Fórum Defesa Brasil

sim sim luiz basto. è tanta ma noticia que so falta declaração de guerra .

Enquanto isso todo mundo vive sua vida igual vivia no ano passado, sem perder realmente poder de compra significativo. Mas não ligam, pois o apocalipse chegou, os efeitos invisiveis que são detalhes

Sterrius escreveu:sim sim luiz basto. è tanta ma noticia que so falta declaração de guerra .

Enquanto isso todo mundo vive sua vida igual vivia no ano passado, sem perder realmente poder de compra significativo. Mas não ligam, pois o apocalipse chegou, os efeitos invisiveis que são detalhes

Todo noticiário exagera, seja para engrandecer, ou para denegrir, mas isto que dizes é aceitar a derrota, por culpa de má administração, independente do partido político, pois o governo é formado por integrantes de vários partidos.

Com a quantidade de impostos arrecadados e capacidade latente a ser explorada, não há como amargar derrotas por culpa da natureza ou qualquer outra desculpa. Além de que conheço muita gente aí a reclamar que anda tudo a subir de preço, enquanto os salários não acompanham, e não estou a falar de salário mínimo...

Aí que pergunto-me: quando a população deve preocupar-se?

Abraços!

Andre Correa escreveu: Aí que pergunto-me: quando a população deve preocupar-se?

Abraços!

Pelo que tenho visto Andre, a população NUNCA deve se preocupar, tudo esta sob controle e é tudo culpa da imprensa PIG.

Abs

Sterrius escreveu:Enquanto isso todo mundo vive sua vida igual vivia no ano passado, sem perder realmente poder de compra significativo.

Digamos que perca 2% do poder aquisitivo, não faz diferença não é? Acontece que do ano passado para novas tecnologias fizeram com a produtividade aumentasse, então, ao invés do poder aquisitivo diminuir 2% ele deveria ter aumentado digamos, 2%, mantendo essa situação por uns 20 anos, no fim do período o poder aquisitivo já seria menos da metade do que deveria ser.

E por fim, somos um país pobre, e nós (ao menos eu) não gostaríamos de continuar pobres, então deveríamos crescer acima do crescimento que a tecnologia proporciona até chegar ao patamar dos países ricos, com PIB baixo todo ano fica difícil, não é?

Marechal, estamos discutindo 1 ano de PIB fraco ou um periodo de curto prazo, em nenhum momento a frase foi dirigida a "pibinhos" por medio/longo prazo. (E no meu caso nem discuti estou, fiz mais uma piadinha básica).

E andre. Uma coisa é postar noticias negativas, outra é "empilhar e requentar" as mesmas para criar um efeito maior do que realmente existe!

E estamos falando de imprensa (Ja que estamos falando de noticias), não de partidos políticos! A ideia da imprensa ter que tomar o lugar da oposição não é democrática e nunca foi, pois não é o papel da imprensa ser um partido politico, elas não foram eleitas por ninguém e não respondem a população. Logo não possuem o direito de se comportar como o que não são.

E essa critica vale pra imprensa que apoia o governo mesmo quando ele erra tentando servir de braço extra!

A Linha que diferencia uma imprensa politica de uma imprensa que apenas simpatiza é pequena, mas ela tem que ser traçada em algum lugar.

Por sinal não acredito que estou tendo que defender ironia... faltou mais " "?

Economia cresceu menos com Dilma do que com FH e Lula
Nos dois primeiros anos da petista, taxa média foi de 1,8%
http://oglobo.globo.com/economia/econom ... la-7721717

