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Enviado: Seg Mai 17, 2004 11:54 am
por FinkenHeinle
Olá de novo, FOX,


Fox escreveu: Eu compartilho com a mesma opinião do André, sobre o uso do Polyphem no ALX. No momento do lançamento do Polyphem, o ALX não precisaria estar desenvolvendo a sua velocidade máxima (580 Km/h), e sim uma velocidade entre 300 e 350 Km/h. Nessas condições o Polyphem teria o dobro de velocidade do ALX.

Exatamente...

FOX escreveu:Mas confesso que gostaria de ver a Opher equipando o ALX, porem já estou convencido que isso seria muito difícil.

Eu não estaria tão certo disso...

Enviado: Seg Mai 17, 2004 12:54 pm
por Ted Striker
Pessoal

O Alfredo tem razão. Esses mísseis citados por ele, como o TOW e HOT não podem ser lançados de aeronaves de asa fixa pelos motivos que ele falou. Alguém aí tem fotos ou relatos de uso desses mísseis em combate, ou mesmo treino?

O FOG da Avibrás seguiu o mesmo conceito desse míssil. A diferença é que o pessoal não estava qualificado, tecnicamente para isso. Não temos a tecnologia necessária para isso e um projeto desses não é algo tão simples, muito pelo contrário. Se olharem ao redor do mundo, verão que houve uma infinidade de projetos desse tipo de míssil e pouquíssimos vingaram. E claro, faltou dinheiro para a Avibrás.

Esse Polyphem é um projeto muito diferente, mas muito. Com outras tecnologias. Comparar o uso do polyphem com o FOG ou o TOW, é comparar sem ter um resultado. O parâmetro de tiro do polyphem é um, o do FOG, TOW, HOT, é outro. Não misturem.

[]s
Ted Striker

Enviado: Seg Mai 17, 2004 1:33 pm
por Marechal-do-ar
FinkenHeinle escreveu:Na boa, Marechal, mas isso aí é um "achismo". É bem mais complicado...

Não é achismo, procure no google por AMX Alcance 500km que você vera varios sites com essa informação, eu só fiz o calculo para mostra que na teoria tambem é possivel.

Enviado: Seg Mai 17, 2004 4:37 pm
por Fox
Blz André,

FinkenHeinle escreveu:Realmente, não conheço nenhuma fonte, mas não vejo impedimento em utilizar o mecanismo do Opher numa Mk 81.


Eu respeito a sua opinião, apesar de não concordar com ela!

FinkenHeinle escreveu:Eu não estaria tão certo disso...


Bom se a Opher poder ser adaptada em uma Mk 81, ótimo! Mas na minha opinião, essa adaptação deverá mexer nos materiais de encaixe da bomba(frontal e traseiro), sem contar que depois será preciso executar novos teste de vôo, disparo, etc então, todos esses gastos (ou boa parte dele) deverá ser gasto pela FAB. Agora se para gastar com um Kit de guiagem, que se gaste na Spice para poder equipar o AMX (na Mk 83). Na verdade de qualquer forma a FAB terá que gastar para adaptar tanto a Opher quanto a Space (caso seja possível adaptar em bombas de 450 kg) nas bombas de fabricação nacional. Então essa e a minha opinião!

FinkenHeinle escreveu:Bom, é claro que devemos levar isso em conta. mas, se a carga máxima do ALX é 1.500 Kg, levar um AGM-65D, carragando 279,45 Kg não é nada, não???


Para a carga de amamento total do ALX, realmente não! Porem você estar olhando para o nome do míssil e não para a versão, sendo que a G seria a melhor nesse caso, por possuir ogiva penetrante. Ter por ter o Maverick, eu não acho vantagem! Então nos temos que ver qual a versão melhor que se encaixaria melhor nas missões do ALX. Então na minha opinião, o ALX utilitário o Maverick para ajudar o EB na caça aos carros de combate e blindados, então a melhor versão nesse caso seria a G.

Obs: Nessa comparação que eu fiz, acabei trocando as bolas, pois no lurga da versão D, eu queria mencionar a versão G. Eu corrigir várias mensagens minha que tinha esse erro, porem esquecei de corrigir essa mensagem citada por você!

Então faço aqui a minha correção:

Conjunto = AGM-65 Maverick D + LAU-117/A = 218,25 + 61,2 = 279,45 kg
Conjunto = AGM-65 Maverick G + LAU-117/A = 301,5 + 61,2 = 362,7 Kg

*Obs: LAU-117/A e o suporte de fixação do Maverick.

Veja que agora os peso até aumentou!

FinkenHeinle escreveu:Sim, mas já é algo em relação ao ALX. Mas, o principal ponto da discussão é a utilização conceitual de armamentos para o AT-29...


