Dólar salta 7% no mês e vai a R$ 2,142, maior valor em mais de 4 anos
O dólar comercial fechou em alta de 1,36%, a R$ 2,142 na venda nesta sexta-feira (31), mesmo depois de o Banco Central ter atuado no mercado para tentar segurar a alta. É o maior valor de fechamento em mais de quatro anos, desde o dia 5 de maio de 2009, quando o dólar valia R$ 2,149, em meio ao auge da crise econômica mundial. Em maio, o dólar subiu 7,04%, a maior alta mensal desde setembro de 2011 (quando a moeda aumentou 18,15%). Na semana, a alta foi de 4,38%. Nesta sexta-feira, o BC fez um leilão de 30 mil contratos equivalentes à venda de dólares no futuro, e conseguiu vender 17,6 mil deles. A última vez que o banco tinha atuado no mercado de câmbio foi no final de março deste ano, quando o dólar se aproximava de R$ 2,03.
MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
O dólar em alta é uma boa notícia, desde que não venha a causar inflação. O problema é ele flutuar para cima e para baixo de forma imprevisível e com a amplitude que tem apresentado nos últimos anos.Sterrius escreveu:Dólar salta 7% no mês e vai a R$ 2,142, maior valor em mais de 4 anos
O dólar comercial fechou em alta de 1,36%, a R$ 2,142 na venda nesta sexta-feira (31), mesmo depois de o Banco Central ter atuado no mercado para tentar segurar a alta. É o maior valor de fechamento em mais de quatro anos, desde o dia 5 de maio de 2009, quando o dólar valia R$ 2,149, em meio ao auge da crise econômica mundial. Em maio, o dólar subiu 7,04%, a maior alta mensal desde setembro de 2011 (quando a moeda aumentou 18,15%). Na semana, a alta foi de 4,38%. Nesta sexta-feira, o BC fez um leilão de 30 mil contratos equivalentes à venda de dólares no futuro, e conseguiu vender 17,6 mil deles. A última vez que o banco tinha atuado no mercado de câmbio foi no final de março deste ano, quando o dólar se aproximava de R$ 2,03.
Leandro G. Card
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Tenho que tomar cuidado com oque compro no Steam...¬¬
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Exato. O cuidado tem que estar em sites que ainda usam dolar. O steam não é mais problema a não ser que o dolar dispare pra uns 2,50+. Onde ae poderá haver reajuste nos jogos +baratos. Mas o preço de 99 por jogo esta ae desde 1998.
Brasil cai cinco posições em ranking de competitividade mundial176
30/05/201309h20
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29 Mai (Reuters) - O Brasil perdeu espaço no cenário competitivo internacional, de acordo com o Índice de Competitividade Mundial 2013, divulgado nesta quinta-feira pelo International Institute for Management Development (IMD).
O país passou para a 51ª posição, cinco abaixo do 46º lugar ocupado no ranking do ano passado. O ranking tem 60 países.
"Estávamos esperando o Brasil numa posição bem melhor", disse o diretor do IMD World Competitiveness Center, Stephane Garelli. Na sua visão, o grande problema do país é "muito consumo e pouca produção".
Já de acordo com o professor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, que coordena o levantamento no Brasil, um dos únicos pontos em que o país ganhou competitividade foi a atração de investimentos.
No entanto, segundo ele, o principal problema é transformar este aporte em produtos e serviços de maior valor agregado. Além disso, problemas em educação e infraestrutura e a necessidade de reformas como a tributária também prejudicam a competitividade do Brasil.
A pesquisa avalia as condições de competitividade de 60 países a partir da análise de dados estatísticos nacionais e internacionais e pesquisa de opinião realizada com executivos.
"O Brasil precisa ter um senso de direção e um bom plano de investimento e persegui-lo", adicionou Garelli.
Brics têm resultados distintos
Além do Brasil, Índia e África do Sul também caíram no ranking, enquanto China e Rússia subiram. Para o IMD, as economias emergentes em geral ainda estão altamente dependentes da recuperação global, que parece estar atrasada.
