Pistolas e Submetralhadoras para o EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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Re: Pistolas para o EB

#376 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Mai 05, 2013 11:15 pm

Túlio escreveu: Não importa quantas vezes eu desmistifique, sempre volta a véia e xaroposa charla do calibre com mais "stopping power".

Senhores, permitam-me tomar emprestada a famosa expressão do Padre Quevedo: ISSO NOM ECZISTE! :lol: :lol: :lol: :lol:

Essa papagaiada toda apareceu ali pelos anos setenta, através de um então famoso guru ianque em assuntos de armamentos chamado JEFF COOPER. Era apenas a racionalização de seu gosto pessoal pela Colt M1911A1 e JAMAIS foi demonstrado cabalmente que uma arma em .45 ACP mata mais ou para mais que outra em 9mm.

Aliás, se isso de "calibrão" resolvesse tudo, mesmo que portando menos munição, por que não adotar logo o Magnum .44? Não aquele monstrengo que o Dirty Harry usava nos filmes, claro, há modelos menores e mais leves. Como dispara um projétil de peso e tamanho similares ao da Colt 1911 (embora o cartucho todo seja bem maior e mais pesado) mas com quase o dobro da velocidade, deve matar e parar também quase o dobro, não? E só se perderia UM cartucho, é um carregador de sete cartuchos contra um tambor de seis...
Stopping power é estatística, quantos baleados e quantos pararam, existe essas estatísticas a rodo na net, de 9mm pra cima é tudo acima dos 90%, ai a discussão vai para alguns detalhes.
Túlio escreveu:Não. Não é por aí. O ÚNICO stopping power que conheço está no conjunto olhos/mãos do Atirador, sua proficiência e conhecimento do que sua arma pode e não pode fazer, e como. E me parece bem mais fácil obter uma sequência rápida e precisa com um calibre menos potente do que com um troço que dê um baita coice ao disparar. Não foi à toa que devolvi a 24/7 que usava em serviço e peguei de volta o .38, não há comparação entre os agrupamentos que posso obter com ele e os que obtive com ela. Igual raciocínio fez com que o FBI adotasse o potentíssimo 10 mm Auto e o acabasse substituindo pelo .40 S&W, o mesmo que virou coqueluche nas Polícias pelo mundo afora, aqui no Brasil, inclusive. É excesso de peso, recuo e muzzle (elevação/torção da arma - no sentido do raiamento - no instante do disparo) no Auto, que mais atrapalham do que ajudam.
O .38 e o .380 Auto são calibres bem fracos, quer ver as estatísticas? Uns 60% de stopping power e várias histórias de tiros no peito, na bíblia, no colar, na caneta do bolso, etc, sem desmerecer sua habilidade Túlio, mas nesse caso não é só acertar...

Quanto a visada da 9mm, .40 e .45, a diferença entre elas não é tão grande assim, aqui as estatísticas entram de novo, é mais fácil e rápido de acertar o primeiro tiro com a arma mais leve, existe uma probabilidade maior de acerto, no segundo tiro o menor recuo ganha, junta com o stopping power e temos a probabilidade de matar ou morrer.

Sempre aparece um Maverick da vida que saca e mira instantaneamente, acerta sempre o primeiro tiro entre os olhos e segura qualquer recuo, alguém tão habilidoso assim podia usar um estilingue que é mais barato...

Por fim, e a FN57? Tem recuo menor que o .380 Auto e dizem que é bem letal, porque não adotam? Ou mesmo uma versão um pouco mais potente entre .25 e .32?
Túlio escreveu: Para finalizar, e pegando esse "gancho" do FBI: sua arma de coldre padrão era em 9 mm. Então ocorreu um tiroteio entre uma equipe de Agentes e uma dupla de assaltantes de bancos, um com uma doze "pump" e outro com uma carabina Ruger Mini 14 em 5,56 mm. Os dois criminosos foram mortos mas a equipe do FBI também teve baixas, incluindo seu líder. Então, dos depoimentos, emergiram coisas como a "sensação de inferioridade", pois era muito ruim para o moral ficar ouvindo suas pistolas fazendo "pop" enquanto a carabina fazia "CABLAM!". Daí que a culpa caiu no lombo das coitadas das pistolas e não da incompetência de quem montou a operação: se se considera a possibilidade de enfrentar carabinas, espingardas e fuzis, no mínimo se levará o mesmo, não? A pistola será usada apenas em uma emergência num caso desses, jamais como arma principal ou única, e pode ser em que calibre for, estará em desvantagem.
Culpar a arma pela utilização errada é bem típicos dos americanos...

