MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Choque de gestão. Não me lembro uma vez que uma politica com esse nome tenha dado certo! E ouço isso já desde a decada de 90.
Agora quanto a distribuição de GF / Estado / Municipio isso tem que ser visto, não da mais pra manter por exemplo o ICMS alto em produtos que impactam o preço de tudo como gasolina e energia.
Barateando ao máximo os produtos + básicos da cadeia produtivo (Energia), vc barateia todo o sistema em cascata.
Nunca entendi os impostos tão altos nesses tipos de recursos quando deviam ser apenas um valor simbolico para dizer que o GF cobra algo .
Agora quanto a distribuição de GF / Estado / Municipio isso tem que ser visto, não da mais pra manter por exemplo o ICMS alto em produtos que impactam o preço de tudo como gasolina e energia.
Barateando ao máximo os produtos + básicos da cadeia produtivo (Energia), vc barateia todo o sistema em cascata.
Nunca entendi os impostos tão altos nesses tipos de recursos quando deviam ser apenas um valor simbolico para dizer que o GF cobra algo .
- Boss
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Os Estados não só mantiveram o ICMS sobre energia INTACTO, como alguns falaram em AUMENTAR, para compensar perdas aqui e ali.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Essa reforma tributaria tem que sair. Já não é mais questão de ser pra amanha, ta precisando pra ontem.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
O governo federal pode mexer no ICMS mas o impacto é pequeno, para a energia que sai da hidrelétrica chegar 4 vezes mais cara na casa do consumidor não é os (no máximo) 25% de ICMS que vão fazer uma grande diferença, o governo só precisa de uma desculpa para não reduzir mais.Boss escreveu:Parte dos impostos sobre energia vem dos Estados (ICMS) e dos Municípios (CIP). Não tinha nada que o GF poderia fazer para reduzir esses.
É incompetência dos próprios estados, ICMS sobre combustíveis e energia é cobrado no estado de destino enquanto todo o resto é cobrado no estado de origem, um estado tem controle sobre a competitividade de suas indústrias de duas maneiras:Boss escreveu:Os Estados não só mantiveram o ICMS sobre energia INTACTO, como alguns falaram em AUMENTAR, para compensar perdas aqui e ali.
1) O ICMS sobre a energia que ela consome;
2) O ICMS sobre os produtos que ela produz;
O esperado era que estados com forte produção industrial ou produção industrial crescente reduzissem o ICMS para atrair mais indústrias.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
O ICMS é o imposto com o maior impacto na energia elétrica pois é cobrado no final de toda a cadeia de produção, ou seja, sobre geração, transmissão e distribuição e além disso ele é cobrado "por dentro" que na prática transforma uma alíquota nominal de 25% em um impacto de 33% no valor pago pelos consumidores. Comforme levantamento realizados, da tarifa de energia 45% dela correspondem a impostos e encargos do sistema sendo que desta parcela quase a metade corresponde ao ICMS.Marechal-do-ar escreveu:O governo federal pode mexer no ICMS mas o impacto é pequeno, para a energia que sai da hidrelétrica chegar 4 vezes mais cara na casa do consumidor não é os (no máximo) 25% de ICMS que vão fazer uma grande diferença, o governo só precisa de uma desculpa para não reduzir mais.Boss escreveu:Parte dos impostos sobre energia vem dos Estados (ICMS) e dos Municípios (CIP). Não tinha nada que o GF poderia fazer para reduzir esses.
É incompetência dos próprios estados, ICMS sobre combustíveis e energia é cobrado no estado de destino enquanto todo o resto é cobrado no estado de origem, um estado tem controle sobre a competitividade de suas indústrias de duas maneiras:Boss escreveu:Os Estados não só mantiveram o ICMS sobre energia INTACTO, como alguns falaram em AUMENTAR, para compensar perdas aqui e ali.
1) O ICMS sobre a energia que ela consome;
2) O ICMS sobre os produtos que ela produz;
O esperado era que estados com forte produção industrial ou produção industrial crescente reduzissem o ICMS para atrair mais indústrias.
