Corretíssimo.Tupi escreveu:É a guerra pelos corações e mentes!
Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Kátia Abreu e indústria de carne vão processar Greenpeace por ''mentiras''
Evandro Fadel
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e a Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (Abiec) anunciaram ontem que vão processar a organização ambientalista Greenpeace por danos morais e materiais, por causa do relatório divulgado no início do mês que acusa os criadores de gado da Amazônia de serem os principais responsáveis pelo desmatamento mundial.
"Não vamos mais tolerar que essa ONG minta sobre o que o setor produtivo está fazendo no Brasil", afirmou a presidente da confederação, senadora Kátia Abreu (DEM-TO). Ela foi uma das participantes do encontro que o PSDB realizou ontem em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, para discutir a agricultura e o agronegócio no País.
"O Greenpeace vem com ataques falsos, mentirosos, alegações levianas, colocando em risco até a imagem do Brasil", disse o presidente da Abiec e diretor-geral da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Roberto Gianetti da Fonseca. Ele acentuou que é ambientalista de longa data e ficou indignado com o relatório, "que agride moralmente o País."
"O Greenpeace, ao invés de conversar de maneira racional, mente de forma descarada", acusou. Para o presidente da Abiec, a ONG pretende "inibir" a exportação de carne do País.
REAÇÃO
Paulo Adario, diretor da campanha "Amazônia" do Greenpeace, disse que Kátia e Gianetti não devem processar a ONG, mas o governo. Segundo ele, o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, de 2004, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é taxativo ao informar que o setor pecuário responde por 80% do desmate na região. "Vários dados científicos confirmam o número", ressalta ele, frisando que o trabalho da ONG é fruto de três anos de investigação.
A entidade não é contra os pecuaristas, só "faz um alerta", diz Adario, frisando que o mundo também passa por uma crise climática mundial, que exige mudança. "O mercado é competitivo e só vai sobrar quem agir de forma adequada, limpa."
Evandro Fadel
A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) e a Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carnes (Abiec) anunciaram ontem que vão processar a organização ambientalista Greenpeace por danos morais e materiais, por causa do relatório divulgado no início do mês que acusa os criadores de gado da Amazônia de serem os principais responsáveis pelo desmatamento mundial.
"Não vamos mais tolerar que essa ONG minta sobre o que o setor produtivo está fazendo no Brasil", afirmou a presidente da confederação, senadora Kátia Abreu (DEM-TO). Ela foi uma das participantes do encontro que o PSDB realizou ontem em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, para discutir a agricultura e o agronegócio no País.
"O Greenpeace vem com ataques falsos, mentirosos, alegações levianas, colocando em risco até a imagem do Brasil", disse o presidente da Abiec e diretor-geral da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Roberto Gianetti da Fonseca. Ele acentuou que é ambientalista de longa data e ficou indignado com o relatório, "que agride moralmente o País."
"O Greenpeace, ao invés de conversar de maneira racional, mente de forma descarada", acusou. Para o presidente da Abiec, a ONG pretende "inibir" a exportação de carne do País.
REAÇÃO
Paulo Adario, diretor da campanha "Amazônia" do Greenpeace, disse que Kátia e Gianetti não devem processar a ONG, mas o governo. Segundo ele, o Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal, de 2004, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é taxativo ao informar que o setor pecuário responde por 80% do desmate na região. "Vários dados científicos confirmam o número", ressalta ele, frisando que o trabalho da ONG é fruto de três anos de investigação.
A entidade não é contra os pecuaristas, só "faz um alerta", diz Adario, frisando que o mundo também passa por uma crise climática mundial, que exige mudança. "O mercado é competitivo e só vai sobrar quem agir de forma adequada, limpa."
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
faz um alerta e se mete em assuntos internos nossos
ao menos vamos reagir desta vez
afinal, a europa e os eua ja destruiram suas matas, então elesque refaçam as deles
ao menos vamos reagir desta vez
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"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
É os nossos taleban estão fracos mesmo, nem pra fazer um atentando no encontro do PSDB aqui em Foz.
