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Aviação Regional no Brasil
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Re: Aviação Regional no Brasil
Conversa mole pra boi dormir (mas também pra comer aluna de Faculdade, e ISSO eu respeito ). Teve que ter FAB e CTA para só BEM depois ter EMBRAER, do mesmo jeito que tem que fazer alicerce e levantar parede pra só depois botar telhado. Essas "empresas de aventura" que surgem aqui e ali para tentar competir com a EMBRAER carecem deste tipo de arcabouço, o melhor que fazem é aparecer com uns desenhos e ideias mirabolantes, depois basta cooptar um jorna e tá feita a aposta.
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Aviação Regional no Brasil
Bom, podemos pensar o seguinte: onde estavam a FAB, o CTA e o governo quando a Embraer virou as costas para a aviação regional?
Em qualquer país do mundo a indústria aeronáutica, e de ponta em geral, cresce sob os auspícios do Estado. Por aqui não foi, e nem é diferente.
Fato é que a empresa e o poder público simplesmente ignoraram o setor por décadas e nenhum tipo de política pública para ele foi posta na agenda ou implementada.
As consequências disto estão aí visíveis para todo mundo. Temos uma baita capacidade gerada no campo da engenharia aeronáutica e não conseguimos, ou simplesmente não queremos, usá-la em benefício próprio porque é mais fácil ($$$) apoiar a Embraer.
Bem, depois reclama que no Brasil não tem concorrência e que as empresas só oferecem preços caros e viagens de baixo nível. E pior, sõ vão aonde querem.
Em países com o tamanho do Brasil, onde a presença do Estado é indispensável na maior parte dele, como provedor da integração, apoiar e sustentar a indústria aeronáutica e correlatas, não só é um dever de casa dos mais simples, como obrigatórios. O mundo lá fora está cheio de exemplos.
Mas no Brasil não pode porque já temos a Embraer.
Quantos turbo hélices regionais a Embraer projetou desde que o Brasília teve a sua última unidade produzida em S.J Campos a mais de vinte anos atrás?
Aliás, por que depender da Embraer para fomentar a indústria aeronáutica?
No que me diz respeito, a essa altura da história, a empresa sequer deveria receber qualquer centavo que fosse do Estado para fazer o que lhe é mister. E aí vem a FAB do nada e inventa um avião em cooperação com eles.
Bom, tem muito mais do que empresas de faxada por aí fazendo coisas que a Embraer deixou de fazer há muito tempo porque estava olhando para o lado de fora da janela.
Não vejo porque não apoiar e investir nas que realmente apresentarem chances críveis de gerar empregos, renda, e produtos e serviços que tornem a nossa indústria aeronáutica menos dependente de soluções exógenas.
O pessoal do CTA e da FAB pensava assim quando apoiaram o Osires Silva em fins de 1960.
Hoje, não sei não.
abs
Em qualquer país do mundo a indústria aeronáutica, e de ponta em geral, cresce sob os auspícios do Estado. Por aqui não foi, e nem é diferente.
Fato é que a empresa e o poder público simplesmente ignoraram o setor por décadas e nenhum tipo de política pública para ele foi posta na agenda ou implementada.
As consequências disto estão aí visíveis para todo mundo. Temos uma baita capacidade gerada no campo da engenharia aeronáutica e não conseguimos, ou simplesmente não queremos, usá-la em benefício próprio porque é mais fácil ($$$) apoiar a Embraer.
Bem, depois reclama que no Brasil não tem concorrência e que as empresas só oferecem preços caros e viagens de baixo nível. E pior, sõ vão aonde querem.
Em países com o tamanho do Brasil, onde a presença do Estado é indispensável na maior parte dele, como provedor da integração, apoiar e sustentar a indústria aeronáutica e correlatas, não só é um dever de casa dos mais simples, como obrigatórios. O mundo lá fora está cheio de exemplos.
Mas no Brasil não pode porque já temos a Embraer.
Quantos turbo hélices regionais a Embraer projetou desde que o Brasília teve a sua última unidade produzida em S.J Campos a mais de vinte anos atrás?
Aliás, por que depender da Embraer para fomentar a indústria aeronáutica?
No que me diz respeito, a essa altura da história, a empresa sequer deveria receber qualquer centavo que fosse do Estado para fazer o que lhe é mister. E aí vem a FAB do nada e inventa um avião em cooperação com eles.
