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Mas isso, amigo Carlos, tem que estar no planejamento da FAB. Eles precisam saber quando suas aeronaves irão dar baixas.

Isso é o básico de um planejamento.

gabriel219 escreveu:Mas isso, amigo Carlos, tem que estar no planejamento da FAB. Eles precisam saber quando suas aeronaves irão dar baixas.

Isso é o básico de um planejamento.

Concordo, mas eu acho que a situação do 707 em Março (quando o Brigadeiro mencionou somente 2 aeronaves) mudou bastante depois do acidente com a aeronave no Haiti.

[]s
CB_Lima

Vale lembrar que havia uma célula dos kc-137 que estava parada há um bom tempo em check D, por um bom tempo só haviam apenas 3 unidades operacionais.

Planos fora a parte da FAB, o problema maior foi que a decisão da FAB sobre o KC-X2 não bateu com as idéias do GF, que nem quis saber dessa história de 767 recauchutado, já que as aeronaves também iriam prestar-se à presidência.

O que ninguém contava mesmo era com a desativação inopinada dos KC-137. Isto simplesmente arrebentou com os planos tanto da FAB quanto do GF.

E diante deste imbróglio, a consequência foi remediar o que remediado está.

Vamos de 767 não porque seja mais baratinho ou porque é o que dá para fazer com o orçamento próprio da FAB.

Vamos porque simplesmente ninguém neste país, aparentemente, consegue pensar além e aquém do próprio nariz. Simples assim.

abs.

Sem dúvida em diversas áreas carecemos do 'básico' em termos de planejamento.

Historicamente sempre fomos bem ruins nessa área

[]s
CB_Lima

Amigo Carlos, somos os melhores em questão de planejamento, só somos os piores em executar o planejamento.

Está no planejamento o PROSUPER, F-X2 e entre outros programas, mas na hora de executar...

FCarvalho escreveu:Vamos de 767 não porque seja mais baratinho ou porque é o que dá para fazer com o orçamento próprio da FAB.

Não concordo.
Creio que vamos de 767-300ER usados justamente porque é o que A FAB pode realizar nessa área, SOZINHA.

Para as necessidades atuais da reduzida frota de combate as pretensas 2 unidades são suficientes. Se ficar apertado, tem a previsão de mais uma.

Agora, se o GF entrar no esquema, aí sim faz sentido o que o Brigadeiro disse sobre olharmos o desenvolvimento do KC-46: vai ter tido tempo para o projeto ser concluido e nós já estaremos usando duas aeronaves muito similares (algo como C-130E passar para o C-130H).

Se for olhar pela lógica do "um passo de cada vez", as decisões tomadas fazem sentido.

Alcantara escreveu:

FCarvalho escreveu:Vamos de 767 não porque seja mais baratinho ou porque é o que dá para fazer com o orçamento próprio da FAB.

Não concordo.
Creio que vamos de 767-300ER usados justamente porque é o que A FAB pode realizar nessa área, SOZINHA.
Para as necessidades atuais da reduzida frota de combate as pretensas 2 unidades são suficientes. Se ficar apertado, tem a previsão de mais uma.
Agora, se o GF entrar no esquema, aí sim faz sentido o que o Brigadeiro disse sobre olharmos o desenvolvimento do KC-46: vai ter tido tempo para o projeto ser concluido e nós já estaremos usando duas aeronaves muito similares (algo como C-130E passar para o C-130H).
Se for olhar pela lógica do "um passo de cada vez", as decisões tomadas fazem sentido.

Alcantara, fazem todo o sentido sim, e concordo. Mas os KC-767 são na verdade fruto justamente disso que digo quanto a falta de planejamento no país, ou seja, a FAB simplesmente está se virando nos trinta, para poder atender uma demanda que é sua, e não do GF especificamente, como o seria no cado dos VC-X.

Aí é que está o problema. Quando os planos das ffaa's e GF não batem, e mais que frequentemente isso acontece, vemos soluções de continuidade como estas, onde a FAB sabendo que tem de se virar sozinha(porque ela deveria, já que ela é responsabilidade do GF?) o faz dentro de suas próprias medidas, e limitações, já que não existe na prática um planejamento estratégico visando tais questões, e que dizem respeito tanto ao GF quanto a FAB.

Então vemos as soluções que vemos. Cada um pensando, e fazendo, as coisas tão somente até onde lhe alcança o próprio nariz.

abs.

Só tenho um pé atrás com relação a 2 aeronaves darem conta do recado, mesmo que a quantidade de caças esteja pequena no momento. Acho que não dá. Isto, considerando que as 2 estarão operando no mesmo período, sem que nenhuma esteja parada em manutenção. Não sei no momento a quantidade correta de KC-130, no início haviam sido adquiridas 3 unidades.
Quantos revos são necessários para se cruzar o país de norte a sul, ou mesmo parte dele? Creio que para cada um destes revos tem que ter um reabastecedor.
Em minha opinião deveriam ser comprados de imediato 3 aeronaves, no mínimo, para se juntar aos atuais KC-130's.
Se estiver falando besteira, por favor me corrijam.

