PAK FA - VOOU!!!

[FCarvalho]

Honestamente, isso não vai fazer qualquer diferença para o projeto do T-50. Claro, o dólares dos indianos seriam muito bem vindos, mas já que não tem, segue o rumo.
A Rússia prevê, até agora, em torno de duas centenas desse caça. Então, tirando eventuais exportações, o futuro desse caça não corre lá esses riscos em seu futuro.
Vamos ver como os indianos irão se virar para arrumar mais essa presepada.

abs

[knigh7]

Problema sobre o desenvolvimento, nenhum. Até porque o custo de desenvolvimento do Pak Fa é barato.

[FCarvalho]

Problema sobre o desenvolvimento, nenhum. Até porque o custo de desenvolvimento do Pak Fa é barato.

Sim, e pelo modelo de gestão russo deve ser coberto em mais ou menos uma década.
De qualquer forma, eles irão procurar exportar o agora Su-50 a partir da próxima década para manter não apenas o desenvolvimento do caça, como garantir os necessários imputs para aparfeiçoar o mesmo. E isso se faz mais rapidamente com recursos de exportação.
Foi assim que salvaram o Su-27 e família e em menor medida conseguem manter o Mig-29.
De qualquer forma, os russos não dependem necessariamente do exterior para fazer avançar seus projetos. Mas que uma mãozinha externa não é de se jogar fora isso lá é.

abs

[knigh7]

Ajuda, mas ao longo deste milênio os gastos com a Defesa na Rússia aumentaram bastante e ao mesmo tempo, no caso de projetos aeronáuticos, eles os fazem aproveitando uma boa dose de tecnologia anterior (vide as várias aeronaves modernizadas que são lançadas com outro nome), ou aeronaves novas utilizando uma boa dose de tecnologia anterior. Eles não gastam muito com o desenvolvimento desses projetos. Além do mais o Pak Fa tem metas menos ambiciosos em furtividade do que o FGFA.

No FGFA os indianos faziam várias críticas há um bom tempo (só que eu mesmo coloquei neste tópico dão um monte...). Foi por isso que eu coloquei a notícia de hoje com o comentário "demorou" (para acontecer).

[Arariboia]

Um boa olhada de perto nos SU-57

[Viktor Reznov]

Demorou:

Military Capabilities
India withdraws from FGFA project, leaving Russia to go it alone
Rahul Bedi, New Delhi and Reuben F Johnson, Kuala Lumpur - IHS Jane's Defence Weekly

http://www.janes.com/article/79457/indi ... o-it-alone

No fim quem sai perdendo é a Índia, que vai acabar comprando o Su-57 pelas dezenas de unidades, talvez até centenas, só que sem ToTs.

[vplemes]

Será? Não duvido nada que o caça de quinta geração indiano venha a ser o tão malhado F-35. A Índia e os Estados unidos estão cada dia mais próximos, as compras de armamentos americanos são cada vez maiores, e a Lockheed está fazendo várias parcerias com grandes players da área de defesa indiana. Pode até demorar, mas acho muito provável uma compra desse vetor pela força aérea indiana.

[Brasileiro]

Seguem os testes com o novo motor Izd-30.

[FCarvalho]

Se a gente fosse um país sério, já estaríamos nesse projeto há tempos. Mas como aqui tudo acaba em samba.. digo, pizza... quer dizer, em corrupção.

abs

[cabeça de martelo]

Se a gente fosse um país sério, já estaríamos nesse projeto há tempos. Mas como aqui tudo acaba em samba.. digo, pizza... quer dizer, em corrupção.

abs

Mas vocês já estão num projecto, o Gripen, que é um senhor caça, é ocidental e tem muito menor possibilidade de haver "surpresas".

[FCarvalho]

Concordo, mas são caças de categorias diferentes. Um é pesado e de 5a G, enquanto o outro é um caça leve de 4,5a G. São complementares e não concorrentes.
Em termos operacionais, poderíamos optar apenas por utilizar apenas um ou outro, mas a julgar pelos ganhos que teríamos em ambos os projetos, penso que haveria espaço para os dois.
Conquanto, como disse, não somos um país sério. Termos o Gripen E aqui já pode ser considerado uma baita sorte. Imagina se fosse o Su-57.
Na verdade, eu acho que a possibilidade de um caça de 5a G na FAB seja algo que se esteja programando para os anos de 2030, quando teremos os A-1 para dar conta de substituir. Após a finalização da entrega do segundo lote do Gripen E, lá pelo fim da próxima década, e que pode/poderia ser pouco maior que o primeiro, a fim de substituir a frota de F-5EM, algo como 54 undes, podemos pensar em vetores como o Su-57 ou coisa parecida. Por este tempo, com certeza a multiplicidade de opções já será bem outra que a atual. As nossas escolhas com certeza não serão tão apertadas, mas as que verdadeiramente nos interessam.

abs.

