Túlio escreveu: ↑Seg Nov 09, 2020 1:21 pmComparing the scope of contracts signed by Qatar and Hungary, along with the German government’s releases, clearly shows that the agreement signed in 2018 had a value exceeding 1 billion euros. The amount could even be as high as 1.5 billion euro, or even more. This is aligned with the available data on the prices of the brand new equipment.
According to one of the reports that have been issued by the German MoD a few years back, a single Leopard 2A7+ MBT has a price tag of EUR 13-15 million. The package procured by the Hungarians is quite expansive, including the equipment for an MBT battalion and artillery squadron, with relevant support assets included.
https://defence24.com/hungarian-leopard ... t-analysis
Ou seja, segundo o Ministério da Defesa DA ALEMANHA um Leo2A7+, última versão de um MBT fabricado há décadas NA ALEMANHA, custaria (
alguns anos atrás) ao Exército DA ALEMANHA entre 13 e 15M cada, e em EUROS, não dólares! Para não mencionar os custos acessórios, em que a diferença seria enorme entre um Operador tradicional deste carro em relação a um NOOB, que teria que construir novas instalações (ou adaptar as antigas), cadeia logística, de treinamento, Mntc, etc do zero. E nem vamos falar em fabricação LOCAL, onde se agregaria desde o custo da criação da linha de montagem, contratação e treinamento de funcionários (muitos no exterior, e não é de graça) até a negociação com fornecedores, e isso SEM as vantagens de um fabricante tradicional como a Alemanha e que todos sabemos quais são. E ainda deixando de fora que a Alemanha ADORA nos boicotar, basta ver que, mesmo com o mercado cheio de concorrentes, passaram a nos negar o chassis Unimog para o ASTROS, que foi substituído rapidamente - e me atrevo a dizer, com vantagem - por um concorrente, o Tatra.
E o K2 Black Panther? Já em sua terceira
Tranche, quase tudo o que é necessário para fabricar um e que não é feito na Coréia é COTS, o que afasta o perigo de embargos, ainda mais quando se tem um cupincha chamado Israel e sua IMI (além da Elbit, que já tem instalações aqui), que provavelmente iria adorar a chance de enfiar o garfo num contrato de componentes para uns módicos quatrocentos e poucos MBTs (MAX), encomenda relativamente pequena para a Alemanha mas enorme para a Coréia, pois seria quase o dobro das que seu próprio Exército confirmadamente já fez (mesmo que fosse metade, ainda seria enorme).
Manutenção também não seria problema, desde que se mantendo livre da Alemanha; já querer fazer uma versão específica para o Exército
NO BRASIL seria birutagem, olhem o Guarani, até as ligas de aço para a blindagem são importadas da Itália, parte do motor vem da Argentina e por aí vai, bobear e a AEL faz mais partes dele aqui do que a IVECO. Não basta? Olhem o Altay - versão Turca do K2 - que custa muito mais caro que o original e enfrenta problemas por causa da...ALEMANHA, de onde traz (ou trazia) o motor, entre outras coisas. Mas
UMA IDEIA - Após a definição do que seria um, sei lá, Pantera Negra (Black Panther BR) ou só Pantera (para manter a "linha felina") ou algum outro nome, por que não comprar direto da Coréia mas, após adquirir os necessários equipamentos de Mntç e teste, além de ferramentas diversas e cursos para "tchurma da graxa", mandar vir tudo CKD direto para um Parque de Manutenção? As instalações, máquinas e equipamentos necessários já estarão lá, pessoal treinado idem, que tale adicionar EXPERIÊNCIA ao já adquirido CONHECIMENTO, permitindo inclusive sua disseminação, na base do
On The Job Training e com um custo-benefício fabuloso? Um tipo interessante de Offset seria capacitar empresas fabricantes de componentes daqui para produzir os de maior rotatividade, não como sua atividade principal (que é o que mata muita empresa aqui, com aquela mentalidade retardada de viver às custas das FFAA) mas como um
plus. Ou seja, com o tempo o EB estaria comprando parte do que necessita já em BRL, não mais em moeda forte. E com o bônus de poder se basear nele (e no CKD) para especificar e desenvolver uma família com forte comunalidade (e repito de novo aqui, chassis não é
repuesto) com a VTR original e mesmo com o Guarani (mais uma vez,
chassis no es repuesto!) a partir de um APC para o lugar do M113 (chassis não é
repuesto, CHASSIS NO ES REPUESTOOOOOO!!!) e seguindo para o resto, lança-pontes, IFV, oficina móvel & quetales; sendo desenvolvimentos locais mas seguindo fabricados na Coréia, chegaria o ponto em que eles é que nos estariam pagando
royalties.