Bom, tem muito mais do que empresas de faxada por aí fazendo coisas que a Embraer deixou de fazer há muito tempo porque estava olhando para o lado de fora da janela.
Não vejo porque não apoiar e investir nas que realmente apresentarem chances críveis de gerar empregos, renda, e produtos e serviços que tornem a nossa indústria aeronáutica menos dependente de soluções exógenas.
O pessoal do CTA e da FAB pensava assim quando apoiaram o Osires Silva em fins de 1960.
Hoje, não sei não.
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Re: Aviação Regional no Brasil
Qual seria a empresa a se apoiar hoje? Agora que existe uma nova Embraer, pronta a voltar a olhar para este mercado. Vale pena começar do zero???
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Re: Aviação Regional no Brasil
Qual ou quais empresas é uma pergunta que o poder público tem que responder. É da sua alçada saber isso.
Com relação à Embraer, bem, a empresa não irá abarcar todos os setores da aviação geral, e mesmo que quisesse não conseguiria.
Uma coisa de cada vez.
Primeiro arruma esse negócio de avião regional de 40-70 pax e depois vê no que vai dar. Só esse programa deve gastar uns dez anos entre projeto e produção.
Neste meio tempo, há pessoas no setor da indústria que valeria a pena receber o devido apoio do Estado para gerar bens, produtos e serviços. Nada que vá atrapalhar a vida e os projetos da Embraer.
Aliás, quando a empresa quiser desenvolver o seu turbo hélice, com certeza há boas alternativas de financiamento lá fora que podem ajudar a desenvolver o seu projeto.
abs
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Re: Aviação Regional no Brasil
Não é bem assim. Investir numa nova empresa, do zero, seria uma estupidez sem tamanho. Com toda infraestrura já pronta, com a engenharia já disponível. Mas vamos ver né. O tempo é o senhor da razão.
- FCarvalho
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Re: Aviação Regional no Brasil
Como eu disse, a Embraer não cobre e não ira atender a todos os setores da aviação regional. Ficar na dependência da boa vontade da empresa para suprir todas as necessidades da aviação regional seria no mínimo incongruente.
Ademais, o dinheiro público, se bem aplicado e gestado, é para isso mesmo. Investimento de risco em tecnologia e indústria de ponta.
A Embraer já recebeu o seu quinhão. E está colhendo os frutos do investidor estatal.
Não há problema em se investir em novas empresas e/ou produtos se eles se mostrarem adequados e viáveis para atender o mercado interno e externo. Para isso há quem no governo é pago para verificar e identificar novas oportunidades.
E quando o dinheiro público não for possível, é preciso viabilizar e tornar mais acessíveis os financiamentos de bancos privados, além de outras fontes de investimento.
Simplesmente barrar toda e qualquer tentativa de dispor de qualquer outra iniciativa só porque tem a Embraer aí é no mínimo questionável.
abs
Ademais, o dinheiro público, se bem aplicado e gestado, é para isso mesmo. Investimento de risco em tecnologia e indústria de ponta.
A Embraer já recebeu o seu quinhão. E está colhendo os frutos do investidor estatal.
Não há problema em se investir em novas empresas e/ou produtos se eles se mostrarem adequados e viáveis para atender o mercado interno e externo. Para isso há quem no governo é pago para verificar e identificar novas oportunidades.
E quando o dinheiro público não for possível, é preciso viabilizar e tornar mais acessíveis os financiamentos de bancos privados, além de outras fontes de investimento.
Simplesmente barrar toda e qualquer tentativa de dispor de qualquer outra iniciativa só porque tem a Embraer aí é no mínimo questionável.
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- Cassio
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Re: Aviação Regional no Brasil
Não se deve barrar novas iniciativas. Deve-se buscar a melhor... Em termos de custos e riscos. E não se deve procurar desenvolver um avião para as nossas necessidades... Tem que procurar atender as necessidades do mercado mundial.
Se olhar só para o nosso mercado, o projeto já nasce fadado a não dar retorno.
Na minha opinião a melhor opção, ainda mais agora no novo cenário, será a Embraer.
Se olhar só para o nosso mercado, o projeto já nasce fadado a não dar retorno.
Na minha opinião a melhor opção, ainda mais agora no novo cenário, será a Embraer.