“melhor seria viver sozinho, mas isso não é possível: precisamos do poder de todos para proteger o de cada um e dos outros” (Francis Wolff)
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
COLUNA
Merval Pereira
O mundo de olho
Para se ter uma ideia de como o Brasil está no centro das atenções mundiais quando se trata de preservação do meio ambiente, principalmente no que se refere à Floresta Amazônica, a versão final da MP 458 aprovada pelo Senado, já apelidada pelos ambientalistas de "a MP da Grilagem", caiu como uma bomba entre os participantes nas negociações sobre mudança do clima que se realiza até sexta-feira em Bonn, na Alemanha.
No primeiro dia da reunião, a edição do "ECO", o prestigioso boletim diário editado pela Climate Action Network (CAN) que circula entre delegados em reuniões sobre meio ambiente e clima desde a cúpula de Estocolmo em 1972, publicou na página 2 artigo intitulado "Alerta - Isto é sério", em que os ambientalistas conclamam seus leitores a escrever para o presidente Lula pedindo seu veto pelo menos a alguns artigos da medida provisória.
A Climate Action Network (CAN) é uma reunião internacional de organizações não governamentais que promove ações para reduzir a níveis "ecologicamente sustentáveis" as ações humanas que provocam a mudança climática.
O documento a ser redigido na reunião de Bonn será o ponto de partida para a discussão na Convenção do Clima de Copenhague, marcada para dezembro, que definirá o sucessor para o Protocolo de Kyoto, que expira no fim de 2012.
São mais de 4 mil participantes, de 180 países, representando governos, indústrias, instituições de pesquisa e organizações não governamentais.
O texto aprovado pelo Senado brasileiro permite a legalização de 67,4 milhões de hectares de terras públicas da União na Amazônia, até o limite de 1.500 hectares. Empresas que ocuparam terras públicas até 2004 também terão direito às propriedades.
Os donos dos grandes lotes poderão revendê-los três anos após a concessão dos títulos. Os pequenos poderão ser vendidos só após dez anos.
A relatora da medida provisória no Senado, Kátia Abreu, do DEM, é também presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que recentemente pediu a demissão do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que chamou de "vigaristas" os empresários do agronegócio.
Os petistas, com apoio do PSDB, querem que Lula vete a possibilidade de venda dos terrenos no período de dez anos após a regularização, assim como a possibilidade de pessoas que não ocupam diretamente as terras serem beneficiadas. Isso evitaria que "laranjas" de grandes grileiros sejam beneficiados.
Outro veto pedido é ao artigo que prevê uma declaração do ocupante da terra como requisito suficiente para a regularização fundiária. Ex-ministra do Meio Ambiente, a senadora Marina Silva quer que o governo realize vistorias nas pequenas propriedades rurais antes de conceder a regularização da terra.
O professor Luiz Pinguelli Rosa, na qualidade de secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, enviou ao presidente Lula carta em que afirma que a medida provisória tem o efeito final de privatizar terras públicas na Amazônia, o que, segundo ele, contribuirá para agravar o desmatamento, que representa a maior contribuição do Brasil para o aquecimento global.
Pinguelli Rosa diz também que a medida provisória destoa do Plano Nacional de Mudança Climática, assinado por Lula.
O boletim ambientalista "ECO", distribuído no início da reunião de Bonn, trata o meio ambiente brasileiro como sendo uma preciosidade "para os brasileiros e o resto do mundo", e cuja "exuberância, vastidão, diversidade e beleza", destacadas por Pero Vaz de Caminha em 1500, vêm sendo desde então devastadas pelo homem.
"O que fizemos para merecer essa maldição, essa doença corrupta que ameaça o bem-estar de milhões de pessoas que vivem na Amazônia e bilhões em todo o mundo?", pergunta a publicação.
Como exemplo dessa "maldição", o boletim cita a MP 458, apresentada como originalmente destinada a acertar a situação de milhões de pequenos proprietários que tentam há anos legalizar a posse da terra, às vezes incentivadas por programas de governos anteriores para a ocupação da Amazônia, mas que acabou sendo desfigurada nas mãos de "legisladores gananciosos".
A ONG Climate Action Network (CAN) acusa a medida provisória de servir aos interesses "daqueles com olhos grandes na especulação da floresta". Um dos pontos criticados pelos ambientalistas internacionais tem na senadora Marina Silva também uma ferrenha opositora. É o que permite que os proprietários de empresas possam também regularizar as terras em seus nomes, como pessoas físicas.
