FCarvalho escreveu: ↑Sáb Set 28, 2024 4:38 pmColocar 6 aviões divididos entre duas ou mais bases é no mínimo imprudente e gastar mal o erário público, além de desperdiçar o orçamento, que já é pouco. Esse tipo de aeronaves são caras demais, e serão poucas demais, para serem mantidas em lugares separados.knigh7 escreveu: ↑Sáb Set 28, 2024 4:00 pm A FAB não concentra numa única base aeronaves para fazer missão de patrulha marítima e nunca li que ela fosse deixar. Vc está criando pelo em ovo. Com 6 aeronaves em 2 bases, uma no litoral Norte e outra no Sul-Sudeste, tendo 4 disponíveis num ambiente com drones que permanecem entre 24 e 40 horas em voo, na minha opinião é o suficiente.
E nós temos outros programas para cuidar e o orçamento de investimento e custeio é curto. E sempre vai ser porque eu conheço como é o Brasil e os políticos daqui, inclusive os demagogos de bico doce, que é a maioria.
O exemplo dos P-3AM com apenas 8 aviões modernizados - e menos de 5 operacionais - está aí e não me deixa mentir. Todos em Salvador, e depois todos para Santa Cruz. Se a FAB nunca teve ou tem recursos para operar uns poucos P-3 em duas bases, vai fazer isso com P-8, KC-390 MPA ou E-190E2? Com certeza não rola.
E não apostaria em drone nenhum voando no ritmo que achas que eles podem fazê-lo. Não na FAB real. Talvez na ideal. É só olhar o ritmo de emprego do único esquadrão existente, a quantidade de meios disponíveis e as horas voadas por ano. Os militares até tem algum interesse em UAV\UCAV, mas não passa disso, interesse, e acadêmico-doutrinário. O uso real e prático ainda estamos muito longe, mas muito longe mesmo, de fazer algo de forma massiva e ordinária.
Idem em termos de realidade para a MB, que não consegue receber sequer recursos para pagar o combustível da esquadra. Imagina o resto. Aliás, até por isso, também, o SISGAAZ nunca saiu do papel. E nem sairá.
O mundo lá fora é completamente diferente do que rola nas cabeças delirantes dos comandos das forças militares no Brasil. Aqui, qualquer pouco ainda é muito, se for para usar em Defesa. E mesmo assim, só depois de muito "convencimento político".
Eu mencionei drones quando forem substituir os Bandeirulhas (que não vai ser na atualidade) e a FAB possui bases de desdobramento algo que ela emprega com os A-29 e pode ser feito com a futura aeronave de patrulha.
Nós temos que ter o mínimo necessário dentro de cada área senão vamos continuar tendo Forças Armadas incompletas.