cabeça de martelo escreveu:The Earth’s climate is changing. In most places, average temperatures are rising. Scientists have observed a warming trend beginning around the late 1800s. The most rapid warming has occurred in recent decades. Most of this recent warming is very likely the result of human activities
A maior parte da comunidade científica aceita a explicação 'mainstream'. No entanto, há vozes dissonantes que criticam até mesmo o modelo climático do IPCC. Eu poderia colocar várias citações de cientistas discordando do que foi postado aqui. Em ciência não há consenso, é verdade, mas nesse caso existe uma quantidade considerável de vozes contrárias.
Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Enviado: Sáb Jun 20, 2009 4:20 pm
por Crotalus
Ao cabeça de martelo e demais..
"sic... Devido à retenção de gelo no interior dos continentes, durante a última glaciação, o nível do mar terá descido entre 120-140 m relativamente ao nível actual, o que se traduziu numa modificação importante da linha de costa, sobretudo em locais onde a plataforma litoral é extensa e com pouco declive na parte próxima dos continentes e num recuo da linha de costa de 30-40km ao largo do Porto (Portugal). Um dos aspectos mais interessantes diz respeito à inversão da tendência para uma subida rápida do nível do mar que se verifica de 11.000 a 10.000 BP: durante esse período, que corresponde a uma importante fase de arrefecimento (Dryas recente) verifica-se uma descida do nível do mar que atinge perto de 20m. A subida é retomada por volta de 10.000 BP e prolonga-se até cerca de 5.000BP, quando o mar atinge, aproximadamente, o nível actual.
A transgressão Flandriana tem uma importância muito grande na configuração actual dos litorais. Devido a esta transgressão, quase todos os litorais do globo correspondem a costas de submersão. Exceptuam-se aquelas que foram directamente submetidas às glaciações e que, sujeitas à sobrecarga dos grandes inlandsis sofreram um processo de afundamento durante a glaciação (glacio-isostasia), do qual ainda estão a recuperar actualmente. A recuperação isostática permite-lhes subir na crusta a uma velocidade que pode atingir 1m por século em certos locais da Escandinávia."
Fontes: ANDERSEN, B. G.; BORNS, H. W. JR., (1994) - The Ice Age World, Scandinavian University Press, Oslo, 208 p.
BIRD, E. C. F., (1993) - Submerging Coasts. The Efects of a Rising Sea Level on Coastal Environments, John Wiley & Sons, Chichester, 184 p.
DIAS, J. M. A. et. al. (1997) - Evolução da linha de costa , em Portugal, desde o último máximo glaciário até à actualidade: síntese dos conhecimentos, Estudos do Quaternário, APEQ, Lisboa, p. 53-66.
ENCYCLOPAEDIA UNIVERSALIS ALBIN MICHEL, (1998) – Dictionnaire des Sciences de la Terre. Continents, océans, atmosphère, 921 p.
HALLAM, A. (1992) - Phanerozoic sea-Level Changes, Columbia University Press, New York, 255 p.
LOMBORG, B., (2002) – The skeptical environmentalist. Measuring the real state of the World, Cambridge Univ. Press, 515 p.
NACIONAL RESEARCH COUNCIL, (1990) - Sea-Level Changes, Studies In Geophisics, Nacional Academy Press, Washington D. C., 234 p.
PASKOFF, R., (2001) - L’élevation du Niveau de la Mer et les Espaces Côtiers, Institut Océanographique, Col. Propos, 190 p.
PETHICK, J., - (1984) - An Introduction To Coastal Geomorphology, London, Edward Arnold, 260 p.
PUGH, D. T. - (1987) - Tides, Surges And Mean Sea Level, John Wiley and Sons, Chichester, 472 p.
WARRICK, R. A., BARROW, E. M. & WIGLEY, T. M. L., (l993) - Climate and sea level change: observations projections and implications, Press Syndicate of the University of Cambridge, Cambridge University Press, 424 p.
RISER, JEAN, (1999) - Le Quaternaire; Géologie et Milieux Naturels, Dunod, Paris, 320 p.