1/03/13 - 22h24
RIO – Com o crescimento de 0,9% da economia em 2012, divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE, a expansão anual média do país durante os dois primeiros anos do governo Dilma Rousseff foi de 1,8%. É um resultado mais baixo do que o registrado em períodos semelhantes pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
De acordo com cálculos do economista Reinaldo Gonçalves, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, durante o primeiro governo FH, foi registrado um crescimento médio ao ano de 3,3% nos primeiros dois anos. No segundo mandato, a taxa ficou em 2,3%. Quando Lula terminou seus dois primeiros anos no Planalto, a expansão econômica era de 3,4% ao ano, em média. Já na primeira metade do segundo governo, o Produto Interno Bruto cresceu, em média, ainda mais ao ano: 5,6%.
— É impossível que Dilma Rousseff termine este governo com um resultado semelhante à média dos oito anos do governo Lula. Para isso, o país teria que crescer 6% nos próximos dois anos, o que, pelos padrões da economia mundial, tem 100% de probabilidade de não acontecer — diz Gonçalves.
De acordo com os cálculos do economista, durante os dois governos do presidente Lula, o Brasil cresceu em média 4% ao ano. Já durante os oito anos em que foi comandado por Fernando Henrique, a expansão anual ficou em 2,3%.
— Considerando as projeções otimistas do Fundo Monetário Internacional (FMI), que preveem crescimento de 3,5% neste ano e 4% no ano que vem, a média de expansão no governo da presidente Dilma será de 2,8%. Um resultado medíocre — opina o economista.
Segundo Gonçalves, o mau desempenho de Dilma é resultado do legado deixado pelo presidente Lula, “com milhões de pessoas inadimplentes e investimentos travados”.
— E há a inoperância do atual governo. Consumo, investimento e gastos públicos limitados. Políticas expansionistas (fiscal, creditícia, monetária) têm pouco impacto neste contexto.
Gonçalves também analisou o desempenho de 30 presidentes com mandatos superiores a um ano e concluiu que a média histórica de crescimento do país é de 4,5% ao ano. A maior taxa média anual, de 11,5%, foi registrada no governo de Emilio Garrastazu Médici (1969-1974), com 11,9%, e a menor, no de Floriano Peixoto (1891-1894), com uma queda de 7,5%.
Se confirmar a expansão média anual de 2,8% durante seus quatro anos de governo, Dilma ficará no 24º lugar no ranking de crescimento econômico. Lula está na 19ª posição, com a média dos dois mandatos, e FH, na 27ª, também nos dois períodos de governo.

Baixo crescimento e real mais fraco fazem Brasil perder posto de sexta maior economia do planeta
Embora tenha crescido apenas 0,2% em 2012, moeda estável permitiu ao Reino Unido retomar posição que havia perdido um ano antes

1/03/13 - 22h10
SÃO PAULO – Além de colocar o país no fim da fila entre as principais economias emergentes, o baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2012 fez o Brasil perder para o Reino Unido o posto de sexta maior economia do mundo. Mesmo tendo crescido apenas 0,2%, diante de uma expansão de 0,9% do Brasil, a economia britânica recuperou a posição que havia perdido um ano antes, devolvendo aos brasileiros o sétimo lugar na lista.
De acordo com levantamento do banco WestLb, o conjunto de riquezas geradas no Reino Unido em 2012 alcançou a cifra de US$ 2,44 trilhões, contra US$ 2,25 trilhões do PIB brasileiro. No fim de 2011, o Brasil ostentava um PIB de US$ 2,47 trilhões, pouco mais que os US$ 2,43 trilhões dos britânicos.
Por trás desse encolhimento em termos absolutos do PIB brasileiro, explica Luciano Rostagno, estrategista-chefe do WestLb, está também o comportamento do câmbio: ao longo do ano passado, enquanto a libra se manteve praticamente estável, o real experimentou uma desvalorização média de 17,3%.
— O Brasil já tinha ascendido à sexta posição ajudado pelo real muito valorizado em 2011, e o mesmo câmbio agora depreciado faz o país cair para sétimo — diz Rostagno.
Quando se olha para as taxas de expansão das economias em 2012, o Brasil aparece na 22ª posição em uma lista de 34 países compilada pela Austin Rating. E na lanterna entre os Brics, que reúnem os maiores emergentes: China (que cresceu 7,8%), Rússia (3,4%), Índia (5%) e África do Sul (2,5%). Apesar da pequena contribuição brasileira, a taxa média de crescimento dos Brics foi de 4,3% no ano passado, de acordo com a Austin.
Taxa menor que a de países em crise
Para o economista-chefe da Votorantim Corretora, Roberto Padovani, as incertezas regulatórias e o ambiente de baixa competitividade vêm desestimulando os investimentos no Brasil, o que coloca o país em desvantagem também em relação aos vizinhos latino-americanos. O México, que rivaliza com o Brasil pela preferência dos investidores na região, cresceu três vezes mais que o o país no ano passado, 3,9%.
— Países como México, Peru e Colômbia, por seu lado, estão ganhando competitividade e convivem com menos incertezas — observa.
Padovani cita ainda um outro processo em curso na economia brasileira como fator desfavorável em relação aos seus pares emergentes:
— Estamos vivendo um ciclo de ajuste no mercado de crédito local, uma correção dos exageros de 2010, que se reflete no consumo das famílias. Até 2010, o consumo doméstico crescia a taxas de 7% ou mais, e agora caiu a menos 3%, na média. Uma senhora desaceleração.
A taxa do PIB brasileiro foi menor até que a de países avançados, que sofreram mais com a crise, como os Estados Unidos (que cresceu 2,2% em 2012), e o Japão (1,9%), uma economia madura que tradicionalmente cresce pouco. A média de crescimento mundial, de 3,2% no ano passado, também foi muito maior do que o avanço da atividade econômica no Brasil.
— A perda de posição no ranking pelo Brasil também é fruto de uma política econômica equivocada, que insistiu no crescimento pelo aumento do consumo, o que gerou um descompasso entre oferta e demanda doméstica, com reflexos negativos sobre a inflação — diz Padovani.