- FCarvalho
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Re: Aviação Regional no Brasil
Do ponto de vista das políticas públicas para o setor, deve-se buscar a(s) melhore(s).
E concordo, um projeto para uma nova aeronave não tem como sobreviver a depender do mercado nacional. Mas isso todo mundo já sabe.
Neste sentido é importante saber no que estamos colocando o dinheiro público.
A Embraer parece ter um objetivo de curto e médio prazo que é um avião para concorrer com o ATR. Tal aeronave não concorre, por exemplo, com um ATL-100 no mercado civil, ou com o IPE-014, ou com vários projetos de aviação experimental e geral que existem e/ou existiram por aqui. Não tem como a Embraer atender a todos os nichos da aviação regional de uma vez só, e não é lícito ficar esperando por ela, e tão somente ela, a fim de conseguir tal intento.
Como disse em post anterior, a aviação regional no Brasil na sua maior parte se resolve com aeronaves da categoria até 19 pax; este é o grande filão desta área.
Neste aspecto, a imensa maioria dos projetos que foram lançados ou tentados ocorreu nesta faixa de ocupação para baixo.
Até o EMB-120 ainda serve de forma bastante completa para muitos lugares, e mesmo assim, ele ainda é considerado grande.
Enfim, o setor está tão largado ao Deus dará há tantos anos que vamos levar algumas décadas para deixar ele novamente em condições de atrair investimentos concretos e de longo prazo.
Por enquanto o que temos aí é um salve-se quem puder. E indústria aeronáutica nenhuma ou empresa que venda aviões vai se arriscar a colocar tempo e dinheiro em um mercado bagunçado como o nosso, seja nacional ou estrangeira.
A Harbin está vindo aí, se a economia resolver começar a andar para frente.
abs
E concordo, um projeto para uma nova aeronave não tem como sobreviver a depender do mercado nacional. Mas isso todo mundo já sabe.
Neste sentido é importante saber no que estamos colocando o dinheiro público.
A Embraer parece ter um objetivo de curto e médio prazo que é um avião para concorrer com o ATR. Tal aeronave não concorre, por exemplo, com um ATL-100 no mercado civil, ou com o IPE-014, ou com vários projetos de aviação experimental e geral que existem e/ou existiram por aqui. Não tem como a Embraer atender a todos os nichos da aviação regional de uma vez só, e não é lícito ficar esperando por ela, e tão somente ela, a fim de conseguir tal intento.
Como disse em post anterior, a aviação regional no Brasil na sua maior parte se resolve com aeronaves da categoria até 19 pax; este é o grande filão desta área.
Neste aspecto, a imensa maioria dos projetos que foram lançados ou tentados ocorreu nesta faixa de ocupação para baixo.
Até o EMB-120 ainda serve de forma bastante completa para muitos lugares, e mesmo assim, ele ainda é considerado grande.
Enfim, o setor está tão largado ao Deus dará há tantos anos que vamos levar algumas décadas para deixar ele novamente em condições de atrair investimentos concretos e de longo prazo.
Por enquanto o que temos aí é um salve-se quem puder. E indústria aeronáutica nenhuma ou empresa que venda aviões vai se arriscar a colocar tempo e dinheiro em um mercado bagunçado como o nosso, seja nacional ou estrangeira.
A Harbin está vindo aí, se a economia resolver começar a andar para frente.
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Re: Aviação Regional no Brasil
Bem... Vc faz sua análise partindo de uma informação incorreta... Então...
- FCarvalho
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Re: Aviação Regional no Brasil
Meus prezados
Governo quer 200 cidades com voos regulares em 2025
Uma das promessas do Ministério da Infraestrutura (MInfra) é expandir a aviação regional, e a meta do governo é chegar a 2025 com 200 cidades oferecendo voos regulares. Em 2019, havia 128 aeroportos brasileiros operando de forma regular, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A partir de 2020, a pandemia afetou a oferta de voos. Atualmente, apenas 96 localidades estão sendo atendidas, por conta das restrições e da queda de demanda.
Os investimentos do MInfra no setor, de 2019 ao final de 2021, vão chegar a quase R$ 1 bilhão em equipamentos de navegação aérea, reforma e construção de novos aeroportos, nas cinco regiões do país. Segundo a pasta, os recursos direcionados por meio da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) contemplam 112 municípios.