Os líderes ambientalistas que foram mortos nos últimos anos na região, como a freira americana Irmã Dorothy, o ambientalista Chico Mendes e o padre Josimo, são lembrados na mensagem da ONG, que pede que se escreva ao presidente Lula reforçando a necessidade de vetos na nova lei.
A decisão do presidente deve sair até amanhã.
Merval Pereira
O mundo de olho
Para se ter uma ideia de como o Brasil está no centro das atenções mundiais quando se trata de preservação do meio ambiente, principalmente no que se refere à Floresta Amazônica, a versão final da MP 458 aprovada pelo Senado, já apelidada pelos ambientalistas de "a MP da Grilagem", caiu como uma bomba entre os participantes nas negociações sobre mudança do clima que se realiza até sexta-feira em Bonn, na Alemanha.
No primeiro dia da reunião, a edição do "ECO", o prestigioso boletim diário editado pela Climate Action Network (CAN) que circula entre delegados em reuniões sobre meio ambiente e clima desde a cúpula de Estocolmo em 1972, publicou na página 2 artigo intitulado "Alerta - Isto é sério", em que os ambientalistas conclamam seus leitores a escrever para o presidente Lula pedindo seu veto pelo menos a alguns artigos da medida provisória.
A Climate Action Network (CAN) é uma reunião internacional de organizações não governamentais que promove ações para reduzir a níveis "ecologicamente sustentáveis" as ações humanas que provocam a mudança climática.
O documento a ser redigido na reunião de Bonn será o ponto de partida para a discussão na Convenção do Clima de Copenhague, marcada para dezembro, que definirá o sucessor para o Protocolo de Kyoto, que expira no fim de 2012.
São mais de 4 mil participantes, de 180 países, representando governos, indústrias, instituições de pesquisa e organizações não governamentais.
O texto aprovado pelo Senado brasileiro permite a legalização de 67,4 milhões de hectares de terras públicas da União na Amazônia, até o limite de 1.500 hectares. Empresas que ocuparam terras públicas até 2004 também terão direito às propriedades.
Os donos dos grandes lotes poderão revendê-los três anos após a concessão dos títulos. Os pequenos poderão ser vendidos só após dez anos.
A relatora da medida provisória no Senado, Kátia Abreu, do DEM, é também presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), que recentemente pediu a demissão do Ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, que chamou de "vigaristas" os empresários do agronegócio.
Os petistas, com apoio do PSDB, querem que Lula vete a possibilidade de venda dos terrenos no período de dez anos após a regularização, assim como a possibilidade de pessoas que não ocupam diretamente as terras serem beneficiadas. Isso evitaria que "laranjas" de grandes grileiros sejam beneficiados.
Outro veto pedido é ao artigo que prevê uma declaração do ocupante da terra como requisito suficiente para a regularização fundiária. Ex-ministra do Meio Ambiente, a senadora Marina Silva quer que o governo realize vistorias nas pequenas propriedades rurais antes de conceder a regularização da terra.
O professor Luiz Pinguelli Rosa, na qualidade de secretário-executivo do Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas, enviou ao presidente Lula carta em que afirma que a medida provisória tem o efeito final de privatizar terras públicas na Amazônia, o que, segundo ele, contribuirá para agravar o desmatamento, que representa a maior contribuição do Brasil para o aquecimento global.
Pinguelli Rosa diz também que a medida provisória destoa do Plano Nacional de Mudança Climática, assinado por Lula.
O boletim ambientalista "ECO", distribuído no início da reunião de Bonn, trata o meio ambiente brasileiro como sendo uma preciosidade "para os brasileiros e o resto do mundo", e cuja "exuberância, vastidão, diversidade e beleza", destacadas por Pero Vaz de Caminha em 1500, vêm sendo desde então devastadas pelo homem.
"O que fizemos para merecer essa maldição, essa doença corrupta que ameaça o bem-estar de milhões de pessoas que vivem na Amazônia e bilhões em todo o mundo?", pergunta a publicação.
Como exemplo dessa "maldição", o boletim cita a MP 458, apresentada como originalmente destinada a acertar a situação de milhões de pequenos proprietários que tentam há anos legalizar a posse da terra, às vezes incentivadas por programas de governos anteriores para a ocupação da Amazônia, mas que acabou sendo desfigurada nas mãos de "legisladores gananciosos".