Acho que há muita soberba por parte do governo. Ano passado o Credit Swiss afirmou que o crescimento do Brasil seria de 1,5% em 2012. Guido Mantega falou publicamente que esse número era piada. Ele o governistas defendiam que esse número era mais inveja a situação brasileira, só faltou dizer que era culpa do FHC. Agora oficialmente foi de 0,9%, piada realmente. A desculpa sempre será a mesma: crise econômica mundial.

Um trecho retirado de um artigo da Folha, que é como um litro de água no meio do deserto de apocalípticos (eu sei, a campanha para 2014 já começou... ) que tomou conta do noticiário:

(...)

Mas uma análise fria aponta que coisas boas estão acontecendo no Brasil.

Para ficar nas mais importantes:
1) criação e regulamentação do cadastro positivo de crédito;
2) criação do Pronatec (que capacitou mais de 2,5 milhões de pessoas desde 2011);
3) retomada das concessões de infraestrutura;
4) reforma tributária (que está longe de ser a reforma dos sonhos, mas sai do papel depois de uns 15 anos parada no Congresso);
5) criação do Funpresp (previdência complementar para servidores federais);
6) redução agressiva do custo da energia elétrica, sobretudo para a indústria (que gerou quebra de expectativas, mas não de contratos);
7) mudança da regra de correção da poupança;
8) "renascimento" das PPPs, oito anos depois da criação de sua legislação básica (em razão de alguns ajustes importantes implementados no ano passado).
E, no prelo:
1) novas etapas da reforma tributária (unificação e simplificação do PIS/Cofins, Novo ICMS, extensão da desoneração da folha);
2) medidas para facilitar o ingresso de trabalhadores estrangeiros qualificados no Brasil;
3) criação da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial e de uma linha de crédito subsidiado de quase R$ 30 bilhões para financiar inovação e pesquisa;
4) criação do Prev-Federação (o "Funpresp" de Estados e municípios).

(...)

Interessando, não sabia ou lembrava de alguns desses pontos!

A maioria que reclama do Mantega não sabe o que fala. Isso vai desde os economistas em gerais que supostamente representam a classe, os acadêmicos e, é claro, a imprensa golpista. Por que eles olham só os números e ignoram que é necessário buscar um novo modelo e implantá-lo. O Governo Dilma não é culpado por crescer pouco, mas sim por não se definir e fazer para mudar a estrutura do modelo. Outro governo teria a mesma dificuldade e não acredito que conseguiria mais avanços.

Por isso que posto os textos do Oreiro que batem nessa dificuldade o tempo todo. E não se preocupa com o sobe e desde.