O objetivo é aumentar a conectividade e possibilitar a ampliação da oferta de voos em todas as 27 unidades da federação. “O governo federal está viabilizando uma grande transformação no setor aéreo, com a melhoria da infraestrutura, do ambiente de negócios e com a desburocratização de processos, buscando ampliar a presença desse modal no interior do Brasil”, destacou o secretário executivo do MInfra, Marcelo Sampaio.
PANDEMIA
Com a diminuição do fluxo de passageiros, durante a pandemia, o MInfra tem buscado acelerar obras de reforma e ampliação em diferentes aeroportos. “Temos o desafio urgente e global de superar a pandemia e, num segundo momento, de retomar o crescimento da aviação em nosso País”, destaca o secretário nacional de Aviação Civil do MInfra, Ronei Glanzmann.
AMAZÔNIA É PRIORIDADE
A região amazônica, com muitos municípios isolados e sem ligação rodoviária é a prioridade. Desde 2019, cerca de R$ 200 milhões estão sendo destinados para obras e aquisição de equipamentos em 25 aeroportos, localizados no interior do Acre, do Amapá, do Amazonas, de Mato Grosso e do Pará.
Além disso, uma parceria público-privada (PPP) está em fase de estruturação para qualificar oito aeroportos do Amazonas (Parintins, Carauari, Coari, Eirunepé, São Gabriel da Cachoeira, Barcelos, Lábrea e Maués), que devem receber R$ 380 milhões em investimentos a partir de 2022. O modelo será o de concessão patrocinada, prevendo a ampliação, manutenção e exploração dos aeroportos, por gestor privado, com objetivo de melhorar a infraestrutura e a prestação dos serviços. O modelo de PPP deve ser replicado também para outros Estados do Norte.
LICITAÇÕES
Com licitações autorizadas pelo governo federal em 2020, a expectativa é de construção do novo terminal de passageiros do Aeroporto de Oiapoque (AP), além da reforma e ampliação do Aeroporto de Barreiras (BA), construção de cerca operacional e guaritas do Aeroporto de Barreirinhas (MA), ampliação e adequação do Aeroporto de Patos (PB), implantação de novo terminal de passageiros e ampliação da área operacional do Aeroporto de Santo Ângelo (RS), e da aquisição de equipamentos para o Aeroporto de Cascavel (PR).
“A aquisição de sistema de segurança, já autorizada por meio de licitação, deve beneficiar o Aeroporto de Jericoacoara (CE). Há previsão ainda de ampliação e adequação do Aeroporto de Bom Jesus do Gurguéia (PI), aguardando licitação. A implantação de auxílios visuais à navegação aérea nos Aeroportos de Paracatu (MG) e Rio Verde (GO) estão com obras iniciadas. Os aeroportos de Valença (BA) e Feira de Santana (BA) também têm licitação em andamento para aquisição do Papi (Precision Approach Path Indicator), sistema que auxilia na navegação visual durante o pouso das aeronaves”, informou o ministério.
INFRAERO
Parte dos investimentos na aviação regional do Brasil se dá por meio da Infraero. Entre 2019 e 2020, a estatal investiu mais de R$ 610 milhões para a melhoria da infraestrutura em 49 aeroportos da sua rede, incluindo terminais regionais e também de algumas capitais. De acordo com a Infraero, os recursos utilizados somente em aeroportos com perfil regional representaram 43,6% do total investido no biênio.
“Além dos investimentos feitos que permitiram mais conforto e segurança aos usuários nos últimos dois anos, também vamos investir outros R$ 365,1 milhões, entre 2021 e 2022, para melhoria operacional dos nossos aeroportos de capitais, como Congonhas, Santos Dumont, Belém, Manaus e outros. Soma-se a isso, o trabalho que a Infraero tem desenvolvido junto com os governos estaduais e prefeituras para desenvolvimento da aviação regional”, afirma o presidente da Infraero, brigadeiro Hélio Paes de Barros.
Em 2021, a estatal vai destinar mais R$ 174,5 milhões para a conclusão de obras de reforma e ampliação dos terminais de passageiros de Navegantes (SC), Uberlândia (MG) e Montes Claros (MG); ampliação do pátio e da pista de pousos e decolagens de Foz do Iguaçu (PR), além de investimentos em Joinville (SC) e Petrolina (PE).
