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Economia britânica regista pior crescimento em 6 anos

Hoje estive a falar com um Enfermeiro Português que está a trabalhar no RU num Hospital Central no serviço de Urgência. Foi interessante ouvir da boca de uma pessoa que está lá e não dos media o que é na realidade viver e trabalhar por lá.

Brexit... segundo ele, o povo cá em Portugal fala mais do Brexit que os próprios Ingleses (ele está na Inglaterra).

Trabalhar por lá é muito mais dinâmico do que cá e há mais trabalho do que trabalhadores. Como tal cada um vai para o emprego que oferece mais (salário, regalias, etc) e não há tanta obsessão por ter um vinculo permanente com a entidade empregadora.

Há uma sensação de segurança total, já que o Big Brother está realmente a olhar para tudo e todos.

Ele está a ganhar por lá várias vezes mais e o trabalho é muitíssimo mais fácil já que o rácio Enfermeiro/Doente é muito menor e a carga horária idem.

Os Enfermeiros têm muito mais autonomia e não é por terem mais ou melhor formação, simplesmente a Ordem dos Médicos por lá não é tão castradora como a Portuguesa.

Os Enfermeiros têm muito mais autonomia e não é por terem mais ou melhor formação, simplesmente a Ordem dos Médicos por lá não é tão castradora como a Portuguesa.

É isso que é quando se fala quanto menos o Estado se meter na economia melhor. E não venha ninguém me dizer "ah, mas a ordem dos médicos não faz parte do estado", não deixa de ser mais um impositor de normas e, conhecendo os do lado de cá da lagoa, imagino como deve ser...

sds.

cabeça de martelo escreveu: Qui Fev 14, 2019 3:20 pm Hoje estive a falar com um Enfermeiro Português que está a trabalhar no RU num Hospital Central no serviço de Urgência. Foi interessante ouvir da boca de uma pessoa que está lá e não dos media o que é na realidade viver e trabalhar por lá.

Brexit... segundo ele, o povo cá em Portugal fala mais do Brexit que os próprios Ingleses (ele está na Inglaterra).

Trabalhar por lá é muito mais dinâmico do que cá e há mais trabalho do que trabalhadores. Como tal cada um vai para o emprego que oferece mais (salário, regalias, etc) e não há tanta obsessão por ter um vinculo permanente com a entidade empregadora.

Há uma sensação de segurança total, já que o Big Brother está realmente a olhar para tudo e todos.

Ele está a ganhar por lá várias vezes mais e o trabalho é muitíssimo mais fácil já que o rácio Enfermeiro/Doente é muito menor e a carga horária idem.

Os Enfermeiros têm muito mais autonomia e não é por terem mais ou melhor formação, simplesmente a Ordem dos Médicos por lá não é tão castradora como a Portuguesa.

Direito de resposta de um outro participante de outro forum:

Creio que tem bastante a ver com a área de cada um. Tenho bastantes ingleses neste projecto e, na hora das refeições, falam bastante sobre o saída da UE e dos problemas que vai trazer para as empresas inglesas que têm a maioria das suas operações em países, ou para empresas da UE.


Existe também toda uma enorme questão em torno das certificações e registos, visto que muito do material usado em offshore é fabricado na UE mas com certificados do UK. A situação não é linear e o que se aplica a uma determinada profissão não significa, de modo algum o todo pois a acreditar nestes gajos aqui, todo o UK está a discutir a saída.

Cidadãos europeus despedem-se do Reino Unido

cabeça de martelo escreveu: Qui Fev 14, 2019 3:20 pm Hoje estive a falar com um Enfermeiro Português que está a trabalhar no RU num Hospital Central no serviço de Urgência. Foi interessante ouvir da boca de uma pessoa que está lá e não dos media o que é na realidade viver e trabalhar por lá.

Brexit... segundo ele, o povo cá em Portugal fala mais do Brexit que os próprios Ingleses (ele está na Inglaterra).

Trabalhar por lá é muito mais dinâmico do que cá e há mais trabalho do que trabalhadores. Como tal cada um vai para o emprego que oferece mais (salário, regalias, etc) e não há tanta obsessão por ter um vinculo permanente com a entidade empregadora.

Há uma sensação de segurança total, já que o Big Brother está realmente a olhar para tudo e todos.

Ele está a ganhar por lá várias vezes mais e o trabalho é muitíssimo mais fácil já que o rácio Enfermeiro/Doente é muito menor e a carga horária idem.

Os Enfermeiros têm muito mais autonomia e não é por terem mais ou melhor formação, simplesmente a Ordem dos Médicos por lá não é tão castradora como a Portuguesa.