A ONG Climate Action Network (CAN) acusa a medida provisória de servir aos interesses "daqueles com olhos grandes na especulação da floresta". Um dos pontos criticados pelos ambientalistas internacionais tem na senadora Marina Silva também uma ferrenha opositora. É o que permite que os proprietários de empresas possam também regularizar as terras em seus nomes, como pessoas físicas.
Os líderes ambientalistas que foram mortos nos últimos anos na região, como a freira americana Irmã Dorothy, o ambientalista Chico Mendes e o padre Josimo, são lembrados na mensagem da ONG, que pede que se escreva ao presidente Lula reforçando a necessidade de vetos na nova lei.
A decisão do presidente deve sair até amanhã.
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Estão vendo porque investir em Defesa não á balela? O tom dos europeus está subindo. Eles que venham pegar.
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Os Europeus continuam pensando que o Brasil é colônia, o Brasil é independente e seremos ainda mais, quando tivermos nosso sub nuclear entre outros brinquedos, eles precisam saber disso!
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Europeus uma ova, há europeus e europeus. Diz-me um único Português que defenda a internacionalização da amazónia, ou algo semelhante...por favor.FOXTROT escreveu:Os Europeus continuam pensando que o Brasil é colônia, o Brasil é independente e seremos ainda mais, quando tivermos nosso sub nuclear entre outros brinquedos, eles precisam saber disso!
Quem tem a culpa do aquecimento global? Quem polui e não recicla. Quem olha para o lado e não pune. Quem diz que está tudo bem e não educa.
Mais nada!
- Wolfgang
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
cabeça de martelo escreveu:Europeus uma ova, há europeus e europeus. Diz-me um único Português que defenda a internacionalização da amazónia, ou algo semelhante...por favor.FOXTROT escreveu:Os Europeus continuam pensando que o Brasil é colônia, o Brasil é independente e seremos ainda mais, quando tivermos nosso sub nuclear entre outros brinquedos, eles precisam saber disso!
Quem tem a culpa do aquecimento global? Quem polui e não recicla. Quem olha para o lado e não pune. Quem diz que está tudo bem e não educa.
Mais nada!
É isso aí. É preciso distinguir, é verdade... Engraçado que os europeus a que me refiro são sempre aqueles que mais culpa têm no cartório como Nação, não como conjunto de indivíduos: Alemanha - Não derrube uma árvore, antes o faça com um judeu... , Grã-Bretanha, etc.
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
cabeça de martelo escreveu:Europeus uma ova, há europeus e europeus. Diz-me um único Português que defenda a internacionalização da amazónia, ou algo semelhante...por favor.FOXTROT escreveu:Os Europeus continuam pensando que o Brasil é colônia, o Brasil é independente e seremos ainda mais, quando tivermos nosso sub nuclear entre outros brinquedos, eles precisam saber disso!
Quem tem a culpa do aquecimento global? Quem polui e não recicla. Quem olha para o lado e não pune. Quem diz que está tudo bem e não educa.
Mais nada!
Uma semana a Inglaterra e a Holanda pressionam a França a não transferir tecnologia sensível ao Brasil (sub Nuclear), na outra, em reunião na Alemanha, Europeus pressionam o presidente a vetar artigos da Medida Provisória.
É mais fácil dizer que os Europeus, exceto Portugal querem se intrometer nos assuntos do Brasil.
Se, com essa frase "Quem tem a culpa do aquecimento global? Quem polui e não recicla. Quem olha para o lado e não pune. Quem diz que está tudo bem e não educa." você se refere aos Brasileiros, lhe afirmo que grande parte das mazelas do Brasil, é fruto da exploração que os Europeus e Norte Americanos nos impuseram.
Dito isto, os maiores poluidores do mundo, com certeza não são os países em desenvolvimento, mas sim dos países industrializados, como, EUA, Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Japão, China e Coréia do Sul.
Saudações
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Ou não percebeste ou não quiseste perceber.FOXTROT escreveu:cabeça de martelo escreveu: Europeus uma ova, há europeus e europeus. Diz-me um único Português que defenda a internacionalização da amazónia, ou algo semelhante...por favor.
