Página 4 de 12

Enviado: Dom Out 29, 2006 9:12 pm
por juarez castro
Bem! Eu acho que pelos últimos acontecimentos com relação a escolha do U 214 pela MB e pelas "pistas" deixadas pelo Walter e pelo Padilha, pode se elocubrar que a coisa é mais ou menos assim:

Fechem conosco o Sub, além de ser de seu interesse, para amenizar a pressão do Palacio de Verslhes, nós cedemos as Bremen para ajuda-los.

Grande abraço


PS Mas tudo pode mudar, pois estamos no Brasil, e daqui a pouco entra uma zebrinha com nome OHP.....

Grande abraço

Enviado: Dom Out 29, 2006 9:19 pm
por Matheus
juarez castro escreveu:Bem! Eu acho que pelos últimos acontecimentos com relação a escolha do U 214 pela MB e pelas "pistas" deixadas pelo Walter e pelo Padilha, pode se elocubrar que a coisa é mais ou menos assim:

Fechem conosco o Sub, além de ser de seu interesse, para amenizar a pressão do Palacio de Verslhes, nós cedemos as Bremen para ajuda-los.

Grande abraço


PS Mas tudo pode mudar, pois estamos no Brasil, e daqui a pouco entra uma zebrinha com nome OHP.....

Grande abraço



eu tô achando que é bem por aí mesmo, e quem sabe um futuro Nx com as Meko...

Enviado: Dom Out 29, 2006 9:21 pm
por luis F. Silva
Juarez Castro escreveu:
PS Mas tudo pode mudar, pois estamos no Brasil, e daqui a pouco entra uma zebrinha com nome OHP.....


Não seria mau de todo as Bremen em vez das O.H.Perry, (ainda bem que Portugal se livrou de ficar com duas) se bem que as alemãs não tenham mísseis de defesa de área. Mas também começa a ser dificil arranjar em 2ª mão.

P.S. Eu sempre fui a favor das OHP para Portugal até se falar que em vez delas vinham as K. Doorman.

Enviado: Dom Out 29, 2006 9:44 pm
por Matheus
luis F. Silva escreveu:Juarez Castro escreveu:
PS Mas tudo pode mudar, pois estamos no Brasil, e daqui a pouco entra uma zebrinha com nome OHP.....


Não seria mau de todo as Bremen em vez das O.H.Perry, (ainda bem que Portugal se livrou de ficar com duas) se bem que as alemãs não tenham mísseis de defesa de área. Mas também começa a ser dificil arranjar em 2ª mão.

P.S. Eu sempre fui a favor das OHP para Portugal até se falar que em vez delas vinham as K. Doorman.


pelo menos as Bremem são bastante mais modernos que OHP, quem sabe pode ser instalado o ESSM nas T-122?

Enviado: Dom Out 29, 2006 9:47 pm
por Bolovo
As OHP devem ser de operação mais cara do que as Bremen.

Esse é o ponto fraco dela que pesa MUITO para a MB.

Enviado: Dom Out 29, 2006 10:53 pm
por REGATEANO
Em resumo, as Inhaumas não tem substitutas. A MB não tem condições de arcar coum um novo projeto, e as "opções" apresentadas de fragatas usadas são de manutenção mais dispendiosa.

Por falar nisso, vocês se lembram que não se consegue nem terminar um navio (Barroso), como podemos pensar em adquirir outros????

Não é uma visão minimalista, acho que é uma visão realista.

E na minha visão, os PRÓS das Inhauma são superiores aos seus CONTRAS.

Afinal, o problema da navegabilidade pode ser contornado (como atualmente) ou evitado com a substituição da seção da proa (muito dificilmente).

A questão do Armamento AAW está fora de cogitação. A Marinha não pode arcar com a instalação/manutenção de mais sistemas para um simples vaso de escolta anti-submarino e anti-superficie.

Enfim, elas deverão ficar como estão, até a baixa em 2015, sofrendo somente atualização de GE.

A MB só embarca em outro projeto se afundar o A12, como isso é impossível, peço ao incoformados que se conformem. Minhas queridas Inhaúmas continuarão navegando pela nossa costa, enquanto a MB tiver dinheiro pro Diesel, ao menos.