Lembra a história do 5,56 vs 7,62? E agora o 6,8 SPC?

o 7,62x39 russo tem características muito semelahntes ao 5,56 americano, nunca vi os russos reclamarem dele, os russos até adotaram um calibre mais fraco que o 5,56, o 5,45x39, e parecem felizes com ele.

Agora os americanos com o 5,56, não está bom, é muito lento com cano curto (já ouviram falar de Bullpop?), é muito fraco a distância (ainda assim, mesmo a uma distância relativamente grande é mais letal que o 9mm, ou mesmo que o .45ACP), então troca pelo 6,8... Que é só um pouco melhor que o 7,62 russo... Aposto que, se adotado, depois vão falar as mesmas ladainhas do 6,8 que falam do 5,56, com o argumento adicional de maior tempo de visada que você usou no seu .38 vs .40, enfim, quando o problema é o usuário não tem jeito.
Túlio escreveu:E isso vale até para um Taurus em .454 Casull... :wink: 8-]
Mas cara a cara com um rinoceronte ou elefante prefiro o .454 a qualquer uma entre 9mm, .40 e .45...

Não sei de ninguém que usa esses calibres monstros no dia a dia, sempre que ouvi deles serem usados para matar alguma coisa eram ou latinhas de cerveja ou animais grandes.


Mas talvez um americano tenha tentado em guerra de gangues, bem típico, só não voltou para contar a história...
henriquejr escreveu:E voltando a casos que vi na prática, até hoje não vi nenhum elemento que foi atingido por um disparo de .40S&W na região do tórax e continuar esboçando reação! A situação que o camarada fica depois de ser atingido por um calibre desses é complicada, fica praticamente imobilizado, no chão, sentindo uma dor aparentemente insuportável e pedindo pela vida, quando ainda está vivo!
A adrenalina tem efeito analgésico, depois de levar um .40 (ou mesmo um .380 Auto) não tem um que não receba uma bela descarga de adrenalina no sangue, não é a dor que vai imboliza-lo, o que pode imobilizar são ossos quebrados, nervos rompidos, baixa pressão sanguínia, até pânico/desespero no caso dos menos preparados, mas não a dor.




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Re: Pistolas para o EB

#377 Mensagem por Túlio » Seg Mai 06, 2013 12:19 am

Marechal-do-ar escreveu:
Stopping power é estatística, quantos baleados e quantos pararam, existe essas estatísticas a rodo na net, de 9mm pra cima é tudo acima dos 90%, ai a discussão vai para alguns detalhes.
É, e Estatística é a Ciência que explica como um sujeito pode morrer afogado em um lago com profundidade média de 5 cm... :lol: :lol: :lol:

Entendas, Marechal véio: pode-se relatar trocentos combates em que "x" por cento resultaram em parada imediata da ação agressora com um único disparo mas...e os casos não-reportados? Ademais, a comparação se complica ainda mais ao constatarmos que não ocorreram em situações idênticas nem com as mesmas pessoas (lembrando ainda das véias idiossincrasias do sistema nervoso humano, não há dois iguais. Certamente assististe àquele vídeo no YT de um vago atingido não por pistola mas por fuzil 5,56 e ainda correu uns cem metros antes de cair duro). Finalizando - e tem gente aqui que sabe do que estou falando - não é à toa que na SegPub treinamos prioritariamente a capacidade de Double-Tapping, ou seja, dois disparos seguidos contra o tórax do vago. Isso é Institucional! Desconheço estatística de cara atingido com um par de Hollow Points de buena qualidade que não pare na horinha o que estiver fazendo e nisso eu boto até a anêmica .380, mas não esqueço aquele filmezito... :wink: 8-]