Quem tem a culpa do aquecimento global? Quem polui e não recicla. Quem olha para o lado e não pune. Quem diz que está tudo bem e não educa.
Mais nada!
Uma semana a Inglaterra e a Holanda pressionam a França a não transferir tecnologia sensível ao Brasil (sub Nuclear), na outra, em reunião na Alemanha, Europeus pressionam o presidente a vetar artigos da Medida Provisória.
É mais fácil dizer que os Europeus, exceto Portugal querem se intrometer nos assuntos do Brasil.
Se, com essa frase "Quem tem a culpa do aquecimento global? Quem polui e não recicla. Quem olha para o lado e não pune. Quem diz que está tudo bem e não educa." você se refere aos Brasileiros, lhe afirmo que grande parte das mazelas do Brasil, é fruto da exploração que os Europeus e Norte Americanos nos impuseram.
Dito isto, os maiores poluidores do mundo, com certeza não são os países em desenvolvimento, mas sim dos países industrializados, como, EUA, Alemanha, Inglaterra, França, Itália, Japão, China e Coréia do Sul.
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Já agora um relatório sobre os efeitos do aquecimento global no Brasil:
http://www.greenpeace.org.br/clima/pdf/ ... _clima.pdf
PS: Estou a tentar encontrar um relatório semelhante para a Peninsula Ibérica, mas segundo li, vamos ser básicamente como é Marrocos na actualidade.
http://www.greenpeace.org.br/clima/pdf/ ... _clima.pdf
PS: Estou a tentar encontrar um relatório semelhante para a Peninsula Ibérica, mas segundo li, vamos ser básicamente como é Marrocos na actualidade.
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
Coisas da Política
Amazônia: uma questão militar
Mauro Santayana
O projeto, elaborado pelo ministro Mangabeira Unger, e alterado nas discussões interministeriais, de regularização da posse das terras amazônicas, já não era o melhor, e se complicou com as emendas acrescentadas pelos parlamentares. A questão prioritária da Amazônia é a da soberania, e nisso podemos duvidar do Congresso, que não parece submetido plenamente à vontade do povo. A ação parlamentar dos últimos anos não nos conforta: ela se faz mais pro domo sua, do que no interesse geral do país. No caso em pauta, Câmara e Senado, em sua maioria – embora, no Senado, fosse de apenas dois votos – agiram para atender aos interesses dos empresários do agronegócio e outros.
Os estudos recomendavam que se regularizassem apenas as posses cadastradas até 400 hectares de área, o que corresponderia a 81% dos ocupantes e a 7,8 milhões de hectares. Ainda no âmbito do Poder Executivo, decidiu-se ampliar a área a ser concedida a 1.500 hectares, o que eleva a 67 milhões de hectares o total das glebas. De acordo com omissão do projeto aprovado, estrangeiros, tanto como pessoas físicas quanto jurídicas, poderão ser beneficiados, o que favorecerá a desnacionalização do território. Além disso, os latifundiários que vivem fora – e mantêm laranjas ou prepostos nas glebas – poderão regularizá-las, e revendê-las três anos depois, o que retira do projeto o seu interesse social, em benefício dos ricos.
O presidente Lula declarou, ontem, que irá vetar os acréscimos à medida provisória. É provável que, ao reexaminar a questão, ele venha a proibir claramente a legalização de terras ocupadas por estrangeiros, qualquer que seja sua extensão. Talvez fosse melhor que a vetasse por inteiro, e mandasse ouvir a sociedade, antes de enviar ao Congresso não medida provisória mas projeto de lei, bem estruturado. Não está em jogo uma situação conjuntural mas a integridade do território brasileiro. A Amazônia já é ocupada pelas ONGs, missões religiosas, madeireiras indonésias, antropólogos neolíticos, caçadores de bichos e plantas medicinais, traficantes de drogas e minerais.