Segundo a pesquisa, os Estados Unidos permaneceram no primeiro lugar em 2013, graças a uma melhora do setor financeiro, uma abundância de inovação tecnológica e companhias de sucesso.
China e Japão também estão melhorando sua competitividade, segundo o levamentamento.
Na Europa, Suíça, Suécia e Alemanha são consideradas as nações mais competitivas, cujo sucesso se baseia na manufatura orientada para exportação, economias diversificadas, pequenas e médias empresas fortes e disciplina fiscal.
"Como no ano passado, o resto da Europa está pesadamente constrangida por programas de austeridade que estão atrasando a recuperação e colocando em causa a oportunidade das medidas propostas", disse o IMD.
(Por Juliana Schincariol, no Rio de Janeiro)
Brasil cai cinco posições em ranking de competitividade mundial176
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29 Mai (Reuters) - O Brasil perdeu espaço no cenário competitivo internacional, de acordo com o Índice de Competitividade Mundial 2013, divulgado nesta quinta-feira pelo International Institute for Management Development (IMD).
O país passou para a 51ª posição, cinco abaixo do 46º lugar ocupado no ranking do ano passado. O ranking tem 60 países.
"Estávamos esperando o Brasil numa posição bem melhor", disse o diretor do IMD World Competitiveness Center, Stephane Garelli. Na sua visão, o grande problema do país é "muito consumo e pouca produção".
Já de acordo com o professor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, que coordena o levantamento no Brasil, um dos únicos pontos em que o país ganhou competitividade foi a atração de investimentos.
No entanto, segundo ele, o principal problema é transformar este aporte em produtos e serviços de maior valor agregado. Além disso, problemas em educação e infraestrutura e a necessidade de reformas como a tributária também prejudicam a competitividade do Brasil.
A pesquisa avalia as condições de competitividade de 60 países a partir da análise de dados estatísticos nacionais e internacionais e pesquisa de opinião realizada com executivos.
"O Brasil precisa ter um senso de direção e um bom plano de investimento e persegui-lo", adicionou Garelli.
Brics têm resultados distintos
Além do Brasil, Índia e África do Sul também caíram no ranking, enquanto China e Rússia subiram. Para o IMD, as economias emergentes em geral ainda estão altamente dependentes da recuperação global, que parece estar atrasada.
Segundo a pesquisa, os Estados Unidos permaneceram no primeiro lugar em 2013, graças a uma melhora do setor financeiro, uma abundância de inovação tecnológica e companhias de sucesso.
China e Japão também estão melhorando sua competitividade, segundo o levamentamento.
Na Europa, Suíça, Suécia e Alemanha são consideradas as nações mais competitivas, cujo sucesso se baseia na manufatura orientada para exportação, economias diversificadas, pequenas e médias empresas fortes e disciplina fiscal.
"Como no ano passado, o resto da Europa está pesadamente constrangida por programas de austeridade que estão atrasando a recuperação e colocando em causa a oportunidade das medidas propostas", disse o IMD.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Participei da pré-venda do Rome 2 e garanti minha unidade...^^
Estão por dentro da taxas de ICMS que esta sendo cobradas sob as transações do cartão de crédito?
Estão por dentro da taxas de ICMS que esta sendo cobradas sob as transações do cartão de crédito?
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Balança comercial tem superávit de US$ 760 milhões em maio
Após registrar déficit recorde em abril, a balança comercial brasileira voltou a ficar no azul em maio. Apesar da melhora frente ao mês anterior, no entanto, o resultado foi o pior para um mês de maio desde 2002 e o déficit acumulado em 2013 é o maior desde 1993.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações superaram as importações em US$ 760 milhões em maio – valor 74,3% inferior ao registrado em maio de 2012, quando apresentou saldo de US$ 2,962 bilhões, segundo números divulgados nesta segunda-feira (3) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em abril, houve déficit de US$ 994 milhões, cravando o pior resultado para os meses de abril da série histórica do ministério.
Acumulado do ano
Na parcial dos cinco meses deste ano, segundo o Ministério do Desenvolvimento, a balança comercial acumula um déficit de US$ 5,392 bilhões, ante um superávit de US$ 6,261 bilhões em igual período do ano passado.
