Fórum Defesa Brasil

Aim For The Top escreveu: ↑Qua Nov 04, 2020 8:07 pm a novela continua:

Vi os primeiros quatro minutos e era só enrolação sobre as eleições Americanas. Em qual marca ele fala sobre os tanques?

leia a decrição do vídeo é basicamente isso, e os 5 minutos finais.

Segundo o vídeo, o peso máximo do CC foi para 55 toneladas.

Já rola um K1A1/K1A2, hein?

Pela descrição do video, chega-se a conclusão de que o EB estaria optando pela "solução Filipina". Resta saber se é verdade ou encheção de linguiça...

Fábio Machado escreveu: ↑Qui Nov 05, 2020 1:06 am Pela descrição do video, chega-se a conclusão de que o EB estaria optando pela "solução Filipina". Resta saber se é verdade ou encheção de linguiça...

E o que seria essa "solução Filipina"?

VBCI com canhão.

Só falta dizer que as Filipinas é um pais coberto por floresta tropical e solo extremamente úmido. Não há se quer necessidade de ter CC lá e nem é possível operar, então um MGS dá e sobra para operações urbanas. Hoje eles operam o Scorpion nisso e a compra não passará de 30.

É inacreditável como usam exemplos tirados do rabo pra justificar VCBI com canhão fazendo papel de VBC CC, quando até um macaco com prego na cabeça sabe que não há como e ninguém no mundo faz isso.

Daqui a pouco aparece o doido que falava que o MPF iria substituir Abrams.

Eu li a apresentação do vídeo e alguns minutos do mesmo. O que se pode depreender é simples: aparentemente não vai haver modernização dos Leo 1A5, pois a relação custo x benefício seria ruim. Passamos do tempo para isso. Imagino que essa modernização faria todo sentido se fosse feita quando da compra dos bldos.

Quanto as opções, existe o que está descrito no Nova Couraça, que é basicamente um CC com no máximo 50 ton (ou talvez 55 ton, como relatado no vídeo) e equipado com um canhão de 120mm. Notar que no vídeo é destacado que o ROB pode ser modificado/adaptado pelo EB em função da realidade de mercado. Ponto.

Existem três ofertas já conhecidas, sendo uma baseadas no CV-90, uma segunda no ASCOD e a terceira que seria a proposta de um CC oferecido pelos israelenses dentro do modelo de negócios feito para as Filipinas e baseado no ROB emitido para a VBC CC. Indiretamente o Caiafa quis dar a entender que o CC no qual se baseia a oferta israelense é um modelo conhecido e bastante difundido pelo mundo. Qual pode ser tal CC é uma questão a saber-se. Os israelenses tem acesso a muitos tipos de veículos bldos, e não seria nenhum problema adaptar um destes em conjunto com o fabricante nacional para enquadra-lo nos requisitos do exército.

Ressalte-se isto: não existe qualquer decisão sobre qual será o novo VBC CC até agora. O que há são ofertas conhecidas como expostas no vídeo, e há outras feitas por governos e empresas não citados como exposto como também cito.

Fato é que não há nada de concreto sobre o assunto VBC CC. E teremos pelo menos até o final da próxima década para decidir por uma solução que nos seja cabível. Até lá nos viramos com os Leo 1A5 com ou sem modernização.

abs

JavaLindo66 escreveu: ↑Qua Nov 04, 2020 10:03 pm Segundo o vídeo, o peso máximo do CC foi para 55 toneladas.
Já rola um K1A1/K1A2, hein?

Se a assertiva for verdadeira, e podendo o ROB ser modificado segundo os interesses do EB, é uma possibilidade real.
O K-1A2 pesa pronto para combate 54,5 ton segundo diversas fontes.
Precisaria saber como e se os israelenses convenceriam os sul-coreanos a abrir mão de concorrer eles mesmos com o próprio K-1A2 pela VBC CC do exército.
De qualquer forma, é uma opção interessante, já que praticamente a indústria israelense pode dispor de quase tudo que seria necessário apor a este bldo e ainda suportar a sua logística no Brasi.

abs

Fab-Wan escreveu: ↑Qui Nov 05, 2020 10:42 am

Fábio Machado escreveu: ↑Qui Nov 05, 2020 1:06 am Pela descrição do video, chega-se a conclusão de que o EB estaria optando pela "solução Filipina". Resta saber se é verdade ou encheção de linguiça...

E o que seria essa "solução Filipina"?

Não houve opção do EB por essa "solução filipina" Fábio. O que há, ou haveria, segundo mencionado no vídeo, é uma proposta governo a governo por parte de Israel onde a indústria de defesa israelense a partir do Elbit Group Defense entraria com um CC usando como base outro modelo já conhecido, com o diferencial de contar com soluções e produtos daquele empresa.

Está é uma proposta equivalente em seu cerne ao que a Elbit ofereceu ao governo filipino. Usou bldos já conhecidos e dispostos no mercado e os ofereceu com conteúdos próprios. No caso, o Pandur II, o Ascod e o Guarani como plataformas.

