Aviação Naval Brasileira

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Re: Aviação Naval Brasileira

#391 Mensagem por Super Flanker » Qui Jan 16, 2020 8:05 am

Será que de uma hora para outra não pode surgir a “oportunidade” de um NAe de segunda mão? Ou será que isso é algo completamente fora de cogitação?




"A compaixão pelos animais está intimamente ligada à bondade de caráter, e quem é cruel com os animais, não pode ser um bom homem." Schopenhauer
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Re: Aviação Naval Brasileira

#392 Mensagem por gusmano » Qui Jan 16, 2020 10:48 am

Que não te ouçam.

abs




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Re: Aviação Naval Brasileira

#393 Mensagem por FCarvalho » Qui Jan 16, 2020 10:50 am

Não é fora de cogitação, é totalmente fora da realidade.

abs




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Re: Aviação Naval Brasileira

#394 Mensagem por gogogas » Qui Jan 16, 2020 10:50 am

Em vez de gastar milhões com F-18 , seria mais viável comprar substituto para o Jet Ranger , e os Esquilos que já estão fazendo hora extra na MB




Gogogas !
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Re: Aviação Naval Brasileira

#395 Mensagem por Super Flanker » Qui Jan 16, 2020 11:56 am

Pensei no NAe usado por conta do Atlântico. Estava nos planos da MB ter um porta-helicópteros? De uma hora para outra surgiu a oportunidade e a MB arrematou.




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Re: Aviação Naval Brasileira

#396 Mensagem por JavaLindo66 » Qui Jan 16, 2020 12:43 pm

Existe algum NAe CATOBAR que está perto de de aposentar? O único que penso é o Nimitz, mas dúvido muito, mas muito, que a US Navy venda um porta-aviões nuclear para alguém.

Acho que a única solução para a MB seria pegar embalo junto da Marinha da India no Vikrant mk.II. Isso claro, se o Hornet ser capaz de decolagens STOBAR (sei que o Super Hornet é).




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Re: Aviação Naval Brasileira

#397 Mensagem por Túlio » Qui Jan 16, 2020 3:15 pm

NAe é assim: quem tem um não tem nenhum; quem tem dois volta e meia tem um; quem tem três quase sempre tem um e de vez em quando dois. Assim, três da Classe Queen Elizabeth me parecem TOP, não são nucleares e dá pra operar F-35B.


Imagem



Barbada, não sei por que os caras não fazem isso... [085] [085] [085] [085]




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Re: Aviação Naval Brasileira

#398 Mensagem por JavaLindo66 » Qui Jan 16, 2020 3:19 pm

Como somos fregueses de tempos da RN, será que dariam um desconto para nós?

[018]




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Re: Aviação Naval Brasileira

#399 Mensagem por Túlio » Qui Jan 16, 2020 4:58 pm

JavaLindo66 escreveu: Qui Jan 16, 2020 3:19 pm Como somos fregueses de tempos da RN, será que dariam um desconto para nós?

[018]
Quem quer saber de navio véio? E nem tem Classe QE usado mesmo, bora comprar novo o primeiro e depois fazer os demais na Ilha das Cobras e basear tudo na Corte, como sempre. De lambuja, uma dúzia de Type 45 viria a calhar também. O resto a gente pega em CV-3 mesmo, daí A ARGENTINA vai ficar sabendo quem é que manda no Atlântico Sul, ou seja, O IMPERADOR!


(((Até o EB vai ficar com medo e desproclamar a República [025] [025] [025] [025] )))




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Re: Aviação Naval Brasileira

#400 Mensagem por gabriel219 » Qui Jan 16, 2020 5:42 pm

A classe Queen Elizabeth pode derivar uma versão CATOBAR, até onde sei.

Mas creio que a prioridade deveria ser a uma boa frota de submarinos e aviação de asa fixa (substituto do P-3AM, mas para a MB e UCAV) baseada em terra, NAe podemos pensar depois.

Embora eu reconheça não ser prioridade, ter dois NAes é imprescindível pra MB.