[Brasileiro]

http://www.thedrive.com/the-war-zone/20 ... ew-fighter

Artigo muito interessante sobre o PAK-FA, bem como as principais inovações do projeto. Olhado em detalhes, o Su-57 é muito menos "conservador" do que se imagina, se pensamos nas comparações maldosas com o Su-27. Definitivamente, trouxeram novos conceitos e assumiram riscos. É um novo caça.

Destaque dado para os radares AESA laterais e traseiro, bem como a suíte de sensores passivos e manobrabilidade.

A característica stealthy é apenas um dos aspectos em um combate aéreo, e tudo mais dependerá de o quanto integrado estão os sensores do Su-57, da própria sensibilidade dos sensores, o quanto é capaz de operar em rede e sua inteligência de uma forma geral, bem como táticas, desempenho geral e outras coisas.

[gabriel219]

Antigamente, antes da decisão do Gripen no FX-2, eu sempre quis Su-35 + entrar no PAK-FA como coodesenvolvedor, mas cada vez mais vejo que a escolha mais racional seja pelo desenvolvimento do conceito FS2020, sendo maior e bimotor.

É o caminho natural.

[FCarvalho]

Maior e bimotor eu duvido, mas que ele será o caminho mais lógico para a FAB com certeza. A lamentar somente que a venda da Embraer possa jogar isso para o dia de São Nunca, ou na pior das hipóteses, para mais uma compra de prateleira daqui uns 40 anos.

abs.

[knigh7]

Fotos em close-up do caça furtivo Su-57 da Rússia revelam detalhes de sua fabricação



Sukhoi Su-57

Fotos divulgadas do avião de combate russo Su-57 (PAK FA) de quinta geração, furtivo e testado em combate na Síria, antes da parada do Dia da Vitória, em 9 de maio, revelam detalhes de sua fabricação.

A Rússia tentou vender o avião para a Índia, mas o negócio não foi adiante.

O site americano Business Insider perguntou a um cientista sênior que trabalhava em aeronaves furtivas para avaliar a furtividade do Su-57, e os resultados não foram bons.

Em primeiro lugar, notou-se as junções entre os flaps e a asas da aeronave – elas são grandes. No F-22 dos EUA, os flaps têm junções muito apertadas, que não dispersam as ondas de radar, mantendo assim um baixo perfil.

Em segundo lugar, observou-se os estabilizadores verticais do Su-57. Eles têm uma grande lacuna onde se afastam da fuselagem. Manter um perfil rígido é essencial para a discrição, de acordo com o cientista.

Usando F-35 como referência, os estabilizadores verticais tocam todo o caminho.

Em terceiro lugar, analisou-se o nariz do Su-57. Ele tem costuras notáveis em torno do canopy, o que afeta negativamente a furtividade. O F-35 e o F-22 compartilham um visual mais suave e inclinado.

Nota-se pelos rebites visíveis que a Rússia ainda não tem a tecnologia de usinagem para produzir essa superfície.

Finalmente, observou-se a parte de baixo do Su-57; tem rebites e bordas afiadas em todos os lugares. “Se nada mais convence que nenhum esforço em stealth foi tentado, este é o argumento decisivo”, disse o cientista.

Segundo ele, a Rússia nem pareceu tentar seriamente fazer uma aeronave furtiva. O Su-57 toma certas medidas, como armazenar armas internamente, que melhoram o stealth, mas está muito distante dos EUA ou mesmo da China.



Mesmo com furtividade menor, o Su-57 ainda será perigoso
Por outro lado, o Su-57 conta com radares laterais montados ao longo de seu nariz, um sensor infravermelho de busca e rastreamento na frente e radares adicionais na frente e na retaguarda, bem como nas asas.

Segundo Tyler Rogoway, do site The Drive, os radares montados na lateral do Su-57 permitem que ele se sobressaia em uma tática chamada “beaming”, que pode enganar os radares dos jatos furtivos dos EUA. Irradiando e voando perpendicularmente ao radar de um caça inimigo, ele produz a assinatura do jato como um não-alvo.

Qualquer caça pode fazer “beaming”, mas o Su-57, com radares montados lateralmente, pode realmente guiar mísseis e produzir “kills” com mais facilidade.

A Rússia há muito adota uma abordagem diferente para os aviões de combate em relação aos EUA, mas o Su-57 mostra que, mesmo sem a furtividade de um F-22, os jatos de Moscou podem permanecer perigosos e relevantes.

https://www.aereo.jor.br/2018/05/14/fot ... abricacao/