CONCESSÕES
Aos investimentos feitos pelo governo federal, vão se somar recursos privados, a partir das concessões de aeroportos. Durante a quinta rodada, em 2019, foram leiloados 12 aeroportos, sendo sete localizados no interior de Mato Grosso, do Ceará, da Paraíba e do Rio de Janeiro. Os investimentos nos três blocos regionais são de R$ 3,5 bilhões.
Estão previstos R$ 6,1 bilhões em melhorias para o conjunto dos 22 aeroportos que vão a leilão pela sexta rodada, marcada para 7 de abril próximo. Além de algumas capitais, serão contemplados 13 aeroportos do interior do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná, do Acre, do Amazonas, do Maranhão e de Pernambuco.
Já na sétima rodada, com leilão no final do ano que vem, serão R$ 5,3 bilhões para 16 aeroportos, sendo nove regionais localizados em Mato Grosso do Sul, em Minas Gerais e no Pará.
Fonte: Agencia Brasil via portal PANROTAS 23 mar 2021
Governo quer 200 cidades com voos regulares em 2025
Uma das promessas do Ministério da Infraestrutura (MInfra) é expandir a aviação regional, e a meta do governo é chegar a 2025 com 200 cidades oferecendo voos regulares. Em 2019, havia 128 aeroportos brasileiros operando de forma regular, de acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A partir de 2020, a pandemia afetou a oferta de voos. Atualmente, apenas 96 localidades estão sendo atendidas, por conta das restrições e da queda de demanda.
Os investimentos do MInfra no setor, de 2019 ao final de 2021, vão chegar a quase R$ 1 bilhão em equipamentos de navegação aérea, reforma e construção de novos aeroportos, nas cinco regiões do país. Segundo a pasta, os recursos direcionados por meio da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC) e da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) contemplam 112 municípios.
O objetivo é aumentar a conectividade e possibilitar a ampliação da oferta de voos em todas as 27 unidades da federação. “O governo federal está viabilizando uma grande transformação no setor aéreo, com a melhoria da infraestrutura, do ambiente de negócios e com a desburocratização de processos, buscando ampliar a presença desse modal no interior do Brasil”, destacou o secretário executivo do MInfra, Marcelo Sampaio.
PANDEMIA
Com a diminuição do fluxo de passageiros, durante a pandemia, o MInfra tem buscado acelerar obras de reforma e ampliação em diferentes aeroportos. “Temos o desafio urgente e global de superar a pandemia e, num segundo momento, de retomar o crescimento da aviação em nosso País”, destaca o secretário nacional de Aviação Civil do MInfra, Ronei Glanzmann.
AMAZÔNIA É PRIORIDADE
A região amazônica, com muitos municípios isolados e sem ligação rodoviária é a prioridade. Desde 2019, cerca de R$ 200 milhões estão sendo destinados para obras e aquisição de equipamentos em 25 aeroportos, localizados no interior do Acre, do Amapá, do Amazonas, de Mato Grosso e do Pará.
Além disso, uma parceria público-privada (PPP) está em fase de estruturação para qualificar oito aeroportos do Amazonas (Parintins, Carauari, Coari, Eirunepé, São Gabriel da Cachoeira, Barcelos, Lábrea e Maués), que devem receber R$ 380 milhões em investimentos a partir de 2022. O modelo será o de concessão patrocinada, prevendo a ampliação, manutenção e exploração dos aeroportos, por gestor privado, com objetivo de melhorar a infraestrutura e a prestação dos serviços. O modelo de PPP deve ser replicado também para outros Estados do Norte.
LICITAÇÕES
Com licitações autorizadas pelo governo federal em 2020, a expectativa é de construção do novo terminal de passageiros do Aeroporto de Oiapoque (AP), além da reforma e ampliação do Aeroporto de Barreiras (BA), construção de cerca operacional e guaritas do Aeroporto de Barreirinhas (MA), ampliação e adequação do Aeroporto de Patos (PB), implantação de novo terminal de passageiros e ampliação da área operacional do Aeroporto de Santo Ângelo (RS), e da aquisição de equipamentos para o Aeroporto de Cascavel (PR).