De acordo com os dados do ministério, este é o pior resultado no acumulado dos cinco primeiros meses do ano da série histórica, que tem início em 1993.
Exportações e importações
Em maio deste ano, as vendas externas somaram US$ 21,824 bilhões, com média diária de US$ 1,039 bilhão, o que representa uma queda de 1,5% em relação a igual período do ano passado. As compras do exterior, por sua vez, totalizaram US$ 21,064 bilhões, média de US$ 1,003 bilhão por dia útil – números recordes para meses de maio, segundo o MDIC. Contra maio de 2012, as importações cresceram 9%.
Resultado do ano de 2012
Em todo o ano de 2012, o superávit da balança comercial brasileira somou US$ 19,43 bilhões, o menor saldo positivo em dez anos. Com isso, o superávit da balança comercial registrou queda de 34,7% em relação ao ano de 2011, quando o superávit totalizou US$ 29,79 bilhões.
Expectativa para 2013
Para 2013, ano que ainda será influenciado pelos efeitos da crise financeira internacional e pela concorrência acirrada pelos mercados que ainda registram crescimento econômico – como é o caso do Brasil –, os economistas dos bancos acreditam que o valor do superávit da balança comercial (exportações menos importações) registrará nova queda, atingindo cerca de US$ 8,3 bilhões.
O Banco Central, por sua vez, projeta um superávit da balança comercial de US$ 15 bilhões para 2013, com exportações de US$ 264 bilhões e importações de US$ 249 bilhões.
http://g1.globo.com/economia/noticia/20 ... -maio.html
Após registrar déficit recorde em abril, a balança comercial brasileira voltou a ficar no azul em maio. Apesar da melhora frente ao mês anterior, no entanto, o resultado foi o pior para um mês de maio desde 2002 e o déficit acumulado em 2013 é o maior desde 1993.
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações superaram as importações em US$ 760 milhões em maio – valor 74,3% inferior ao registrado em maio de 2012, quando apresentou saldo de US$ 2,962 bilhões, segundo números divulgados nesta segunda-feira (3) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Em abril, houve déficit de US$ 994 milhões, cravando o pior resultado para os meses de abril da série histórica do ministério.
Acumulado do ano
Na parcial dos cinco meses deste ano, segundo o Ministério do Desenvolvimento, a balança comercial acumula um déficit de US$ 5,392 bilhões, ante um superávit de US$ 6,261 bilhões em igual período do ano passado.
De acordo com os dados do ministério, este é o pior resultado no acumulado dos cinco primeiros meses do ano da série histórica, que tem início em 1993.
Exportações e importações
Em maio deste ano, as vendas externas somaram US$ 21,824 bilhões, com média diária de US$ 1,039 bilhão, o que representa uma queda de 1,5% em relação a igual período do ano passado. As compras do exterior, por sua vez, totalizaram US$ 21,064 bilhões, média de US$ 1,003 bilhão por dia útil – números recordes para meses de maio, segundo o MDIC. Contra maio de 2012, as importações cresceram 9%.
Resultado do ano de 2012
Em todo o ano de 2012, o superávit da balança comercial brasileira somou US$ 19,43 bilhões, o menor saldo positivo em dez anos. Com isso, o superávit da balança comercial registrou queda de 34,7% em relação ao ano de 2011, quando o superávit totalizou US$ 29,79 bilhões.
Expectativa para 2013
Para 2013, ano que ainda será influenciado pelos efeitos da crise financeira internacional e pela concorrência acirrada pelos mercados que ainda registram crescimento econômico – como é o caso do Brasil –, os economistas dos bancos acreditam que o valor do superávit da balança comercial (exportações menos importações) registrará nova queda, atingindo cerca de US$ 8,3 bilhões.
