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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Seg Abr 22, 2013 10:35 am
por Bourne
Esse ponto é bem interessante e mostra como o país é fechado. No caso abaixo querem rejeitar profissionais altamente qualificados que ajudam a mudar um setor. Coisa que os países desenvolvidos agem ao contrário ao facilitar a vida de quem consideram essencial que normalmente se chama "fuga de cérebros".
"A demanda por profissionais qualificados no setor petrolífero é um assunto que nos preocupa há muito tempo", disse ele à BBC Brasil. "O fato de estrangeiros estarem repondo os brasileiros nesse mercado não é bom para a economia", afirmou.

"Uma empresa chega a pagar, além do salário, mais de US$ 100 mil para manter um profissional estrangeiro e sua família no País. Seria muito mais competitivo contratar um profissional brasileiro, que está criticamente em falta no País", disse Guimarães à BBC Brasil.
Primeiro que é necessário formar o profissional brasileiro que passa pela fase acadêmica, cursos e contato com o negócio. Eles não vão aprender do nada e não há motivo para não usar profissionais estrangeiro para dar o salto. Não é por bondade que a empresas estão se esforçando e gastando para trazer profissionais estrangeiros.

Não é ruim para economia. São pessoas qualificada que podem muito contribuir para a industria e Brasil. A possibilidade de não irem mais embora também é alta. O brasil é ocidental e a adaptação é bem mais fácil que Oriente Médio, África e Ásia.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Seg Abr 22, 2013 12:30 pm
por Algus
Realmente, isso é uma lástima, mas a Petrobrás, como empresa gigantesca que é, não pode abrir cursos e preparar profissionais para suas necessidades? Não está saindo no prejuízo do jeito que está?

Porque se for muito caro até mesmo pra ela (que como a notícia afirma, gasta até R$100k por mês com 1 profissional), o que dirá esperar dos governos, que sequer pagam o piso mínimo aos profissionais da educação? Aquele, estabelecido por lei há anos.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Seg Abr 22, 2013 1:35 pm
por Bourne
E quem vai dar o curso e instruir os jovens? Trazer gente queima etapas e mais rápido do que mandar o cara par ao exterior ficar uma década aprendendo e voltar.

E não é a Petrobras. São as empresas parceiras e associadas. O tipo de profissional que eles trazem é caro, mas vale cada centavo devido a experiência e qualificação. Ainda ajuda a disseminar o conhecimentos nos nacionais e forcá-los a se esforçarem.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Seg Abr 22, 2013 11:26 pm
por Pedro Gilberto
Já existe um programa de formação de mão-de-obra para a cadeia petrolífera: o PROMINP
Conheça o Prominp
O Governo Brasileiro, através do Ministério de Minas e Energia, em articulação com as entidades empresariais da indústria e operadoras de petróleo com atuação no Brasil, especialmente a Petrobras, lançou, em 19 de dezembro de 2003, através do decreto nº 4.925, o Prominp - Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural. O Programa foi criado com o objetivo de maximizar a participação da indústria nacional fornecedora de bens e serviços, em bases competitivas e sustentáveis, na implantação de projetos de investimentos do setor de petróleo e gás natural no Brasil e no exterior.
Qualificação Profissional
Uma das principais rotas de atuação do Prominp diz respeito à Qualificação Profissional. Tendo em vista o aumento expressivo dos investimentos do setor de petróleo e gás natural nos últimos anos, vem crescendo também a necessidade de profissionais devidamente qualificados para atender as demandas geradas pelos empreendimentos previstos, tanto na fase de construção civil, como nas fases de construção e montagem, engenharia e manutenção da operação.
http://www.prominp.com.br/portal/promin ... rominp.htm

[]´s

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Abr 23, 2013 1:56 am
por Rodrigoiano
:shock: parabéns aos engenheiros e trabalhadores responsáveis pelas obras!!!

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Torres de transmissão despontam no Amazonas

Para interligar o sistema elétrico nacional, foram fincados 2.304 monumentos gigantes

21 de abril de 2013 | 2h 07

RENÉE PEREIRA - O Estado de S.Paulo

Nos últimos dois anos, a Floresta Amazônica ganhou elementos que destoam de sua diversidade natural. Entre árvores frondosas, cachoeiras exuberantes e rios enormes, 2.304 torres gigantes de transmissão, moldadas por engenheiros e projetistas, foram levantadas na região para interligar o sistema elétrico nacional. Algumas delas, por muito pouco, não alcançaram o tamanho de um dos monumentos mais famosos do mundo: a Torre Eiffel, em Paris.