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Re: Aviação Naval Brasileira

#401 Mensagem por Túlio » Qui Jan 16, 2020 8:21 pm

CATOBAR? Isso já era, e ainda no século passado.

Como diria o nosso véio Lito, "senta que lá vem história" :mrgreen: .

Ali pelo fim dos anos 80, se não me engano, a USN e a RN estavam em uma manobra conjunta (exercício) e, sei lá de onde, deu na veneta de simular um ataque mútuo, só o Invincible (se não me engano era ele) contra um CVN, nada de AAAe, nada de AEW, era Harrier vs Hornet. Mantida uma boa distância de segurança, os dois barcos navegavam à vista um do outro e no mesmo rumo. Hora Zero, foi dada a largada.

:arrow: No CVN, pegaram F/A-18 desarmados e quase sem combustível e, enquanto os Pilotos embarcavam e começavam os checks, a tigrada colocava os pilones e dumb-bombs neles e ligava on contatos com o sistema de pontaria e lançamento, enquanto outros abasteciam e faziam as verificações finais; a seguir eram rebocados à fila para a pesagem (com isso, se calibra parte da potência necessária para a catapulta), enquanto o Capitão comandava aumento de velocidade e rumo direto para o vento (o que completava os dados necessários para calibrar a citada catapulta: muita potência poderia danificar ou até arrancar a "perna" do trem dianteiro; pouca e o avião iria estolar e cair na água); o primeiro caça começava a ser apresilhado à catapulta, já quase pronta para lançar, fumegando.

:arrow: No Invincible a Inglesada apenas foi puxando os Harriers para a posição de lançamento e, lá chegando, Pilotos embarcavam e faziam o mesmo que seus congêneres da USN, enquanto o resto botava pilone, conectava, botava bomba de exercício, QAV, a mesma coisa.


RESUMO DA ÓPERA - Antes de o primeiro Hornet receber autorização para decolar, o segundo Harrier já estava cumprindo o objetivo do exercício, que era lançar as dummies na esteira do "inimigo", a uma distância segura mas visível, claro. "Aposto que estragamos o dia deles", disse um dos brits.

HMS Classe QE + F-35B full-op poderão repetir isso sempre que quiserem, basta do outro lado estar um CATOBAR. Qualquer um.




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Re: Aviação Naval Brasileira

#402 Mensagem por FCarvalho » Qui Jan 16, 2020 8:37 pm

Super Flanker escreveu: Qui Jan 16, 2020 11:56 am Pensei no NAe usado por conta do Atlântico. Estava nos planos da MB ter um porta-helicópteros? De uma hora para outra surgiu a oportunidade e a MB arrematou.
Não vai haver Nae convencionais disponíveis em tempo algum conhecido.
Nae para a MB só se for novo. E isso, na teoria, só depois de 2035.
Na verdade, vão ter que convocar todos os terreiros do RJ para um trabalho pesadíssimo se a MB quiser ter mesmo um Nae, e sem garantia nenhuma.

abs




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Re: Aviação Naval Brasileira

#403 Mensagem por FCarvalho » Qui Jan 16, 2020 8:42 pm

JavaLindo66 escreveu: Qui Jan 16, 2020 12:43 pm Existe algum NAe CATOBAR que está perto de de aposentar? O único que penso é o Nimitz, mas dúvido muito, mas muito, que a US Navy venda um porta-aviões nuclear para alguém.
Acho que a única solução para a MB seria pegar embalo junto da Marinha da India no Vikrant mk.II. Isso claro, se o Hornet ser capaz de decolagens STOBAR (sei que o Super Hornet é).
Tal é a dificuldade que os indianos estão tendo neste projeto, que é mais fácil nos venderem o Vicrant do jeito que está, nú com a mão no bolso.

Depois era só contratar alguém que entende realmente do ramo e terminar ele pra nós.