O Banco Central, por sua vez, projeta um superávit da balança comercial de US$ 15 bilhões para 2013, com exportações de US$ 264 bilhões e importações de US$ 249 bilhões.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
CNI diz que Brasil e Mercosul se isolam do comércio mundial
04/06/201314h04
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Brasília, 4 jun (EFE).- A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou nesta terça-feira que o Brasil e seus parceiros do Mercosul ficarão "isolados" se não procurarem alternativas para assinar novos acordos comerciais, como fazem outras nações da América Latina.
O Brasil "corre o risco de perder mais espaço em seus mercados exportadores se não entrar totalmente no jogo mundial de buscar novas sociedades no comércio internacional", afirma um documento divulgado pela CNI.
O documento cita os acordos comerciais assinados recentemente no mundo e outros que estão em discussão e conclui que o Brasil e seus sócios do Mercosul, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai (atualmente suspenso) estão "à margem" dessas grandes discussões.
O CNI se refere particularmente à Aliança do Pacífico, que reúne o México, Colômbia, Peru e Chile, "países que juntos reúnem 35% do Produto Interno Bruto (PIB) latino-americano e 3% do comércio mundial".
O texto também cita de forma individualizada o Chile, que "tem preferências tarifárias com 62 países", Colômbia, "que as tem em 60 mercados", e o Peru, "com acesso preferencial a 52 mercados".
Além disso, a CNI diz que todos os países citados têm acordos de livre-comércio com os Estados Unidos e a União Europeia (UE) que não incluem o Brasil, que tem somente "22 acordos preferenciais, e em sua maioria de pouca relevância".
O documento destaca os avanços dos Estados Unidos em direção a um acordo com a UE e também seus esforços em favor da Aliança Transpacífica (TTP), que englobaria além do país a Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Cingapura, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru e Vietnã, "que correspondem a quase 25% do comércio mundial".
Segundo os industriais, esse tipo de acordos faz parte de "uma estratégia mundial para a retomada do crescimento econômico", mas o Brasil e seus sócios do Mercosul permanecem paralisados, sem buscar novas alternativas para expandir seu comércio.
A CNI também afirma que "chama muito a atenção" a "ausência de negociações no eixo sul-sul", um dos grandes objetivos da política externa brasileira.
"A indústria brasileira observa com preocupação essa série de acordos comerciais que estão sobre a mesa, e o fato de que o governo brasileiro assista a essas discussões distanciado da realidade", diz o CNI.
04/06/201314h04
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Brasília, 4 jun (EFE).- A Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmou nesta terça-feira que o Brasil e seus parceiros do Mercosul ficarão "isolados" se não procurarem alternativas para assinar novos acordos comerciais, como fazem outras nações da América Latina.
O Brasil "corre o risco de perder mais espaço em seus mercados exportadores se não entrar totalmente no jogo mundial de buscar novas sociedades no comércio internacional", afirma um documento divulgado pela CNI.
O documento cita os acordos comerciais assinados recentemente no mundo e outros que estão em discussão e conclui que o Brasil e seus sócios do Mercosul, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai (atualmente suspenso) estão "à margem" dessas grandes discussões.
O CNI se refere particularmente à Aliança do Pacífico, que reúne o México, Colômbia, Peru e Chile, "países que juntos reúnem 35% do Produto Interno Bruto (PIB) latino-americano e 3% do comércio mundial".
O texto também cita de forma individualizada o Chile, que "tem preferências tarifárias com 62 países", Colômbia, "que as tem em 60 mercados", e o Peru, "com acesso preferencial a 52 mercados".
Além disso, a CNI diz que todos os países citados têm acordos de livre-comércio com os Estados Unidos e a União Europeia (UE) que não incluem o Brasil, que tem somente "22 acordos preferenciais, e em sua maioria de pouca relevância".
O documento destaca os avanços dos Estados Unidos em direção a um acordo com a UE e também seus esforços em favor da Aliança Transpacífica (TTP), que englobaria além do país a Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Cingapura, Japão, Malásia, México, Nova Zelândia, Peru e Vietnã, "que correspondem a quase 25% do comércio mundial".
Segundo os industriais, esse tipo de acordos faz parte de "uma estratégia mundial para a retomada do crescimento econômico", mas o Brasil e seus sócios do Mercosul permanecem paralisados, sem buscar novas alternativas para expandir seu comércio.