Sim eu sei disso, mais acabei colocando essa informação, porque depois ia aparecer alguém perguntado como eu posso afirmar que o ALX pode levar 300 kg em cada ponto de fixação, sendo que ele leva um tanque de 300 litros (JP-5 = 253,5 kg + uns 50 Kg do tanque + 50 Kg do suporte = 353,5 kg)! Isso só foi uma prevenção! :lol:

Até mais..............................................................

Fox :wink:

Enviado: Seg Mai 17, 2004 4:50 pm
por Fox
Blz pessoal,

Sobre o alcance do AMX com 8 Maverick, o Marechal esta mais ou menos com a razão, pois até que o AMX não perde muito o seu raio de alcance (se levar em consideração o peso do míssil). Só com resultado final que eu não concordo (500 km)!

Ontem eu fiz o meu calculo com presa, e acabei errando em um sinal, justamente por isso que tinha dado um raio de ação abaixo de 500 km (432 km). Hoje refazendo o calculo com mais calma, cheguei ao seguinte resultado:

AMX com 8 AGM-65 Maverick E( 2.288 kg) perfil de vôo HI-LO-HI = 608 km.

Como eu estou com tempo hoje, acabei fazendo um calculo para comprovação, onde o AMX levaria uma suposta carga de 900 kg. Inclusive se eu arredondar muito as casa decimais, o valor final fica inalterável, pois a diferença de peso e muito pequena (de 907 para 900 Kg). Então o AMX com 900 kg teria um raio de 893,7 km.

Bom, vou fazer mais três comparações para que quiser analisar se o meu cálculo está coerente ou não!

Perfil de vôo = HI-LO-HI (obs: sem combustível externo)

- AMX com 6 AGM-65 Maverick E(1.716 kg) = 724,4 km
- AMX com 4 AGM-65 Maverick E(1.114 kg) = 841,7 km
- AMX com 2 AM-39 Exocet (1.340) = 802,4 km
- AMX com 2 RBS-15F (1.200 kg) = 831 km

Até mais..............................................................

Fox :wink:

Enviado: Seg Mai 17, 2004 5:24 pm
por Marechal-do-ar
FOX, poderia mostrar a formula que você usou? E lembre-se que no caso das aeronaves o arrasto aerodinâmico das cargas é mais importante que o peso delas.

Enviado: Seg Mai 17, 2004 9:28 pm
por Fox
A formula Marechal, você procura na net, e depois e só simplificar!

Sobre o arrasto não tem problema, esse método serve para equações não lineares, então já está sendo considerado o arrasto e o peso do armamento!

Até mais..................................................................................

Fox

Enviado: Seg Mai 17, 2004 9:41 pm
por Gallø
Hey Fox !

E qual seria o raio de ação dos ALX ?
Com supostos mísseis Hellfire, que na minha opnião continuam sendo a melhor opção de armamente opcional A-G ou AT, ou com Mk82 ?
Se fosse possível, CTF´s nos AMX seriam algo para se pensar ?
Pois aumentariam seu alcance sem prejudar muito o desempenho ...

Ah sim ...
O 1º ALX jah foi entregue ?!

Valeu !
Abraços !! 8)

Enviado: Seg Mai 17, 2004 9:53 pm
por Fox
Gallø escreveu:Hey Fox !

E qual seria o raio de ação dos ALX ?
Com supostos mísseis Hellfire, que na minha opnião continuam sendo a melhor opção de armamente opcional A-G ou AT, ou com Mk82 ?
Se fosse possível, CTF´s nos AMX seriam algo para se pensar ?
Pois aumentariam seu alcance sem prejudar muito o desempenho


Blz Gallø,

Ai cara já não dá para fazer, porque eu precisaria do raio de combate do ALX com carga mínima(uns 400 kg, por exemplo) e um com carga máxima (1000 kg, por exemplo)! Na verdade, quanto mais valores eu tiver, mais preciso seria esse calculo! Por exemplo:

AMX perfil HI-LO-HI:

- 907 kg = 890 km de raio de combate com 10% de reserva.
- 2720 kg = 520 km de raio de combate com 10% de reserva.

No caso do ALX eu só tenho o alcance máximo dele (1.500 km). E se não estou enganado, esse alcance máximo seria com tanque de combustível extra.

Talvez eu consiga fazer do F-5, mais isso deixo para outra oportunidade!

Até mais............................................................................................

Fox :wink:

Enviado: Seg Mai 17, 2004 9:55 pm
por Marechal-do-ar
Gallo, se o AMX tiver CFTs quem vai escolta-lo??? O alcance dele ja ta de bom tamanho, e ainda existem rumores de que os AMX da FAB possuem tanques extras.

Enviado: Ter Mai 18, 2004 5:42 pm
por Gallø
Uahauhauahauhauah
Pode crer Marechal !! :lol:

Na veradade, os F-5 sim é que precisariam de CTF´s .....
Falow !!
8)

Enviado: Qua Mai 19, 2004 10:20 pm
por ALFREDO ANDRÉ
Salve André

Realmente os nossos pais tiveram um estrito bom gosto para a escolha de nomes. 8)

A situação do FOG é mais complicada, André. Veja.

A conexão do cabo a míssil necessita de um determinado plug. Para a conexão do cabo ao vetor lançador, há que se ter um outro plug diferente. Pois bem, cada um é diferente porque em pressões aerodinâmicas e processamento diferentes. Tais plugs não são encontrados assim por aí no mercado, hão de ser desenvolvidos aqui, e esse é um dos pontos fracos da Foguetobrás. Trata-se de todo o sistema do cabo. Ocorre que a foguetobrás sempre esteve atrasada a esse quesito. Um outro ponto é esse sistema de Tv, datado da década de 80. Um outro ponto nada fácil para a foguetobrás foi o motor. Um motor que queimava de tal maneira que deteriorava o próprio cabo antes de atingir o ponto de impacto. Isso a foguetobrás até hoje não conseguiu resolver. Um defeito de projeto era que o motor do FOG queimava diretamente para trás, prejudicando o cabo. Qual a solução para isso?

O uso de motores com a queima virados para lateral, deixando a área de desenrolamento do cabo sem problemas. Parece simples esse tipo de motor, mas não é. É um tanto complexo para manter a trajetória certa, pois um leve defeito ou pressão diferente faz o míssil direcionar aleatoriamente. Se a foguetobrás mal dava conta do motor original, teria problemas maiores com esse.

Pois bem, se a foguetobrás quiser levar esse projeto adiante, terá de investir muitos dolores, mas muito mesmo. Terão de ter uma nova cabeça de guiagem, pois a velha data da década de 80. Um novo sistema de cabo. Um novo tipo de motor e um novo propelente, em outras palavras, um outro míssil. Por isso que o projeto foi abandonado, teriam de reiventar a roda com um preço maior.

Poderia ser um ótimo produto de vendas SE tivesse domínio do que fazia. Explico. Quando a foguetobrás desenvolveu o sistema ASTROS, ela sabia o que fazia. Esse foi o melhor marketing dela. Já com o FOG, nada disso ocorreu. Ela mal sabia aonde estava se metendo. Os possíveis clientes foram Líbia e Iraque num primeiro momento. Em seguida tentaram vender aos sauditas que nem se quer pediram um só folheto da arma. E em seguida, tentaram vender aos chilenos, que nem se importaram. E por fim, tentou vender ao exército. Mas este foi sábio ao dizer não, pois a foguetobrás já estava há muito tempo com sua imagem suja. A resposta do exército foi simples: se vocês se empenham ao mercado internacional, eles que comprem”.

E olha que existem pessoas aqui que conhecem pessoas da foguetobrás que podem muito bem confirmar isso.

Um Abraço
Alfredo André
http://www.asasnet.cjb.net

Enviado: Qui Mai 20, 2004 6:18 pm
por Gallø
Fala aêw galera !!

Pergunta.:
Em qual, ou quais, bases serão sediados os ALX ?

Valew ! 8)

Enviado: Qui Mai 20, 2004 9:13 pm
por FinkenHeinle
Olá Alfredo,


ALFREDO ANDRÉ escreveu:O uso de motores com a queima virados para lateral, deixando a área de desenrolamento do cabo sem problemas. Parece simples esse tipo de motor, mas não é. É um tanto complexo para manter a trajetória certa, pois um leve defeito ou pressão diferente faz o míssil direcionar aleatoriamente. Se a foguetobrás mal dava conta do motor original, teria problemas maiores com esse.


Apenas uma correção: o FOG-MPM usa o motor de escape lateral, assim como um sistema de cabo traseiro...

Enviado: Sex Mai 21, 2004 12:20 am
por ALFREDO ANDRÉ
André

Então, por gentileza, poderia ter ou indicar alguma imagem ou fotograma de um vídeo desse motor de queima lateral? Melhor, algumaespecificação técnica que saiu nessasedições da citada feira? Pois não é nada disso que aparareceu na 38º e 39º edição da feira Le Bourget, aonde a foguetobrás expos essa falácia. Nas fotos e vídeos que lá saiam, a queima era totalmente direcionada para trás, nada de lateral.

E só como curiosidade, todo sistema de cabo de guiagem é traseiro. :wink:

Um Abraço
Alfredo André
http://www.asasnet.cjb.net