O q rola nos corredores é que o Poti vai voltar a opera com o Esquilo caso o esquadrão não seja desativadoFCarvalho escreveu: ↑Sáb Jun 10, 2023 3:29 pm Eu não sei quantos H-36 a FAB tem com sonda Revo, mas dos 13 recebidos até agora, se 5 tiverem essa capacidade é muito.
Estes helos serão também empregados no 2o\10o Gav em Campo Grande em substituição aos Black Hawk, que voltam para seus esquadrões de origem.
Li que o Esquadrão Poti seria reativado também, só não sei se com os H-36 ou com Black Hawk, dado que ambos somam 15 e 16 unidades respectivamente na FAB.
Aparentemente a compra de mais BH foi descartada e a força aérea vai se virar com o que tem.
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Re: O 8º GAv
Se eu não estou enganado os H-36 com capacidade REVO da FAB (conhecidos publicamente como "Caracal Operacional") são os (se não me falha a memoria) FAB 8511, 8517,8519,8520 e recentemente 8522...FCarvalho escreveu: ↑Sáb Jun 10, 2023 3:29 pm Eu não sei quantos H-36 a FAB tem com sonda Revo, mas dos 13 recebidos até agora, se 5 tiverem essa capacidade é muito.
Estes helos serão também empregados no 2o\10o Gav em Campo Grande em substituição aos Black Hawk, que voltam para seus esquadrões de origem.
Li que o Esquadrão Poti seria reativado também, só não sei se com os H-36 ou com Black Hawk, dado que ambos somam 15 e 16 unidades respectivamente na FAB.
Aparentemente a compra de mais BH foi descartada e a força aérea vai se virar com o que tem.
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Re: O 8º GAv
O que basicamente seria um retrocesso monumental. E pior ainda que ninguém neste país vai questionar tal inversão para menos na capacidade do esquadrão.dersonmig escreveu: ↑Dom Jun 11, 2023 1:23 pmO q rola nos corredores é que o Poti vai voltar a opera com o Esquilo caso o esquadrão não seja desativadoFCarvalho escreveu: ↑Sáb Jun 10, 2023 3:29 pm Eu não sei quantos H-36 a FAB tem com sonda Revo, mas dos 13 recebidos até agora, se 5 tiverem essa capacidade é muito.
Estes helos serão também empregados no 2o\10o Gav em Campo Grande em substituição aos Black Hawk, que voltam para seus esquadrões de origem.
Li que o Esquadrão Poti seria reativado também, só não sei se com os H-36 ou com Black Hawk, dado que ambos somam 15 e 16 unidades respectivamente na FAB.
Aparentemente a compra de mais BH foi descartada e a força aérea vai se virar com o que tem.
Aliás, a FAB não vai receber tantos Esquilo assim para dividir entre dois esquadrões, já que o 1o\11o Gav em Natal tem prioridade em receber, e operar, estes helos, que devem ser recebidos em breve, visto que os atuais estão só o osso.
Penso que se for para manter o Poti vivo e respirando, a melhor saída é lançar mão do mesmo esquema com os BH no Pelicano, já que são 16 unidades. Não seria problema levar a OM para Belém onde já existem toda uma infraestrutura com 2 esquadrões de helos da MB e Avex operando na base aérea de Val de Caes.
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Re: O 8º GAv
Torço para que as duas ultimas unidades a serem entregues também sejam nesta versão operacional. Até porque, no caso do Pelicano em Campo Grande, eles são de grande valia para a missão SAR e C-SAR daquele esquadrão. Mas não dá para fazer isso com 5 unidades apenas.dersonmig escreveu: ↑Dom Jun 11, 2023 4:39 pmSe eu não estou enganado os H-36 com capacidade REVO da FAB (conhecidos publicamente como "Caracal Operacional") são os (se não me falha a memoria) FAB 8511, 8517,8519,8520 e recentemente 8522...FCarvalho escreveu: ↑Sáb Jun 10, 2023 3:29 pm Eu não sei quantos H-36 a FAB tem com sonda Revo, mas dos 13 recebidos até agora, se 5 tiverem essa capacidade é muito.