“A aquisição de sistema de segurança, já autorizada por meio de licitação, deve beneficiar o Aeroporto de Jericoacoara (CE). Há previsão ainda de ampliação e adequação do Aeroporto de Bom Jesus do Gurguéia (PI), aguardando licitação. A implantação de auxílios visuais à navegação aérea nos Aeroportos de Paracatu (MG) e Rio Verde (GO) estão com obras iniciadas. Os aeroportos de Valença (BA) e Feira de Santana (BA) também têm licitação em andamento para aquisição do Papi (Precision Approach Path Indicator), sistema que auxilia na navegação visual durante o pouso das aeronaves”, informou o ministério.
INFRAERO
Parte dos investimentos na aviação regional do Brasil se dá por meio da Infraero. Entre 2019 e 2020, a estatal investiu mais de R$ 610 milhões para a melhoria da infraestrutura em 49 aeroportos da sua rede, incluindo terminais regionais e também de algumas capitais. De acordo com a Infraero, os recursos utilizados somente em aeroportos com perfil regional representaram 43,6% do total investido no biênio.
“Além dos investimentos feitos que permitiram mais conforto e segurança aos usuários nos últimos dois anos, também vamos investir outros R$ 365,1 milhões, entre 2021 e 2022, para melhoria operacional dos nossos aeroportos de capitais, como Congonhas, Santos Dumont, Belém, Manaus e outros. Soma-se a isso, o trabalho que a Infraero tem desenvolvido junto com os governos estaduais e prefeituras para desenvolvimento da aviação regional”, afirma o presidente da Infraero, brigadeiro Hélio Paes de Barros.
Em 2021, a estatal vai destinar mais R$ 174,5 milhões para a conclusão de obras de reforma e ampliação dos terminais de passageiros de Navegantes (SC), Uberlândia (MG) e Montes Claros (MG); ampliação do pátio e da pista de pousos e decolagens de Foz do Iguaçu (PR), além de investimentos em Joinville (SC) e Petrolina (PE).
CONCESSÕES
Aos investimentos feitos pelo governo federal, vão se somar recursos privados, a partir das concessões de aeroportos. Durante a quinta rodada, em 2019, foram leiloados 12 aeroportos, sendo sete localizados no interior de Mato Grosso, do Ceará, da Paraíba e do Rio de Janeiro. Os investimentos nos três blocos regionais são de R$ 3,5 bilhões.
Estão previstos R$ 6,1 bilhões em melhorias para o conjunto dos 22 aeroportos que vão a leilão pela sexta rodada, marcada para 7 de abril próximo. Além de algumas capitais, serão contemplados 13 aeroportos do interior do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina, do Paraná, do Acre, do Amazonas, do Maranhão e de Pernambuco.
Já na sétima rodada, com leilão no final do ano que vem, serão R$ 5,3 bilhões para 16 aeroportos, sendo nove regionais localizados em Mato Grosso do Sul, em Minas Gerais e no Pará.
Fonte: Agencia Brasil via portal PANROTAS 23 mar 2021
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Re: Aviação Regional no Brasil
Essa notícia tem tudo a ver com o tópico abaixo. Sugestão para movê-la para o mesmo.
viewtopic.php?f=10&t=18093
Quanto ao anúncio, junto com a modernização dos aeroportos regionais é de suma importância a desburocratização e a liberação do mercado de aviação regional no Brasil.
De pouco ou nada adianta criar aeroportos com toda a infraestrutura se eles atenderem a uma pequena faixa sócio-econõmica populacional dos municípios que se pretende atender.
E pior, se a aviação regional, e geral, não forem um empreendimento atrativo e rentável para quem quiser investir. Hoje isso basicamente inexiste.
Exemplo. Tabatinga tem o único aeroporto com voos regulares desde sempre na região do Alto Solimões, Já houveram outros, mas sempre operando de forma intermitente e sem qualquer rentabilidade para as empresas que se arriscaram. Se olharmos os preços da passagens e a falta de concorrência, continua sendo muito mais fácil do ponto de vista privado e empresarial continuar fazendo viagens de barco, onde o custo sempre é bem menor, e o fluxo de viajantes se comparado ao aeroporto é mais que o dobro ou triplo.
