Aviação Naval Brasileira
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Re: Aviação Naval Brasileira
Será que de uma hora para outra não pode surgir a “oportunidade” de um NAe de segunda mão? Ou será que isso é algo completamente fora de cogitação?
"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
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Re: Aviação Naval Brasileira
Não é fora de cogitação, é totalmente fora da realidade.
abs
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Re: Aviação Naval Brasileira
Em vez de gastar milhões com F-18 , seria mais viável comprar substituto para o Jet Ranger , e os Esquilos que já estão fazendo hora extra na MB
Gogogas !
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Re: Aviação Naval Brasileira
Pensei no NAe usado por conta do Atlântico. Estava nos planos da MB ter um porta-helicópteros? De uma hora para outra surgiu a oportunidade e a MB arrematou.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Existe algum NAe CATOBAR que está perto de de aposentar? O único que penso é o Nimitz, mas dúvido muito, mas muito, que a US Navy venda um porta-aviões nuclear para alguém.
Acho que a única solução para a MB seria pegar embalo junto da Marinha da India no Vikrant mk.II. Isso claro, se o Hornet ser capaz de decolagens STOBAR (sei que o Super Hornet é).
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Re: Aviação Naval Brasileira
NAe é assim: quem tem um não tem nenhum; quem tem dois volta e meia tem um; quem tem três quase sempre tem um e de vez em quando dois. Assim, três da Classe Queen Elizabeth me parecem TOP, não são nucleares e dá pra operar F-35B.

Barbada, não sei por que os caras não fazem isso...

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Morpheus
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Re: Aviação Naval Brasileira
Como somos fregueses de tempos da RN, será que dariam um desconto para nós?
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Re: Aviação Naval Brasileira
JavaLindo66 escreveu: Qui Jan 16, 2020 3:19 pm Como somos fregueses de tempos da RN, será que dariam um desconto para nós?
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Quem quer saber de navio véio? E nem tem Classe QE usado mesmo, bora comprar novo o primeiro e depois fazer os demais na Ilha das Cobras e basear tudo na Corte, como sempre. De lambuja, uma dúzia de Type 45 viria a calhar também. O resto a gente pega em CV-3 mesmo, daí A ARGENTINA vai ficar sabendo quem é que manda no Atlântico Sul, ou seja, O IMPERADOR!
(((Até o EB vai ficar com medo e desproclamar a República
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Re: Aviação Naval Brasileira
A classe Queen Elizabeth pode derivar uma versão CATOBAR, até onde sei.
Mas creio que a prioridade deveria ser a uma boa frota de submarinos e aviação de asa fixa (substituto do P-3AM, mas para a MB e UCAV) baseada em terra, NAe podemos pensar depois.
Embora eu reconheça não ser prioridade, ter dois NAes é imprescindível pra MB.
Mas creio que a prioridade deveria ser a uma boa frota de submarinos e aviação de asa fixa (substituto do P-3AM, mas para a MB e UCAV) baseada em terra, NAe podemos pensar depois.
Embora eu reconheça não ser prioridade, ter dois NAes é imprescindível pra MB.
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Re: Aviação Naval Brasileira
CATOBAR? Isso já era, e ainda no século passado.
Como diria o nosso véio Lito, "senta que lá vem história"
.
Ali pelo fim dos anos 80, se não me engano, a USN e a RN estavam em uma manobra conjunta (exercício) e, sei lá de onde, deu na veneta de simular um ataque mútuo, só o Invincible (se não me engano era ele) contra um CVN, nada de AAAe, nada de AEW, era Harrier vs Hornet. Mantida uma boa distância de segurança, os dois barcos navegavam à vista um do outro e no mesmo rumo. Hora Zero, foi dada a largada.