Os governos estaduais preferem cobrar altas aliquotas de ICMS em energia, gasolina e telefonia pelo elevado volume de recursos movimentados formando uma base de arrecadação e com um reduzido grupo de agentes arrecadadores propiciando um controle eficaz com mínimos dispêndios.
Sobre o papel da imprensa nesse episódio ela não foi parcial, ela foi partidária. Parcial seria se ao criticar os altos preços ao serem reduzidos ela continuar a criticar porém destacando-se que foi dado o 1o passo. Ou então sempre defendendo as empresas de energia elétrica mostrando que os preços eram justos e ao reduzir prejudicaria o setor. Isso é ser parcial, ter um lado da questão e defende-lo quando se muda a conjuntura.
Ao noticiar racionamentos fictícios, reuniões de "emergência" programadas com um mês antecedência, falências de empresas, serviu apenas para dar voz a oposição para bagunçar o cenário político-econômico e desinformando a população sobre os aspectos positivos e negativos das decisões tomadas.
[]'s
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
25% cobrado por dentro significa 33% do valor do produto sem imposto ou 25% do valor com imposto, e além disso, 25% é o limite do ICMS, o que não significa que seja o efetivamente cobrado sobre energia.Pedro Gilberto escreveu:O ICMS é o imposto com o maior impacto na energia elétrica pois é cobrado no final de toda a cadeia de produção, ou seja, sobre geração, transmissão e distribuição e além disso ele é cobrado "por dentro" que na prática transforma uma alíquota nominal de 25% em um impacto de 33% no valor pago pelos consumidores. Comforme levantamento realizados, da tarifa de energia 45% dela correspondem a impostos e encargos do sistema sendo que desta parcela quase a metade corresponde ao ICMS.
A gente podia encurtar a discussão olhando em uma conta de luz, não?
Na conta de luz está escrito 12% de aliquota para o ICMS, a divisão fica assim:
Fornecimento: R$27,36
PIS/PASEP: R$0,28
COFINS: R$1,31
ICMS: R$3,94
Total: R$32,89
Se alguem tem como mostrar que 45% da tarifa é imposto, por favor, porque segundo a conta de luz os impostos não passam de 17% da tarifa.
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- Pedro Gilberto
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Coletei algum material sobre impostos e tarifas sobre energia elétrica. O material vai abaixo a quem se dispor a lê-lo por completo. Mas vou destacar algumas informações que podem ser úteis:
Distribuição de impostos e encargos por esfera arrecadatória
Fonte:http://www.acendebrasil.com.br/archives ... l_Rev2.pdf
Abaixo vai um apresentação resumo deste paper:
Também tem esse material do MME que complementa as informações com as tarifas vigentes por empresa:
[]´s
Divisão de receita x impostps da energia elétricaICMS “por fora”
O ICMS foi concebido para ser um imposto sobre a venda cobrado do consumidor, mas coletado pelo vendedor. Para isto, o imposto é computado “por dentro”: a base de incidência do imposto inclui o próprio imposto. Desta forma, o imposto incide inteiramente sobre o comprador e implica administração mais simples para o fisco, uma vez que precisa-se fiscalizar apenas os vendedores em vez dos compradores.
Em termos aritméticos, podemos colocar da seguinte forma: (a) na ausência do imposto, o
vendedor venderia o produtor por p0; (b) o fisco então calcula qual deveria ser o preço de
venda requerido para que o vendedor continue recebendo exatamente p0 pelo produto, considerando que o preço de venda final será tributado num percentual t. Este valor seria pf :
Isto implica, no entanto, que a alíquota efetivamente paga pelo consumidor é maior do que a alíquota nominal do ICMS, pois o imposto é computado considerando uma margem adicional para cobrir o custo do próprio imposto. Note-se que esta margem não é arbitrada pelo vendedor, mas normatizada na legislação tributária (Lei Complementar no 87/1996).