A CNI também afirma que "chama muito a atenção" a "ausência de negociações no eixo sul-sul", um dos grandes objetivos da política externa brasileira.
"A indústria brasileira observa com preocupação essa série de acordos comerciais que estão sobre a mesa, e o fato de que o governo brasileiro assista a essas discussões distanciado da realidade", diz o CNI.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Os acordos não saem por que os interesses dos membros do mercosul são muito diferentes. Portanto, na hora de negociar em conjunto veem a tona e fazem as negociações não evoluírem.
O segundo ponto é que as próprias industrias são contra a abertura, pois querem preservar seu mercado protegido e terem as vantagens de serem exportadoras. Elas tem a tendência a resistir em terem marcas e produtos globais que atendam o mercado interno e externo. O que elas querem é proteção para continuar fazendo o que sempre fizeram. Ainda se fosse para ganhar competitividade internacional como Coreia e China fizeram e fazem.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Vejam que nunca falam em acabar com o Mercosul, que seria algo bem mais útil do que continuar com essa estrutura arcaica - como se estivessemos na década de 80 onde a diferença entre nós e os argentinos não era tão grande - em que o Brasil com um peso infinitamente superior ao resto, tem que se submeter a vetos ou birrinhas de nanicos.
Ou nós temos que ter um poder compatível com nosso tamanho no bloco, ou então vale mais sair dele.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Classe média sofrida!!!!!
A conta sobrou para você Por que a velha classe média é quem mais sofre com a inflação – e paga o
preço dos erros do governo
Fonte: http://revistaepoca.globo.com//vida/not ... -voce.html
O mineiro Alan dos Santos Alencar, de 43 anos, responsável pela área de tecnologia de uma revenda da Volvo e professor universitário, teve de promover um ajuste dramático em suas contas para não ficar no vermelho. Depois de analisar em detalhes as despesas com sua mulher, Diane, de 42 anos, e a filha Laura, de 15 anos, ele se deu conta de que os gastos com restaurantes, cinemas e saídas à noite estavam pesados demais. Com uma renda familiar de R$ 8 mil, teve de adotar um remédio amargo, mas inevitável: cortar gastos. As idas semanais a restaurantes foram substituídas por refeições em praças de alimentação de shoppings. O cinema foi trocado por um serviço que oferece filmes e séries de TV pela internet. A viagem de férias da família ao exterior ficou para depois. Agora, Alencar diz que, antes de fazer qualquer compra expressiva, ele e Diane avaliam se o gasto é prioritário – e como impactará as contas e os projetos familiares no longo prazo. Sua filha passou a ter uma mesada de R$ 500 para cobrir suas despesas do dia a dia. “É uma maneira de ela aprender a administrar o próprio dinheiro – e de a gente controlar melhor os gastos”, afirma. “Descobri que ter uma adolescente em casa muda muito as contas de uma família.”
O caso de Alencar não é isolado. Hoje, no Brasil, milhões de famílias da classe média tradicional, que viviam com uma folga relativa até pouco tempo atrás, têm de fazer as contas e mudar os hábitos para manter o orçamento sob controle. Fazem parte desse contingente os assalariados e os empresários de pequeno e médio porte relativamente bem-sucedidos, com um patrimônio conquistado quase sempre com o próprio esforço, além dos profissionais em ascensão na carreira. Em sua maioria, eles têm diploma universitário, nível cultural elevado e estão acostumados a frequentar restaurantes, bares, cinemas e shows. Sempre que possível, viajam para fora do país com a família ou com os amigos. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a classe média tradicional, também chamada classe A/B, é uma massa formada por 21,5 milhões de pessoas, o equivalente a 11,2% da população brasileira. Embora sua importância econômica esteja diminuindo nos últimos anos, com a ascensão das faixas de menor renda, a classe média tradicional ainda representa cerca de um quarto do consumo nacional, de acordo com a Nielsen, uma empresa de pesquisa e análise de mercado – uma fatia estimada em cerca de R$ 800 bilhões por ano, equivalente a 35 vezes o custo do Bolsa Família para o governo em 2013.