Abraços

Enviado: Seg Out 30, 2006 7:55 am
por Lauro Melo
Francisco Daniel escreveu:Em resumo, as Inhaumas não tem substitutas. A MB não tem condições de arcar coum um novo projeto, e as "opções" apresentadas de fragatas usadas são de manutenção mais dispendiosa.
Por falar nisso, vocês se lembram que não se consegue nem terminar um navio (Barroso), como podemos pensar em adquirir outros????
Não é uma visão minimalista, acho que é uma visão realista.
E na minha visão, os PRÓS das Inhauma são superiores aos seus CONTRAS.
Afinal, o problema da navegabilidade pode ser contornado (como atualmente) ou evitado com a substituição da seção da proa (muito dificilmente).
A questão do Armamento AAW está fora de cogitação. A Marinha não pode arcar com a instalação/manutenção de mais sistemas para um simples vaso de escolta anti-submarino e anti-superficie.
Enfim, elas deverão ficar como estão, até a baixa em 2015, sofrendo somente atualização de GE.
A MB só embarca em outro projeto se afundar o A12, como isso é impossível, peço ao incoformados que se conformem. Minhas queridas Inhaúmas continuarão navegando pela nossa costa, enquanto a MB tiver dinheiro pro Diesel, ao menos. Abraços


Ótimo artigo. Muito realista suas idéias!!!! :wink:

Enviado: Seg Out 30, 2006 8:00 am
por Lauro Melo
juarez castro escreveu:Eu também, só que não teremos tempo de construir 04 fragatas novas(e nem $$$$$$), antes do descomissionamento das T 22 B1 que está previsto para 2009. Grande abraço

Amigo Juarez,
2009 T 22 B1 ? Baixa ?
Pelo plano de modernização da MB, já colocado por mim aqui no DB, apenas em 2012 ou 2013.
sds,

Enviado: Seg Out 30, 2006 8:20 am
por Matheus
Se apareceu R$3,0 bi para gastar com subs por que não pode aparecer uma boa quantia para a frça de superfície tb?

Enviado: Seg Out 30, 2006 9:27 am
por PRick
Sinceramente,

Mesmo que o projeto da Classe Barroso tenha solucionado todos os problemas das Inhaúmas, o fato é que teremos que substituir quase toda a frota de superfície da MB até 2015.

A Classe Barroso pode substituir a Classe Inhaúma, mas não é substituta das Tipo 22 e da Classe Niterói.

Parece que teremos um projeto desenvolvido e/ou construído no País para substituir as Niteróis.

Mas para substituir as Tipo 22, acredito na compra de ocasião.

O problema com as OHP´s é que só existem 02 disponíveis agora. O ideal seria mesmo uma FFG européia.

[ ]´s

Enviado: Seg Out 30, 2006 11:32 am
por WalterGaudério
"juarez castro"-Bem! Eu acho que pelos últimos acontecimentos com relação a escolha do U 214 pela MB e pelas "pistas" deixadas pelo Walter e pelo Padilha, pode se elocubrar que a coisa é mais ou menos assim:

Fechem conosco o Sub, além de ser de seu interesse, para amenizar a pressão do Palacio de Verslhes, nós cedemos as Bremen para ajuda-los.

Grande abraço


[009]

POWs! mas demorou 2 meses p/ entenderem as entrelinhas eim?! Agora eu fiquei preocupado com vcs he, he, he.

Alguém aí sentiu cheiro de MEKO em 2015?
Em 1998 ano em que se negociava uma consultoria para finalizar o desenho do SMB-10 os franceses chegaram a empurrar para a MB uma carta de intenções oferecendo(eu já posso, falar isso) uma versão modificada do projeto LaFayette, saiu até nota de jornal à respeito.

Os alemães pelo que conheço deles(sou meio suspeito p/ falar, vide meu sobrenome) são bem mais eficientes nesse sentido. Cobram caro, mas bem mais em conta que os franceses.

Lembrem-se: Submarino, siderúrgica, possivelmente torpedos pesados, sonares p/ navios, submarinos e helicópteros, motores diesel...