Desta forma, no cálculo “por dentro”, o valor recolhido pelo fisco é: tpf . Mas, a alíquota efetivamente paga pelo contribuinte (te) considerando o preço de venda original do produtor (p0) é:
Assim, uma alíquota nominal de ICMS de 25% calculada “por dentro” representa, na verdade,uma alíquota efetiva de 33,3%.
Essa forma de cobrança do ICMS é muito obscura. Em primeiro lugar, porque o imposto efetivamente incide sobre o consumidor final sem que este tome conhecimento do tributo. E, em segundo lugar, porque a aplicação do cálculo “por dentro” acaba conduzindo o contribinte a pensar que a alíquota do tributo é inferior à alíquota efetivamente paga.
Distribuição de impostos e encargos por esfera arrecadatória
Fonte:http://www.acendebrasil.com.br/archives ... l_Rev2.pdf
Abaixo vai um apresentação resumo deste paper:
Também tem esse material do MME que complementa as informações com as tarifas vigentes por empresa:
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Não cheguei a ler o segundo documento, no primeiro incluiram até FGTS, INSS e IPVA no rolo, os dados são de 2008, não sei qual eram as tarifas daquele ano, hoje ao menos para São Paulo a tarifa de ICMS não é a mostrada.
Queria saber se na comparação com os outros países foram tão abrangentes na escolha dos impostos, se sim a carga deve chegar fácil nos 60% em países da Europa com legislação trabalhista mais rigorosa.
Queria saber se na comparação com os outros países foram tão abrangentes na escolha dos impostos, se sim a carga deve chegar fácil nos 60% em países da Europa com legislação trabalhista mais rigorosa.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Dificuldade de escrever e fazer contas?
01/02/2013 - 05h36
Desemprego é tão baixo que falta candidato para vagas mais simples
PUBLICIDADE
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/12 ... ples.shtml
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Pequenos negócios que precisam de funcionários de baixa qualificação estão tendo dificuldade para encontrar candidatos.
Adelino Rodrigues, proprietário da Bella Colchões, em Pinheiros, há um mês busca um auxiliar de expedição (funcionário responsável pelo estoque). O cargo exige ensino básico e paga R$ 1.200 por mês.
"Está difícil conseguir interessados. Só nesta semana recebemos um candidato que, agora, está estagiando."
O mesmo problema vinha tendo a papelaria Letras e Números, que contratou nesta semana um auxiliar de vendas. A vaga estava aberta havia duas semanas, sem interessados. O cargo exige ensino médio.
O gerente da papelaria não informou o salário. Uma pesquisa na agência de empregos Catho revelou que os vencimentos para o cargo na cidade de São Paulo variam de R$ 700 a R$ 1.500.
DESPREPARO
A baixa capacitação também é um entrave. Uma franquia da Cacau Show, também em Pinheiros, há dois meses busca um atendente. As exigências são ensino médio e noções de informática. O salário é de R$ 922 mais bônus por metas atingidas.
A gerente, Aparecida Afonso, diz que matemática e língua portuguesa são as principais falhas dos candidatos. "Eles têm problemas com contas e dificuldade de escrever corretamente." (TS)
+ CANAIS
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Isso não se aplica ao RJ, sofri para arranjar um emprego durante o Natal como aux.de Padaria,e mesmo assim fui despedido depois das festas.
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
[]'sBrasil é o quinto país que mais contratou em 2012
Enviado por luisnassif, seg, 04/02/2013 - 10:21
Por Assis Ribeiro
Do Estadão
Brasil é o 5° país que mais contrata
Luís Guilherme Gerbelli
As contratações no Brasil tiveram em 2012 o melhor desempenho dos últimos três anos. Segundo o International Business Report (IBR), 42% das empresas que atuam no País admitiram trabalhadores no ano passado, acima dos 40% verificados em 2011. O contexto geral é de otimismo, apesar de situações pontuais, como o aumento do desemprego em áreas específicas da indústria.
O mercado de trabalho aquecido colocou o Brasil como o quinto país que mais contratou no ano passado, entre economias pesquisadas pela Grant Thornton — ao todo, foram entrevistadas 12,5 mil empresas. “O nível de desemprego no Brasil está tão baixo que as empresas estão com dificuldade para contratar mão de obra”, afirmou Paulo Sérgio Dortas, sócio diretor da Grant Thornton Brasil.