SCOTT, D. B., PIRAZZOLI, P.A., HONIG, C. A., (1989) - Late Quaternary Sea-Level Correlation and Applications (Walter S. Newman Memorial Volume), Series C: Mathematical and Physical Sciences, Kluwer Academic Publishers, Dordrecht, Boston and London, 229 p.
Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Enviado: Sáb Jun 20, 2009 4:32 pm
por Crotalus
Ao cabeça de martelo: É claro que explícitamente ninguém vai publicar uma declaração que o G7 está por trás de uma kosovisação da Amazônia. Quem fizer isto vai ser atropelado ou sofrer um "latrocínio". Mas o fenômeno que ocorreu em Kosovo e na África (diferenciação étnica e depois apoio do g7 a algumas etnias provocando genocídios em ambos os lados e posterior controle total pela OTAN) está em preparação na Amazônia, isto é: diferenciação étnica (ianomanis etc...), cedendo territórios brasileiros à etnias ("nações" indígenas) que já tem apoio do G7 por parte de centenas de ongs internacionais que pregam uma política anti-Brasil. Este é o quadro que experimentamos aqui no Brasil. Então?
Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Enviado: Sáb Jun 20, 2009 5:25 pm
por Centurião
Se algum país ou grupo estrangeiro possui interesse de balcanizar a Amazônia, vão ter que ser muito habilidosos porque eu vejo essa possibilidade cada vez mais distante.
Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Enviado: Sáb Jun 20, 2009 7:29 pm
por Carlos Mathias
Pode até estar distante, mas está lá.
Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Enviado: Sáb Jun 20, 2009 7:41 pm
por Sterrius
Vale lembrar a diferença de infraestrutura, população, economia entre outras dos povos indigenas e do kosovo.
Façamos uma analise.
Hoje existem +- 200 povos indigenas no Brasil que somam no total 600 mil pessoas apenas, sendo que 360mil vivem espalhados em todos os estados da amazonia legal. (Kosovo tinha 10 milhões em 1 pequena area que mal da 1 reserva indigena media brasileira, existem indios em todo o Brasil exceto o RN e +1 estado, acho que o Piaui).
A distribuição populacional se encontra assim.
* 50 povos (22,0%) têm uma população de até 200 indivíduos;
* 49 (21,5%) entre 201-500;
* 30 (13,2%) entre 501-1.000;
* 53 (23,3%) entre 1.001-5.000;
* 11 (4,8%) entre 5.001-10.000;
* 07 (3,0%) entre 10.001-20.000;
* 03 (1,3%) entre 20.001-30.000;
* 02 (0,8%) com mais de 30.000.
Apenas 2 povos tem mais de 30 mil habitantes. Todos os outros mal conseguem uma cidade do interior se unidos em 1 unico ponto. Sâo povos hoje que lutam mais para preservar a sua cultura como os imigrantes residentes no sul so que com alguma autonomia (Algo proximo de municipios ou estados) do que com verdadeira independencia.
E qualquer conflito na região seria a pena de morte para eles e sua cultura. Existem perigos que podem vir do exterior, do estado brasileiro ou da propria população local que pode inviabilizar estes povos de continuarem crescendo facilmente. Logo instabilidade naquela região é ruim para estes povos! (Por sinal uma guerra mataria dezenas ou centenas de vezes o numero de futuros habitantes do novo país).
Agora falaremos da infraestrutura.
Não preciso dizer que Kosovo era um país completo. Energia, agua, luz, casas, predios, comercio, industria, forças armadas, policia e tudo que torna um país capaz de andar nas proprias pernas.
As aldeias indigenas possuem apenas pequenas partes desta infraestrutura. Toda teria que ser construida do 0 e com apenas 30mil pessoas a densidade populacional tornaria inviavel a manutenção de tamanho territorial mesmo com exercitos estrangeiros apoiando (Teria mais estrangeiros que cidadãos....).
O Medo na amazonia hoje não pode ser considerado a independencia destes territorios. (Ela existe mas cada dia fica menor, pelo menos no pretexto de uma nação indigena viavel, o pretexto na cara dura de obter os recursos sempre existirá).
