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Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”

Enviado: Ter Mar 14, 2017 12:04 pm
por P44
J.Ricardo escreveu:Só quem tem a perder com essa crise é a Turquia, no entanto se o Edogan enfezar de vez, ele abre as portas para os imigrantes partirem para a Europa e só quero ver como o continente do "politicamente correto" vai lidar com uma nova onda de imigrantes "bárbaros"...

Daí estar tudo borrado de medo que ele faça isso mesmo

Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”

Enviado: Qua Mar 15, 2017 10:31 am
por P44
Em França, os jovens já não escondem que gostam da Frente Nacional

Le Pen é mais forte junto dos eleitores jovens e mais fraca junto dos pensionistas. O partido aumenta o apelo à juventude com uma mudança na imagem do partido.

INGRID MELANDER Reuters 15 de Março de 2017, 9:00

https://www.publico.pt/2017/03/15/mundo ... al-1765148

Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”

Enviado: Qua Mar 15, 2017 10:55 am
por P44
Se todos os movimentos independentistas da Europa tivessem sucesso:

http://68.media.tumblr.com/15d5b515e0bfae8ece280648741f542b/tumblr_oma309jIE41rasnq9o1_1280.jpg

Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”

Enviado: Qua Mar 15, 2017 11:45 am
por Túlio
CREDO, França, Espanha e Itália iam virar numas merrequinhas de países... :shock: :shock: :shock: :shock:

Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”

Enviado: Qua Mar 15, 2017 11:48 am
por cabeça de martelo
Isso é o mapa de todas as regiões onde há movimentos, mas isso não quer dizer que os mesmos tenham grande adesão. Por exemplo em Espanha só duas dessas regiões há realmente apoio popular (Catalunha e País Basco), de resto são apenas meia dúzia de indivíduos, por norma de facções de extrema-esquerda.

PS: já repararam num certo país à beira-mar plantado que continuaria a sua vida como sempre?!... :mrgreen:

Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”

Enviado: Qua Mar 15, 2017 11:57 am
por P44
cabeça de martelo escreveu:Isso é o mapa de todas as regiões onde há movimentos, mas isso não quer dizer que os mesmos tenham grande adesão. Por exemplo em Espanha só duas dessas regiões há realmente apoio popular (Catalunha e País Basco), de resto são apenas meia dúzia de indivíduos, por norma de facções de extrema-esquerda.

PS: já repararam num certo país à beira-mar plantado que continuaria a sua vida como sempre?!... :mrgreen:

Mesmo :mrgreen:

Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”

Enviado: Qua Mar 15, 2017 12:03 pm
por Túlio
cabeça de martelo escreveu: PS: já repararam num certo país à beira-mar plantado que continuaria a sua vida como sempre?!... :mrgreen:

Eu sim, tanto que nem mencionei. :wink: 8-]

Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”

Enviado: Qui Mar 16, 2017 7:39 am
por P44
Wilders fica abaixo do esperado nas eleições na Holanda

Primeiro-ministro Mark Rutte é o claro vencedor, enquanto o segundo lugar é da extrema-direita. A esquerda tem uma enorme subida e os sociais-democratas uma grande queda

Maria João GuimarãesMaria João Guimarães em Amesterdão
15 de Março de 2017, 21:53 actualizada às 8:02

A descida dos grandes partidos é a principal novidade das eleições na Holanda: o vencedor, do primeiro-ministro Mark Rutte (centro-direita), conseguiu 21% dos votos e apenas 33 deputados num Parlamento de 150. Com 95% dos votos contados, confirma-se que a grande subida da extrema-direita de Geert Wilders acabou por ser menor do que o antecipado: o seu Partido da Liberdade consegue 20 deputados (13% dos votos), apenas mais um lugar do que o CDA (democratas-cristãos) e o D66 (liberal).

Outro partido que se destaca é a Esquerda Verde (GL), do jovem Jesse Klaver, que aos 30 anos consegue levar o partido ao seu melhor resultado – de 4 deputados no Parlamento anterior, o partido de esquerda chegou agora aos 14, um claro quinto lugar.

Para formar Governo o próximo primeiro-ministro precisa de uma maioria de 76 deputados, ou seja, quatro partidos no mínimo mas eventualmente mais, dependendo das possibilidades de harmonização dos programas de cada um e de quanto está disposto a conceder.