Faterra, o problema da quantidade atual é que ela diz respeito ao que o orçamento da FAB poderia suportar, dentro de suas limitações, não são em relação a compra em si, como também a manutenção das aeronaves, já que um KC-767 não tem os mesmos custos de um KC-137. Portanto, é de presumir que a as 2(+1) sejam o máximo que a FAB poderia suportar, sem necessariamente prejudicar outras áreas.

Ademais, as aeronaves do 2o/2o GT tem como missão principal o transporte logistico pesado da FAB, não só no que lhe compete atuar no interior do país, como e também, fora dele, em apoio a tropas e missões diplomáticas do país.

Além disso, comenta-se que até que um novo VC-X seja escolhido, um dos 767 sempre deverá estar disponível para atuar na função VVIP. E como a nossa digníssima presidenta morre de medo de voar, imagines então que isto na prática significa que o Corsário deverá ficar sem aeronaves quando das viagens presidenciais, já que um B-767 auxiliar sempre estará no apoio de todas aquelas missões. E se fora comprado uma terceira aeronave, esta poderá ou não estar disponível, já que há uma escala de manutenção pela qual todas as aeronaves são obrigadas a passar.

Bom, presumo que um VC-X seja objeto da atenção do planalto somente daqui uns 3/4 anos, já que o planalto não se arriscaria agora a "gastar dinheiro público" fazendo uma compra tão "exorbitante" quanto esta.

E com os B767 pagando de VVIP então...

abs.

Alguém que puder, pode dizer se o uso de winglets nas asas dos KC-767 que a FAB hora está adquiridos teriam alguma influência no uso dos pods de reabastecimento sobre as asas, ou se um não implica no uso do outro?

E não havendo problemas de interferência, se o seu uso seria recomendável para a FAB, já que ao menos nas imagens que vieram a público do novo KC-767 americanos, estes sistemas aparecem lá nas asas da aeronave.

abs.

Bom...winglets existem para diminuir o arrasto induzido, que é causado pela "fuga" turbulenta pela ponta da asa de parte do ar que corre por baixo dela. Acho...e é um grande acho, que o POD vai interferir alguma coisa nesse fluxo que vai em direção a ponta da asa, mas não acho que o POD vai interferir no Winglet ou vice-versa. Acho que um não vai atrapalhar o trabalho do outro.

Na verdade, um Winglet pode até tornar o trabalho do piloto do jato a ser reabastecido por aqueles PODs nas asas um pouquinho mais fácil, mas muito pouco porque ele ainda vai enfrentar a esteira de turbulência natural do reabastecedor.

Lembrando, é tudo achismo.

FCarvalho escreveu:

Alguém que puder, pode dizer se o uso de winglets nas asas dos KC-767 que a FAB hora está adquiridos teriam alguma influência no uso dos pods de reabastecimento sobre as asas, ou se um não implica no uso do outro?

E não havendo problemas de interferência, se o seu uso seria recomendável para a FAB, já que ao menos nas imagens que vieram a público do novo KC-767 americanos, estes sistemas aparecem lá nas asas da aeronave.

abs.

Os winglets "domam" o fluxo de ar que causam/causariam uma maior turbulência de ponta de asa. Mas não sei se isso estaria incluído no serviço da IAI/Bedek

Skyway escreveu:Bom...winglets existem para diminuir o arrasto induzido, que é causado pela "fuga" turbulenta pela ponta da asa de parte do ar que corre por baixo dela. Acho...e é um grande acho, que o POD vai interferir alguma coisa nesse fluxo que vai em direção a ponta da asa, mas não acho que o POD vai interferir no Winglet ou vice-versa. Acho que um não vai atrapalhar o trabalho do outro.

Na verdade, um Winglet pode até tornar o trabalho do piloto do jato a ser reabastecido por aqueles PODs nas asas um pouquinho mais fácil, mas muito pouco porque ele ainda vai enfrentar a esteira de turbulência natural do reabastecedor.

Lembrando, é tudo achismo.

Mas é por aí. Até bem pouco tempo atrás o uso de winglet era cogitado para o KC 390, exatamente pelo poder de domar o fluxo/turbulância de extremidade de asa.

O KC-46A não vai ter winglets, parece que após estudos a Boeing concluiu que a adição de Winglets não provoca diferenças significativas no desempenho do avião nessa função, acho que a presença ou não deles nos KC da FAB vai depender se o avião que irá ser transformado já as possui.

http://www.aviationweek.com/blogs.aspx? ... 1b9253ae50