Entre os motivos que mantêm o mercado de trabalho aquecido, ele cita o fortalecimento das classes emergentes — que mantém a demanda por bens e serviços em alta — e as grandes obras de infraestrutura.
Vale lembrar que a taxa de desocupação atingiu no ano passado o nível mais baixo da história, apesar do crescimento econômico decepcionante - o mercado acredita que Produto Interno Bruto (PIB) tenha crescido apenas 1%. Em dezembro, a desocupação foi de 4,6%, a mais baixa desde março de 2002, quando teve início a nova metodologia da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano, a desocupação média foi de 5,5%.
Em 2012, a maior quantidade de contratações foi na Índia (62%), seguida pela Turquia (60%). Na frente do Brasil, também ficaram dois países latino-americanos: Peru (57%) e Chile (43%).
“Peru, Chile e até a Colômbia vêm aparecendo como importantes receptores de investimentos dos estrangeiros. Isso se explica por dois grandes motivos. O primeiro é a estabilidade econômica desses três países: os níveis de inflação estão bem inferiores ao brasileiro, por exemplo. O outro motivo é que alguns desses países estão crescendo num ritmo maior do que o Brasil”, disse Dortas. “Isso, de certa forma, é preocupante porque esses países não tinham tradição de aparecer nessas pesquisas”, afirmou. Na parte de baixo da tabela, nenhuma surpresa. As últimas posições foram ocupadas pelos países europeus afetados pela crise: Grécia (-38%) e Espanha (-24%).
Reajuste
A intensa disputa pela mão de obra também deve fazer com que boa parte das empresas brasileiras conceda reajustes acima da inflação na comparação com outros países. Segundo o levantamento, 29% das companhias no País devem dar reajuste real. Esse número só é maior na Tailândia, onde 42% das empresas pretendem conceder ganho acima da inflação.
“O Brasil tem uma disputa grande pela mão de obra. Uma parte desse aumento real no salário se justifica pela necessidade de reter o talento. Quando existe uma escassez de mão de obra, há uma tendência de as empresas serem mais agressivas na concessão de aumentos salariais”, afirmou Dortas.
A tendência, na avaliação do executivo, é que o mercado de trabalho continue aquecido neste ano, justamente por causa das obras de infraestrutura. “A grande questão que fica é onde é que vamos achar esse povo para trabalhar”, disse Dortas, sobre a necessidade de ingresso de mão-de-obra estrangeira qualificada no País.
A pesquisa também coloca o Brasil como o sexto maior em “otimismo empresarial” para os próximos 12 meses. As empresas que atuam nos países emergentes, porém, demonstram insatisfação com a situação da infraestrutura. Na área de transporte, por exemplo, 26% das empresas no Brasil afirmam que as deficiências do setor prejudicam o crescimento da economia. Esse indicador só é maior na Tailândia (36%), na Índia (39%) e no Vietnã (42%).
http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... ou-em-2012
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
China acusa Brasil de prática desleal no comércio
Acusação a fabricantes de celulose, a primeira dos chineses contra o Brasil, pode ser uma retaliação a restrições comerciais
06 de fevereiro de 2013 | 21h 43
http://economia.estadao.com.br/noticias ... 3240,0.htm
Raquel Landim, de O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - A China decidiu investigar os fabricantes brasileiros de celulose pela prática de dumping. É a primeira vez que os chineses, principais alvos de medidas de defesa comercial, abrem uma investigação contra o Brasil. Segundo fontes do setor, a medida pode ser uma retaliação por conta das barreiras impostas pelo País às importações de papel chinês.
O Ministério de Comércio da China informou ontem que iniciou uma investigação de dumping, que é vender abaixo do preço de custo, contra os fabricantes de celulose solúvel de Brasil, Estados Unidos e Canadá. As margens de dumping preliminares são de 49,4% para Brasil, 50,9% para Canadá e 29,9% para EUA. A investigação tem prazo de um ano para ser concluída.