Gentileza, juntem as peças deste puzzle...(...)

Walter

Enviado: Seg Out 30, 2006 11:51 am
por Brasileiro
Que tal umas Meko A-200 made in Brazil?

abraços]

Enviado: Seg Out 30, 2006 2:12 pm
por WalterGaudério
Brasileiro escreveu:Que tal umas Meko A-200 made in Brazil?

abraços]


Brasileiro, boa tarde.

O que posso dizer p/ vc é que o projeto A-200 não foi bem avaliando em relação ao que a MB tem em mente.
No aspecto endurance, o que foi apresentado a MB no 3 bimestre do ano passado não agradou.
O pessoal da MB estava estudando um projeto baseado na versão Improved(ligeiramente maior) das MEKO 200ANZAC, que seriam contruídas em uma encomenda posterior do gov. australiano que não se realizou. O deslocamento dessa versão era de 4200t
A MB está procurando uma plataforma capaz de 30/45 dias de mar, especificando uma autonomia 4500 milhas à pelo menos 18 nós.
Menos do que isso não vai interessar.
Para conseguir este desempenho, somente plataformas com mais de 3700/3800t de deslocamento(o deslocamento das Niterói).
A BV tem atualmente os projetos MEKO D e MEKO X, não conheço as características desses dois projetos, mas seguramente não são baratos.

Sds.

Walter

Enviado: Seg Out 30, 2006 3:51 pm
por A.K. for T-7
Viajando bem ao longe:

O nome é Swordfish (Peixe-Espada). É nada mais nada menos que uma mistura de DD(X) e LCS, que resulta num Trimaram Stealth francês de 5.300 ton, com 145 m de comprimento, armado com 48 VLS para Aster, Exocet e Scalp Naval e, pasmem, UMA torre com TRÊS tubos de obuseiros de 155mm para bombardeio de alvos em terra, no melhor estilo Destroyer da 2ªGM, com uma diferença: as munições de 155mm são de trajetória corrigida por GPS e alcance de 150 km... tá no link:

http://www.meretmarine.com/article.cfm?id=102721

Enviado: Seg Out 30, 2006 3:54 pm
por Alcantara
cicloneprojekt escreveu: (...) A BV tem atualmente os projetos MEKO D e MEKO X, não conheço as características desses dois projetos, mas seguramente não são baratos.

Sds.

Walter


Então, eis-las aqui.


Apresentados mais dois tipos de fragatas MEKO
O estaleiro alemão Blohm + Voss mostrou, na feira Pacific 2004, realizada em Sidney, na Austrália, alguns dos mais recentes desenvolvimentos em termos de navios de escolta projetados segundo o conceito MEKO, lançado nos anos 70. Até o presente mais de 60 fragatas e corvetas MEKO já foram entregues ou encomendadas à B+V ou a estaleiros associados.
Uma das novidades é a fragata MEKO D (Delta), que recebeu essa denominação devido ao inovador conceito no qual a boca máxima é na popa, diminuindo o arrasto ao longo de uma faixa maior de velocidades. A MEKO D emprega a filosofia de “duas ilhas”, de forma que, em caso de avarias, funções vitais como suprimento de energia, propulsão, governo, comunicações, etc. podem passar a ser comandadas a partir da outra “ilha”. O navio é multifunção, e possui grande capacidade de guerra andiaérea e antisubmarino, podendo também ser empregado em ações litorâneas.
A B+V apresentou também a MEKO X, mais novo membro da “família” MEKO, desenvolvida a partir da MEKO D. A “X” dá ênfase à capacidade antiaérea e apoio a operações de desembarque, incluindo todos os aspectos da assim chamada “Network Centric Warfare”, visando também a interoperabilidade em operações conjuntas ou combinadas. Ambos os projetos (MEKO D e MEKO X) podem utilizar todos os tipos de sistemas propulsão, inclusive o elétrico.



:arrow: Meko D
Imagem


:arrow: Meko X
Imagem


:arrow: http://www.segurancaedefesa.com/Informe0104.html




Abraços!!! :wink: