A Indy não é essa maravilha toda. Até ano passado davam bandeira amarela até quando passarinho cagava na pista, punições aos montes e trapalhadas da direção de prova como, por exemplo, dar bandeira verde em oval no meio de chuva. Existia discrepância do desempenho dos motores e equipes, kit aerodinâmica vinculado ao fabricante de motores que era bizarro. Além de metade do grid não deveria nem ter carteira de motorista.
A categoria teve a iniciativa de mudar tudo antes a Indy sumisse. Primeiro, evitar punições bobas, não dá amarelo em misto e libera para usar a pista. Nesse ponto deixou a categoria mais dinâmica. Segundo, acabou o papo de kit aerodinâmica e limparam o carro para deixar mais arisco e fazer o piloto trabalhar. Terceiro e mais importante, justou o grid em que valoriza as equipes (Ganassi, Penske e Andretti) que tem melhor estrutura e pilotos para ganhar o campeonato. Ao mesmo tempo em que deixa a margem para equipes médias e pequenas ganhar corrida e encher o saco das grandes.
A Formula 1 deveria olhar para a Moto GP. Porque possuem conceitos bem similares com competição de montadoras, equipes oficiais e secundárias, ser campeonato realmente mundial.
A Moto GP quase acabou em idos do começo da década de 2010 devido a Honda e Yamaha terem patrocinado regras que inviabilizavam entrada de outras montadoras e equipes médias ficavam muito atrás. Chegou em um ponto tão patético que não tinha moto para por grid.A resposta dos organizadores foi refundar a categoria com medidas como:
Regras diferenciadas para as novas montadoras ou as montadoras que estiverem em crise. Assim, essas montadoras podem testar mais, ter liberdade para desenvolver a moto e motor. O resultado que se trabalhar bem faz uma moto para brigar na frente. A Ducati voltou a ser forte devido essas regras. A Suzuki voltou por essas liberdades e agora ganha corrida e disputa o título. A KTM está em crescimento e desenvolve a moto do zero.
Os componentes que elevam custos e viravam vantagens da Honda e Yamaha foram padronizados. Por exemplo, a eletrônica que ficou comum e é básica para deixar a moto difícil de pilotar. O resultado é que até hoje a Honda e, principalmente, Yamaha não entenderam direito como essa eletrônica funciona e como tirar o melhor da moto.
Equipes satélites que usam quase a mesma moto da equipe principal. Dessa forma, a equipe satélite anda junto e na frente da oficial. Porque a equipe satélite pode fazer desenvolvimentos próprios e ter uma moto ligeiramente diferente. Por exemplo, a Yamaha toma cacete da equipe satélite. É um conceito bem diferente da F1 na relação entre RedBull e Toro Roso
Campeonato de equipes e construtores porque são coisas diferentes. A possibilidade da presença de pilotos convidados que ganham uma moto rápida e de equipes de ponta. É uma mão na roda para equipes que querem desenvolver a moto ou atrapalhar o adversário na corrida.
A Honda ainda domina a categoria. Porque eles tem um piloto chamado Marc Marquez que é um demônio. A moto da Honda nos últimos anos não é boa, mas o Marquez faz a diferença. Enquanto os outros pilotos da Honda oficial e satélite não consegue tirar o potencial da moto. Ao mesmo tempo, cada corrida tens uns 10 pilotos que podem vencer na media em que existem diferença de comportamento entre pistas, condições de tempo, estratégia e pneu.