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Enviado: Qui Nov 03, 2005 1:19 pm
por Rui Elias Maltez
(De referir que li que a Bélgica originalmente estaria mais interessada nas Type 23, que também acabaram por ir para...o Chile)


Mas isso é porque o Chile é um páis rico,l ao contrário da sub-desenvolvida Béligica :mrgreen:

__________


Lauro:

Julgo que é muito provavel que a Inglaterra possa ceder mais 3 ou mesmo 4 Type23 até 2010/2012 a quem as puder pagar.

Parece que as que foram para o Chile foram vendidas a preços relativamente baixos.

Enviado: Qui Nov 03, 2005 1:26 pm
por Rui Elias Maltez
Francisco:

Sem dúvida que seria uma tentação um país puder ter ao seu serviço plataformas como Spruance, com os seus VLS ou Tico's, que para além do AEGIS podem disparar mísseis de cruzeiro, etc.

Mas os Tico's são sobretudo utilizados como navios-almirante de forças tarefa.

O seu poder de fogo é enorme, mas os seus custos de manuteção e de operação também são do tamanho das finanças dos EUA :mrgreen:

Ou seja:

O Brasil teria que aumentar e muito as vesbas para a sua Defesa se quisesse ter ao seu serviço 2 ou 3 Tico's, e isto se os EUA os libertassem para o "mercado dos usados".

E nem e quer é líquido que isso aconteça.

Se para venderem Spruances, eles são muito selectivos, imagine agora com Tico's. :wink:

E depois o que se seguiria?

Submarinos classe Iwoa e CVN Nimitz?

Julgo que o Brasil deve ter atenção ao que compra, a menos que o seu orçamento para a Defesa aumentasse muito.

E para manter e operar Tico's, já com relativa idade, não seria melhor e mais prudente encomendar uma série de 5 ou 6 MekoXXX, que são relativamente baratas, de construção rápida e de manutenção baixa, para entrega em 2015?

Enviado: Qui Nov 03, 2005 1:28 pm
por Alcantara
Francisco Daniel escreveu:O ideal era ser pudessemos pegar a do lote 3, navios mais novos, com 40 misseis Sea Dart.

Não sei se seria uma boa opção. Eles não serão mais utilizados pela Royal Navy. O Brasil ficaria como único operador de um sistema fora de fabricação. Talvez, se for possivel a substituição por um outro sistema, possa valher a pena...

Enviado: Qui Nov 03, 2005 1:31 pm
por Einsamkeit
Iowa é a classe de Couraçados da 2GM, as Classes americanas de SSN sao a Los angeles, seawolf e Virginia.

Enviado: Qui Nov 03, 2005 1:37 pm
por P44
Este é o D-108 HMS Cardiff, que foi agora retirado de serviço pela RN

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Laid down: 6 November 1972
Launched: 22 February 1974
Commissioned: 24 September 1979
Decommissioned: 14 July 2005
Fate: Awaiting Disposal

:arrow: http://en.wikipedia.org/wiki/HMS_Cardiff_(D108)

Armament:
2 x Sea Dart missile launcher

4.5 inch (114 millimetres) Mk8 gun
2 x 20 mm Oerlikon guns
2 x Phalanx (CIWS)
2 x triple anti-submarine torpedo tubes
NATO Seagnat and DLF3 decoy launchers

Enviado: Qui Nov 03, 2005 1:38 pm
por talharim
O jeito vai ser a marinha ter que adquirir navios russos mesmo :cry: ,infelizmente não nos resta outra coisa :cry: ......

Os navios russos são tão fracos,sub-armados........uma OHP é muito melhor !

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Infelizmente se a marinha ter que comprar umas 10 destas o Chile realmente será a maior potência naval do mundo :cry:



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Prefiro mil vezes o super canhão anti-míssil balístico Bofors 114mm.

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Sou muito mais nosso Exocet ! :?

Enviado: Qui Nov 03, 2005 1:39 pm
por REGATEANO
Rui Elias Maltez escreveu:Francisco:

Sem dúvida que seria uma tentação um país puder ter ao seu serviço plataformas como Spruance, com os seus VLS ou Tico's, que para além do AEGIS podem disparar mísseis de cruzeiro, etc.

