Re: Upgrades Factíveis - Leo1A5
Enviado: Dom Nov 08, 2020 5:40 am
Se o Exército considera Type 10, por que não K2, mesmo preço e superior?
gabriel219 escreveu: ↑Sáb Nov 07, 2020 10:21 pm Não iniciei debate algum sobre pontes, eu falei e você discordou com algo absolutamente sem sentido, do tipo "tem que ver pra que serve pontes pro EB". Ue, mas como assim? Ponte só serve pra uma coisa no mundo e todo mundo sabe disso!
gabriel219 escreveu: ↑Sáb Nov 07, 2020 10:21 pm Não falo somente do K2, falo do Type 10 e T-90M, mas, entre os três, o K2 é a viatura superior. Os dois primeiros custam quase o mesmo e o último é o com melhor custo benefício, mas com problemas políticos e necessitaria de novas modificações. Tem o K1A2, mas entre ele e o T-90, prefiro o T-90.
Não há indicativo concreto nenhum, é uma suposição minha pelos motivos que elenquei no post anterior. É um veículo fora de linha de produção, cujo conjunto chassi/carroceria pode ser adaptado ao recheio israelense sem maiores problemas, além de poder contar com a participação da indústria nacional e da BID em diversos pontos. E o principal, a última vez que procurei informações sobre ele, o preço unitário estaria em torno de US 6,0 - 6,5 milhões de dólares já modernizados.
Os valores podem variar muito de acordo com as exigências de cada cliente Gabriel.gabriel219 escreveu: ↑Dom Nov 08, 2020 1:33 pm Dobro, US$ 8 bi em K2? De onde tirou isso? Isso é o custo da oferta da Polônia por 800, que é o dobro da nossa demanda.
Não faz sentido!
Vou ser bem honesto. Eu adoraria a ideia de um K-2 Made in Brazil mas fato é que esse processo de substituição dos Leo 1A5 não se resume a simplesmente comprar um novo CC. Os docs emitidos até o momento pelo GT Nova Couraça, EME e Cmdo Exército dão a exata noção do quão complexo será.gabriel219 escreveu: ↑Dom Nov 08, 2020 5:40 am Se o Exército considera Type 10, por que não K2, mesmo preço e superior?
Apenas um dos muitos motivos para nada russo se criar aqui. O que na minha opinião é extremamente ofensivo ao país e à nossa política de defesa.EDSON escreveu: ↑Dom Nov 08, 2020 10:13 pm Esqueça esse negócio de T90M e o ARMATA sua versão exportação só para 2025 ou 2027 e indústria russa esta sob embargo. Como vai financiar? O Brasil teria que desafiar o embargo sob pena de sanções americanas. Não acho que elite financeira quer pagar por sacrifícios.
O Type 10 tem peso de combate de 52 toneladas na sua versão mais recente, assim como as 55 toneladas do K2 se refere ao peso de combate.FCarvalho escreveu: ↑Dom Nov 08, 2020 2:44 pmVou ser bem honesto. Eu adoraria a ideia de um K-2 Made in Brazil mas fato é que esse processo de substituição dos Leo 1A5 não se resume a simplesmente comprar um novo CC. Os docs emitidos até o momento pelo GT Nova Couraça, EME e Cmdo Exército dão a exata noção do quão complexo será.gabriel219 escreveu: ↑Dom Nov 08, 2020 5:40 am Se o Exército considera Type 10, por que não K2, mesmo preço e superior?
Para ser mais exato, queremos além do CC em si, a sua produção local, participação incondicional da BID e indústria nacional, transferência de tecnologia, off set, logística de apoio, sistema de pós-venda durante todo ciclo de vida operacional dos carros, programas de modernização/atualização dos bldos, e por vamos.
O que o EB quer neste processo é basicamente o mesmo que FAB e MB exigiram no FX e na CV-3.
Definitivamente, não vai sair barato seja lá qual for a escolha.