Estes helos serão também empregados no 2o\10o Gav em Campo Grande em substituição aos Black Hawk, que voltam para seus esquadrões de origem.
Li que o Esquadrão Poti seria reativado também, só não sei se com os H-36 ou com Black Hawk, dado que ambos somam 15 e 16 unidades respectivamente na FAB.
Aparentemente a compra de mais BH foi descartada e a força aérea vai se virar com o que tem.
No que dependesse de mim, os dois VH-36 em Brasília seriam transformados em helos operacionais, e compraria outra coisa para o GTE operar o VVIP da presidência.
Tem muitos helos bons que podem fazer esse mesmo serviço. A Leonardo com certeza faria uma força danada para botar os seus helos ali no Planalto.
Melhor mershandising que isso na América do Sul não existe.
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Re: O 8º GAv
Resumo quantitativo do programa HX-BR depois do PAC.
1. FAB - 15 H-36 GERAL \ CSAR
2. EB - 15 HM-4
3. MB - 13 UH-15 e UH-15A
A AVEX receberá mais 10 helos de emprego médio, que potencialmente podem vir a ser do mesmo modelo dos HM-4 Jaguar, operados pela força terrestre. Assim, a frota de helos do exército passaria a contar com cerca de 25 HM-4 em seus Bavex.
Se tal aquisição se confirmar, e a presença deste item no próprio PAC é um indicativo de que a solução será caseira, a quantidade de H225M operando no Brasil até a próxima década será de 70 helicopteros.
Para um país que despreza o setor de defesa, produzir 70 helos militares do porte do Caracal em pouco mais de vinte anos é quase um feito épico.
Notar que MB e FAB não foram neste momento aquinhoadas com nenhum acréscimo em suas respectivas frotas de helos médios, apesar da clara e objetiva necessidade. Fica para o segundo tempo quem sabe depois de 2026.
1. FAB - 15 H-36 GERAL \ CSAR
2. EB - 15 HM-4
3. MB - 13 UH-15 e UH-15A
A AVEX receberá mais 10 helos de emprego médio, que potencialmente podem vir a ser do mesmo modelo dos HM-4 Jaguar, operados pela força terrestre. Assim, a frota de helos do exército passaria a contar com cerca de 25 HM-4 em seus Bavex.
Se tal aquisição se confirmar, e a presença deste item no próprio PAC é um indicativo de que a solução será caseira, a quantidade de H225M operando no Brasil até a próxima década será de 70 helicopteros.
Para um país que despreza o setor de defesa, produzir 70 helos militares do porte do Caracal em pouco mais de vinte anos é quase um feito épico.
Notar que MB e FAB não foram neste momento aquinhoadas com nenhum acréscimo em suas respectivas frotas de helos médios, apesar da clara e objetiva necessidade. Fica para o segundo tempo quem sabe depois de 2026.
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Re: O 8º GAv
O US Army estará retirando de serviço até o final deste ano 157 UH-60A\UH-60L, com algumas destas unidades podendo ser alocadas para venda via FMS para países aliados dos USA. Se poderia tentar também algo como o EDA.
A FAB ainda tem em mente poder mobiliar o 2o\3o Gav Pelicano com este helo e reativar o Pelicano na região norte, também com este mesmo helo. Hoje aquele primeiro esquadrão utiliza helos dispostos dos dois esquadrões operacionais que o operam, o que tem gerado indisponibilidade nos mesmos, vide a pequena quantidade de unidades, com apenas 6 em cada OM.
Falou-se muito na aquisição de Pave Hawk para o Pelicano, que hora também está sendo retirado de operação em suas versões mais antigas, substituído pelos novos modelos HH-60W para SAR\C-SAR na US Force. Também é uma possibilidade, se houver uma proposta concreta de parte dos norte americanos, caso haja sua liberação para a FAB, já que apenas a Coréia do Sul utiliza este modelo fora dos USA.
De qualquer forma, em termos de demanda, para o que deseja, a FAB precisa de cerca de 16 unidades destes helos, a fim de reativar o Pelicano e mobiliar o Poti com a mesma disposição quantitativa dos demais esquadrões de Black Hawk.