(...)

http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 3616,0.htm

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Abr 23, 2013 11:07 am
por Bourne
:shock: :shock: :shock:

Na coluna “Xô, mau humor”, o empresário Benjamin Steinbruch, da CSN, condena o terrorismo midiático em torno dos preços. “A inflação está sendo pintada com cores do velho dragão, um exagero, visto que está em nível próximo da média anual dos últimos 14 anos, de 6,4%”, afirma
23 DE ABRIL DE 2013 ÀS 07:21

Fonte: http://www.brasil247.com/pt/247/midiate ... C3%ADs.htm

247 – O mau humor, no caso da economia, pode ser a manifestação de quem torce contra o País. Quem diz é o empresário Benjamin Steinbruch, da CSN, num recado direto a meios de comunicação, que, de tempos para cá, têm-se dedicado a uma espécie de terrorismo econômico.

Xô, mau humor - BENJAMIN STEINBRUCH

FOLHA DE SP - 23/04

O mau humor, no caso da economia, pode ser a manifestação de quem torce contra o país

Li há dias uma frase do filósofo austríaco Ludwig Josef Johann Wittgenstein (1889-1951) que diz o seguinte: "O humor não é um estado de espírito, mas uma visão de vida". E pensei imediatamente em comportamentos verificados hoje na economia brasileira.

Dissemina-se indisfarçável mau humor com a economia. A inflação está sendo pintada com cores do velho dragão, um exagero, visto que está em nível próximo da média anual dos últimos 14 anos, de 6,4%.

A rabugice do mercado leva a uma avaliação a meu ver exageradamente pessimista do valor dos ativos de algumas empresas brasileiras de capital aberto. Não pretendo citar exemplos, mas o leitor sabe que algumas companhias perderam de 50% a 80% de seu valor de mercado. Será que elas valiam tanto antes? Será que valem tão pouco agora? Como sempre, provavelmente a virtude está no meio.

Claro que a inflação é um inimigo a ser combatido com vigor e persistência --já aprendemos essa lição nos anos hiperinflacionários da década de 1980. Mas não é disso que se trata. Trata-se, hoje, de um problema de humor que leva até economistas de renome a proclamar os riscos de uma inflação de tomate, que não passa de um desarranjo momentâneo na produção dessa fruta.

Cá entre nós, é óbvio que o mercado financeiro vive uma crise de abstinência de juros. Os agentes desse mercado estavam acostumados com altas doses de juro real (acima da inflação), agora reduzidas. Como nos casos das drogas, a abstinência provoca modificações "orgânicas" que levam o dependente a buscar argumentos que justifiquem a volta à situação anterior.

Na semana passada, o Banco Central deu certo alívio a essa crise de abstinência ao elevar os juros em 0,25 ponto percentual, para 7,5% ao ano. Essa pequena mudança não terá impacto na economia, mas, quem sabe, poderá ter efeito psicológico para atenuar a tensão do mercado.

Não há como negar que os dois últimos anos foram difíceis, principalmente para empresas que produzem. Os preços internacionais de exportação caíram, o crescimento econômico tem sido baixo aqui e lá fora, o custo da mão de obra disparou e pioraram as margens e os resultados das empresas. A indústria se contraiu e há, sem dúvida, um processo de desindustrialização no país.

Neste ano, a balança comercial flerta com o deficit e as importações continuam a inviabilizar a produção interna em vários setores industriais. Além disso, o país ainda não enfrentou o problema da racionalização da estrutura tributária, especialmente do PIS/Cofins e do ICMS.

Tudo isso é verdade, mas é prerrogativa de mal-humorados olhar apenas para o lado negativo das coisas --uma visão de vida, na expressão de Wittgenstein. Não é o meu caso. Prefiro lembrar o que disse Fernando Sabino (1923-2004): "Antes de mais nada, fica estabelecido que ninguém vai tirar meu bom humor".

E isso porque há várias razões para ter atitude positiva em relação ao país. No último ano, além da redução da taxa básica de juros para um nível mais civilizado, houve ajuste cambial que melhorou a competitividade das exportações, redução dos custos da energia, desonerações de folhas de pagamento de dezenas de setores, taxação de algumas importações para estimular a indústria nacional e concessões nas variadas áreas de infraestrutura.