No CVN, pegaram F/A-18 desarmados e quase sem combustível e, enquanto os Pilotos embarcavam e começavam os checks, a tigrada colocava os pilones e dumb-bombs neles e ligava on contatos com o sistema de pontaria e lançamento, enquanto outros abasteciam e faziam as verificações finais; a seguir eram rebocados à fila para a pesagem (com isso, se calibra parte da potência necessária para a catapulta), enquanto o Capitão comandava aumento de velocidade e rumo direto para o vento (o que completava os dados necessários para calibrar a citada catapulta: muita potência poderia danificar ou até arrancar a "perna" do trem dianteiro; pouca e o avião iria estolar e cair na água); o primeiro caça começava a ser apresilhado à catapulta, já quase pronta para lançar, fumegando.
No Invincible a Inglesada apenas foi puxando os Harriers para a posição de lançamento e, lá chegando, Pilotos embarcavam e faziam o mesmo que seus congêneres da USN, enquanto o resto botava pilone, conectava, botava bomba de exercício, QAV, a mesma coisa.
RESUMO DA ÓPERA - Antes de o primeiro Hornet receber autorização para decolar, o segundo Harrier já estava cumprindo o objetivo do exercício, que era lançar as dummies na esteira do "inimigo", a uma distância segura mas visível, claro. "Aposto que estragamos o dia deles", disse um dos brits.
HMS Classe QE + F-35B full-op poderão repetir isso sempre que quiserem, basta do outro lado estar um CATOBAR. Qualquer um.
Como diria o nosso véio Lito, "senta que lá vem história"

Ali pelo fim dos anos 80, se não me engano, a USN e a RN estavam em uma manobra conjunta (exercício) e, sei lá de onde, deu na veneta de simular um ataque mútuo, só o Invincible (se não me engano era ele) contra um CVN, nada de AAAe, nada de AEW, era Harrier vs Hornet. Mantida uma boa distância de segurança, os dois barcos navegavam à vista um do outro e no mesmo rumo. Hora Zero, foi dada a largada.


RESUMO DA ÓPERA - Antes de o primeiro Hornet receber autorização para decolar, o segundo Harrier já estava cumprindo o objetivo do exercício, que era lançar as dummies na esteira do "inimigo", a uma distância segura mas visível, claro. "Aposto que estragamos o dia deles", disse um dos brits.
HMS Classe QE + F-35B full-op poderão repetir isso sempre que quiserem, basta do outro lado estar um CATOBAR. Qualquer um.
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Re: Aviação Naval Brasileira
Não vai haver Nae convencionais disponíveis em tempo algum conhecido.Super Flanker escreveu: Qui Jan 16, 2020 11:56 am Pensei no NAe usado por conta do Atlântico. Estava nos planos da MB ter um porta-helicópteros? De uma hora para outra surgiu a oportunidade e a MB arrematou.
Nae para a MB só se for novo. E isso, na teoria, só depois de 2035.
Na verdade, vão ter que convocar todos os terreiros do RJ para um trabalho pesadíssimo se a MB quiser ter mesmo um Nae, e sem garantia nenhuma.
abs
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Re: Aviação Naval Brasileira
Tal é a dificuldade que os indianos estão tendo neste projeto, que é mais fácil nos venderem o Vicrant do jeito que está, nú com a mão no bolso.JavaLindo66 escreveu: Qui Jan 16, 2020 12:43 pm Existe algum NAe CATOBAR que está perto de de aposentar? O único que penso é o Nimitz, mas dúvido muito, mas muito, que a US Navy venda um porta-aviões nuclear para alguém.
Acho que a única solução para a MB seria pegar embalo junto da Marinha da India no Vikrant mk.II. Isso claro, se o Hornet ser capaz de decolagens STOBAR (sei que o Super Hornet é).
Depois era só contratar alguém que entende realmente do ramo e terminar ele pra nós.
O estaleiro italiano em Recife parece que tem uns espaços de sobrando por lá.
abs
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Re: Aviação Naval Brasileira
Existem muitas histórias sobre Catobar x Stobar. Umas pró, outras contra um e outro.Túlio escreveu: Qui Jan 16, 2020 8:21 pmCATOBAR? Isso já era, e ainda no século passado.