Marechal-do-ar escreveu:O .38 e o .380 Auto são calibres bem fracos, quer ver as estatísticas? Uns 60% de stopping power e várias histórias de tiros no peito, na bíblia, no colar, na caneta do bolso, etc, sem desmerecer sua habilidade Túlio, mas nesse caso não é só acertar...
Falei acima sobre estatísticas. Como se passaram os casos? Quem estava atirando e de que modo o fez? Por que 60% caíram/pararam e 40% não? Não seriam os que efetivamente derrubaram seus oponentes pessoas bem treinadas e que sabiam o que estavam fazendo e os outros 40% uns BISONHOS? Sem falar na adrenalina envolvida...

Marechal-do-ar escreveu:Quanto a visada da 9mm, .40 e .45, a diferença entre elas não é tão grande assim, aqui as estatísticas entram de novo, é mais fácil e rápido de acertar o primeiro tiro com a arma mais leve, existe uma probabilidade maior de acerto, no segundo tiro o menor recuo ganha, junta com o stopping power e temos a probabilidade de matar ou morrer.
Isso não é ESTATÍSTICA, cupincha, é LÓGICA: uma arma com menor recuo/muzzle sempre irá permitir mais rápida recuperação da visada e, por conseguinte, a obtenção de um belo DT em curto espaço de tempo. Claro, nas mão de um Operador bem treinado, porque bisonho é capaz de acertar na vovó que está calmamente bordando um blusão para o neto a um quilômetro de distância... :lol: :lol: :lol: :lol:
Marechal-do-ar escreveu:Sempre aparece um Maverick da vida que saca e mira instantaneamente, acerta sempre o primeiro tiro entre os olhos e segura qualquer recuo, alguém tão habilidoso assim podia usar um estilingue que é mais barato...
Hollywood não te deixa mentir mas acontecem uns casos bem loucos mesmo. Décadas atrás, em Charqueadas, um tenente e alguns praças da BM perseguiam um assaltante a pé. A tropa usava .38 por padrão, o vago um .32. Durante a corrida ele volta e meia se virava e efetuava um disparo. Um deles pegou bem na testa do Tenente. Isso aconteceu! Sorte e azar também contam nessas coisas ( o vago, por exemplo, deu azar e tropeçou. RIP)...
Marechal-do-ar escreveu:Por fim, e a FN57? Tem recuo menor que o .380 Auto e dizem que é bem letal, porque não adotam? Ou mesmo uma versão um pouco mais potente entre .25 e .32?
Só conheço essa arma (FiveseveN) de foto e não sei o que dizer...

Marechal-do-ar escreveu:Culpar a arma pela utilização errada é bem típicos dos americanos...

Lembra a história do 5,56 vs 7,62? E agora o 6,8 SPC?

o 7,62x39 russo tem características muito semelahntes ao 5,56 americano, nunca vi os russos reclamarem dele, os russos até adotaram um calibre mais fraco que o 5,56, o 5,45x39, e parecem felizes com ele.

Agora os americanos com o 5,56, não está bom, é muito lento com cano curto (já ouviram falar de Bullpop?), é muito fraco a distância (ainda assim, mesmo a uma distância relativamente grande é mais letal que o 9mm, ou mesmo que o .45ACP), então troca pelo 6,8... Que é só um pouco melhor que o 7,62 russo... Aposto que, se adotado, depois vão falar as mesmas ladainhas do 6,8 que falam do 5,56, com o argumento adicional de maior tempo de visada que você usou no seu .38 vs .40, enfim, quando o problema é o usuário não tem jeito.
Aí concordo e, já que gostas de estatística, procures as dos BISONHOS ARMADOS e vais ver, não tem calibre nem arma que dê jeito nisso...