Esses dias estava conversando com um par que tem como uma das especialidade regulação em infraestrutura. Perguntei para ele sobre os caras da imprensa e os supostos especialistas na área que dão entrevista, principalmente sobre setor elétrico. Eles respondeu que nunca viu uma entrevista de quem realmente entende do assunto na imprensa. Os caras bons com trabalhos tops são ignorados. Quem dá entrevista são gente de outra área que sabe alguma coisa de regulação. O resultado é que só falam besteira e repetem coisas dos anos 1960s que foram provadas como equivocadas há muito tempo.

No fim concordei com ele. Sinto mesmo quando falam aberrações sobre a crise européia e as solução, integração financeiro regional e desenvolvimento financeiro. P pior é cara que entende alguma coisa e vem dar palpite em outra área falando uma puta aberração.

Eu acho que o governo se movimentou para o lado correto, só não foi de uma maneira muito eficiente.

E a maioria dessas ações não vão dar frutos em 2 dias igual muitos querem.

Boss escreveu:Eu acho que o governo se movimentou para o lado correto

Não tenho certeza quanto a isso...

Boss escreveu:E a maioria dessas ações não vão dar frutos em 2 dias igual muitos querem.

Realmente, não é 2 dias, nem 1 ano, e nem 4 anos, quando a única preocupação são as próximas eleições a coisa não sai.

Existe uma receita muito simples para fazer um país crescer muito esse ano, é só tirar dinheiro de investimentos de longo prazo e aplicar a investimentos de curto prazo ou distribuir o dinheiro para a população de qualquer maneira mesmo, basicamente todos os governos desde a ditadura militar tem usado essa receita, e claro, uma hora não existem mais investimentos de longo prazo, e uma hora também o investimento de longo prazo que foi cancelado no passado vai fazer falta.

Nesse governo um exemplo de substituir investimento de longo prazo por curto prazo:

Boss escreveu:2) criação do Pronatec (que capacitou mais de 2,5 milhões de pessoas desde 2011);

Não é um contra-senso ter universidades federais que não conseguem preencher o quadro de professores pelo salário extremamente baixo (e por tabela a queda na qualidade do ensino) e ao mesmo tempo investir em um programa de capacitação a curto prazo?

Se o ensino não estivesse abandonado não precisava do Pronatec.

Mais um exemplo?

Boss escreveu:2) medidas para facilitar o ingresso de trabalhadores estrangeiros qualificados no Brasil;

Enquanto quem se forma em engenharia nas uniesquinas pelo pró-uni não consegue emprego na área falta bons engenheiros no mercado e precisam trazer de fora, não era melhor não ter sucateado as universidades federais para início de conversa?

E claro, algumas das medidas que por si não sifgnificam nada:

Boss escreveu:3) retomada das concessões de infraestrutura;

Retomada quer dizer, tomar de volta, re-estatizar OU retomar o processo, continuar as privatizações?

Boss escreveu:6) redução agressiva do custo da energia elétrica, sobretudo para a indústria (que gerou quebra de expectativas, mas não de contratos);

Nem tão agressiva...

Boss escreveu:7) mudança da regra de correção da poupança;

Isso é mais parte do dia a dia do que uma mudança que vai resolver os problemas do país.

Economista que acertou em 2011 e 2012 estima crescimento de 4%

Fonte: http://www.viomundo.com.br/politica/eco ... -em-4.html

Desde 2011, Nilson Teixeira tem acertado na mosca

por Miguel do Rosário, no Cafezinho (CLIQUE AQUI-> http://www.viomundo.com.br/politica/www ... dqPNU.dpuf), sugestão de Roberto Locatelli

Antes de reproduzir a entrevista com Nilson Teixeira, publicada no Globo de hoje, enfatizemos algumas informações: o economista é conhecido por seu pessimismo, tanto que foi criticado pelo ministro Guido Mantega, quando previu crescimento de apenas 1,5% em 2012. Ele acertou. A mesma coisa vale para 2011, quando também ficou entre os raros economistas que acertaram a previsão de um crescimento inferior a 3% (o PIB cresceu 2,7% em 2011).

Vale observar também que O Globo está escondendo a entrevista de seu portal. Não há qualquer menção a ela, encontrada exclusivamente na edição impressa.

Economia do sobe e desce.