Antes de franzir a testa em atitude rabugenta, é preciso observar que a crise global já dura cinco anos e que o Brasil, a despeito de todos os problemas, jamais foi ameaçado nesse período. O nível de emprego é recorde --o que provoca escassez de mão de obra--, a renda dos brasileiros está em alta e mais bem distribuída e a pobreza extrema vem sendo combatida com sucesso.

Na área externa, o país está muito longe de enfrentar crises cambiais porque tem reservas de US$ 370 bilhões e, além disso, ainda conta com o ingresso de elevados investimentos diretos estrangeiros.

Os psiquiatras chamam de "distímicos" os indivíduos que só enxergam o lado negativo do mundo. O mau humor, portanto, pode ser doença, mas, no caso da economia, também pode ser a manifestação de quem torce contra o país por razões variadas. Minha recomendação é que se fique longe desses mal-humorados, seja na economia, seja em qualquer outra área, pois essa doença é contagiosa. Xô, mau humor!

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Ter Abr 23, 2013 12:37 pm
por Sterrius
Tava precisando dessas noticias boas.

Ficar visitando a uol por exemplo é impossivel dpois de uns meses não pensar que está tudo dando errado e que dali pa frente so vai piorar!

A gota d'agua pra mim foi ver gente em forum falando que gastar dinheiro em aceleradores de partículas é jogar dinheiro fora e que devia usar pra melhorar o preço do ferro exportado :roll: :roll: :roll:

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qui Abr 25, 2013 9:26 pm
por Andre Correa
Desemprego cresce em 7 regiões do país, diz Seade/Dieese
O rendimento médio real dos ocupados nas sete regiões caiu 0,3% em fevereiro ante janeiro, para R$ 1,578 mil

São Paulo - A taxa de desemprego no conjunto das sete regiões metropolitanas onde a Fundação Seade e o Dieese realizam a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED) cresceu em março em relação a fevereiro, variando de 10,4% para 11,0%.

A PED é realizada nas regiões metropolitanas do Distrito Federal, de Belo Horizonte, Fortaleza, Porto Alegre, do Recife, de Salvador e São Paulo. De acordo com a Seade e o Dieese, o nível de ocupação diminuiu em todas as regiões: Recife (-1,9%), Fortaleza (-1,7%), Belo Horizonte (-1,3%), Distrito Federal (-1,2%), Salvador (-0,9%), São Paulo (-0,9%) e Porto Alegre (-0,5%).

O rendimento médio real dos ocupados nas sete regiões caiu 0,3% em fevereiro ante janeiro, para R$ 1,578 mil. Já a renda média real dos assalariados subiu 0,3%, para R$ 1,617 mil, no mesmo período.

O total de desempregados nas sete regiões analisadas chegou a 2,439 milhões em março, o que representa uma elevação em 128 mil pessoas em relação a fevereiro.

Em fevereiro, o contingente de desempregados também havia crescido na comparação com janeiro, com 82 mil pessoas nessa situação a mais do que no primeiro mês do ano. Na comparação com março de 2012, o número de desempregados subiu 2,8%.

Em março, o nível de ocupação no conjunto das regiões analisadas diminuiu na Indústria de Transformação (-3,5% ou 103 mil postos de trabalho a menos), na Construção (-2,8% ou 44 mil postos a menos) e no Comércio e Reparação de Veículos Automotores e Motocicletas (-1,9% ou 75 mil postos de trabalho a menos).

Apenas em Serviços o nível de ocupação ficou estável, com contingente de 1 mil pessoas em março a mais do que em fevereiro.

FONTE

30/11/2012
A farsa da taxa de desemprego no Brasil: 5,3% ou 22,1%?


1. Em qualquer lugar do mundo o emprego precário não é considerado emprego, mas se soma à taxa de desemprego. Menos no Brasil. Pelo menos o IBGE poderia divulgar duas taxas: a de desemprego por sua metodologia (pessoas que procuram emprego) e a de desemprego total, agregando o emprego precário, como se faz na Europa.

2. O IBGE divulgou a taxa de desemprego no Brasil em outubro (agregando as Regiões Metropolitanas que pesquisa). A População Economicamente Ativa alcançou 24 milhões e 679 mil pessoas. Os Desocupados somaram 1 milhão e 314 mil pessoas, ou uma Taxa de Desemprego de 5,3%. Um número quase de desemprego friccional ou quase de pleno emprego. Ilusão de quem só acredita nos números divulgados pelo governo.

