.

Bacchi

Reginaldo Bacchi escreveu:Desculpe-me, mas acho que você está colocando o problema de uma maneira errada. Existe base tecnológico-industrial no Brasil para produzir o Guarani por firma que não seja a IVECO.

Isto foi provado pela ENGESA, Motopeças, Bernardini, ENBRAER e outras.

O que não existe é interesse em uma indústria ter interesse em entrar neste tipo de programa. Isto é outro problema.

Bacchi

Mas essa base industrial está consolidada ou você se refere ao fato de que aqui existe o capital de conhecimento e domínio tecnológico necessário pra darmos início à fabricação?

É muito complicado para a iniciativa privada aventurar-se a participar de projetos da defesa mesmo tendo capacidade de tocá-los por sua própria conta quando não se tem segurança orçamentária e nem de planejamento na área. E todo mundo sabe disso. Não precisa nem ser da área de defesa.

Temos esta péssimo hábito de começar, sem o necessário e impositivo compromisso de terminar o que se começou. E o Estado é o primeiro e maior (mau) exemplo disso no Brasil.

abs.

Carvalho, você disse tudo. É isto aí.

Bacchi