Estão aparentemente fazendo a mesma coisa conosco. Resta saber, qual seria esse cito CC aventado no vídeo pelo Caiafa. Em se tratando de algo que caiba no ROB emitido para a VBC CC, subentende-se que as alternativas são bem poucas, principalmente por causa do quesito peso.

abs.

Tudo vai depender de quanta grana nós temos para gastar nisso. De qualquer forma, se existir recursos para comprar CCs novos e puros, com toda a certeza vai ser uma solução segura e conhecida, respeitando a tradição das FAs de cautela em relação a compra e parcerias no exterior. Soluções exóticas, como CCs coreanos, ou de qualquer outro país estranho, acho muito difícil.

Se decisão pela compra de um novo CC para o EB fixar-se nos atuais requisitos emitidos em função dos trabalhos do Nova Couraça, e que limitam peso e dimensões do futuro vetor blindado da cavalaria, há sérias possibilidades de que o Type 10 nipônico seja alçado a um outro nível de competitividade.
A ver se os japoneses se interessam em negociar quiçá a fabricação sob licença do seu MBT e outras vantagens que possam ser oferecidas e/ou negociadas junto ao EB.
Pelo que consta das fontes livres na internet, ele é o único CC moderno que fica abaixo do peso máximo admitido no ROB da VBC CC.

abs

FCarvalho escreveu: ↑Qui Nov 05, 2020 2:33 pm

Fab-Wan escreveu: ↑Qui Nov 05, 2020 10:42 am
E o que seria essa "solução Filipina"?

Não houve opção do EB por essa "solução filipina" Fábio. O que há, ou haveria, segundo mencionado no vídeo, é uma proposta governo a governo por parte de Israel onde a indústria de defesa israelense a partir do Elbit Group Defense entraria com um CC usando como base outro modelo já conhecido, com o diferencial de contar com soluções e produtos daquele empresa.

Está é uma proposta equivalente em seu cerne ao que a Elbit ofereceu ao governo filipino. Usou bldos já conhecidos e dispostos no mercado e os ofereceu com conteúdos próprios. No caso, o Pandur II, o Ascod e o Guarani como plataformas.

Estão aparentemente fazendo a mesma coisa conosco. Resta saber, qual seria esse cito CC aventado no vídeo pelo Caiafa. Em se tratando de algo que caiba no ROB emitido para a VBC CC, subentende-se que as alternativas são bem poucas, principalmente por causa do quesito peso.

abs.

Creio que me expressei mal, eu não falei que o EB vai adotar tal solução, eu disse que pela descrição do texto "chega-se a conclusão", diante da semelhança das propostas, que o EB poderia chegar a uma decisão parecida. Ressaltando ainda, que eu não defendo este tipo de solução.

Fábio Machado escreveu: ↑Qui Nov 05, 2020 2:40 pm Tudo vai depender de quanta grana nós temos para gastar nisso. De qualquer forma, se existir recursos para comprar CCs novos e puros, com toda a certeza vai ser uma solução segura e conhecida, respeitando a tradição das FAs de cautela em relação a compra e parcerias no exterior. Soluções exóticas, como CCs coreanos, ou de qualquer outro país estranho, acho muito difícil.

O Caiafa mencionou no vídeo a possível aquisição de até 350 veículos. Isso é suficiente para cobrir apenas os RCC/RCB atuais. Mas existe ainda demanda para as escolas e o CIBld. Então podemos chegar perto de 400 CC, talvez.
Se forem consideradas as VBE destes bldos, passamos facilmente de 500 bldos em termos de família. Talvez algo entre 500 e 600 bldos ao todo. É muita coisa para a realidade da cavalaria blda brasileira. E também para o orçamento.
Não vejo outra forma como isto possa ser feito sem financiamento internacional a partir das ofertas realizadas ou que venham a sê-lo.

abs

Se não tem dinheiro pra MBT de verdade, como K2, K1A2, T-90M e entte outros, como vai ter dinheiro pra VBCI com canhão?

O CV90MKIII pelado custa €6 mi, o Puma próximo a isso. Os mais baratinhos são Kaplan e ASCOD, mas o Kaplan MT custa U$ 7,5 milhões. Vale a pena gastar uma nota preta um VBCI casca de ovo só porque é levinho?

Nem poder de choque isso tem, como vai cerrar sob o alvo com uma blindagem casca de ovo?

Blindagem Stanag 4569, até nível 6, não é comparação para blindagem de MBT, que usa outro tipo de medição. Essa citada, que é a de maior nível pra viaturas como VBCI não suporta um tiro de 105 mm há 3 km, imagine combater com outros MBT's ou cerrar sob uma posição inimiga infestada de lança-rojões.

Se custassem $ 3 mi, até dava pra considerar, mas essas viaturas são até mais caras que MBT's MUITO mais capazes, como T-90M.