Desde a criação da Organização Mundial de Comércio (OMC), em janeiro de 1995, até junho do ano passado, o Brasil iniciou 55 investigações antidumping contra a China e aplicou 33 sobretaxas, revela levantamento do escritório Nasser Advogados. Os chineses nunca haviam investigado o Brasil e concentravam as sobretaxas em EUA (27), Japão (27), Coreia do Sul (27) e União Europeia (13).
A China vinha adotando uma política de evitar conflito comercial com países em desenvolvimento. "A lua de mel com a China acabou. Esse caso será um divisor de águas", diz Adriana Dantas, sócia do escritório Barbosa, Mussnich e Aragão. Para Carol Monteiro de Carvalho, sócia do Bichara, Barata & Costa Advogados, "é o primeiro caso com nosso principal parceiro".
A investigação iniciada ontem está restrita à celulose solúvel, utilizada em tecidos, alimentos e cosméticos. No Brasil, existe apenas uma fabricante: a Bahia Specialty Cellulose, uma subsidiária da holding indonésia Sateri. A companhia - que é a segunda maior fabricante mundial - preferiu não dar entrevista.
A medida, no entanto, pode ser um "alerta" para todo o setor, já que está em análise no governo chinês um pedido para abrir uma investigação de dumping contra a celulose de fibra curta, matéria-prima do papel. Esse tipo de celulose é produzida por gigantes como Fibria e Suzano e responde pela maior parte das exportações. A Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) não deu entrevista.
De acordo com uma fonte do setor, uma sobretaxa contra a celulose de fibra curta brasileira seria um "tiro no pé" para a China, que depende do produto para abastecer suas fábricas de papel. "Mas é claro que o assunto preocupa, porque abre um precedente ruim", diz a fonte.
No ano passado, o Brasil exportou US$ 1,2 bilhão em celulose para a China, ou 26% dos embarques totais, atrás apenas da UE, com 46%. A celulose é o quarto produto mais vendido pelo Brasil para a China.
Retaliação. No setor, a avaliação é que a China quer retaliar o Brasil por causa das recentes barreiras contra o papel chinês. O governo brasileiro elevou o imposto de importação de papel cartão e cuchê de 14% para 25%. Também adotou licenças de importação e passou a exigir rotulagem diferenciada para o papel de impressão. "O Brasil não pode subestimar a capacidade dos chineses de se adaptarem", disse Geraldo Ferreira, diretor geral da Cathay, subsidiária da APP e importadora de papel chinês.
Segundo diretor do Departamento de Defesa Comercial (Decom), do Ministério do Desenvolvimento, Felipe Hees, "não há evidências de que exista qualquer relação entre essa investigação e as medidas tomadas pelo Brasil". Ele afirma que o governo vai "zelar" para todas as regras internacionais sejam cumpridas, mas que ressalta que qualquer país tem direito de aplicar medidas de defesa comercial.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
"Há interesses políticos em desvalorizar a Petrobrás", diz consultor
Fonte: http://www.jb.com.br/economia/noticias/ ... consultor/
Fonte: http://www.jb.com.br/economia/noticias/ ... consultor/
Jornal do Brasil
"Existe um interesse político, de quem já quis privatizar a Petrobras, de diminuir os investimentos na empresa e assim, enfraquecê-la, mas há também uma vontade de quem quer comprar ações mais baratas. Sempre vão ter aqueles que vão acreditar nesse discurso, de que a Petrobras tá indo mal, e vender seus papéis".
A análise, na contramão de tudo o que vem sendo falado com relação à estatal brasileira do petróleo, é do engenheiro Ivo Pugnaloni, investidor na empresa e consultor da Enercons para o setor de energia.
A empresa fechou o ano de 2012 com lucro de R$ 21,18 bilhões, o menor dos últimos oito anos. Com isto, os investidores, que viram os dividendos serem reduzidos em 3%. Se não bastasse, a própria presidente, Graça Foster, em entrevista admitiu que o ano de 2013 ainda será de dificuldades. Tudo junto fez com que as ações da estatal atingissem, na terça-feira (5) o seu menor patamar desde 2005, fechando o pregão em queda de mais de 8,29%. Nesta quarta-feira (6) a queda continuou: 2,65%.