A mim me parece ser uma oportunidade não apenas de receber o número proposto acima, mas, inclusive, de tentar aumentar a disponibilidade de todos os esquadrões que irão operar com tais helos, de forma a dotá-los com 12 unidades cada, o que geraria um aumento de operacionalidade mais adequado às sempre maiores demandas vindas de outros setores que não o militar para estas OM.
Não duvido que a FAB aceitasse ceder todos os seus H225M para a Avex e\ou aviação naval em favor de complementar e homogeinizar a frota com os BH usados norte americanos, com os Pave Hawk no negócio, claro. Se as demais forças aceitariam tal negócio é outra coisa.
A FAB ainda tem em mente poder mobiliar o 2o\3o Gav Pelicano com este helo e reativar o Pelicano na região norte, também com este mesmo helo. Hoje aquele primeiro esquadrão utiliza helos dispostos dos dois esquadrões operacionais que o operam, o que tem gerado indisponibilidade nos mesmos, vide a pequena quantidade de unidades, com apenas 6 em cada OM.
Falou-se muito na aquisição de Pave Hawk para o Pelicano, que hora também está sendo retirado de operação em suas versões mais antigas, substituído pelos novos modelos HH-60W para SAR\C-SAR na US Force. Também é uma possibilidade, se houver uma proposta concreta de parte dos norte americanos, caso haja sua liberação para a FAB, já que apenas a Coréia do Sul utiliza este modelo fora dos USA.
De qualquer forma, em termos de demanda, para o que deseja, a FAB precisa de cerca de 16 unidades destes helos, a fim de reativar o Pelicano e mobiliar o Poti com a mesma disposição quantitativa dos demais esquadrões de Black Hawk.
A mim me parece ser uma oportunidade não apenas de receber o número proposto acima, mas, inclusive, de tentar aumentar a disponibilidade de todos os esquadrões que irão operar com tais helos, de forma a dotá-los com 12 unidades cada, o que geraria um aumento de operacionalidade mais adequado às sempre maiores demandas vindas de outros setores que não o militar para estas OM.
Não duvido que a FAB aceitasse ceder todos os seus H225M para a Avex e\ou aviação naval em favor de complementar e homogeinizar a frota com os BH usados norte americanos, com os Pave Hawk no negócio, claro. Se as demais forças aceitariam tal negócio é outra coisa.
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Re: O 8º GAv
Esses UH-60 foram baixados dos EUA por qual motivo? Quantas horas de voo essas células tem antes de uma revisão altamente profundaFCarvalho escreveu: ↑Qui Jan 11, 2024 1:40 pm O US Army estará retirando de serviço até o final deste ano 157 UH-60A\UH-60L, com algumas destas unidades podendo ser alocadas para venda via FMS para países aliados dos USA. Se poderia tentar também algo como o EDA.
A FAB ainda tem em mente poder mobiliar o 2o\3o Gav Pelicano com este helo e reativar o Pelicano na região norte, também com este mesmo helo. Hoje aquele primeiro esquadrão utiliza helos dispostos dos dois esquadrões operacionais que o operam, o que tem gerado indisponibilidade nos mesmos, vide a pequena quantidade de unidades, com apenas 6 em cada OM.
Falou-se muito na aquisição de Pave Hawk para o Pelicano, que hora também está sendo retirado de operação em suas versões mais antigas, substituído pelos novos modelos HH-60W para SAR\C-SAR na US Force. Também é uma possibilidade, se houver uma proposta concreta de parte dos norte americanos, caso haja sua liberação para a FAB, já que apenas a Coréia do Sul utiliza este modelo fora dos USA.
De qualquer forma, em termos de demanda, para o que deseja, a FAB precisa de cerca de 16 unidades destes helos, a fim de reativar o Pelicano e mobiliar o Poti com a mesma disposição quantitativa dos demais esquadrões de Black Hawk.