Marechal-do-ar escreveu:Mas cara a cara com um rinoceronte ou elefante prefiro o .454 a qualquer uma entre 9mm, .40 e .45...
Cara a cara com um rinoceronte/elefante o Casull só vai servir de enfeite pro teu cadáver... :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
Marechal-do-ar escreveu:Não sei de ninguém que usa esses calibres monstros no dia a dia, sempre que ouvi deles serem usados para matar alguma coisa eram ou latinhas de cerveja ou animais grandes.


Mas talvez um americano tenha tentado em guerra de gangues, bem típico, só não voltou para contar a história...
Citei apenas para ilustrar... :wink: 8-]

Marechal-do-ar escreveu:
henriquejr escreveu:E voltando a casos que vi na prática, até hoje não vi nenhum elemento que foi atingido por um disparo de .40S&W na região do tórax e continuar esboçando reação! A situação que o camarada fica depois de ser atingido por um calibre desses é complicada, fica praticamente imobilizado, no chão, sentindo uma dor aparentemente insuportável e pedindo pela vida, quando ainda está vivo!
A adrenalina tem efeito analgésico, depois de levar um .40 (ou mesmo um .380 Auto) não tem um que não receba uma bela descarga de adrenalina no sangue, não é a dor que vai imboliza-lo, o que pode imobilizar são ossos quebrados, nervos rompidos, baixa pressão sanguínia, até pânico/desespero no caso dos menos preparados, mas não a dor.
Concordo. Há ainda outros indutores de liberação forte de adrenalina, como bebida e drogas. Um cara assim não vai se portar como um pacato auxiliar de escritório em fim de expediente. Aliás, é por coisas assim que se treina DT, seja com que calibre for...




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Re: Pistolas para o EB

#378 Mensagem por Marechal-do-ar » Seg Mai 06, 2013 12:47 am

Túlio escreveu:Falei acima sobre estatísticas. Como se passaram os casos? Quem estava atirando e de que modo o fez? Por que 60% caíram/pararam e 40% não? Não seriam os que efetivamente derrubaram seus oponentes pessoas bem treinadas e que sabiam o que estavam fazendo e os outros 40% uns BISONHOS? Sem falar na adrenalina envolvida...
Logo a conclusão é que quem usa .38 é BISONHO? :twisted: :twisted: :twisted:


Existe um motivo lógivo para a 9mm parar mais que o .38, a 9mm tem mais energia e, talvez, a diferença nas estatísticas seja devido a diferença na energia das duas, acho muito interessante nas discussões quando a falta de informações é usada para "concluir" que a diferença nas estatísticas é necessariamente causada por algum outro fator, um método pouco científico, ainda assim, muito engraçado.




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Re: Pistolas para o EB

#379 Mensagem por Túlio » Seg Mai 06, 2013 12:51 am

Não entendeste, pelo jeito: falei que, de acordo com TUAS estatísticas, apenas 60% dos caras com .38 efetivamente pararam seus oponentes com UM ÚNICO disparo. Aduzi ainda que treinamos para efetuar DOIS de cada vez e dei as razões! 8-]




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Re: Pistolas para o EB

#380 Mensagem por jumentodonordeste » Seg Mai 06, 2013 12:50 pm

A tabela que os senhores falaram é essa aqui?

http://www.chuckhawks.com/handgun_power_chart.htm




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Re: Pistolas para o EB

#381 Mensagem por Túlio » Seg Mai 06, 2013 12:52 pm

Eu nem leio isso, Jumento véio, credibilidade próxima a zero pelos motivos acima elencados... 8-]




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Re: Pistolas para o EB

#382 Mensagem por jumentodonordeste » Seg Mai 06, 2013 8:35 pm

Só para apimentar o tópico, uma frase/piada dos marines americanos sobre o assunto:

Marine: "Do not attend a gunfight with a handgun whose caliber does not start with a “4”." :lol:

Marine veteran:" Nothing handheld is a reliable stopper, even if it does start with a "4"." :lol: :lol:




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Re: Pistolas para o EB

#383 Mensagem por rodrigo » Ter Mai 07, 2013 1:58 pm

Só para apimentar o tópico, uma frase/piada dos marines americanos sobre o assunto:

Marine: "Do not attend a gunfight with a handgun whose caliber does not start with a “4”."