A questão, mais do que fundiária, é bélica. Não temamos usar o adjetivo que expressa a ultima ratio das nações. Seria importante que as Forças Armadas fossem reforçadas com homens e equipamentos, uma vez que não se trata só de preservar a Amazônia mas, sim, de reconquistá-la, reincorporá-la, em todas as suas dimensões, ao território e à alma nacional. Desde o projeto malsinado da internacionalização da Hileia, durante o governo Dutra, damos ao mundo a impressão de que nos sentimos constrangidos em possuir tal patrimônio. É como se, por incompetência, estivéssemos dispostos a compartilhar sua soberania com os outros. A realidade, no entanto, demonstra que só nós mesmos, os brasileiros, e ninguém mais, dispomos da experiência, da vontade e do conhecimento para usufruir racionalmente do território e assegurar seu futuro. Isso significa dispensar a ajuda de organizações estrangeiras, restringir e fiscalizar a ação de "pesquisadores", bem como as missões religiosas – e garantir aos órgãos civis do governo a execução de política fundiária adequada. Ao mesmo tempo, é necessária vigilância da cidadania sobre o Congresso. Se houvesse pressão legítima dos cidadãos, o Parlamento não teria amolgado a medida provisória, contra o interesse da nação como um todo.
Alguns antropólogos e ongueiros combatem a presença militar ali pelos motivos que os historiadores conhecem. Os ingleses, a pretexto de observações botânicas, enviaram, em meados do século 19, ao Norte do Brasil – com autorização do nosso governo imperial – o explorador alemão Robert Schomburgk. O "pesquisador" se assenhoreou da região do Pirara e, a pretexto de proteger tribos indígenas (as mesmas que foram protegidas agora pelo STF, na amputação de Roraima), colocou os marcos de soberania inglesa em nosso território. Em 1904, perdemos grande parcela daquelas terras para os ingleses, com o laudo de arbitragem de Vittorio Emanuele II, da Itália, que se baseou, entre outras "provas", no depoimento de índios macuxis, que brandem agora bandeiras da "nação indígena" em Roraima.
Quem entende da Amazônia são os seus caboclos e indígenas não "catequizados" pelos estrangeiros. Quem entende dos caboclos e dos indígenas, com a experiência do convívio solidário, desde a heroica saga de Rondon, são os militares.
Amazônia: uma questão militar
Mauro Santayana
O projeto, elaborado pelo ministro Mangabeira Unger, e alterado nas discussões interministeriais, de regularização da posse das terras amazônicas, já não era o melhor, e se complicou com as emendas acrescentadas pelos parlamentares. A questão prioritária da Amazônia é a da soberania, e nisso podemos duvidar do Congresso, que não parece submetido plenamente à vontade do povo. A ação parlamentar dos últimos anos não nos conforta: ela se faz mais pro domo sua, do que no interesse geral do país. No caso em pauta, Câmara e Senado, em sua maioria – embora, no Senado, fosse de apenas dois votos – agiram para atender aos interesses dos empresários do agronegócio e outros.
Os estudos recomendavam que se regularizassem apenas as posses cadastradas até 400 hectares de área, o que corresponderia a 81% dos ocupantes e a 7,8 milhões de hectares. Ainda no âmbito do Poder Executivo, decidiu-se ampliar a área a ser concedida a 1.500 hectares, o que eleva a 67 milhões de hectares o total das glebas. De acordo com omissão do projeto aprovado, estrangeiros, tanto como pessoas físicas quanto jurídicas, poderão ser beneficiados, o que favorecerá a desnacionalização do território. Além disso, os latifundiários que vivem fora – e mantêm laranjas ou prepostos nas glebas – poderão regularizá-las, e revendê-las três anos depois, o que retira do projeto o seu interesse social, em benefício dos ricos.
O presidente Lula declarou, ontem, que irá vetar os acréscimos à medida provisória. É provável que, ao reexaminar a questão, ele venha a proibir claramente a legalização de terras ocupadas por estrangeiros, qualquer que seja sua extensão. Talvez fosse melhor que a vetasse por inteiro, e mandasse ouvir a sociedade, antes de enviar ao Congresso não medida provisória mas projeto de lei, bem estruturado. Não está em jogo uma situação conjuntural mas a integridade do território brasileiro. A Amazônia já é ocupada pelas ONGs, missões religiosas, madeireiras indonésias, antropólogos neolíticos, caçadores de bichos e plantas medicinais, traficantes de drogas e minerais.