Mas os Tico's são sobretudo utilizados como navios-almirante de forças tarefa.

O seu poder de fogo é enorme, mas os seus custos de manuteção e de operação também são do tamanho das finanças dos EUA :mrgreen:

Ou seja:

O Brasil teria que aumentar e muito as vesbas para a sua Defesa se quisesse ter ao seu serviço 2 ou 3 Tico's, e isto se os EUA os libertassem para o "mercado dos usados".

E nem e quer é líquido que isso aconteça.

Se para venderem Spruances, eles são muito selectivos, imagine agora com Tico's. :wink:

E depois o que se seguiria?

Submarinos classe Iwoa e CVN Nimitz?

Julgo que o Brasil deve ter atenção ao que compra, a menos que o seu orçamento para a Defesa aumentasse muito.

E para manter e operar Tico's, já com relativa idade, não seria melhor e mais prudente encomendar uma série de 5 ou 6 MekoXXX, que são relativamente baratas, de construção rápida e de manutenção baixa, para entrega em 2015?


Mas o problemas em relação de novos navios é o alto custo de aquisição dos radares e sistema de míssies ASTER 30. Certamente ninguém gosta de adquirir coisas. A MB preferiria ela mesmo construir os navios e equipar com sistemas de armas nacional. Mas não temos dinheiro para isso.

Realmente um custo de manutenção dos TICO é alto, isso é inegavel. Mas o São Paulo também é carissimo e nao tem poder de combate nenhuma. Dois navios destes tem mais efeito do que o porta-aviões carregado com 3 ou 4 A4 equipados com bombas burras e AIM-9H. Lembrem-se que estamos falando do SM-2.

Eu acho pouco improvavel que venhamos a ter TICONDEROGAS ou T42. A Marinha só tem olhos para o seu Porta-Treco.

Em relação a desativação das T42 na Royal Navy, o problema da manutenção é patente. Mas existem outros meios de aquisição de sobressalentes como a canabilização de outros navios. A Argentina opera as T42 desde 1982 com total embargo deles, apesar dos misseis estarem inoperantes.

Abraços

Enviado: Qui Nov 03, 2005 1:43 pm
por P44
A Argentina opera as T42 desde 1982 com total embargo deles, apesar dos misseis estarem inoperantes.


Só o ARA Hercules (D-1).

O ARA Santissima Trinidad (D-2) foi sendo canibalizado para se puder manter o Hercules em funcionamento.

O Hercules foi "reconvertido" em Porta-Helicópteros e actualmente é mais um navio de apoio logistico que um Destroyer.

Enviado: Qui Nov 03, 2005 1:45 pm
por REGATEANO
Mas vai voltar ao serviço ativo em breve.

Essa discussão promete!

Enviado: Qui Nov 03, 2005 1:48 pm
por P44
Francisco Daniel escreveu:Mas vai voltar ao serviço ativo em breve.



...sei não... :?

ARA Santisima Trinidad
From Wikipedia, the free encyclopedia.
Jump to: navigation, search
The ARA Santisima Trinidad is a Type 42 destroyer, of the Armada Republica Argentina.

She was built at the Argentine AFNE shipyard and commissioned in 1980. Commissioning of the ship, whose construction began in 1973, was long delayed by a bomb attack carried out by the terrorist organization Montoneros in 1975. Santisima Trinidad's hull suffered severe damage and the ship's performance after entering service was greatly hampered as a result of the attack.

During the Falklands War, along with her sister ship Hercules, she served as the main escort to the aircraft carrier Veinticinco de Mayo.

After the war the British weapons and supplies embargo on Argentina forced the Navy to try to sell both Type 42s to another country. When the attempts failed, the Navy decided to place Santísima Trinidad in reserve as a parts supplier for Hércules. Her last Sea Dart missile launch was conducted in 1987, and Santísima Trinidad´s last cruise took place in 1989. She has not sailed since.

At present, the Santisima Trinidad is listed as "in reserve awaiting overhaul", however, it is expected that the Navy will formally decommission her. There are projects in the Argentine Congress calling for Santisima Trinidad to be converted into a floating Malvinas War museum.


