juarez castro escreveu:FCarvalho escreveu:Valeu pelas respostas.
Imagino que só o que se salva, hipoteticamente, são os programas Gripen E/F e o KC-390. O resto vai ficar para a titia...
abs.
Sim, mais ou menos por aí, pelo menos nos próximos cinco ou seis anos, alguma compra pontual aqui ou ali. a prioridade deverá ser manter o que se temem condições, porém será necessário racionalizar, diminuir a diversidade de vetores, reduzir mais estruturas físicas, porque se não vai ficar na chon.....
No me modesto entender, a FAB deveria fechar pelo menos uma cinco bases e mais meia dúzia de OMs menores, retirando inventário anvs mais velhas, descontinuadas como Lears mais antigos, Brasilias, Xingu, H zão, Super Puma(este está saindo), T 25(privatizando a formação básica) para que se possa pelo menos continuar operando minimamente.
As prioridades deveriam ser além do NG e do KC 390, a modernização do E/R 99, modernização de duas dúzias de T 27, pelo menos uns 16 A 1, aquisição de mais Vants e do KC 67.
G abraço
Eu tenho cá para mim que o fechamento de bases e/ou OM's completamente só se daria com um MD forte e apto a defender as questões da defesa frente a politicalha nacional. Mas ele não está ali para isso, obviamente.
A diminuição e/ou extinção e transferência de OM's que não tenham a ver com a atividade primária da força deve ser perseguida, e como bem disseste, terceirizar o que não for necessário/impositivo ou atividade primária. Existem soluções no mercado internacional para isso, inclusive já oferecidos à FAB.
Me parece que a racionalização de material também pode ser buscada na medida em que se priorize as missões primárias da FAB. Mas para isso tem que haver um indicativo tácito quanto a este ponto junto as demais forças. Exemplo: o 8o Gav tem hoje 2 tipos de helos para as mesmas missões. Precisa mesmo de dois? Não. O transporte em nível tático com os C-105 / E-120 / C-208 pode ser transferido a AN/Avex, permanecendo apenas o logístico e estratégico na FAB complementados por mais KC-390. As aeronaves do GTE podem ser padronizadas com Phenom 100/300 e/ou Legacy 450/500. Os E-135/145 poderiam ser modernizados para a versão AEW/ISR dando uma melhor capacidade operacional ao 2o Gav. E por aí vai.
A parte de treinamento e formação de pilotos tem que encontrar uma solução comum para as três forças. E existem soluções no mercado para isso. Mas fazer EB. MB e FAB acordarem em algo assim me parece ser um objetivo ainda bem distante. De longo prazo mesmo.
Quanto ao KC-390, eu sou de opinião que ele pode ser um vetor ideal tanto para a FAB quanto para a MB, pelas suas capacidades de adaptação a diversas missões. A FAB precisa dele essencialmente para cargo/EVAM/SAR/MMI e transporte. A MB poderia usá-lo principalmente em sua versão SAR, e secundariamente também naquelas missões. Já expus aqui que a proposta versão Freigther seria um bom referencial para a SAR da aviação naval. 16 aeronaves seriam mais que suficientes para dar conta das nossas necessidades/obrigações no AS e da aviação naval.
A FAB do mesmo modo também poderia dispor de 4/6 SC-390 para o 2o/10o Gav. Aliás, uma única OM especializada em SAR na FAB me parece ser uma aberração nos dias de hoje, em tempos de unidades multimissão. Por mim, todos os esquadrões de transporte da FAB deveriam operar SAR enquanto missão secundária, e/ou dispor de aeronaves voltadas para essa missão como sendo primária. Nunca faltou tralho pelo Brasil afora para aquele esquadrão. E a bem da verdade, trabalho muito acima das capacidades disponíveis ao longo dos anos nele apostas.
E eu vou nem falar aqui na necessidade de cargos pesados (Y-20/C-17/C-2/Il-76) na FAB para complementar os KC-767. Fico por aqui. É muita coisa para a minha cabeça hoje.
abs.