Processo de desvalorizar a empresa
Nada disto, porém, assusta Pugnaloni. Para ele, o corte de dividendos servirá para melhorar a capitalização da Petrobrás.
"A empresa tem uma demanda de investimento muito grande para os próximos anos, tanto para o fornecimento de gás, por exemplo, que em momentos de insegurança energética como o que aconteceu agora pode ser fundamental, mas também para o desenvolvimento de energias renováveis, de exploração do pré-sal. A importância da Petrobras para o Brasil é inegável", lembra o especialista.
Para ele, o desespero dos acionistas é exagerado e desnecessário, pois o processo atual, de corte no lucro dos acionistas para aumentar a capitalização, é natural e importante para a Petrobras. Pugnaloni detecta um movimento para tentar diminuir o valor e a imagem da estatal e assim, lucrar na compra das ações a preços mais baixos.
Importância indiscutível
A importância da Petrobras na economia brasileira, segundo o engenheiro, é fundamental. "A Petrobras é tudo, por isso que, para quem não pensa no Brasil, ela precisa 'ser destruída'. Não só na questão energética, que a sua presença é indiscutível, mas também na produção de tecnologia, projetos, energia e pesquisa, não tem como discutir", destaca.
O especialista aproveitou ainda para criticar a Aneel, por atrasar a liberação de obras de infra-estrutura energética, como a construção de novas hidrelétricas. "Se a gente depender deles, não construiremos nada. Mais um motivo para apoiarmos a capitalização da Petrobras", conclui.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
irlan escreveu:Isso não se aplica ao RJ, sofri para arranjar um emprego durante o Natal como aux.de Padaria,e mesmo assim fui despedido depois das festas.
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Re: MOMENTO ATUAL DA ECONOMIA BRASILEIRA
Quem são os proprietários do Brasil?
Qual é a estrutura de poder econômico dos grupos privados que atuam no país? Quais são os atores que acumulam maior poder nesta estrutura, e qual a relação entre os mesmos? Qual o grau de influência desta estrutura de poder, invisível, sobre as decisões do Estado quanto ao rumo do desenvolvimento e as políticas econômicas? Como o Estado se relaciona e alimenta esta estrutura de poder e quais as contrapartidas desta relação para o bem-estar da sociedade?
É com o objetivo de responder a estas e a outras perguntas que construímos o ranking “Proprietários do Brasil”.
O ranking foi elaborado a partir da construção de um sistema de informação inédito que mede o poder econômico não apenas por meio da receita destas empresas mas também do controle, da propriedade sobre ações ordinárias (com direito a voto) que uma empresa possui de outras empresas e o quanto isso aumenta sua capacidade de influenciar os investimentos do Estado brasileiro (clique aqui para entender como se calcula o IPA - Índice de Poder Acumulado).
Não se pode falar de um verdadeiro Estado de Direito Democrático se a sociedade não conhecer as estruturas de poder econômico do setor privado e suas influências nas orientações de estratégia econômica e de desenvolvimento do Estado brasileiro. Ainda mais quando sabemos que as ações de empresas e bancos de maior capital acumulado, por estarem comprometidos com o lucro, impactam negativa e brutalmente na vida social, econômica, cultural e ambiental do país.
O Ranking Proprietários do Brasil mostra que o capitalismo brasileiro tem rosto, nome, sobrenome e endereço. O ranking expõe o controle da propriedade destes grupos por poucas empresas e pessoas, através de estruturas complexas e ramificadas de participações societárias. O ranking traz as intrincadas redes e cadeias de conglomerados, holdings, instituições financeiras, empresas especuladoras e outros CNPJs que nada produzem, chegando finalmente aos controladores últimos por trás das empresas que fazem parte de nosso dia-a-dia, os verdadeiros donos do Brasil.