Marine veteran:" Nothing handheld is a reliable stopper, even if it does start with a "4"."
Mas aquelas armas japonesas em calibre de matar passarinho derrubaram muitos marines nas ilhas do Pacífico.




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Re: Pistolas para o EB

#384 Mensagem por rodrigo » Ter Mai 07, 2013 2:00 pm

Israeli Mossad .22 LRs

Beretta Model 70 and 71—special purpose favorites of the Israeli Mossad and sky marshals.

Imagem

An enemy of Israel believes that he has successfully slipped away from the Mossad after his heinous act of terrorism. It’s a beautiful evening and time for a stroll. As the terrorist steps out of his apartment his chest is peppered with a handful of .22 Long Rifle bullets that immediately end his terrorist career. The only thing that the local police find is a dead terrorist and a small pile of .22 LR brass casings sprinkled close to the deceased.

The Beretta Model 70 and the functionally identical Model 71, both in .22 LR, have served with great distinction as the signature terminator pistol of the Mossad, the premiere intelligence agency of the State of Israel. The Beretta 70 was also carried by Israeli Sky Marshals.

The Beretta Model 70 and 71 are compact single-action .22-caliber semi-automatic pistols that accommodate an eight-round magazine, weigh 17 ounces with an unloaded magazine and have a 3.5-inch barrel. The Beretta Model 71 and the 70 are basically identical in every respect except that the Beretta Model 70s come equipped with a low-profile, adjustable rear sight. One feature that appears on both models is either a thumb safety or a cross bolt safety. These pistols also have the magazine release on the left side of the grip, near the bottom of the frame. According to a reliable source in Israel, the .22-caliber Beretta 70 was taken out of service in the mid 1970s and was replaced by a 9mm Beretta.

Small-Bore Efficiency
One of the most famous incidents involving the use of a .22 caliber Beretta 70 “Jaguar” pistol occurred in February of 1969. After the 1968 hijacking of an El Al airliner by Palestinian terrorists, the Israeli government decided to dramatically increase aviation security by placing sky marshals on board. Eventually, the decision was made to place armed veteran Israeli soldiers aboard El Al aircraft. This Israeli sky marshal program was top secret and never publicized.

During the incident that took place in February of 1969, Israeli Sky Marshal Mordechai Rachamim engaged several heavily armed Arab terrorists as they attacked an EL Al airliner on a snow covered runway in Zurich. Despite the odds against him, the young Israeli sky marshal expertly used his issued Beretta Model 70 pistol to kill one of the Palestinian terrorists, moments before the Zurich Police arrived and took the remaining terrorists into custody. The three surviving male Palestinian terrorists received 12-year jail sentences for attacking a commercial airliner with machine guns and explosives that resulted in the killing and wounding of several passengers and crew. Sky Marshal Mordechai Rachamim became an instant hero at home in Israel.

Rachamim told the author that during this engagement at least two of the rounds fired from his Model 70 hit the mark and were responsible for one of the male terrorists being KIA—pretty good shooting, considering that Rachamim single-handedly charged the enemy position while he emptied his .22 caliber pistol at the heavily armed terrorists. Even though Israeli Sky Marshal Rachamim was only armed with a .22, far too much was at stake for him to miss his target. Failure was not on option.

In May of 1972, Rachamim participated in another daring and equally dangerous tactical operation involving aviation security when he and other members of Israel’s elite Sayert Matkal commando unit rescued passengers and crewmembers onboard a hijacked Sabena Airline flight at Lod Airport (now, Ben-Gurion) in Tel Aviv. At the time, this unit was under the command of Ehud Barak, a future Prime Minister of Israel.

Effective, Compact Tools
During this operation, Rachamim and other Israeli commandos assigned to Sayeret Matkal disguised themselves as airline mechanics before storming the hijacked Belgian airliner. As the signal to move was given, Rachamim once again used his issued Model 70 to kill one of the Palestinian terrorists. A second male Palestinian terrorist was also gunned down.

