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Enviado: Qua Set 12, 2007 12:01 am
por Bolovo
PRick escreveu:
Bolovo escreveu:
PRick escreveu:
Sniper escreveu:
O artigo cita ainda como exemplo de seus gastos contratações no setor público. "No mês passado, o governo anunciou planos de criar 29 mil novos empregos no setor público em 2008 e contratar mais 27 mil pessoas para preencher postos vagos".

"Não há sinal nenhum de uma redução nos gastos", disse um economista de Brasília, Raul Velloso, citado no artigo do Financial Times.


Esse "detalhe" ia passando despercebido PRick...


Não pelo contrário, gostei muito! Mais estado, como já falei, não sou neoliberal, gosto de Estado. Quero mais é que ele cresça, gastando bem, é lógico. :wink:

[ ]´s

E desde de quando o neoliberal é contra o Estado?


Sim, uma das características do neo-liberalismo, como do liberalismo, é menos estado mínimo e a favor do que eles chamam "livre mercado, estou fora. Tenho ideologia formada sobre, é só. :wink:

Errado. O que você propõe é ignorar o Estado, isso no neoliberalismo não é verdade.

Enviado: Qua Set 12, 2007 10:08 am
por PRick
Bolovo escreveu:
PRick escreveu:
Bolovo escreveu:
PRick escreveu:
Sniper escreveu:
O artigo cita ainda como exemplo de seus gastos contratações no setor público. "No mês passado, o governo anunciou planos de criar 29 mil novos empregos no setor público em 2008 e contratar mais 27 mil pessoas para preencher postos vagos".

"Não há sinal nenhum de uma redução nos gastos", disse um economista de Brasília, Raul Velloso, citado no artigo do Financial Times.


Esse "detalhe" ia passando despercebido PRick...


Não pelo contrário, gostei muito! Mais estado, como já falei, não sou neoliberal, gosto de Estado. Quero mais é que ele cresça, gastando bem, é lógico. :wink:

[ ]´s

E desde de quando o neoliberal é contra o Estado?


Sim, uma das características do neo-liberalismo, como do liberalismo, é menos estado mínimo e a favor do que eles chamam "livre mercado, estou fora. Tenho ideologia formada sobre, é só. :wink:

Errado. O que você propõe é ignorar o Estado, isso no neoliberalismo não é verdade.


Eu não estou propondo nada, apenas constatei um fato, de que a corrente liberal e neo-liberal dos economistas, pregam o Estado Mínimo. O termo "contra" não foi usado por mim, pelo simples fato de ser inapropriado. Muito menos ignorar, o correto seira afirmar que atribuem ao Estado menor importância, algo que eu discordo. Eu diria que a diferença, é a "importância" que cada corrente dá a presença do Estado como agente econômico e como agente regulador da economia.

[ ]´s

Enviado: Qua Set 12, 2007 10:11 am
por PRick
Com esta taxa de crescimento, ficamos com um crescimento médio de 5,15% do PIB no primeiro semestre.

PIB acelera no segundo trimestre, atingindo R$ 630,2 bilhões
12/09 - 09:36 - Redação

O Produto Interno Bruto do Brasil acelerou no segundo trimestre de 2007, confirmam os dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados nesta quarta-feira. Em relação ao segundo trimestre de 2006 , o Produto Interno Bruto a preços de mercado cresceu 5,4%, com destaque para a atividade industrial (6,8%), seguida pelos serviços (4,8%) e pela agropecuária (0,2%).

Na comparação com o trimestre imediatamente anterior, na série ajustada sazonalmente, o PIB variou 0,8%. O maior destaque no segundo trimestre de 2007 também foi a indústria, com crescimento de 1,3%. Os serviços aumentaram 0,7%; e a agropecuária, 0,6%.

O PIB alcançou, no segundo trimestre de 2007, R$ 630,2 bilhões, sendo R$ 542,7 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 87,5 bilhões, aos impostos sobre produtos.

No 1º semestre de 2007 , o PIB apresentou crescimento de 4,9%, em relação a igual período de 2006, sendo que os setores da indústria e serviços cresceram 4,9% e 4,7%, respectivamente; e a agropecuária, 1,4%.

A taxa acumulada nos quatro trimestres terminados no segundo trimestre de 2007 teve crescimento de 4,8% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores.