A mim me parece ser uma oportunidade não apenas de receber o número proposto acima, mas, inclusive, de tentar aumentar a disponibilidade de todos os esquadrões que irão operar com tais helos, de forma a dotá-los com 12 unidades cada, o que geraria um aumento de operacionalidade mais adequado às sempre maiores demandas vindas de outros setores que não o militar para estas OM.
Não duvido que a FAB aceitasse ceder todos os seus H225M para a Avex e\ou aviação naval em favor de complementar e homogeinizar a frota com os BH usados norte americanos, com os Pave Hawk no negócio, claro. Se as demais forças aceitariam tal negócio é outra coisa.
Concordo que Pelicano e Poti precisariam de aeronaves para mobiliar suas linhas, e que em ambos os casos o Blackhawk seria bem interessante, mas não sei se seríamos o mercado prioritário das células em melhor estado. Mas não vou reclamar se por um acaso do destino, chegarem algumas unidades do modelo L usadas na FAB.
Claro, vou reclamar se quando chegar no tempo do check C, e as células começarem a ser baixadas/canibalizadas porque é inviável fazer a manutenção e manter toda a frota operacional.
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: O 8º GAv
Na atual situação, se eu fosse a FAB, já estaria na porta deles tentando negociar as células em melhores condições - os UH-60L - e com uma vida útil bem longa pela frente. E a preços mui camaradas.
Os BH da FAB já tem pelo menos uma década nas costas.
Estes helos estão sendo baixados por "economia de divisas" segundo o pessoal do DoD, tendo em vista a reorganização da frota no US Army e a introdução do novo tilrotor da Bell.
Acho que devem estar bem usados, como é de praxe deles. Mas tem que ver o estado de cada célula individualmente. Se for um bom negócio, é pegar logo. Se não, vão ter que entrar na fila, onde a Avex é a primeira na espera por novos Black Hawk.
Vai demorar. E muito.
Os BH da FAB já tem pelo menos uma década nas costas.
Estes helos estão sendo baixados por "economia de divisas" segundo o pessoal do DoD, tendo em vista a reorganização da frota no US Army e a introdução do novo tilrotor da Bell.
Acho que devem estar bem usados, como é de praxe deles. Mas tem que ver o estado de cada célula individualmente. Se for um bom negócio, é pegar logo. Se não, vão ter que entrar na fila, onde a Avex é a primeira na espera por novos Black Hawk.
Vai demorar. E muito.
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Re: O 8º GAv
Mais de um imbróglio gerado entre MD e ministério povos indígena, Funai e meio ambiente, além de ONG e associações indígenas de Roraima causado pela paralisação dos vôos de apoio das ffaa's à operação Ianomâmi levaram a não poucas críticas diretas e acusações de omissão, e até de desobediência por parte dos militares, ao retorno está semana dos mesmos depois de uma reprimenda presidencial e intervenção da casa civil.
Fato é que a FAB, Avex e Aviação Naval estão assoberbadas em termos de demandas do setor civil governamental federal, além dos estados e municípios. E ninguém tem grana para arcar com as consequências da designação permanente de meios aéreos naquele estado, como foi agora determinado.
Dito isso, tem-se o seguinte quadro:
1. As ffaa's não tem recursos financeiros, humano e material em quantidade e qualidade para arcar com todas as (crescentes) demandas e exigências dos demais ministérios e órgãos de governo para atender as ditas missões subsidiárias.
2. O MD não tem condições e nem competência para negar as demandas solicitadas e, pouco ou nada faz para alterar o quadro acima, se limitando a repassar às forças as ordens vindas do escalão mais alto sem maiores questionamentos sobre os impactos diretos destas ações sobre a operacionalidade e disponibilidade humanas e material militares.
3. As ffaa's não dispõe de interlocução viável e factível no governo e congresso a fim de apresentar seus reclamos, de forma a atender suas necessidades e as de outrem.
4. O planejamento atual das ffaa's para a reposição e modernização de meios aéreos, tanto asa fixa como rotativa, não foram contemplados no PAC Defesa e nem outro plano de governo, e o MD faz pouco caso ou simplesmente ignora as demandas das forças, preferindo justificar as demandas alheias as suas próprias.
