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Enviado: Dom Abr 23, 2006 2:33 pm
por JL
Mas uma coisa que eu me lembrei, muitos perguntam qual o futuro e aplicações do São Paulo, bem eu acho que ele vai Ter uma vida igualzinha ao antecessor o Minas Gerais, um navio que foi muitas vezes modificado, mudou para caramba durante a sua vida útil, visitei o velho Minas umas oito vezes em exposições em Santos e toda a vez que eu entrava ele estava diferente. Tinha uma antena nova, um radar diferente. No campo do armamento antiaéreo, lembro me dele com dois reparos na ilha quádruplos com 04 canhões de 40 mm cada, igual aos porta aviões norte americanos da II GM, ai tiraram os reparos e pasmem ficou um tempo com 02 canhões Oerlikon de 20 mm, metralhadoras como a MB chamam, igualzinhas as da IIGM ai no final da vida útil apareceram três reparos duplos Simbad, dois na ilha e um no casco. Salvo engano da minha memória, não tinha mais nenhum armamento. Há depois da Guerra das Malvinas, uns dois ou quatro anos depois colocaram um lançador de chaff, foi o primeiro navio da marinha com este equipamento. Pude ficar olhando do convoo o equipamento e pensando quando iríamos Ter o Sea Wolf.
Enviado: Dom Abr 23, 2006 4:37 pm
por alex
Atualmente o São Paulo não pode ser nem classificado como um porta-helicoptero nem como navio de guerra. Parece que estão fazendo uma reforma à baiana, vai levar tempo para ficar na mesma.
Faltam misseis e canhões AA e helicopteros modernos.
Continua sendo o maior alvo do Hemisfério Sul.
Enviado: Dom Abr 23, 2006 5:25 pm
por talharim
Se o velho Minas comportava 4 canhões de 40mm eu acho que o São Paulo suportaria 4 canhões CIWS Oto Melara 30mm e 2 lançadores Óctuplos Albatros para mísseis Aspide 2000.
Ficaria "razoável" mas seria uma solução que a MB teria condições de adquirir.
Enviado: Dom Abr 23, 2006 5:39 pm
por FinkenHeinle
JL escreveu:Mas uma coisa que eu me lembrei, muitos perguntam qual o futuro e aplicações do São Paulo, bem eu acho que ele vai Ter uma vida igualzinha ao antecessor o Minas Gerais, um navio que foi muitas vezes modificado, mudou para caramba durante a sua vida útil, visitei o velho Minas umas oito vezes em exposições em Santos e toda a vez que eu entrava ele estava diferente. Tinha uma antena nova, um radar diferente. No campo do armamento antiaéreo, lembro me dele com dois reparos na ilha quádruplos com 04 canhões de 40 mm cada, igual aos porta aviões norte americanos da II GM, ai tiraram os reparos e pasmem ficou um tempo com 02 canhões Oerlikon de 20 mm, metralhadoras como a MB chamam, igualzinhas as da IIGM ai no final da vida útil apareceram três reparos duplos Simbad, dois na ilha e um no casco. Salvo engano da minha memória, não tinha mais nenhum armamento. Há depois da Guerra das Malvinas, uns dois ou quatro anos depois colocaram um lançador de chaff, foi o primeiro navio da marinha com este equipamento. Pude ficar olhando do convoo o equipamento e pensando quando iríamos Ter o Sea Wolf.
Mudou, mudou...
E não serviu pra muita coisa...
Enviado: Dom Abr 23, 2006 6:12 pm
por César
talharim escreveu:Se o velho Minas comportava 4 canhões de 40mm eu acho que o São Paulo suportaria 4 canhões CIWS Oto Melara 30mm e 2 lançadores Óctuplos Albatros para mísseis Aspide 2000.
Ficaria "razoável" mas seria uma solução que a MB teria condições de adquirir.
O que mais me preocupa no A-12 não é a sua vulnerabilidade a ataques aéreos, ou a falta de sistemas de defesa aérea, pois os demais navios da esquadra(como as Niterói) podem fornecer, mesmo que parcialmente, esta proteção.
O que me preocupa é a vulnerabilidade dele para ataques de submarinos. A capacidade ASW da MB é muito limitada.É aí que o perigo mora...
Abraços
César
Enviado: Dom Abr 23, 2006 6:51 pm
por thicogo
Vinicius Pimenta escreveu:hahahahahaha
Eu estava em frente ao prédio do Comando Geral dos Fuzileiros Navais. Ele fica numa parte alta da ilha.
Quando o São Paulo sai eu não sei, acho que nem eles. Mas eles estão trabalhando duro para que já seja agora no segundo semestre.