Por enquanto, o Type 10 parece chamar a atenção do EB por estar abaixo do peso estipulado de 50 ton no ROB, e por ser um dos bldos mais modernos entre os disponíveis no mercado. Resta saber se haveria interesse do governo japonês em oferecê-lo dentro das condições expostas pelo EB.
O K-2 por enquanto está acima das 50 ton do ROB. Ponto. Isto por si só é um impedimento, neste momento, do mesmo ser oferecido ao EB.
Mas como já falei e torno a insistir, os ROB/RTLI atuais poderão vir a ser modificados e/ou flexibilizados em suas exigências de acordo com a realidade que se nos avizinha. Ou as oportunidades que nos baterem à porta. Vai saber.
Quero crer que uma vez decidido oficialmente pela não modernização dos Leo 1A5, e isso tem de ser feito o quanto antes, passamos imediatamente ao passo seguinte, que é definir se os atuais ROB/RTLI ainda são válidos para o que queremos, ou não, para em seguida emitir o RFI e após o RFP a fim de definir concretamente quem será o substituto do Leopard I.
Eu suponho que entre eventuais alterações do ROB/RTLI que temos - se forem mesmo modificados - a emissão de novos requisitos, e a definição de RFI/RFP, serão necessários de 18 a 24 meses. Isto em um processo célere, sem muitos percalços. Ou seja, até 2023/2024 é possível obter-se um resultado sobre a definição de um novo CC. Daí para frente é organizar a saída dos Leo I e a introdução do seu substituto. E isso vai levar bastante tempo, pois temos que colocar nesta conta mais 12 a 18 meses de negociações com o vencedor da licitação para assinar um contrato/financiamento, e após, mais 24 a 36 meses para estabelecer aqui toda a infraestrutura necessária de produção/montagem e logística de apoio do mesmo, caso ele venha a sê-lo no Brasil.
Na melhor das hipóteses, só vamos ver um CC novo no exército na próxima década. Seja ele qual for.
Isso, claro, se a decisão for tomada agora.
abs
Pelo visto podem variar de acordo com os desejos do debatedor pra enrolar e colocsr seu ponto de vistaFCarvalho escreveu: ↑Dom Nov 08, 2020 2:15 pmOs valores podem variar muito de acordo com as exigências de cada cliente Gabriel.gabriel219 escreveu: ↑Dom Nov 08, 2020 1:33 pm Dobro, US$ 8 bi em K2? De onde tirou isso? Isso é o custo da oferta da Polônia por 800, que é o dobro da nossa demanda.
Não faz sentido!
No nosso caso, por mais que um CC seja barato os muitos adicionais que o EB está pedindo, inclusive produção local, off set e transferência de tecnologia, acabam deixando qualquer compra muito mais cara. Coloquei uma notícia no tópico do MBT Nacional onde a Rep Checa avalia a aquisição do K-2, com preço estimado em US 8.8 milhões a unidade. Para nós isso significa um investimento mínimo de quase US 4 bi de dólares apena para os CC, sem considerar as questões acima e as VBE.
De qualquer forma estou apenas estimando valores, dado que este tipo de negócio costuma ser feito sem que saibamos ao certo o que de fato foi realmente pago, visto essa informação ser restrita a quem de direito.
Enfim, um suposto K-1 BR + VBE + logística + tot/off set poderia equipar toda a cav blda do exército custando o mesmo valor - ou quiçá bem menos, creio eu - que a FAB pagou por apenas 36 Gripen E/F e tudo o mais que veio junto com eles em termos tecnológicos e industriais. E ainda vamos gastar, pelo menos, o mesmo valor para poder equipar todos demais os esquadrões de caça da FAB. A escolha do K-2 elevaria esse custo para bem mais que os US 4,5 pagos pela FAB com certeza.
Como tenho dito, essa decisão é, ou será, muito mais uma questão de custo e custeio de longo prazo do que propriamente quem é o melhor CC.
O tempo está acabando, e as nossas opções também.
abs