Netherlands (95% counted): VVD-ALDE: 21.4% PVV-ENF 13.1% CDA-EPP 12.5% D66-ALDE 12% SP-LEFT 9.7% GL-G/EFA 9%
Imagem

urante meses, o político de extrema-direita Geert Wilders esteve a liderar as sondagens, com valores que chegaram aos 20% das intenções de voto, graças à descida vertiginosa dos partidos do Governo, o Partido da Liberdade e Democracia, do primeiro-ministro Mark Rutte (centro-direita) e o Partido Trabalhista (PvdA). Mas nas últimas duas semanas Wilders desceu e Rutte subiu, e nas últimas sondagens da véspera das eleições os números eram tão díspares que ninguém se atrevia Wilders reagiu aos resultados no Twitter: "Rutte não se viu ainda livre de mim".

Segundo analistas, a posição de Rutte face à Turquia – recusando a vinda do ministro dos Negócios Estrangeiros para fazer campanha – deu-lhe mais força – assim o partido do primeiro-ministro parece ter-se saído menos mal do que o antecipado. Apesar dessa recuperação, fica com menos oito deputados. A queda que se confirma é a do Partido Trabalhista (PvdA), que conseguiu eleger apenas 9 deputados (de 38 no Parlamento cessante). Parceiros de Rutte no Governo, terão pago a participação no programa de austeridade, contrária aos valores do partido.


Os liberais do D66, cujo líder, Alexander Pechtold, se assumiu como um claro opositor a Wilders, acabam com 19 deputados e 12%. Conseguem mais 7 deputados, enquanto o partido de Wilders obtém apenas mais 5 do que na última votação (e menos do que em 2010, quando chegou a ter 24 deputados). O Partido dos Animais passa de dois para cinco deputados.

https://www.publico.pt/2017/03/15/mundo ... da-1765370

Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”

Enviado: Qui Mar 16, 2017 12:08 pm
por Túlio
Ao contrário do que tem sido comentado aqui, parece que o Endorgan forneceu o pretexto perfeito para o Rutte virar o jogo. Resta saber se ele vai manter a linha dura contra o Turco ou vai "amaciar", agora que já ganhou mesmo.

Se me fosse perguntado, diria que vai ao menos tentar manter sua posição, pois não terá como governar sozinho e em qualquer cenário terá oposição forte. Assim, tiro pela culatra do Endorgan. Possivelmente será seguido de outros...

Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”

Enviado: Qui Mar 16, 2017 4:02 pm
por P44
Já se sabia que o voto na Holanda seria bastante dissiminado, aliás parece que é assim desde o fim da WW2 , dado o sistema eleitoral Holandes, que parece ser o que mais permite que a maior quantidade de partidos eleja deputados. Basta ver que o partido mais votado apenas elege 33 deputados num parlamento de 15O. Destaque para a derrocada do PS holandes, que perde 29 (!!!) deputados.

Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”

Enviado: Qui Mar 16, 2017 4:03 pm
por Túlio
Tá, Prepe véio, mas falo no EFEITO sobre a presente crise Holanda x Turquia.

Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”

Enviado: Qui Mar 16, 2017 4:06 pm
por P44
Túlio escreveu:Tá, Prepe véio, mas falo no EFEITO sobre a presente crise Holanda x Turquia.
De facto. O Rutte bateu o pé á Turquia e isso impediu uma maior votaçao na extrema-direita.

ps- Acabei de ver na TV o Erdogan a ladrar num comicio "Oh Rutte a Holanda perdeu um amigo!" LOL

Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”

Enviado: Qui Mar 16, 2017 4:25 pm
por Túlio
E ele realmente acha que GANHA algo com isso? Mexer com a Holanda é mexer com o que de melhor a Europa tem, a meu ver...

Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”

Enviado: Sex Mar 17, 2017 12:20 am
por Bourne
Um inimigo externo. Ótimo para um país e governo que caminha para ser autoritário. E, também, justifica deportações, prisões, destituições e, talvez, algumas penas de morte.

Quando falo que o mundo está pegando fogo não é brincadeira.

Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”

Enviado: Sex Mar 17, 2017 8:11 am
por P44
Só vai dar mais força a ele no referendo. Um inimigo externo para "congregar" os fieis, como o Bourne referiu.