Hoje, só a Azul faz voos regulares para Tabatinga. Um único voos por dia com E-195, via de regra sempre lotados. Foi assim na época da Varig, da Rico, TRIP e por ai vai. Todo o Alto Solimões depende deste único aeroporto. Com um único voo. A MAP bem que tentou recentemente, mas concorrer com as grandes não é algo fácil, para dizer assim.
Enfim, demanda existe, e sempre esteve reprimida por pura e simples falta de opções no que tange o transporte aéreo. Bom para a Azul, e ruim para todos que dependem muitas vezes para poder trabalhar, cuidar da saúde, viajar ou mesmo simplesmente se deslocar.
A aviação regional poderia ser muito maior e melhor no Brasil, mas é preciso fazer muito mais do que melhorar os aeroportos. Que não por acaso já é um grande e ótimo primeiro passo. Já era tempo.
viewtopic.php?f=10&t=18093
Quanto ao anúncio, junto com a modernização dos aeroportos regionais é de suma importância a desburocratização e a liberação do mercado de aviação regional no Brasil.
De pouco ou nada adianta criar aeroportos com toda a infraestrutura se eles atenderem a uma pequena faixa sócio-econõmica populacional dos municípios que se pretende atender.
E pior, se a aviação regional, e geral, não forem um empreendimento atrativo e rentável para quem quiser investir. Hoje isso basicamente inexiste.
Exemplo. Tabatinga tem o único aeroporto com voos regulares desde sempre na região do Alto Solimões, Já houveram outros, mas sempre operando de forma intermitente e sem qualquer rentabilidade para as empresas que se arriscaram. Se olharmos os preços da passagens e a falta de concorrência, continua sendo muito mais fácil do ponto de vista privado e empresarial continuar fazendo viagens de barco, onde o custo sempre é bem menor, e o fluxo de viajantes se comparado ao aeroporto é mais que o dobro ou triplo.
Hoje, só a Azul faz voos regulares para Tabatinga. Um único voos por dia com E-195, via de regra sempre lotados. Foi assim na época da Varig, da Rico, TRIP e por ai vai. Todo o Alto Solimões depende deste único aeroporto. Com um único voo. A MAP bem que tentou recentemente, mas concorrer com as grandes não é algo fácil, para dizer assim.
Enfim, demanda existe, e sempre esteve reprimida por pura e simples falta de opções no que tange o transporte aéreo. Bom para a Azul, e ruim para todos que dependem muitas vezes para poder trabalhar, cuidar da saúde, viajar ou mesmo simplesmente se deslocar.
A aviação regional poderia ser muito maior e melhor no Brasil, mas é preciso fazer muito mais do que melhorar os aeroportos. Que não por acaso já é um grande e ótimo primeiro passo. Já era tempo.
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Re: Aviação Regional no Brasil
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Re: Aviação Regional no Brasil
Gol compra MAP, quinta maior companhia aérea do Brasil
Compra esta avaliada em R$ 28 milhões e aumenta presença da Gol em Congonhas
Por Diego Alves | 09/06/2021
A Gol comprou, por R$ 28 milhões, a MAP Linhas Aéreas, considerada a quinta maior companhia aérea do Brasil, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (8).
Segundo o fato relevante, o pagamento será feito em 100 mil ações a R$ 28 por papel e R$ 25 milhões em dinheiro a serem pagos em 24 parcelas mensais.
A Gol também assumirá até R$ 100 milhões de compromissos financeiros da MAP.
Fundada em 2011, a aérea possui uma frota de sete aeronaves ATR com 70 assentos que operam em rotas da região amazônica a partir de Aeroporto de Manaus e nas regiões Sul e Sudeste a partir de Congonhas, o maior aeroporto doméstico do país.
De acordo com a empresa, a compra reforçará o posicionamento de liderança da Gol em duas das suas principais bases, com crescimento em Congonhas de aproximadamente 10%, por meio da adição de 26 voos diários.
“Assim, a companhia poderá atender novos destinos, conectando a maior cidade da América do Sul com mercados domésticos historicamente sub-ofertados, à medida em que as restrições resultantes da pandemia são reduzidas ou eliminadas”, afirmou.
De acordo com a empresa, a compra reforçará o posicionamento de liderança da Gol em duas das suas principais bases, com crescimento em Congonhas de aproximadamente 10%, por meio da adição de 26 voos diários. Imagem ilustrativa.
Outra vantagem, diz a Gol, é aumentar a oferta para mercados pouco explorados.