Once again the Israeli sky marshals and Sayert Matkal commandos proved that you do not necessarily need to be heavily armed with sub-machine guns and major-caliber pistols to stop terrorists and criminals. Just like David killed Goliath with a slingshot and a small rock, the Israelis in more modern times used .22s to eliminate a different type of monster from the field of battle.

Ranhamim recently advised Tactical Weapons that during the commando raid on the Sabena Airline jet in 1972, he carried two spare magazines for his issued Beretta. After drawing his pistol and racking the slide, Rachamim recalls charging at one of the male terrorists while he “stabbed” his pistol out in front of him toward his target as he “released rounds.” As he fired his pistol, Rachamim remembered being close enough to see some of his bullets hit the mark. The sight of blood draining from the dead hijacker’s mouth confirmed that the terrorist that he engaged inside the crowded cabin would no longer pose a threat.

Back in the late 1960s and 1970s even the Israelis were still learning how to improve security. Israeli’s selected the Beretta 70/71 because this .22 caliber pistol is a compact, accurate and flawlessly reliable performer that could easily be used to quickly and accurately deliver multiple rounds into vital parts of a human body. The Beretta Model 70/71 in .22 Long Rifle has virtually no recoil and can be easily controlled in rapid fire. There was also little chance that a .22 caliber bullet would cause significant collateral damage inside the crowded cabin of an airliner. No group of armed professionals ever used a .22 caliber pistol as effectively as Israeli Mossad operators and Israeli sky marshals.

Multi-Mission Capable
Although the Beretta 70 & Model 71 are no longer being manufactured, you can still find these outstanding pistols on the used gun market. Like the Beretta family, I share a proud Italian heritage but that doesn’t influence my thoughts on these fine .22 pistols (had I been king, I would have chosen the 9mm SIG 226 or the 9mm SIG 228 over the 9mm Beretta M9 as the standard-issue U.S. military handgun). But for the record, the Beretta Model 70 and 71 are two of the best .22 caliber pistols ever produced.

The .22 caliber Beretta Model 70 & 71 were not designed to serve as a traditional personal defense handgun in a military or police application. However, just like other handguns that have been pressed into government service, the Beretta 70 and 71 proved their effectiveness as an up-close-and-very-personal specialized weapon for certain Israeli government operatives.

After many years firing these pistols, it is easy to see why the Beretta 70 and 71 in .22 LR were identified as a favorite of Israeli Mossad officers and sky marshals of yesteryear. Due to their lightweight design, they are incredibly easy to operate using the Israeli technique of drawing the handgun, then quickly racking the slide to load the weapon, before punching the pistol toward their target and opening fire—a fast way to empty an eight-round magazine of light-recoiling .22 Long Rifle ammunition. To use the Israeli method all you have to do is carry a pistol with a fully loaded magazine and the chamber empty.

I suspect that Israeli Mossad operators and sky marshals liked using the Beretta 70 and 71 because these pistols do not feel like a dainty little handgun that a lady would use to make a mugger take his business elsewhere. When you grip a Beretta 70/71 you feel confident that you are holding a pistol that is capable of winning a gunfight, even though it is chambered in a caliber that is not known for significant stopping power. Israeli operators have proven that, when used properly, a .22 can be very effective in stopping a terrorist or an enemy of the state dead in their tracks.

The Reliability Factor
My pair of Beretta 71s were reliable at all times. In fact, one of my Beretta 71s was flawlessly reliable even though it was fired several times without being cleaned. Both of my Beretta 71s have digested CCI Mini Mags, Remington 40-grain soft leads, Federal 36-grain hollow points and Remington Golden Bullets in 36-grain HP without a problem.

Even though my Beretta 70 does not like CCI Mini Mags, this pistol works flawlessly when used with standard velocity Federal, Remington and Winchester .22 LR ammunition. The Beretta 71 and 70 are designed to be carried with the hammer on safe, fully cocked and ready to fire. All the operator has to do to fire a cocked and locked pistol like a 1911 or a Beretta 71/70 is lower the thumb safety and pull the trigger. This means the Beretta 71 and 70 can be carried cocked and locked with a live round in the chamber just like a 1911. You can also use the Israeli method to load and fire the Beretta 70 & 71.