O brexit vai afetar mais algumas áreas do que outras.

Na questão da saúde a área +atingida é o de farmácia devido a Remédios importados. A farmaceuticos e doentes realmente preocupados com uma paralisação temporária de remédios que não podem parar de tomar, motivo que estão estocando.
Já duvido que pessoas como alfandega, finanças, multinacionais e outras que dependem inteiramente da UE pra exportar/importar não estejam perdendo o sono e comentando sobre o caso exaustivamente seja porque seus empregos ou suas empresas dependem da relação sem burocracia que eles tem com a UE pra prosperar.

Burocracia que vai voltar por meses ou mesmo anos dependendo da velocidade com que o governo britanico e os Europeus refazem acordo por acordo.

E pela velocidade do parlamento britânico, não me sentiria otimista que tudo estaria resolvido em 2-3 meses.

Isto é uma fantochada, no fim não vai haver brexit nenhum e fica tudo igual

Estou com pena da Theresa May. Está esgotada, toma pancada de todo lado, logo vai acabar tendo um derrame ou colapso. O pior que ela quer salvar a Inglaterra do desastre. Ou, pelo menos, o partido conservador dele mesmo.

A situação sugere vem o "hard brexit". Boa parte do parlamento dá suporte essa ideia. Isso significa que a Inglaterra vai ficar quebrada na próxima década.

Bourne escreveu: Sáb Mar 23, 2019 10:34 am Estou com pena da Theresa May. Está esgotada, toma pancada de todo lado, logo vai acabar tendo um derrame ou colapso. O pior que ela quer salvar a Inglaterra do desastre. Ou, pelo menos, o partido conservador dele mesmo.

A situação sugere vem o "hard brexit". Boa parte do parlamento dá suporte essa ideia. Isso significa que a Inglaterra vai ficar quebrada na próxima década.

Vai ser um choque terrivel em toda a Europa, mas a médio/longo prazo que vai ter mais prejuízo será o RU.

Existem estimativas. O UK é o mais prejudicado com maiores perdas, mas a Europa toda perde. O problema hoje é que ninguém sabe as consequência de um hard brexit. É um mistério que gera tanta incerteza que para tudo. Já que muitos bens essenciais e insumos são importados da UE, assim como exportados. Quando paralisar o fluxo abruptamente vira o caos.

O detalhe é que o UK e UE vão ter que importar bens de outros países sem acordos. Assim quem ganha acesso ao mercado é o EUA, China, Índia, Japão e Brasil. Porque a situação de acordos comerciais e tarifas é tão bizarra que pode ser mais interessante para as firmas importarem os bens da Índia e Brasil do que da UE. É claro que são estimativas. Por exemplo, se acontecer de corte unilateral de tarifas e restrições ao comércio exterior e importações do UK vai mudar a composição dependendo dos países beneficiados. Ou acertarem um acordo de livre comércio rapidamente.

Sem contar as outras coisas como legislação, investimento, cooperação, migração.

Yesterday, EU leaders decided to grant UK Prime Minister May a two-month delay to the current March 29 Brexit deadline on one condition: she has to win parliamentary support for her withdrawal plan next week. But that's going to be a tough sell, given MPs have rejected it soundly twice already. So will Ms. May finally prevail, or is she ready to pivot towards a softer Brexit path that could possibly gain broader support? The graphic above details who stands to lose and gain, as global trade flows are redirected away from Europe, if the UK sticks with its current plan.

https://www.gzeromedia.com/graphic-trut ... q6O_1lEwts

OpYH is Operation Yellowhammer - the government's plan for dealing with No Deal fallout.

Secret Cabinet Office document reveals chaotic planning for no-deal Brexit
Exclusive: paper says ‘critical phase’ could last months as fears rise over disruption to transport and food supplies

The extent and range of the impact of a no-deal Brexit is revealed in a confidential Cabinet Office document that warns of a “critical three-month phase” after leaving the EU during which the whole planning operation could be overwhelmed.

The classified document, seen by the Guardian, sets out the command and control structures in Whitehall for coping with a no-deal departure and says government departments will have to firefight most problems for themselves – or risk a collapse of “Operation Yellowhammer”.

“The … structure will quickly fall if too many decisions are unnecessarily escalated to the top levels that could have reasonably been dealt with internally …” the document says. It also concedes there are “likely to be unforeseen issues and impacts” of a no-deal Brexit that Operation Yellowhammer has been unable to predict.

https://www.theguardian.com/politic...t ... eal-brexit