O estaleiro italiano em Recife parece que tem uns espaços de sobrando por lá.

abs




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Re: Aviação Naval Brasileira

#404 Mensagem por FCarvalho » Qui Jan 16, 2020 8:53 pm

Túlio escreveu: Qui Jan 16, 2020 8:21 pm
CATOBAR? Isso já era, e ainda no século passado.
Como diria o nosso véio Lito, "senta que lá vem história" :mrgreen: .
Ali pelo fim dos anos 80, se não me engano, a USN e a RN estavam em uma manobra conjunta (exercício) e, sei lá de onde, deu na veneta de simular um ataque mútuo, só o Invincible (se não me engano era ele) contra um CVN, nada de AAAe, nada de AEW, era Harrier vs Hornet. Mantida uma boa distância de segurança, os dois barcos navegavam à vista um do outro e no mesmo rumo. Hora Zero, foi dada a largada.
:arrow: No CVN, pegaram F/A-18 desarmados e quase sem combustível e, enquanto os Pilotos embarcavam e começavam os checks, a tigrada colocava os pilones e dumb-bombs neles e ligava on contatos com o sistema de pontaria e lançamento, enquanto outros abasteciam e faziam as verificações finais; a seguir eram rebocados à fila para a pesagem (com isso, se calibra parte da potência necessária para a catapulta), enquanto o Capitão comandava aumento de velocidade e rumo direto para o vento (o que completava os dados necessários para calibrar a citada catapulta: muita potência poderia danificar ou até arrancar a "perna" do trem dianteiro; pouca e o avião iria estolar e cair na água); o primeiro caça começava a ser apresilhado à catapulta, já quase pronta para lançar, fumegando.
:arrow: No Invincible a Inglesada apenas foi puxando os Harriers para a posição de lançamento e, lá chegando, Pilotos embarcavam e faziam o mesmo que seus congêneres da USN, enquanto o resto botava pilone, conectava, botava bomba de exercício, QAV, a mesma coisa.
RESUMO DA ÓPERA - Antes de o primeiro Hornet receber autorização para decolar, o segundo Harrier já estava cumprindo o objetivo do exercício, que era lançar as dummies na esteira do "inimigo", a uma distância segura mas visível, claro. "Aposto que estragamos o dia deles", disse um dos brits.
HMS Classe QE + F-35B full-op poderão repetir isso sempre que quiserem, basta do outro lado estar um CATOBAR. Qualquer um.
Existem muitas histórias sobre Catobar x Stobar. Umas pró, outras contra um e outro.
Aparentemente a MB está se inclinando para o Stobar, seja por questões financeiras, de custeio, projeto e/ou operacionalidade.
Mas fato é que para chegarmos a fazer o que os ingleses fizeram na sua história, vão-se no mínimo umas duas décadas de prática e evolução doutrinal e operativa.
Isso, claro, se algum dia chegarmos a dispor de um Nae novamente.
Para mim, isto hoje é um assunto para somente para a segunda metade deste séc, até prova em contrário.

abs




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Re: Aviação Naval Brasileira

#405 Mensagem por Túlio » Qui Jan 16, 2020 9:18 pm

FCarvalho escreveu: Qui Jan 16, 2020 8:53 pm
Existem muitas histórias sobre Catobar x Stobar. Umas pró, outras contra um e outro.

Só vejo UMA deficiência séria do STOBAR perante o CATOBAR, e nem é intrínseca ao meio mas à falta de outro: o AEW! Num CATOBAR se pode operar uma aeronave especialmente desenhada para este tipo de navio, o Hawkeye, que pode operar um radar potente a boa distância da sede e por horas a fio, mantendo FL200/250 sem problemas (como o nosso -99, que só é terrestre); já o STOBAR - por enquanto - tem que se contentar com helicópteros, que precisam operar mais perto do navio, com radar menor e FL100 ou, forçando um pouco, FL150. A persistência do heli é também, no melhor dos casos, menos de 1/3 da do avião.

No que houver uma frota STOBAR comparável à CATOBAR (atualmente só EUA e França, se não me engano) em necessidade de meios AEW de asa fixa, alguém irá desenvolver e oferecer, porque demanda SEMPRE gera oferta, Lei de Mercado. Por isso que falei, bota logo uns três QE pra começar e dê-le que bâmo!




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