Tem mais de um jeito de depenar uma galinha...
[/Justificar]
Esse é um dos principais motivos por eu sinceramente achar temerário demais qualquer negócio com a Alemanha, tanto que ano nem falando mais do KF-41 e sim do AS-21 Redback.
Eu penso da seguinte forma como negócio:
Negócio fechado em um consórcio da ENGEPROM - Hyundai, sendo de Governo à Governo, incluindo Acordo Comercial Bilateral e Offset's, sendo:
1) ENGEPROM - Hyundai responsáveis pela maior parte ba fabricação dos componentes em sono nacional;
2) AEL forneceria sistemas eletrônicos embarcados, como MFD's, sistemas como Iron Fist-BR modificado(4x lç IRLD com 4 granadas cada e interferidor a laser para munições HEAT + 16 lç fixos IRLK na fudelagem anti-KE, sendo acionados por dois sensores, sendo passivo e ativo, com software para distinguir alvos através de sua velocidade e acionar a contramedida correta), Iron Vision 360o e demais sistemas. IMI também faz parceria com a ENGEPROM para produção de munições 120 mm (M338, M339, M325, M324, M340 e M326); ARES forneceria demais sistemas embarcados e uma torre com sistema eletro-óptico para o Cmdt, com metralhadora .50 pu LG 40 mm Airburst. Imbel também entraria no jogo das comunicações e entre outras empresas;
3) Quanto ao motor, produzir sob licença o motor novo Sul Coreano, baseado no MTU 890 de 1500 HP's ou optar pelo modelo original, produzindo aqui na MTU do Brasil; e
4) Não escaparíamos de importar alguns sistemas, como ROSY e L/55A1 da Rheinmetal, apesar de optar pela versão licenciada Sul Coreana. Tentaria abocanhar a fabricação nacional desses sistemas.
Demais importações seriam da Coréia do Sul, como Suspensão Ativa, Blindagem Passiva e entre outros.
Bonus: aquisição de mísseis LAHAT e desenvolver uma versão 120 mm, mais capaz do mesmo. Adquirir munição KSTAM.
456 K2BR "Pantera" + 456 AS-21 "Jaguar" (torre UT-30MKII/TORC-II, canhão 50 mm, mtr .338 e míssil Spike LR2), tendo cronocrama de 2021 assinatura do contrato, 2022 primeiros protótipos e lote piloto (construídos na Coréia), 2023 entrega seriada, inicialmente montados aqui, depois aumentando a porcentagem de produção nacional.
Caso as entregas demore, avaliar um lote de K1E1/A1 como leasing (talvez até fazer marketing para os Colombianos adquirir depois, o que seria interessante pra CS emplacar o K1A2 naquele país ou até em outros da região, com K2 sendo restrito a nós), junto com Centauro B1 para reforçar Bda Cav Mec.
Desenvolvimento nacional das versões especializadas, sendo de Engenharia/Lança-pontes (como Kodiak e WiNSET 2) e Recuperação a partir do chassis do "Pantera" e versões como Oficina, Ambulância, C2, Porta-Morteiro, AAe (35 mm + Tamir e 2x Msl AC Lv para autoproteção) e entre outras a partir do "Jaguar".
Enquanto isso, adquirir M88A2, Kodiak usado e M60ALVM ou outros disponíveis por ai. Uma nova modernização nos M109A5, com canhão L/52 Sul Coreano. Possibilidade de adquirir K9 Thunder no futuro.
Financiamento subsidiado pelo Governo Sul Coreano, em troca de um Acordo Comercial bem generoso e promoção dos produtos de Defesa Sul Coreanos na AL, como K1 pra Colômbia (Peru?).
Os custos da ampliação industrial ficariam por conta das próprias empresas, sem subsídio do Governo Brasileiro, exceto a retirada de impostos e facilidade na obtenção das licenças.
Em míudos, estamos falando em algo em torno de 10 à 15 mil empregos diretos e indiretos, além de abertura para o Mercado Asiático e P&D avançadas vindo pro país.
O custo disso não ficará distante de se adquirir Puma, CV90Mk4 ou ASCOD 2 e, em compensação, estaremos livres de grandes embarcos da UE, já que o que compraríamos deles são subsistemas, exceto pelo canhão, que seria produzido na Coréia do Sul. O restante é de produção Brasileira, Israelense e Sul Coreana.