5. Está situação em Roraima, nos dois extremos do estado, leste e oeste, demonstraram mais uma vez o amadorismo e a completa indiferença com que a organização e distribuição de meios e recursos militares pelo país denota a sua relação, ou a falta dela na verdade, com os problemas reais da Amazônia.
6. Urge neste momento trazer à luz o debate impositivo e necessários junto à sociedade, governo e congresso sobre as tais "missões secundárias" das ffaa's, cada vez mais recorrentes, em frequência e abrangência, quase que substituindo na prática as missões primárias das ffaa's, ao ponto de serem questionadas sobre a sua não atuação continua e regular sob demanda do Estado, mesmo que isso não lhe seja de obrigação por princípio.
7. Necessário se faz a revisão completa dos meios aéreos das três forças de forma a proporcionar as condições efetivas para realizar suas tarefas primárias e secundárias sem implicar no desmonte de uma e outra para isso.
Fato é que a FAB, Avex e Aviação Naval estão assoberbadas em termos de demandas do setor civil governamental federal, além dos estados e municípios. E ninguém tem grana para arcar com as consequências da designação permanente de meios aéreos naquele estado, como foi agora determinado.
Dito isso, tem-se o seguinte quadro:
1. As ffaa's não tem recursos financeiros, humano e material em quantidade e qualidade para arcar com todas as (crescentes) demandas e exigências dos demais ministérios e órgãos de governo para atender as ditas missões subsidiárias.
2. O MD não tem condições e nem competência para negar as demandas solicitadas e, pouco ou nada faz para alterar o quadro acima, se limitando a repassar às forças as ordens vindas do escalão mais alto sem maiores questionamentos sobre os impactos diretos destas ações sobre a operacionalidade e disponibilidade humanas e material militares.
3. As ffaa's não dispõe de interlocução viável e factível no governo e congresso a fim de apresentar seus reclamos, de forma a atender suas necessidades e as de outrem.
4. O planejamento atual das ffaa's para a reposição e modernização de meios aéreos, tanto asa fixa como rotativa, não foram contemplados no PAC Defesa e nem outro plano de governo, e o MD faz pouco caso ou simplesmente ignora as demandas das forças, preferindo justificar as demandas alheias as suas próprias.
5. Está situação em Roraima, nos dois extremos do estado, leste e oeste, demonstraram mais uma vez o amadorismo e a completa indiferença com que a organização e distribuição de meios e recursos militares pelo país denota a sua relação, ou a falta dela na verdade, com os problemas reais da Amazônia.
6. Urge neste momento trazer à luz o debate impositivo e necessários junto à sociedade, governo e congresso sobre as tais "missões secundárias" das ffaa's, cada vez mais recorrentes, em frequência e abrangência, quase que substituindo na prática as missões primárias das ffaa's, ao ponto de serem questionadas sobre a sua não atuação continua e regular sob demanda do Estado, mesmo que isso não lhe seja de obrigação por princípio.
7. Necessário se faz a revisão completa dos meios aéreos das três forças de forma a proporcionar as condições efetivas para realizar suas tarefas primárias e secundárias sem implicar no desmonte de uma e outra para isso.
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Re: O 8º GAv
Em relação as asas rotativas da FAB, me parece sensato pensar que os cinco esquadrões atuais não tem condições efetivas de atender à própria FAB assim como as demandas que lhes são impostas pelo Estado, e que são muitas.
A FAB já teve mais de 30 UH-1 em operação ao mesmo tempo no passado. Em que pese as restrições de desempenho e capacidade de transporte do venerável "sapão", fato é que a sua boa quantidade à disposição equilibrava a seu favor a questão operacional. Isto deixou de existir com a introdução dos BH e Caracal nos esquadrões do 8o Gav. Trocamos quantidade por qualidade mas perdemos muita da capilaridade que se tinha anteriormente.
O BH é de longe o helo preferido dos militares, e suas qualidades tem gerado apoio por mais aquisições. Conquanto isto esbarra a eterna falta de verba e de vontade política para responder às demandas militares por mais helos deste tipo.