:arrow: http://en.wikipedia.org/wiki/ARA_Santisima_Trinidad

Enviado: Qui Nov 03, 2005 2:41 pm
por Rui Elias Maltez
Francisco:

Já vi que você também não um grande entusiata a do S. Paulo da maneira que está.

Eu também não sou, mas isso é um problema que o Brasil ter
a que resolver:

Ter um único grande vazo desarmado ou ter 3 meios de projecção mais pequenos e novos.

Enviado: Qui Nov 03, 2005 2:44 pm
por Rui Elias Maltez
P44:

Em termos de data de entrada ao serviço da Royal Navy, o HMS Cardiff é pouco mais velho qu eas OHP que aí vêem.

Mas acho estranha a grande separação das datas entre o lançamento à água (1972) e a sua incorporação( 1979).

O que acha que se passou? :?

Enviado: Qui Nov 03, 2005 2:45 pm
por A-29
O plano da marinha prevê a substituição de todas as atuais escoltas até 2019, sendo 9 compras de oportunidade e 5 construídas novas no país. Neste sentido seria interessantíssimo candidatar-nos à compra das type 23 assim que saíssem do serviço ativo. Fariam boa figura para substituição gradual de nossas Greenhalgh/Niterói/Inhaúna. O problema é que elas são de uso geral/ASW. Por essa lógica, restaria construir no país fragatras AAW. Seria ótimo, mas duvido que se consiga recursos para tal, visto que esse tipo de navio tem se mostrado o mais caro de adquirir na atualidade. Imagine só a MB querendo fazer 5 F-100 no país. Ficaríamos dias rindo da piada :cry:

Pelo cenário que hoje se apresenta, caso a MB consiga construir 5 escoltas no país, duvido que elas sejam de porte superior ao de corveta, por óbvias questões de custo. Sairiam algo como "improved Barroso". Restaria adquirir por oportunidade uma classe de fragatas de uso geral/ASW (para o que as Type 23 seriam perfeitas) e outra AAW. Para este caso a maré fica complicada, pois os Type 42 são já antigos, e sabe-se lá se virá alguma OHP para cá.

Como podem ver, eu nem considero mais a Pará nas contas :wink:

A notícia triste é que não consigo vislumbrar em 2019 um cenário que permita à MB ter uma cobertura AAW muito melhor que a oferecida hoje pelas Niterói. Pelo visto passaremos mais 15 ou 20 anos sem cobertura anti-aérea de área.

Enviado: Qui Nov 03, 2005 2:50 pm
por Rui Elias Maltez
Francisco Daniel:

Mas eu concordo consigo.

Só que a MB terá neste momento apenas 3 caminhos possíveis:

1 - Ou espera sem fazer nada, tentando arrastar as 6 Niteroi e eventualmente a Type22 até 2020.

2 - Compra agora, no curto prazo 4 OHP para juntar às 6 Niteroi para darem para mais 10 anos, até que nessa altura o Brasil construa ou compre novo no exterior.

3 - Compra usado (semi-novo) como o fez o Chile para que tenha uma boa marinha para uns anos mais, enquanto tenta desenvolver internamente um projecto de fragata nacional, e com sistemas de electrónica e de armas nacionais o que seria uma empreitada de relevo.

Julgo que a solução preconizada pelo Talharim, de comprar russo velho não seria uma boa opção, na minha humilde opinião.

Enviado: Qui Nov 03, 2005 9:13 pm
por JLRC
Rui Elias Maltez escreveu:
Têm VLS, o que lhes dá uma boa capacidade AAW, embora para isso talvez fosse melhor 4 OHP, já que são navios mais pequenos, relativamente mais novos e representam menores custos de manutenção.


Ó Rui

Escute com atenção pois só vou dizer esta vez (Allô, allô)
Já lhe disse milhentas vezes que o VLS (Mk 41 Mod 0 com 61 células) dos Spruance é só para lançar os Tomahawk (nalguns) e Tomahawk e Asroc nos restantes (45/Tomahawk e 16/Asroc). Só 24 navios receberam o VLS. Quanto a defesa AAW, são iguais às nossas VdG, pois têm o mesmo lançador Mk 29 (VIII x 1) e os mesmos mísseis Sea Sparrow (24 mísseis).