O maior medo é que as empresas consigam concessões como as que conseguiram com certos paises africanos. (Basicamente passe livre pra explorar oferecendo uma ninharia pra população local e para o governo). Não precisa nem de guerra, apenas de politicos corruptos e da conivencia dos indios que novamente seriam enganados.
Quando os indios perceberem que foram passados pra tras ja será tarde demais e a industria ja estará muito enraizada para o governo fazer algo. (O crescimento indireto que benefica poucos, mas dos quais o governo tira impostos tornaria intragavel tira-las de la). E desta vez os indios não terão apoio nem do governo nem do exterior!
24/06/2009 Ianomâmi adverte que violência vivida por índios no Peru pode acontecer no Brasil
Joseba Elola
Terraço do restaurante da Casa da América em Madri, no início de junho. Davi Kopenawa tira de um saco plástico uma espécie de bola preta que coloca sob seu lábio superior. É a hora de mascar tabaco. "Não queremos dar nossa terra aos brancos porque os brancos já têm muita terra", ele diz. "Nós somos os que a protegemos, as pessoas da cidade cortam árvores. O homem branco ama o dinheiro, o avião, o carro. Nós pensamos diferente." Kopenawa se reclina na cadeira. Usa pintura vermelha no rosto, cocar de plumas, colar. Veste camisa, jeans e tênis esportivos. Calcula que nasceu por volta de 1956.
Davi Kopenawa está lutando para que no Brasil não haja revoltas como as que sacudiram o Peru. Há duas semanas visitou Madri, pouco antes que chegassem as primeiras notícias dos levantes em Bagua, que causaram a morte de 24 policiais -- e de nove ou cem indígenas, segundo as diversas fontes. Encontra-se em um viagem pela Europa defendendo a causa de seu povo, os ianomâmis. Depois da erupção do conflito no Peru, usa o correio eletrônico para opinar sobre esse fato: "O que estão fazendo com os índios [no Peru] lá é um crime. Nós sofremos o mesmo problema com brancos que vêm por nossos recursos naturais".
Parlamento do Peru revoga leis que causaram protestos indígenas
O Congresso do Peru revogou, no último dia 18, os decretos legislativos 1090 e 1064, que estabeleciam normas para a exploração de recursos naturais e causaram uma série de protestos indígenas na região amazônica do país
O projeto de lei 1610/96 sobre mineração nas terras indígenas, ainda em discussão no Congresso brasileiro, poderá abrir a porta para a mineração em grande escala em território ianomâmi. Pode significar que estradas cortarão as terras de seus ancestrais. "No Peru o governo mandou o exército matar os índios. No Brasil são os invasores que matam os índios, mas as autoridades também têm culpa por deixá-los entrar." Ele se refere aos garimpeiros, os caçadores de ouro. Diz que há em torno de 3 mil garimpando ilegalmente no chamado Parque Ianomâmi, na Amazônia.
Há mais de 25 anos Kopenawa é o porta-voz dos ianomâmis, seu embaixador. Durante o encontro em Madri insistiu em que não é um líder, mas apenas mais um ianomâmi. Atua como xamã, ou seja, guia espiritual-médico-psicólogo de sua comunidade, Watoriki (a montanha do vento), composta por cerca de 150 pessoas. "Para o homem branco é difícil ser feliz", afirma. "Tem uma raiz muito grande na cidade, não pode mudar. Está enlouquecido com a terra, sempre quer tirar cada vez mais para que a cidade cresça; só pensa no solo: petróleo, ouro, minerais, estradas, carros, trens."
Os ianomâmis lutam há anos para preservar seu modo de vida. Caçam com arco e flecha, pescam com um elemento que atordoa os peixes, cultivam na selva. São nômades: a cada dois ou três anos, quando a terra se esgota, se transferem. Em 1991 conseguiram que o presidente Fernando Collor de Mello criasse o Parque Ianomâmi, uma superfície igual ao dobro da Suíça (9,6 milhões de hectares) para que essa comunidade de 16 mil habitantes pudesse viver em paz. Concederam-lhes o direito de utilizar a área, mas os direitos sobre os minérios pertencem ao Estado. Os garimpeiros que trabalham ilegalmente em seus territórios contaminam os rios com mercúrio e lhes transmitem doenças mortais.