Números esperados pelo mercado

As previsões do mercado antes da divulgação dos números oficiais apontavam para taxas na faixa de 5% a 6% na comparação com igual período de 2006. Já em relação ao primeiro trimestre, indicavam alta de 0,8% a 1,2% na série livre de influências sazonais.

A última vez em que o PIB trimestral cresceu acima de 5% foi em 2004.

Enviado: Sex Set 14, 2007 5:26 am
por manuel.liste

Enviado: Qua Set 26, 2007 2:32 pm
por Centurião
Duas otimas noticias no FT sobre os mercados brasileiros de acoes e fusoes. Quando a gente entra no jogo, nao e para brincar.

O ritmo de aquisições e fusões de empresas na América Latina, financiadas em meio ao rareamento da oferta de crédito global com as turbulências no mercado americano, indica "a maturação dos mercados financeiros latinos e seu lento descolamento dos Estados Unidos", segundo afirma reportagem publicada nesta quarta-feira pelo diário econômico "Financial Times".

O jornal dá como exemplo a recente aquisição da siderúrgica texana Chaparral pela brasileira Gerdau por US$ 4 bilhões, financiados em grande parte pelo banco JP Morgan.

"Banqueiros especializados em fusões e aquisições que cobrem a América Latina dizem que a região vai continuar a resistir às fraquezas vistas nos mercados desenvolvidos", afirma a reportagem.

No caso do Brasil, afirma o jornal, o país "está colhendo os frutos da estabilidade econômica e a conseqüente queda nas taxas de juros, assim como de um aumento na confiança sobre a administração do mercado de ações".



A edição desta quarta-feira do "Financial Times" traz ainda um artigo assinado por Rick Leaman, chefe do setor de investimentos do banco suíço UBS, no qual ele afirma que o Brasil contraria a tendência dos mercados globais e argumenta que a economia do país tem lições a oferecer a outros países.

"Nas últimas semanas e meses, tem havido muito debate público sobre o estado dos mercados financeiros globais. O consenso é que os mercados de capital e a atividade de fusões no mundo todo deverão ter uma queda", observa Leaman em seu artigo.

Ele afirma, porém, que sua experiência no Brasil contraria essa percepção. "Estamos muito ativos no Brasil, o quinto maior mercado do mundo para abertura de capital de empresas, representando 85% dos lançamentos de ações até agora neste ano na América Latina", diz.

Ele observa que "47 aberturas de capital foram feitas até o fim de agosto, gerando US$ 18,5 bilhões dos US$ 20,5 bilhões gerados na América Latina, num crescimento de 330% em relação ao mesmo período do ano passado".

"Assim como no restante dos mercados globais, houve uma pausa em volume de aberturas de capital no mercado brasileiro em agosto. Mas o efeito em geral tem sido um no qual os investidores são mais seletivos e as companhias têm de considerar suas opções com mais cuidado", comenta Leaman.

Mas ele conclui afirmando que "o Brasil continua sendo um mercado interessante e dinâmico para observar e também um que oferece muitas lições para outros mercados desenvolvidos".


Acho que esse tipo de noticia comeca a convencer as pessoas de que estamos no rumo certo.

O grau de investimento esta tao perto que ja posso ate sentir o cheiro. :lol:

Enviado: Qui Out 04, 2007 10:18 am
por PRick
Produção industrial no País avança 1,3% em agosto
04/10 - 09:35 - Reuters

RIO DE JANEIRO - A atividade industrial brasileira cresceu 1,3% em agosto ante julho, e 6,6% na comparação com igual período do ano passado, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta quinta-feira. De junho para julho, a produção das indústrias brasileiras havia registrado um recuo de 0,4%, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE no mês passado.

Analistas consultados pela Reuters estimavam um aumento mensal na produção das indústrias no País de 0,6% e de 5,4% na comparação com agosto de 2006.

No ano, a produção das indústrias no país acumula alta de 5,3%. Nos últimos 12 meses, o avanço foi de 4,5%.

Enviado: Qui Out 04, 2007 11:43 am
por PRick
Brasil é um dos 5 países preferidos por multinacionais
04/10 - 08:29 - Agência Estado


SÃO PAULO - O Brasil será o quinto destino favorito para investimentos nos próximos três anos. A avaliação faz parte de uma pesquisa mundial conduzida pela Organização das Nações Unidas (ONU), que questionou as principais empresas multinacionais sobre os mercados preferidos para novos investimentos até 2009.