3. Mas a própria tabela apresentada pelo IBGE dá as informações sobre o Emprego Precário. As “marginalmente ligadas a PEA” e as “desalentadas” somaram 663 mil pessoas. As “subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas” alcançaram 454 mil pessoas em outubro. E as que tiveram “renda por hora menor que o salário mínimo por hora” foram 3 milhões e 201 mil pessoas. Emprego Precário é a soma dessas, ou 4 milhões e 318 mil pessoas.

4. A proporção de Emprego Precário sobre a População Economicamente Ativa (PEA) são 17,8%. E, dessa forma, a Taxa de Desemprego Total são 5,3% + 17,8%, ou 22,1%. Isso mesmo: mais de um quinto da PEA. Um número espanhol, um número grego.

5. O IBGE oferece mais dados que permitem analisar essa situação. Em outubro de 2011, a PEA foi de 24 milhões e 66 mil pessoas. Em outubro de 2012 foram 24 milhões e 679 mil pessoas. Um crescimento da PEA de 2,54%.

6. Destacando apenas as pessoas com renda por hora menor que salário mínimo por hora, eram 2 milhões e 937 mil pessoas e, agora, 3 milhões e 201 mil pessoas. Um crescimento de 9%. Vale dizer, mesmo esquecendo o estoque anterior de emprego precário e apenas focalizando o último ano, se vê que a taxa de desemprego divulgada só se manteve em função do emprego precário encontrado pelos desesperados que são, efetivamente, desempregados.7. Vamos racionar com números absolutos.

7. A PEA cresceu, em um ano, 613 mil pessoas. Mas aqueles que ganham menos que o salário mínimo aumentaram 264 mil pessoas, ou 43% do aumento da PEA.

8. Veja com os seus olhos no site do IBGE.


Análise do ex-deputado e ex-secretário da Fazenda, Cesar Maia, Rio.

FONTE

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qui Abr 25, 2013 9:31 pm
por Paisano
Veja e César Maia, mais isentos impossível. :roll:

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qui Abr 25, 2013 10:05 pm
por Andre Correa
Então os dados não conferem? :?:

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qui Abr 25, 2013 10:23 pm
por Bourne
Creio que o IBGE segue mais o menos a mesma metodologia que o resto mundo utiliza e é dada por um departamento do FMI. E Cesar Maia não é nenhum gênio especialista em metodologia estatística e econômica. Também dizem ser maluquinho, mas é outra história. :roll: :lol:

O emprego precário e informar é considerado emprego sim. Na Alemanha tenho certeza que os mini empregos fazem parte das estatísticas. Além disso, a quantidade são enormes e são usados de diversas formas para diversos órgãos.

O que se pode questionar na metodologia profundamente é pegar só regiões metropolitanas que não refletem o país. Assim os dados podem ser bem diferentes para cima ou baixo. Porém como é caro e exige estrutura não será uma coisa tão comum nos próximos anos ou décadas.

Outra coisa é que crescimento do desemprego na primeira parte do ano é normal. Deve começar a crescer a partir de junho/julho e chega no auge em dezembro.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qui Abr 25, 2013 10:25 pm
por cassiosemasas
agora a coisa ficou confusa....estamos nos tornando uma argentina 2 a missão? peço aos economistas e entendidos do assunto aqui do fórum, que nos de uma ajuda, afinal contar só com o Cezar Maia é pra cair o c* da bunda...andei a olhar o site do IBGE...mas meus conhecimentos são limitados, "mas", e digo mas entre aspas porque não tenho certeza nenhuma...
será que estamos maquiando a realidade?!

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qui Abr 25, 2013 11:11 pm
por prp
A maquiagem está nos olhos de quem le a Veja ou Carta Capital, conforme o caso. 8-]

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Qui Abr 25, 2013 11:46 pm
por Bourne
O IBGE não mente. Fornece um monte de informações que seguem as regras internacionais ditadas pelo FMI.

A maquiagem depende de quem divulga, principalmente a imprensa. Assim, esconde o que não interessa e mostra os que são favoráveis a seu argumento. Ou, nos casos extremos, surgem malucos com interpretações extremas para se apoiar que o país está maravilhoso ou é o inferno na terra.

Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sex Abr 26, 2013 12:34 am
por cassiosemasas
imaginei isso....mas sempre é bom perguntar né.....obrigado pelas respostas!!!Bourne,prp