Kopenawa caça antas e javalis com arco e flecha. É casado, tem seis filhos e dois netos. Vive três meses na selva e três em Boa Vista, uma das aglomerações urbanas do norte do Brasil. Quando está na cidade, mora nos escritórios da Hutukara, a ONG que ele fundou em 2004 para defender os direitos de seu povo. Não gosta muito de sair de casa. "Nunca saio à noite, há pessoas ruins na rua", explica. Se sai de dia, só vai a lugares aonde possa chegar a pé. A coisa muda quando está em sua aldeia: "Lá o céu é sempre limpo, belo, cheio de estrelas. O que eu mais gosto é de olhar para a selva".
A primeira vez que viu um branco tinha 5 anos. "Senti medo, pensei que era mau porque usava cabelo comprido, barba e sapatos, como eu agora!", lembra e ri. Fala em um português que soa nasal e profundo.
Não conheceu seu pai. Sua mãe morreu de sarampo quando ele tinha 10 anos. Aos 12 contraiu tuberculose e se transformou no primeiro ianomâmi que pisou em Manaus, capital amazônica; passou um ano em um hospital. Foi ali que aprendeu a falar português.
Dois anos depois, funcionários da Fundação Nacional do Índio (Funai) o escolheram para que servisse de intérprete em visitas às comunidades indígenas. No dia em que viu um coordenador da Funai expulsando um branco da selva por caçar felinos em território ianomâmi, viu a luz: era possível expulsar os invasores. A chegada de milhares de garimpeiros em meados dos anos 1980 o fez decidir lançar sua luta pela terra: 20% dos ianomâmis desapareceram naquela década em consequência de doenças levadas pelo homem branco. Assim começou sua trajetória, que o levou a representar os povos indígenas da Amazônia diante da ONU e a conhecer líderes como Al Gore e o príncipe Charles, ou estrelas da música como Sting. "Os famosos não resolvem nada", diz em tom firme e decidido. "Escutam, apoiam, mas se consegue mais na ONU."
Kopenawa tira do bolso listrado um estojo preto e o abre. Olha fixamente para a medalha prateada que há nele: é a menção honrosa do prêmio Bartolomé de las Casas que lhe concedeu a Secretaria de Estado de Cooperação Internacional e a Casa da América, motivo que o trouxe pela primeira vez a Madri. Não consegue afastar o olhar do metal.
Por que olha tanto para a medalha? "Recebê-la é importante porque faz que as pessoas conheçam minha luta. Mas Omame [o criador] não permite que se extraiam metais da terra. A terra é um lugar sagrado e protegido."
Minérios. O projeto de lei do governo brasileiro pode abrir a porta para a exploração mineral. "A mineração vai levar a nossas terras pessoas que matam índios, que levam bebidas alcoólicas e doenças da cidade. Vai trazer estradas, contaminação."
Kopenawa tem consciência de que hoje seu povo precisa de telefone e da Internet para a luta. Mas também não quer que todos os jovens ianomâmis aprendam a manejá-los. "Basta que alguns aprendam, 20 ou 30 pessoas. Temos de ir aos poucos. Se não, muitos vão querer ficar na cidade e não voltar."
Afirma que a terra não tem preço, não se compra nem se vende. "O homem branco nunca está tranquilo", analisa. "Está sempre preocupado buscando dinheiro para pagar a casa." E o homem ianomâmi? "O homem ianomâmi pensa em estar tranquilo, sem preocupação, e em não passar fome."
Tradução: Luiz Roberto Mendes Gonçalves
Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Enviado: Qua Jun 24, 2009 11:25 am
por cabeça de martelo
Até que ponto estes indigenas continuam a viver a vida segundo os costumes antigos? É que pelo que eu tenho andado a ver eles querem ter electricidade, água corrente e todos os "luxos" da vida moderna.
Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Enviado: Qua Jun 24, 2009 11:45 am
por Marino
Só quem defende manter os índios em seu "cercadinho", como animais, são os antropólogos idiotas da nova geração.
Qualquer ser humano, e estamos falando dos índios na selva amazônica, quando toma conhecimento, quando conhece as facilidades da civilização, não quer mais permanecer na idade da pedra.