Como diria o nosso véio Lito, "senta que lá vem história".
Ali pelo fim dos anos 80, se não me engano, a USN e a RN estavam em uma manobra conjunta (exercício) e, sei lá de onde, deu na veneta de simular um ataque mútuo, só o Invincible (se não me engano era ele) contra um CVN, nada de AAAe, nada de AEW, era Harrier vs Hornet. Mantida uma boa distância de segurança, os dois barcos navegavam à vista um do outro e no mesmo rumo. Hora Zero, foi dada a largada.
No CVN, pegaram F/A-18 desarmados e quase sem combustível e, enquanto os Pilotos embarcavam e começavam os checks, a tigrada colocava os pilones e dumb-bombs neles e ligava on contatos com o sistema de pontaria e lançamento, enquanto outros abasteciam e faziam as verificações finais; a seguir eram rebocados à fila para a pesagem (com isso, se calibra parte da potência necessária para a catapulta), enquanto o Capitão comandava aumento de velocidade e rumo direto para o vento (o que completava os dados necessários para calibrar a citada catapulta: muita potência poderia danificar ou até arrancar a "perna" do trem dianteiro; pouca e o avião iria estolar e cair na água); o primeiro caça começava a ser apresilhado à catapulta, já quase pronta para lançar, fumegando.
No Invincible a Inglesada apenas foi puxando os Harriers para a posição de lançamento e, lá chegando, Pilotos embarcavam e faziam o mesmo que seus congêneres da USN, enquanto o resto botava pilone, conectava, botava bomba de exercício, QAV, a mesma coisa.
RESUMO DA ÓPERA - Antes de o primeiro Hornet receber autorização para decolar, o segundo Harrier já estava cumprindo o objetivo do exercício, que era lançar as dummies na esteira do "inimigo", a uma distância segura mas visível, claro. "Aposto que estragamos o dia deles", disse um dos brits.
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Aparentemente a MB está se inclinando para o Stobar, seja por questões financeiras, de custeio, projeto e/ou operacionalidade.
Mas fato é que para chegarmos a fazer o que os ingleses fizeram na sua história, vão-se no mínimo umas duas décadas de prática e evolução doutrinal e operativa.
Isso, claro, se algum dia chegarmos a dispor de um Nae novamente.
Para mim, isto hoje é um assunto para somente para a segunda metade deste séc, até prova em contrário.
abs
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Re: Aviação Naval Brasileira
FCarvalho escreveu: Qui Jan 16, 2020 8:53 pm
Existem muitas histórias sobre Catobar x Stobar. Umas pró, outras contra um e outro.
Só vejo UMA deficiência séria do STOBAR perante o CATOBAR, e nem é intrínseca ao meio mas à falta de outro: o AEW! Num CATOBAR se pode operar uma aeronave especialmente desenhada para este tipo de navio, o Hawkeye, que pode operar um radar potente a boa distância da sede e por horas a fio, mantendo FL200/250 sem problemas (como o nosso -99, que só é terrestre); já o STOBAR - por enquanto - tem que se contentar com helicópteros, que precisam operar mais perto do navio, com radar menor e FL100 ou, forçando um pouco, FL150. A persistência do heli é também, no melhor dos casos, menos de 1/3 da do avião.
No que houver uma frota STOBAR comparável à CATOBAR (atualmente só EUA e França, se não me engano) em necessidade de meios AEW de asa fixa, alguém irá desenvolver e oferecer, porque demanda SEMPRE gera oferta, Lei de Mercado. Por isso que falei, bota logo uns três QE pra começar e dê-le que bâmo!
No que houver uma frota STOBAR comparável à CATOBAR (atualmente só EUA e França, se não me engano) em necessidade de meios AEW de asa fixa, alguém irá desenvolver e oferecer, porque demanda SEMPRE gera oferta, Lei de Mercado. Por isso que falei, bota logo uns três QE pra começar e dê-le que bâmo!
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