Over the years the Beretta 70 and 71 have proved to be an excellent platform to train young shooters how to safely operate and use a single-action semi-automatic pistol. Both of my sons trained with a Beretta 71 when they were young: The Beretta 71 and 70 are tremendous confidence builders because they are amazingly accurate, flawlessly reliable and exhibit virtually no recoil. The Beretta 70 and 71 are also excellent pistols for people who suffer from arthritis and find it difficult to operate the slides, or tolerate the recoil of handguns that are chambered in more potent calibers. These pistols are very easy to hold onto, especially during rapid-fire drills. Even with rudimentary fixed sights you will impress yourself with the level of proficiency you can display with a .22 caliber Beretta Model 70 or 71 in a CQB (Close Quarter Battle) drill.

Whether practicing rapid-fire drills at point-blank range, or trying your hand at long-range plinking, the Beretta 70 and 71 are more than capable pistols to train with and use in an emergency. Like other Berettas, the Model 70 and 71 are easy to dissemble and maintain. Anyone who is interested in a reliable and compact .22 LR caliber pistol should try to find a Beretta 70 or 71 on the used gun market. I promise you that you will not regret adding this to your arms chest.

http://www.tactical-life.com/tactical-w ... ad-22-lrs/




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Re: Pistolas para o EB

#385 Mensagem por gabriel219 » Sáb Mai 11, 2013 3:33 pm

E as munições:
5.7 X 28 mm, 4.6 x 30 mm, 7.92 x 24 mm são bons para uso em pistolas, PDWs(do tipo MP7, MP9, TMP e assim por diante) e submetralhadoras para as FAs do Brasil?
Um abraço.




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Re: Pistolas para o EB

#386 Mensagem por Reginaldo Bacchi » Sáb Mai 11, 2013 4:48 pm

rodrigo escreveu:Israeli Mossad .22 LRs

Beretta Model 70 and 71—special purpose favorites of the Israeli Mossad and sky marshals.

An enemy of Israel believes that he has successfully slipped away from the Mossad after his heinous act of terrorism. It’s a beautiful evening and time for a stroll. As the terrorist steps out of his apartment his chest is peppered with a handful of .22 Long Rifle bullets that immediately end his terrorist career. The only thing that the local police find is a dead terrorist and a small pile of .22 LR brass casings sprinkled close to the deceased.

...<cortar...
Isto é o que eu chamo de uma reportagem romantica.

Que coisa linda!

O autor esqueceu de escrever que eles se casaram e viveram felizes para sempre.

Poucas vezes li tanta bobagem.

Bacchi




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Re: Pistolas para o EB

#387 Mensagem por Túlio » Sáb Mai 11, 2013 5:14 pm

Estou perplexo, Mestre Bacchi! O texto é na verdade muito bom, recomendo sem reservas. Relata ações reais e descreve bem a arma. Foi obviamente escrito por uma pessoa experiente na Beretta. Não vi as tales de bobagens (e tenho umas poucas décadas de experiência e estudos sobre equipamentos do gênero, munições e seus efeitos, etc)...




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Re: Pistolas para o EB

#388 Mensagem por jeanscofield » Sáb Mai 11, 2013 5:47 pm





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Re: Pistolas para o EB

#389 Mensagem por Viktor Reznov » Sáb Mai 11, 2013 6:35 pm

Tiveram muita sorte que esse atirador tinha a pontaria de um cego.




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Re: Pistolas para o EB

#390 Mensagem por rodrigo » Qui Set 12, 2013 7:08 pm

Exclusivo: Comando da PM de São Paulo vai recolher 98 mil armas

http://www.sbt.com.br/jornalismo/notici ... jI6_MakrCd




"O correr da vida embrulha tudo,
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aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

João Guimarães Rosa
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