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Os chinezes ficaram bem decepcionados com o nível de acabamento desse caça.

Pouco crível que os russos enviassem as últimas e melhores unidades de produção à China.

Isso já foi debatido anteriormente, este caça é um dos protótipos.

O CEO da Rosoboronexttport anunciou os primeiros ou primeiro contrato de exportação do Su-57 no Zurhai Air Show

Não foi informado quem e quantos caças teriam sido vendido.

A confirmar

India?

avc1 escreveu: ↑Qui Nov 14, 2024 11:40 amIndia?

Não creio. Eles tem o AMCA. E o programa parece que finalmente vai deslanchar.

Mas vai demorar para entrar em operação. Um lote de Su-57 poderia preencher uma lacuna importante para a Índia, no momento em que a China já está infestada de caças 5a geração.

Outros poderiam ser a própria China (o que duvido, mas ela tem o antecedente do Su-35S), Irã, Argélia, Belarus.

Custando na casa dos 100 milhões de dólares o Su- 57 com certeza será um caça pouco exportado, e ainda assim apenas para países na órbita de influencia russa.

A Índia teria muita dificuldade agora para aplicar o tal make in Índia no caso do Su-57E visto que os russos precisam alimentar a sua cadeia produtiva e manter a pouca mão de obra especializada que ainda existe por lá.

Ou seja, vai que o bigode do caribe tira a sorte grande. .

Aposto meus 5 centavos que deve ser Argélia. Há tempos já existem rumores de que eles estão em negociação, e inclusive estavam negociando a venda dos seus MIG-29S, indicando a necessidade de comprar caças mais modernos.



Um abraço e t+

FCarvalho escreveu: ↑Qui Nov 14, 2024 11:51 am

avc1 escreveu: ↑Qui Nov 14, 2024 11:40 amIndia?

Não creio. Eles tem o AMCA. E o programa parece que finalmente vai deslanchar.

Esse definitivamente não é o caso. O AMCA provavelmente só estará disponível em 2032, de acordo com o cronograma indiano que, não é nem de perto confiável o suficiente, porque a tendência histórica deles é sempre de atrasos, todos estão de acordo que deve ser para 2035 e além.

O ingresso do J-35A na PLAAF foi uma verdadeira bomba na cabeça dos planejadores da IAF e militares reformados, isso significaria que a PAF poderia ter o seu equivalente J-35AE em dois aninhos, enquanto a IAF ainda estaria penando com o seu Tejas e desenvolvendo o seu AMCA.

E o Rafale? Agora os indianos estão furiosos por causa da baixa encomenda da IAF, o que significa que a encomenda de mais Rafale poderia significar entregas mais demoradas por causa da quantidade de pedidos do caça e da produção limitada da França.

E o Flanker? O Super Sukhoi só em 2027/2028. A única opção verdadeiramente realista é produzir o Su-30MKI para tentar remediar a vantagem qualitativa da PAF e PLAAF, mas isso só seria paliativo.

A opção indiana mais do que nunca seria encomendar algum caça de 5ª geração, nem que seja para isso o Su-57E, porque eles poderiam eventualmente estar em um padrão abaixo qualitativo até do que a PAF em menos de cinco anos, enquanto que a PLAAF já estaria (e está atualmente) em um patamar totalmente diferente da IAF.

Os Su-30MKI estão passando agora por um processo de modernização de seus sistemas embarcados, o que a meu ver demorou até demais para acontecer. A julgar pelo que está sendo implantado, eles terão melhores capacidades eletrônicas, novo radar AESA e C4ISR, além de armas made in Índia. Se isso será suficiente para bater-se com os J-35, e talvez até o KAAN de exportação, também de interesse daquele país, veremos.

A IAF precisa urgentemente recompor o número de esquadrões que possui, e isso tem mais de 10 anos está sem uma decisão por parte do comando da força aérea, entre as muitas idas e vidas do programa de caça leve para suprir os Mig-21, Mig-27, Mig-29 e Jaguar. Com cerca de 114 unidades em disputa, a meu ver o Gripen E\F seria o elemento ideal para recompor a frota, por tudo que ele oferece, caso eles não teimem em manter o Tejas Mk II como solução para esta questão.

O AMCA sofre de indecisão, e confusão, do comando da IAF e dos políticos locais que deixaram o programa mais enrolado do que já era no início. Tanto que até agora eles não conseguem sequer chegar a um denominador comum em relação ao cronograma de desenvolvimento e quem vai fazer o que. E quando conseguem decidir algo, aparece do nada alguém e muda tudo, ou impede a sequência das decisões tomadas. É um verdadeiro balaio de gatos esse programa.

De qualquer forma, a situação da IAF até o final desta década será de correr atrás do prejuízo, literalmente.

Para sorte deles, eu não vejo J-35 e\ou KAAN na força aérea paquistanesa totalmente operacionais antes de 2030. Com muita sorte eles estarão disponíveis no começo da próxima década, se nada demais acontecer no desenvolvimento destes caças até lá, claro.

A ver.