Sr.Vinicius,me desculpe perguntar,mas qualquer um pode visitar a Ilha das Cobras,ou tem que telefonar,mandar e-mail,carta,telegrama,ou mais simples ir lá,molha a mão dos guardas para entrar.Qual é a mais facíl?
VALEU
Enviado: Dom Abr 23, 2006 7:52 pm
por talharim
Cesar escreveu :
O que me preocupa é a vulnerabilidade dele para ataques de submarinos. A capacidade ASW da MB é muito limitada.É aí que o perigo mora...
É bom lembrar que nossos 6 SH-3D Sea King adquiridos nos anos 90 ainda são ótimas plataformas para guerra ASW.Já sofreram 2 modernizações trocaram o radar de busca e esclarecimento,sonar e o computador de bordo.Seu radar de busca e esclarecimento tem alcance de 130km e pode detectar um periscópio de um submarino submerso.
Seu sonar AN/AQS-18V tem alcance de 100 km.
É o sonar utilizado pelos SH-60 Seahawk Lamps III da USNAVY,Super Lynx da Royal Navy,Super Lynx da Marinha Alemã,Super Lynx da Marinha Portuguesa,helis AB-212ASW da Armada Peruana,SH-60 Seahawk da marinha Taiwanesa,Marinhas Espanhola e Italiana dentre outros..............
Pôxa,não é pouca porcaria.............pena que temos apenas 6.........
O sonar de casco das fragatas classe Niterói também é muito bom,foi trocado para o modelo EDO-997(F)............a MB foi buscar um dos melhores sonares de casco do mundo é fabricado pela mesma empresa que fabrica os Datalinks do F-22 Raptor,sistemas de comunicação dos submarinos classe Virginia e classe Seawolf e sistemas de contra-medida das aeronaves B-1 Lancer.........
Pena que temos apenas 6 fragatas classe Niterói.
Se formos analisar bem,eu acho que a capacidade ASW da MB é superior a sua capacidade Anti-Aérea.
Enviado: Dom Abr 23, 2006 9:03 pm
por Bolovo
César escreveu:talharim escreveu:O que me preocupa é a vulnerabilidade dele para ataques de submarinos. A capacidade ASW da MB é muito limitada.É aí que o perigo mora...
Abraços
César
A capacidade ASW da MB é muito maior que sua capacidade AAW. O Talha já explicou.
Enviado: Dom Abr 23, 2006 11:18 pm
por JL
No meu ponto de vista, o problema não e os almirantes brasileiros quererem um navio aeródromo, o problema e quererem sem Ter dinheiro para poder opera-lo o resultado e um tremendo navio cujo o único fim para que se justifica e o de treinamento. Pois do jeito que se encontra somente serve para este propósito. Agora, independente de Ter o Nae seria muito útil que a Marinha possuísse um segundo navio com plenas capacidades de operar helicópteros pesados em qualquer estado de mar e bem longe da costa. Acho que a industria nacional poderia fornecer um porta-helicopteros, com propulsão básica a diesel, um grande hangar e um grande convoo, com um sistema de defesa básico anti-missil. Seria para mim uma solução econômica para o gigantesco Nae. Obs. A defesa AA de frota ficaria a cargo de fragatas com mísseis, como o Aster 30, a projeção de poder ficaria a cargo de mísseis cruiser. Em suma não vejo perspectiva de que o Brasil tenha orçamento para operar um Nae nos próximos vinte anos.
Enviado: Dom Abr 23, 2006 11:40 pm
por César
Bolovo escreveu:César escreveu:talharim escreveu:O que me preocupa é a vulnerabilidade dele para ataques de submarinos. A capacidade ASW da MB é muito limitada.É aí que o perigo mora...
Abraços
César
A capacidade ASW da MB é muito maior que sua capacidade AAW. O Talha já explicou.
Bem, obrigado pela explicação galerinha
Mas basicamente o que o Talharim falou foram sistemas de detecção. E armamento para afundar o submarino
Até onde eu saiba o que a MB tem de melhor pra isso é o sistema ASROC da D-27 Pará, que está prestes a ser desativada pela sua idade.
Uma coisa, não estão querendo substituir os Sea King
Abraços
César
Enviado: Dom Abr 23, 2006 11:50 pm
por alex
JL, já tinha batido nesta tecla propondo um PH para o A-13, porém não adianta ter fragatas AA sem helicopteros de alerta antecipado, é degradar a capacidade de resposta destes navios. E só quem pode dar uma cobertura de radar seriam helis embarcados em um PA ou PH.
O que já está enchendo o saco é ver que estão reformando um navio que teria vida util de 15 anos e não estão pondo sensores, armas e aviões/helis para tirar proveito deste tempo. Afinal vão esperar mais dez para uma nova reforma para aproveitar os cinco anos restantes? Nem a pau...