Quer luz, remédios, televisão, etc.
Este yanomami da reportagem vive na cidade, vai para a Espanha receber prêmio, orgulha-se de uma medalha, etc.
São os antropólogos hipócritas que querem manter esta situação dúbia.
Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Enviado: Qua Jun 24, 2009 11:57 am
por cabeça de martelo
Certo, é como eu pensava.
Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Enviado: Sáb Jun 27, 2009 1:17 pm
por Marino
xxx
Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Enviado: Sáb Jun 27, 2009 1:22 pm
por Marino
Mário Simas Filho
A proliferação de organizações não-governamentais estrangeiras na região amazônica preocupa militares e acadêmicos do Brasil. Em áreas indígenas de Roraima, por exemplo, chama a atenção a quantidade de europeus e americanos que circulam sem embaraço por lugares que brasileiros têm dificuldade para entrar, em razão de resistências impostas pelas próprias comunidades assistidas pelas ONGs. O informe secreto número 157/2001, emitido pelo Sétimo Comando Aéreo Regional em 13 de agosto de 2001, faz um relato que demonstra com clareza os motivos da preocupação dos militares. O documento narra que, em 14 de março de 2001, um avião C-98 Caravan da Força Aérea Brasileira perdeu o controle durante pouso em Paa-Piú Novo, a cerca de 250 quilômetros de Boa Vista. Para recuperar o avião, militares da Aeronáutica foram levados à região e lá montaram acampamento. “No reconhecimento da região foi observada a presença atuante da ONG Médecins du Monde, da Comunidade Européia, que ocupa casa de madeira e ‘cuida’ da saúde dos índios ianomâmis”, relatam os militares. Eles constataram que a entidade mantém laboratórios bem equipados na região e levantaram indícios de que “existe um rigoroso acompanhamento biológico dos índios com análises sanguíneas e avaliações dos princípios ativos dos remédios naturais utilizados pelos silvícolas”.
Os militares relatam, ainda, que diversos “estrangeiros presentes na região tentavam se esconder” quando eram vistos e dois brasileiros funcionários da ONG e identificados apenas como José Melo e Elissandra lhes negavam qualquer informação sobre o grupo. “Um nosso oficial conseguiu conversar com uma senhora francesa e, quando lhe perguntou como se sentia na condição de estrangeira em uma localidade tão inóspita, ela lhe respondeu que ali não era estrangeira, pois a região amazônica também era dela”, descreve o informe secreto. Na frente da sede da ONG encontrava-se o logotipo da entidade e a bandeira da Comunidade Européia; não havia, no entanto, nenhuma bandeira do Brasil. Ao serem questionados, os funcionários da organização não-governamental responderam que não havia a bandeira nacional porque “o Brasil não ajuda em nada”. Mais adiante, o documento diz: “No interior da casa de madeira foi observado um mapa do Brasil com a inscrição ‘Brasil 500 anos... O Brasil que nós queremos são outros 500’ e com o Brasil politicamente dividido sem a região Amazônica.” Revoltados, os militares hastearam uma bandeira do Brasil na porta da entidade.
“É preciso haver uma triagem e saber exatamente quais os interesses que estão por trás dessas entidades. Há muita ONG picareta”, afirma o coronel da reserva Geraldo Cavagnari, membro do Núcleo de Estudos Estratégicos da Unicamp. A Médecins du Monde é uma respeitada ONG e o informe secreto da Aeronáutica não prova que a entidade esteja cometendo atos ilegais no Brasil, mas não deixa de ser absurdo o fato de ela ostentar uma bandeira da Comunidade Européia em pleno território nacional
Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Enviado: Sáb Jun 27, 2009 1:27 pm
por Marino
Na Isto É, foto de bandeira da União Européia em reserva indígena sendo substituída pela Bandeir Nacional por militares brasileiros.
Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Enviado: Sáb Jun 27, 2009 2:27 pm
por Carlos Mathias
Tô falando...
Vamos adotar a política dos EUA para os índios, já que povo adora imitar os caras.
Porrada nessa brugrada toda e serrote no mato.