A mim me parece, neste sentido, que a FAB deveria propor ao governo atual a compra de células usadas em quantidade tal que pudesse não apenas complementar como ampliar as capacidades atuais das asas rotativas e mesmo substituir os 15 Caracal, que seriam repassados a Avex e AN, ajudando a minorar as suas necessidades.
Os UH-60L que serão disponibilizados pelos norte americanos são a chance de resolver ainda que parcialmente está questão, unindo quantidade e qualidade.
Além dos esquadrões atuais, faz sentido e necessidade que as bases de Boa Vista e Porto Velho, além de Belém com a reativação do Poti, possam dispor de OM para auxiliar em suas operações.
Considerando 5 esquadrões+ 3 a serem ativados/reativado, a 8 unidades como é hoje as duas OM equipadas com os BH, temos uma demanda de 64 helos, com 48 a serem adquiridos usados.
A FAB e demais forças tem argumentos de sobra e mais que suficientes para justificar tal aquisição de oportunidade, e a preços muito convincentes e que cabem no bolso.
A FAB já teve mais de 30 UH-1 em operação ao mesmo tempo no passado. Em que pese as restrições de desempenho e capacidade de transporte do venerável "sapão", fato é que a sua boa quantidade à disposição equilibrava a seu favor a questão operacional. Isto deixou de existir com a introdução dos BH e Caracal nos esquadrões do 8o Gav. Trocamos quantidade por qualidade mas perdemos muita da capilaridade que se tinha anteriormente.
O BH é de longe o helo preferido dos militares, e suas qualidades tem gerado apoio por mais aquisições. Conquanto isto esbarra a eterna falta de verba e de vontade política para responder às demandas militares por mais helos deste tipo.
A mim me parece, neste sentido, que a FAB deveria propor ao governo atual a compra de células usadas em quantidade tal que pudesse não apenas complementar como ampliar as capacidades atuais das asas rotativas e mesmo substituir os 15 Caracal, que seriam repassados a Avex e AN, ajudando a minorar as suas necessidades.
Os UH-60L que serão disponibilizados pelos norte americanos são a chance de resolver ainda que parcialmente está questão, unindo quantidade e qualidade.
Além dos esquadrões atuais, faz sentido e necessidade que as bases de Boa Vista e Porto Velho, além de Belém com a reativação do Poti, possam dispor de OM para auxiliar em suas operações.
Considerando 5 esquadrões+ 3 a serem ativados/reativado, a 8 unidades como é hoje as duas OM equipadas com os BH, temos uma demanda de 64 helos, com 48 a serem adquiridos usados.
A FAB e demais forças tem argumentos de sobra e mais que suficientes para justificar tal aquisição de oportunidade, e a preços muito convincentes e que cabem no bolso.
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Re: O 8º GAv
O custo de BH UH-60L usados na internet partem de 5,9 milhões de dólares, com os modelos A custando entre 3 e 5 milhões, dependendo das condições.
O preço estimado de um UH-60M novo é de 25 milhões de dólares. O H225M é cotado de 27 a 28 milhões de dólares. O H215M custa 10 milhões a menos que o irmão mais novo.
Resumindo, para comprar 48 BH usados em boas condições, a FAB teria que desembolsar pouco mais de 288 milhões de dólares, considerando um bom pacote logístico e apoio pós venda.
Bem menos que os quase meio bilhão que o exército terá de pagar por apenas 16 unidades+ CLS.
O preço estimado de um UH-60M novo é de 25 milhões de dólares. O H225M é cotado de 27 a 28 milhões de dólares. O H215M custa 10 milhões a menos que o irmão mais novo.
Resumindo, para comprar 48 BH usados em boas condições, a FAB teria que desembolsar pouco mais de 288 milhões de dólares, considerando um bom pacote logístico e apoio pós venda.
Bem menos que os quase meio bilhão que o exército terá de pagar por apenas 16 unidades+ CLS.
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Re: O 8º GAv
Uma opção aos esquadrões do 8o Gav que considero adequada e mais propensa a gerar dividendos econômicos e orçamentários à FAB, além de potencialmente aumentar a capilaridade da sua força de asas rotativas onde elas são mais necessárias, diria, indispensáveis.