Já foi falado neste forum que poderia ser instalado em 24 horas
o sistema Simbad do Minas no São Paulo, pelo visto foi cascata....
Enviado: Seg Abr 24, 2006 12:41 am
por Vinicius Pimenta
thicogo escreveu:Vinicius Pimenta escreveu:hahahahahaha
Eu estava em frente ao prédio do Comando Geral dos Fuzileiros Navais. Ele fica numa parte alta da ilha.
Quando o São Paulo sai eu não sei, acho que nem eles. Mas eles estão trabalhando duro para que já seja agora no segundo semestre.
Sr.Vinicius,me desculpe perguntar,mas qualquer um pode visitar a Ilha das Cobras,ou tem que telefonar,mandar e-mail,carta,telegrama,ou mais simples ir lá,molha a mão dos guardas para entrar.Qual é a mais facíl?
VALEU
Caraca, qualquer um foi dose.
Eu não estava de visita, estava trabalhando com a ALIDE num artigo sobre os Fuzileiros. Na hora que deu um tempo, eu aproveitei e fotografei o São Paulo.
Qualquer cidadão brasileiro pode ingressar em uma unidade militar. É lei. Basta você entrar em contato com aquela do seu interesse e se informar o que tem que fazer para entrar.
Enviado: Seg Abr 24, 2006 10:38 am
por Degan
Los equipos de los SH-3D son muy buenos (creo similares a los de los Cougar chilenos), pero no exageremos:
Seu sonar AN/AQS-18V tem alcance de 100 km.
Ese dato es comprobable en los AN/AQS-18A, pero no en los 18V….
É o sonar utilizado pelos SH-60 Seahawk Lamps III da USNAVY
Eso no es correcto, los SH-60 de la US Navy usan el AN/AQS-13F…..
a MB foi buscar um dos melhores sonares de casco do mundo
Eso es muy exagerado, el sonar EDO-997(F) está lejos de ser de lo mejor del mundo, corresponde a una actualización del sonar original de las Niteroi, el EDO-610(E) de los ´70, al que se actualiza buena parte de la electrónica. Es un sonar solamente usado en Brasil, no creo que sea malo, pero no es de lo mejor del mundo.
Lo lamentable en las Niteroi es haberles retirado el VDS….
Saludos cordiales,
Enviado: Seg Abr 24, 2006 11:58 am
por Rui Elias Maltez
O que mais me preocupa no A-12 não é a sua vulnerabilidade a ataques aéreos, ou a falta de sistemas de defesa aérea, pois os demais navios da esquadra(como as Niterói) podem fornecer, mesmo que parcialmente, esta proteção.
O que me preocupa é a vulnerabilidade dele para ataques de submarinos. A capacidade ASW da MB é muito limitada.É aí que o perigo mora...
Abraços
César
César:
Eu acho que a MB está melhor preparada para ASW, através dos helis Sea-King e das fragatas
Niteroi.
O que lhe faz realmente falta é uma classe de fragatas AAW que escoltariam o A-12 e os outros meios de projecção sempre que necessário.
Se tivessem essa classe de fragatas (umas 2 a 4 OHP para começar e dar um tempo até que pudessem adquirir melhor e mais novo), o A-12 nem precisaria de mais que 2 CIWS
Phalanx ou outros europeus.
Enviado: Seg Abr 24, 2006 1:25 pm
por thicogo
Vinicius Pimenta escreveu:thicogo escreveu:Vinicius Pimenta escreveu:hahahahahaha
Eu estava em frente ao prédio do Comando Geral dos Fuzileiros Navais. Ele fica numa parte alta da ilha.
Quando o São Paulo sai eu não sei, acho que nem eles. Mas eles estão trabalhando duro para que já seja agora no segundo semestre.
Sr.Vinicius,me desculpe perguntar,mas qualquer um pode visitar a Ilha das Cobras,ou tem que telefonar,mandar e-mail,carta,telegrama,ou mais simples ir lá,molha a mão dos guardas para entrar.Qual é a mais facíl?
VALEU
Caraca, qualquer um foi dose.
Eu não estava de visita, estava trabalhando com a ALIDE num artigo sobre os Fuzileiros. Na hora que deu um tempo, eu aproveitei e fotografei o São Paulo.
Qualquer cidadão brasileiro pode ingressar em uma unidade militar. É lei. Basta você entrar em contato com aquela do seu interesse e se informar o que tem que fazer para entrar.
Me perdoe pelo "qualquer".
Mas eu me referia,à quem que não é militar ou profissional do assunto,ao contrario, como alguns celétos membros do forum.