No topo da lista aparece a China, seguida por Índia, Estados Unidos e Rússia. A lista mostra que o grupo de países chamado de Brics (Brasil, Rússia, Índia e China) está entre os cinco primeiros favoritos para investimentos de grandes companhias multinacionais.


No caso do Brasil, 22% dos entrevistados disseram que teriam planos ou algum tipo de intenção de aplicação de recursos no País. O Brasil superou países tradicionais em recepção de investimentos como o Reino Unido, a França, a Alemanha e o Japão, integrantes do G-7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo). O principal motivo de atração para o Brasil é o potencial de crescimento do mercado interno, com mão-de-obra qualificada.

Enviado: Qua Out 10, 2007 11:20 am
por PRick
FMI cita Brasil como exemplo de redução da desigualdade
10/10 - 08:06 - Agência Estado

O Fundo Monetário Internacional (FMI) cita o declínio recente da desigualdade social no Brasil, com base em uma média ponderada a partir da população. Em relatório divulgado ontem à noite, parte dos capítulos analíticos do documento "Perspectiva Econômica Mundial", o FMI constata que as tendências de concentração de renda são bastante distintas entre as principais economias emergentes, com avanço acentuado da desigualdade na China e declínio no Brasil, por exemplo.


Entre as economias mais avançadas, a desigualdade parece ter declinado apenas na França, acrescenta o FMI. As projeções oficiais serão divulgadas no dia 17 de outubro, na semana do Encontro Anual do FMI, em Washington.


No entanto, quando o parâmetro usado é o coeficiente de Gini, o Fundo constata que a desigualdade avançou nas últimas duas décadas em regiões como Ásia em desenvolvimento, Europa emergente, América Latina e economias asiáticas industrializadas recentemente, enquanto revela redução nos países de baixa renda agregada, como na região subsaariana.


Agrícola


O Brasil, junto com Argélia, Nicarágua e Tailândia, é um exemplo entre países onde o aumento da exportação de produtos agrícolas tem sido associado com declínio da desigualdade social, segundo o FMI.


"É notável a redução da desigualdade de renda como efeito positivo do comércio, particularmente com relação às exportações agrícolas, especialmente em países em desenvolvimento onde a agricultura ainda emprega uma larga escala da força de trabalho." Esta conclusão é derivada de indicações de que um avanço na produtividade relativa agrícola é associada com redução na desigualdade.


Tecnologia


Na avaliação do FMI, o progresso tecnológico é o que mais tem contribuído para o aumento da desigualdade no globo nas últimas duas décadas. No entanto, o Fundo constata que o efeito da globalização sobre a desigualdade é relativamente pequeno especialmente nos mercados emergentes e países em desenvolvimento.


No entanto, o economista do Departamento de Pesquisa do FMI, responsável pela análise de "globalização e desigualdade", Subir Lall, destaca que a globalização e também o progresso tecnológico trouxeram prosperidade para o mundo. No entanto, ele adverte que "é importante garantir que os benefícios da globalização e do progresso tecnológico sejam compartilhados amplamente pela população".


Crescimento e recessão


O crescimento econômico global dos últimos cinco anos é o mais rápido do que em qualquer outro momento desde a década de 1960, com forte ritmo e baixa volatilidade. No entanto, "baixa volatilidade não elimina recessões ocasionais", alertou o FMI no relatório divulgado na noite de ontem. Para o Fundo, a tarefa de manter a continuidade das expansões exige que as autoridades identifiquem e se adaptem a novos desafios à medida que estes forem surgindo.


"Esta foi a lição aprendida a duras penas durante a crise da Ásia no final da década de 1990 e, antes disto, na década de 1960 e no início da década de 1970", afirma o economista do FMI Nikola Spatafora. Para ele, o recente tremor nos mercados financeiros serviu como lembrete dos desafios que podem aparecer. "É crítico que o crescimento prolongado que temos testemunhado não incite complacência", advertiu.

Enviado: Qua Out 10, 2007 2:16 pm
por Morcego
Prick, curioso que vc não postou nada neste tópico sobre as privatizações de ontém??

privatizar não era ruim?