O balcão de negócios de Brasília e a farra fiscal
A classe A/B responde por 86% das matrículas em escolas particulares, 78% das viagens e 74% dos gastos com lazer e cultura do país. “O desenvolvimento nos últimos dez anos não contemplou a classe média tradicional”, diz o economista Waldir Quadros, professor da Universidade de Campinas (Unicamp). Estudioso da classe média brasileira, ele defendeu, no final dos anos 1970, sua tese de mestrado. “A classe média está espremida, nervosa.”
Ao contrário do que ocorre com as faixas de renda mais baixa, o responsável pela alta no custo de vida dessa faixa da população não é a inflação do tomate ou de outros alimentos. A alta dos alimentos afeta todo mundo, mas pesa mais para os mais pobres. O que mexe com o bolso da classe A/B é um fenômeno chamado pelos economistas de “inflação de serviços”. Ela inclui itens como escolas, planos de saúde, empregadas domésticas, restaurantes e viagens, com maior peso no orçamento de quem ganha mais. Essa inflação dos serviços não se reflete plenamente nos principais indicadores de inflação do país. No IPCA, o índice oficial, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), os serviços representam apenas 20% do total, embora alcancem 60% ou até 70% dos gastos familiares nas faixas de renda mais alta, segundo Renato Meirelles, diretor do Instituto Data Popular – voltado para o estudo do consumo dos emergentes e das faixas de menor poder de compra (classes C, D e E).
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Coitado do cara, dois empregos de nível superior e ganha só isso, tendo de pagar menos que um SM para a filhota torrar no Shopping, isso não se faz, ABAIXO O GOVERNO, GOLPE MILITAR JÁ!!!O mineiro Alan dos Santos Alencar, de 43 anos, responsável pela área de tecnologia de uma revenda da Volvo e professor universitário, teve de promover um ajuste dramático em suas contas para não ficar no vermelho. Depois de analisar em detalhes as despesas com sua mulher, Diane, de 42 anos, e a filha Laura, de 15 anos, ele se deu conta de que os gastos com restaurantes, cinemas e saídas à noite estavam pesados demais. Com uma renda familiar de R$ 8 mil, teve de adotar um remédio amargo, mas inevitável: cortar gastos. As idas semanais a restaurantes foram substituídas por refeições em praças de alimentação de shoppings. O cinema foi trocado por um serviço que oferece filmes e séries de TV pela internet. A viagem de férias da família ao exterior ficou para depois. Agora, Alencar diz que, antes de fazer qualquer compra expressiva, ele e Diane avaliam se o gasto é prioritário – e como impactará as contas e os projetos familiares no longo prazo. Sua filha passou a ter uma mesada de R$ 500 para cobrir suas despesas do dia a dia. “É uma maneira de ela aprender a administrar o próprio dinheiro – e de a gente controlar melhor os gastos”, afirma. “Descobri que ter uma adolescente em casa muda muito as contas de uma família.”
A propósito, e a mulher, trabalha ou também ganha mesada?
(((Se eu fosse ele, me inscrevia numa dessas bolsas-sei lá o quê, parece estar precisando...)))
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Não se esse pessoal tradicional aceita a mulher trabalhar. Muitas preferem abandonar a carreira para cuidar da casa e do corpo.
O valor de 8 mil deve sem impostos. Ainda esse maldito governo cobra 27% de impostos da pobre classe média. Sem o imposto dava para o cara comprar um carro descente de uns 100 mil e aumentar a mesada da filha. A menina não vive com 500 reais por mês.
O valor de 8 mil deve sem impostos. Ainda esse maldito governo cobra 27% de impostos da pobre classe média. Sem o imposto dava para o cara comprar um carro descente de uns 100 mil e aumentar a mesada da filha. A menina não vive com 500 reais por mês.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Verdade, a pobre garota deve estar se sentindo UMA MENDIGA, isso traumatiza, POWS!!!
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Eu teria vergonha de dar uma entrevista dessas, pqp.
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