Fórum Defesa Brasil

cabeça de martelo escreveu:

FCarvalho escreveu: Mas aqui também o KC-390 nunca chegou a ser lá exatamente uma prioridade. E também no hay plata.
Mas compramos 28 + 2.
abs.

E vocês vão actualizar os vossos C130 como nós?

Os Hércules da FAB foram todos atualizados, ainda na década passada. E vão ter que ainda dispor de uma sobrevida de uns 10 anos, pelo menos, até o KC-390 substituí-los por completo.
Aliás, porque vocês irão modernizar aviões que em pouco mais de 2 anos poderão estar sendo substituídos por aeronaves novas, caso decidido isso hoje? Sem considerar a eterna desculpa de que não há recursos?
Se há para modernizar, via financiamento UE, coisa que não temos por aqui, porque não separar uns trocados a parte para a compra de 2/3 aeronaves inicialmente?
Ate´node se sabe Porturgal teria feito opção por apenas 6 KC-390.
Será que comprar 2 a cada biênio seria tão difícil assim?

abs.

Sei lá, acho que não adianta ficar forçando a barra com o HAMMERHEAD. Sugiro que aguardemos até o -390 estar plenamente operacional e dando provas de suas nada comuns qualidades (próxima década). Aí sim, quem estiver usando Hércules (e tiver espaço no orçamento e necessidades nada comuns) vai começar a pensar melhor, comparando o que uma e outra aeronave realmente oferece...

FCarvalho escreveu:

cabeça de martelo escreveu: E vocês vão actualizar os vossos C130 como nós?

Os Hércules da FAB foram todos atualizados, ainda na década passada. E vão ter que ainda dispor de uma sobrevida de uns 10 anos, pelo menos, até o KC-390 substituí-los por completo.
Aliás, porque vocês irão modernizar aviões que em pouco mais de 2 anos poderão estar sendo substituídos por aeronaves novas, caso decidido isso hoje? Sem considerar a eterna desculpa de que não há recursos?
Se há para modernizar, via financiamento UE, coisa que não temos por aqui, porque não separar uns trocados a parte para a compra de 2/3 aeronaves inicialmente?
Ate´node se sabe Porturgal teria feito opção por apenas 6 KC-390.
Será que comprar 2 a cada biênio seria tão difícil assim?

abs.

Ninguém faz compras às mijinhas, quando se tomar a decisão de comprar... compra-se. Duvido que aconteça nos próximos anos.

Túlio escreveu:Sei lá, acho que não adianta ficar forçando a barra com o HAMMERHEAD. Sugiro que aguardemos até o -390 estar plenamente operacional e dando provas de suas nada comuns qualidades (próxima década). Aí sim, quem estiver usando Hércules (e tiver espaço no orçamento e necessidades nada comuns) vai começar a pensar melhor, comparando o que uma e outra aeronave realmente oferece...

Exacto. É por isso que eu dúvido sempre nessas noticias em que tem surgido que o país X ou Y pode comprar o KC-390... mas quem no seu devido juízo ia comprar um avião ainda por certificar quando há tantas opções no mercado que são de empresas com maior peso e/ou já testadas.

É por isso que é importante que os primeiros KC-390 sejam entregues o mais depressa possível à FAB e que o dito aparelho obtenha todos as certificações necessárias. Só aí é que podem pensar em contractos.

cabeça de martelo escreveu:
Exacto. É por isso que eu dúvido sempre nessas noticias em que tem surgido que o país X ou Y pode comprar o KC-390... mas quem no seu devido juízo ia comprar um avião ainda por certificar quando há tantas opções no mercado que são de empresas com maior peso e/ou já testadas.

É por isso que é importante que os primeiros KC-390 sejam entregues o mais depressa possível à FAB e que o dito aparelho obtenha todos as certificações necessárias. Só aí é que podem pensar em contractos.

Bueno, no que me diz respeito isto liquida a questão. Resta à EMBRAER provar que seu produto é sensivelmente superior - em diversos aspectos do envelope - ao Hércules, e isso inclui desejavelmente operação em zona de guerra, sem grande aumento de custos. Aí sim, não vai faltar comprador. Até lá, o que se diz dele pode ser dito do Gripen E, faz isso e aquilo, pode isso e aquilo mas até agora ninguém sabe, ninguém viu...

A entrega do primeiro KC-390 na FAB está prevista para 2018. O IOC está previsto para 2019/2020. FOC só lá por 2021/2022.
Então, por enquanto, nos próximos 5 anos a Embraer vai ter que se esforçar para nenhum governo aqui ferrar mais ainda o programa, e a FAB conseguir o mais rápido possível determinar todas as suas características operacionais.
Mas diante do atual quadro da defesa, eu tenho cá minhas dúvidas se isso será possível.
E sem o abits da FAB para o avião, vai ser bem complicado vender para mais alguém.
A ver.

abs.

cabeça de martelo escreveu:

FCarvalho escreveu: Os Hércules da FAB foram todos atualizados, ainda na década passada. E vão ter que ainda dispor de uma sobrevida de uns 10 anos, pelo menos, até o KC-390 substituí-los por completo.
Aliás, porque vocês irão modernizar aviões que em pouco mais de 2 anos poderão estar sendo substituídos por aeronaves novas, caso decidido isso hoje? Sem considerar a eterna desculpa de que não há recursos?
Se há para modernizar, via financiamento UE, coisa que não temos por aqui, porque não separar uns trocados a parte para a compra de 2/3 aeronaves inicialmente?
Ate´node se sabe Porturgal teria feito opção por apenas 6 KC-390.
Será que comprar 2 a cada biênio seria tão difícil assim?
abs.