Enviado: Qua Out 10, 2007 2:44 pm
por Wolfgang
Achei bastante interessante as concessões concedidas ontem (não totalmente, ainda passarão as futuras concessionárias pelo crivo documental). Espero que seja um estímulo à diminuição do Estado Elefante Brasileiro.
Mas vejam uma coisa. O pessoal que cuida da agenda lulística sabe o que faz. Ontem ele soltou o verbo contra as privatizações das ferrovias, ocorridas sob FHC. Ah, essa tensão dialética tão ordinária... 8-]

Enviado: Qua Out 10, 2007 4:13 pm
por PRick
morcego escreveu:Prick, curioso que vc não postou nada neste tópico sobre as privatizações de ontém??

privatizar não era ruim?


Para variar a Mídia faz um carnaval por algo que não aconteceu. Nada foi privatizado! As rodovias não foram vendidas, o governo concedeu a exploração das rodovias por 20 anos, no final elas serão nossas de novo, e estarão consertadas. E o preço do pedágio ainda está baratinho. :lol: :lol:

[ ]´s

Enviado: Qua Out 10, 2007 4:20 pm
por Arthur
PRick escreveu:
morcego escreveu:Prick, curioso que vc não postou nada neste tópico sobre as privatizações de ontém??

privatizar não era ruim?


Para variar a Mídia faz um carnaval por algo que não aconteceu. Nada foi privatizado! As rodovias não foram vendidas, o governo concedeu a exploração das rodovias por 20 anos, no final elas serão nossas de novo, e estarão consertadas. E o preço do pedágio ainda está baratinho. :lol: :lol:

[ ]´s


Olha, se estrada privatizada com pedagio é sinonimo de estado pequeno a Franca é um exemplo de livre-mercado e os Estados Unidos um exemplo de intervencionismo!

O modelo é interessante. Dados os parâmetros adotados (ai precisaria de um especialista na área para dizer se é o parâmetro é bom ou não) quem oferecer o pedágio mais barato leva! Melhor que o modelo anterior, que dado os parâmetros que oferecer mais pela concessão leva ela e o consumidor paga o pato de um pedágio caro.

Outra coisa, ser contra a privatização generalizada não significa ser a favor do estado controlar tudo. É simplesmente um reconhecimento que em fases específicas do desenvolvimento e em setores específicos as estatais tem um papel importante e que privatizar não é uma panacéia!

abs

Arthur

Enviado: Qua Out 10, 2007 4:20 pm
por PRick
Wolfgang escreveu:Achei bastante interessante as concessões concedidas ontem (não totalmente, ainda passarão as futuras concessionárias pelo crivo documental). Espero que seja um estímulo à diminuição do Estado Elefante Brasileiro.
Mas vejam uma coisa. O pessoal que cuida da agenda lulística sabe o que faz. Ontem ele soltou o verbo contra as privatizações das ferrovias, ocorridas sob FHC. Ah, essa tensão dialética tão ordinária... 8-]


O galho é que venderam a Cia Ferroviária Federal, foi uma privatização, e pior, de um modo geral as coisas não andam nada bem. É preciso, quando forem privatizar algo, que o preço pago seja justo, que as tarifas sejam controladas e exista um definição de metas.

Não sou contra privatizações em geral, mas existem setores que podiam e podem ser vendidos, achei o fim a venda da Embratel, da Vale do Rio Doce, e sou contra as privatizações no setor elétrico. Agora, a Siderurgia, Telecomunicações Internas, Embraer e outros absurdos estatais que foram feitos, tinham mais que ser vendidos, mas não dá forma como fizeram.

Outro modelo que estão seguindo é o Estado como fomentador de novas industrias, como é o caso da Petrobrás no setor petroquímico, entra com o capital, mas fica minoritária no controle, assim a CIA fica como se fosse da iniciativa privada. Acredito que este modelo vá ser seguido no setor elétrico(rio madeira) e nos correios(a nova CIA Aérea).

[ ]´s

Enviado: Qua Out 10, 2007 6:51 pm
por manuel.liste

Enviado: Qui Out 11, 2007 9:47 am
por Sniper


Todo e qualquer investimento é muito bem vindo, principalmente em infraestrutura.

Pelo visto as constantes visitas de Lula "com o pires na mão" a Espanha vem dando excelentes resultados. Tanto as empresas espanholas que se beneficiam do atual crescimento econômico (puxado pelo consumo interno) quanto o Brasil que precisa (e muito) de investimentos estruturais como em telefonia e estradas só tem a ganhar! [009]

Abraços!