A questão, mais do que fundiária, é bélica. Não temamos usar o adjetivo que expressa a ultima ratio das nações. Seria importante que as Forças Armadas fossem reforçadas com homens e equipamentos, uma vez que não se trata só de preservar a Amazônia mas, sim, de reconquistá-la, reincorporá-la, em todas as suas dimensões, ao território e à alma nacional. Desde o projeto malsinado da internacionalização da Hileia, durante o governo Dutra, damos ao mundo a impressão de que nos sentimos constrangidos em possuir tal patrimônio. É como se, por incompetência, estivéssemos dispostos a compartilhar sua soberania com os outros. A realidade, no entanto, demonstra que só nós mesmos, os brasileiros, e ninguém mais, dispomos da experiência, da vontade e do conhecimento para usufruir racionalmente do território e assegurar seu futuro. Isso significa dispensar a ajuda de organizações estrangeiras, restringir e fiscalizar a ação de "pesquisadores", bem como as missões religiosas – e garantir aos órgãos civis do governo a execução de política fundiária adequada. Ao mesmo tempo, é necessária vigilância da cidadania sobre o Congresso. Se houvesse pressão legítima dos cidadãos, o Parlamento não teria amolgado a medida provisória, contra o interesse da nação como um todo.
Alguns antropólogos e ongueiros combatem a presença militar ali pelos motivos que os historiadores conhecem. Os ingleses, a pretexto de observações botânicas, enviaram, em meados do século 19, ao Norte do Brasil – com autorização do nosso governo imperial – o explorador alemão Robert Schomburgk. O "pesquisador" se assenhoreou da região do Pirara e, a pretexto de proteger tribos indígenas (as mesmas que foram protegidas agora pelo STF, na amputação de Roraima), colocou os marcos de soberania inglesa em nosso território. Em 1904, perdemos grande parcela daquelas terras para os ingleses, com o laudo de arbitragem de Vittorio Emanuele II, da Itália, que se baseou, entre outras "provas", no depoimento de índios macuxis, que brandem agora bandeiras da "nação indígena" em Roraima.
Quem entende da Amazônia são os seus caboclos e indígenas não "catequizados" pelos estrangeiros. Quem entende dos caboclos e dos indígenas, com a experiência do convívio solidário, desde a heroica saga de Rondon, são os militares.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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Re: Amazônia: Vulnerabilidade – Cobiça – Ameaça
A me desculpe mais não se pode ler isso e generalizar.cabeça de martelo escreveu:Já agora um relatório sobre os efeitos do aquecimento global no Brasil:
http://www.greenpeace.org.br/clima/pdf/ ... _clima.pdf
PS: Estou a tentar encontrar um relatório semelhante para a Peninsula Ibérica, mas segundo li, vamos ser básicamente como é Marrocos na actualidade.
O Brasil é um país de contrastes. Cada região com seus problemas, que geralmente não são iguais para todos.
Mais vi certo exagero por parte desse documento em alguns exemplos e dados que são citados.
Apesar de que sou da região Sul e realmente nos últimos anos estamos tendo grandes estiagens e secas, mais isso nós já tivemos há 20 anos e há 30 anos, que foram bem mais severas que as de hoje, sendo bem mais prolongado. Então não se pode generalizar assim não. Épocas de secas e estiagens sempre tivemos, esse documento enfoca algo subliminar, mais devo concordar que aos poucos nosso clima está mudando. Invernos começando e terminando mais cedo. Verões com fortes estiagens, o que sempre teve, sendo que as chuvas geralmente vêm no outono.
Só que não li todo o documento, pois não tenho encontrado tempo para ler muito. Mais pelo que li, os dados são coerentes, porém não podendo ser generalizados a todas as regiões. Alguns dados citados são de certo modo exagerados, querendo nos mandar goela baixo tantas informações sem citarem que muitas dessas informações, ocorrem há muitos anos também ou sempre ocorreram.
O que me admira é que esses órgãos só criticam, porém não citam, por exemplo, que o Brasil é um dos países que mais gasta com energias limpas, que é líder global no financiamento de energias limpas, o maior mercado mundial de energias renováveis, além dos inúmeros programas sociais e inúmeros programas realizados pelo governo com enfoque na despoluição, entre outros, criticar é bom mais e na hora de elogiar cadê?
“melhor seria viver sozinho, mas isso não é possível: precisamos do poder de todos para proteger o de cada um e dos outros” (Francis Wolff)