Ninguém faz compras às mijinhas, quando se tomar a decisão de comprar... compra-se. Duvido que aconteça nos próximos anos.

A Republica Checa, dentro do projeto, se dispôs a comprar apenas 2 undes. Cada país com as suas necessidades. E vender 2 na Europa para nós seria melhor do que não vender nenhum.

abs.

Hybrid Wing Body Emerges As Potential C-130 Successor
Feb 28, 2017 Guy Norris | Aviation Week & Space Technology
http://aviationweek.com/technology/hybr ... 93746ade01

Moves to develop a piloted hybrid wing body (HWB) flying demonstrator are gaining traction following powered low-speed wind-tunnel test results and newly completed analysis by Lockheed Martin. The company says the results confirm the concept is scalable to cover a wider range of airlift roles.

Se fizer decolagem vertical teremos o TB-2

NovaTO escreveu:Se fizer decolagem vertical teremos o TB-2

VTOL é o de menos: sendo da Lockheed Martin, não duvido que prometam que vai ser stealth, ter velocidade de dobra & quetales.

Túlio escreveu:

NovaTO escreveu:Se fizer decolagem vertical teremos o TB-2

VTOL é o de menos: sendo da Lockheed Martin, não duvido que prometam que vai ser stealth, ter velocidade de dobra & quetales.

A SAAB é parceira no projeto?

Desculpem se o assunto foi comentado antes (nao consegui voltar as 305 paginas anteriores!) mas tenho uma dúvida:

- qual a complexidade de adaptar os KC-390 para utilizar armamentos (misseis antinavio, por exemplo)? Fez-se muito isso com o Hercules no passado (Vietnan, Malvinas, etc) e me parece interessante ter uma frota de transportes capazes de atuar como bombardeios de longo alcance para ataque naval ou lançando bombas guiadas por GPS se isso fosse necessário.

Se me lembro bem, o KC-390 tem um radar com modos ar-mar e tem pilones nas asas para os pods de reabastecimento aéreo.

Um KC-390 armado com dois Exocet teria condição de cobrir uma região imensa do Atlantico Sul, carregando combustivel extra interno e sendo reabastecido em voo. Também poderia atacar alvos distantes, como a Patagonia, com bombas inteligentes (com precisão infinitamente maior que os velhos Vulcan mostraram nas Malvinas.

pmicchi escreveu:- qual a complexidade de adaptar os KC-390 para utilizar armamentos (misseis antinavio, por exemplo)? Fez-se muito isso com o Hercules no passado (Vietnan, Malvinas, etc) e me parece interessante ter uma frota de transportes capazes de atuar como bombardeios de longo alcance para ataque naval ou lançando bombas guiadas por GPS se isso fosse necessário.
Se me lembro bem, o KC-390 tem um radar com modos ar-mar e tem pilones nas asas para os pods de reabastecimento aéreo.
Um KC-390 armado com dois Exocet teria condição de cobrir uma região imensa do Atlantico Sul, carregando combustivel extra interno e sendo reabastecido em voo. Também poderia atacar alvos distantes, como a Patagonia, com bombas inteligentes (com precisão infinitamente maior que os velhos Vulcan mostraram nas Malvinas.

pmicchi, a Embraer atualmente, dentro dos vários estudos de conceito que desenvolve, ela analisa a possibilidade de um P-390 devidamente equipado para a missão. Não seria nenhum mistério a adoção de mísseis, bombas e torpedos nas asas daquela aeronave. O problema é: quem vai pagar a conta deste desenvolvimento?

Atualmente, a melhor opção que temos seria desenvolver a versão SAR dele, posto que não temos hoje aeronaves capazes de fazer a cobertura dentro da nossa zona de responsabilidade aérea e naval no AS. E que não é pouca coisa, diga-se de passagem.

abs.

Falando em versão SAR do KC-390, eu creio que esta versão seria bem melhor aquinhoada com o uso da célula cargo civil (esticada) desta aeronave que teria sido aventada no começo do projeto.

Em matéria de SAR naval, espaço é sempre um item importante. E quanto mais, melhor.



Aliás, parece que a idéia foi realmente abandonada. Uma pena.

abs.

cabeça de martelo escreveu:

FCarvalho escreveu: Mas aqui também o KC-390 nunca chegou a ser lá exatamente uma prioridade. E também no hay plata.
Mas compramos 28 + 2.

abs.

E vocês vão actualizar os vossos C130 como nós?

Não, pelo contrário, este ano provavelmente seis células serão baixadas do inventário, a tendência é que a FAB fique até 2018 com penas 8 células de C 130 e iniciar a transição para o KC 390.
Se a FAP precisar, vai ter scrapper de montão para vender.

G abraço

FCarvalho escreveu:
pmicchi, a Embraer atualmente, dentro dos vários estudos de conceito que desenvolve, ela analisa a possibilidade de um P-390 devidamente equipado para a missão. Não seria nenhum mistério a adoção de mísseis, bombas e torpedos nas asas daquela aeronave. O problema é: quem vai pagar a conta deste desenvolvimento?


abs.

Desculpe a ignorancia, mas que ordem de grandeza de valores envolve um desenvolvimento desses?

(não de um "P-390" com sensores e armas ASW, mas apenas de uma versão do KC-390 mais versátil com pilones para misseis ar-mar e bombas).