AW-139M
https://helicopters.leonardo.com/en/products/aw139m
Como o EB aparentemente anda as voltas com a questão da compra de um helo de ataque, nada impede que se pense em enviar os H225M da FAB para a Avex e receber os helos italianos acima, em quantidade e qualidade que possam equipar todos os esquadrões atuais e ainda reviver o Poti.
É sempre bom lembrar que os helos são necessários em todos as bases onde houver esquadrões operacionais da FAB atuando. Isto quer dizer que ainda temos espaço, e demanda, para mais dois ou três esquadrões, pelo menos. Com os Caracal seria muito difícil conseguir chegar a tal condição, mas os AW-139 já nos permite pensar alcançá-las em termos concretos.
Pensar faz bem.
AW-139M
https://helicopters.leonardo.com/en/products/aw139m
Como o EB aparentemente anda as voltas com a questão da compra de um helo de ataque, nada impede que se pense em enviar os H225M da FAB para a Avex e receber os helos italianos acima, em quantidade e qualidade que possam equipar todos os esquadrões atuais e ainda reviver o Poti.
É sempre bom lembrar que os helos são necessários em todos as bases onde houver esquadrões operacionais da FAB atuando. Isto quer dizer que ainda temos espaço, e demanda, para mais dois ou três esquadrões, pelo menos. Com os Caracal seria muito difícil conseguir chegar a tal condição, mas os AW-139 já nos permite pensar alcançá-las em termos concretos.
Pensar faz bem.
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Re: O 8º GAv
A diferença que faz ter indústria própria e capacidade de PDI em tecnologia, produtos e soluções de alto grau de complexidade como é no setor aeronáutico.
Mal ou bem, o projeto HX-BR trouxe capacidades para o país que de outra forma seria impossível obter, mormente a questão dos indefectíveis Black Hawk, tão amados e idolatrados pelos militares, únicos que tem ganhos objetivos com a sua aquisição, e todas as limitações impostas que vem junto com ele.
Os três últimos Caracal serão entregues em 2025. Depois disso acabou. A Helibras não vendeu nenhum para o mercado civil, mas capacitou-se a fazer sua manutenção, não apenas para o mercado interno, como latino americano e África.
Mal ou bem, o projeto HX-BR trouxe capacidades para o país que de outra forma seria impossível obter, mormente a questão dos indefectíveis Black Hawk, tão amados e idolatrados pelos militares, únicos que tem ganhos objetivos com a sua aquisição, e todas as limitações impostas que vem junto com ele.
Os três últimos Caracal serão entregues em 2025. Depois disso acabou. A Helibras não vendeu nenhum para o mercado civil, mas capacitou-se a fazer sua manutenção, não apenas para o mercado interno, como latino americano e África.
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Re: O 8º GAv
Frota do H225M das Forças Armadas brasileiras atinge 50 mil horas de voo
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... ras-de-voo
50 mil horas de voo no país e não me lembro até agora de termos perdido uma única unidade sequer dos H225M.
Mas, aparentemente, mesmo com todos os bons números indicados nos mostradores destes helos, ninguém no planalto central está interessado neles.
Mas bom mesmo é o girino americano com parafusos em caixa de madeira com cadeados e selo escrito "não abra sem autorização"
https://www.defesaaereanaval.com.br/avi ... ras-de-voo
50 mil horas de voo no país e não me lembro até agora de termos perdido uma única unidade sequer dos H225M.
Mas, aparentemente, mesmo com todos os bons números indicados nos mostradores destes helos, ninguém no planalto central está interessado neles.
Mas bom mesmo é o girino americano com parafusos em caixa de madeira com cadeados e selo escrito "não abra sem autorização"
Carpe Diem
- FCarvalho
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Re: O 8º GAv
O helo mais indicado para a FAB poder dispor de maior capilaridade na sua força de helos.
E melhor, ainda vem com selo usado pela USAF.
Quer espelinho melhor que isso?
Com manutenção e apoio pós venda no país.
Quantos H-139M a gente consegue vendendo os BH e\ou H225M
Carpe Diem