“A empresa está investindo ainda mais no mercado de transporte aéreo regional com destaque para a região Amazônica, apoiando o desenvolvimento econômico local e fortalecendo as nossas operações no Aeroporto de Congonhas”, afirmou o CEO Paulo Kakinoff.
A empresa pretende colocar aeronaves maiores e mais eficientes nas rotas da MAP, dando continuidade à estratégia regional da Gol, que hoje opera com 23 Boeing 737-700 – um modelo que pode ser substituído por outro tipo de aeronave ainda mais eficiente no futuro, informa.
“Por meio da operação de aeronaves maiores e mais modernas nessas rotas, a companhia aumentará a oferta de voos e assentos em um dos principais mercados do país,” disse Celso Ferrer, Diretor Vice-Presidente de Operações.
Para Kakinoff, a compra da MAP é um passo importante na estratégia de expansão de malha e capacidade.
“Ao logo do último ano enfatizamos, consistentemente, que a GOL estava bem-posicionada para o crescimento no ciclo pós-pandêmico, decorrente da prudente gestão financeira e do nosso eficiente modelo operacional, que nos diferenciam no mercado”, disse.
A operação está condicionada à aprovação do Cade (Conselho de Administração e Defesa Econômica) e da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC).
A MAP é a quinta maior empresa aérea brasileira, com uma frota de 7 aeronaves ATR com 70 assentos que operam em rotas da região amazônica, a partir de Aeroporto de Manaus, e nas regiões Sul e Sudeste, a partir de Congonhas, em São Paulo.
FONTE: Money Times, edição CAVOK
Artigo: https://www.cavok.com.br/gol-compra-map ... -do-brasil
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Re: Aviação Regional no Brasil
Vão arrumar a vida em Congonhas, e nós cá no norte vamos ficar, de novo, sem ver aviões...
Escreve aí o que estou dizendo.
As única rota regional que a Gol tema na região atendem somente Cruzeiro do Sul no Acre, e olhe lá. No mais só operam em Manaus, Belém, Rio Branco e Porto Velho.
As demais cidades atendidas pela MAP não tem cacife para receber 737 nenhum.
A MAP tentou entrar em Tabatinga e se deu mal porque é praticamente uma rota exclusiva da Azul. E querer
competir com as grandes sabe-se muito bem no que dá.
Vamos ver o que eles falam sobre aeronaves melhores que os -700.
Se for para colocar Embraer, vá lá, é até plausível, mas fora isso, ainda tem o contrato de exclusividade deles com a Boeing para operação de jatos da empresa em rotas comerciais em que operam. A não ser em linhas regionais não concorrentes com os modelos da Boeing.
A ver
ps: um E-190 E-2 mais que satisfaz 95% das rotas regionais que atendem o interior da região. Se for para economizar, o E-175 E-2 abarca 100% das cidades do interior que possuem voos regulares e ainda sobra, podendo inclusive em alguns casos poder optar-se por mais voos diários, coisa que não acontece em nenhum lugar no interior. É um voo por dia e olhe lá.
Escreve aí o que estou dizendo.
As única rota regional que a Gol tema na região atendem somente Cruzeiro do Sul no Acre, e olhe lá. No mais só operam em Manaus, Belém, Rio Branco e Porto Velho.
As demais cidades atendidas pela MAP não tem cacife para receber 737 nenhum.
A MAP tentou entrar em Tabatinga e se deu mal porque é praticamente uma rota exclusiva da Azul. E querer
competir com as grandes sabe-se muito bem no que dá.
Vamos ver o que eles falam sobre aeronaves melhores que os -700.
Se for para colocar Embraer, vá lá, é até plausível, mas fora isso, ainda tem o contrato de exclusividade deles com a Boeing para operação de jatos da empresa em rotas comerciais em que operam. A não ser em linhas regionais não concorrentes com os modelos da Boeing.
A ver
ps: um E-190 E-2 mais que satisfaz 95% das rotas regionais que atendem o interior da região. Se for para economizar, o E-175 E-2 abarca 100% das cidades do interior que possuem voos regulares e ainda sobra, podendo inclusive em alguns casos poder optar-se por mais voos diários, coisa que não acontece em nenhum lugar no interior. É um voo por dia e olhe lá.
Carpe Diem