Queremos contribuir para dar visibilidade e concretude à indecente concentração de renda e poder que marca a vida social e econômica do país, justificada pelo consenso criado e propagado de que tais empresas e seus donos produzem riquezas para o Brasil, através da geração de empregos e por levarem o “desenvolvimento” e o “progresso” para os locais em que atuam.
Almejamos que o ranking Proprietários do Brasil forneça informações que auxiliem a luta das comunidades e pessoas atingidas pelas ações danosas dos poderosos grupos econômicos hegemônicos no Brasil, seja pelo desrespeito às condições de vida e trabalho dignas, seja pela destruição ambiental. Também temos a pretensão em subsidiar as instituições de pesquisa interessadas em desvelar a estrutura do poder. Concebemos o ranking como instrumento de luta concreta dos diversos movimentos sociais e organizações por mais democracia no nosso país. Neste sentido, o ranking fornece informações e revela de que forma o capital está organizado, estruturado e agindo no país e como suas ações impactam no cotidiano da população brasileira. Com esta ferramenta é possível, por exemplo, identificar os verdadeiros agentes por trás de violações de direitos humanos e dos passivos sociais e ambientais.
As conexões entre o Estado e os grupos privados, forjadas historicamente, alimentam uma elevada concentração de poder econômico, como revela o ranking. Ele nos mostra que por detrás de famosos nomes de empresas e do emaranhado de cadeias de controle há pessoas. Pessoas que as lideram e planejam suas ações, e que, em muitos casos, são apoiadas fortemente pelo Estado Brasileiro, através de financiamentos subsidiados, como, por exemplo, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e benefícios fiscais e tributários por governos municipais, estaduais e federal. Por meio do ranking identifica-se também a presença do Estado na estrutura societária dos grupos privados através de participações das empresas estatais e de seus fundos de pensão no capital de muitos destes grupos.
Temos o direito, como cidadãs e cidadãos brasileiras/os, de exigir a democratização do uso dos recursos públicos e seu controle social, tendo acesso a informações sobre onde e como os mesmos são aplicados.
A atual cortina de fumaça que recobre a estrutura de poder econômico no país, normalmente isenta estes que se portam como proprietários do Brasil de qualquer responsabilidade sobre os danos sociais, econômicos, culturais e ambientais gerados pelas ações das empresas que controlam. O ranking, ao expor estes atores, busca contribuir com a democratização da economia, com a transparência da relação entre Estado e mercado e com a responsabilização dos “proprietários do Brasil”.
A produção do ranking é apenas o primeiro passo na construção do portal proprietariosdobrasil.org.br como um espaço coletivo para o compartilhamento de informações, análises e denúncias sobre quem são e como atuam os controladores do poder econômico no país. O Instituto Mais Democracia e a Cooperativa EITA convidam a todos que compartilham dos princípios e objetivos que orientam este trabalho a se aliarem, desde já, na construção deste espaço. De nossa parte, o próximo passo será constituir, por meio do financiamento colaborativo, uma plataforma online interativa sobre os proprietários do Brasil, com filtros que facilitem o acesso ao banco de dados do ranking exposto neste portal.
http://www.proprietariosdobrasil.org.br ... php/pt-br/
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Qual é a estrutura de poder econômico dos grupos privados que atuam no país? Quais são os atores que acumulam maior poder nesta estrutura, e qual a relação entre os mesmos? Qual o grau de influência desta estrutura de poder, invisível, sobre as decisões do Estado quanto ao rumo do desenvolvimento e as políticas econômicas? Como o Estado se relaciona e alimenta esta estrutura de poder e quais as contrapartidas desta relação para o bem-estar da sociedade?
É com o objetivo de responder a estas e a outras perguntas que construímos o ranking “Proprietários do Brasil”.
O ranking foi elaborado a partir da construção de um sistema de informação inédito que mede o poder econômico não apenas por meio da receita destas empresas mas também do controle, da propriedade sobre ações ordinárias (com direito a voto) que uma empresa possui de outras empresas e o quanto isso aumenta sua capacidade de influenciar os investimentos do Estado brasileiro (clique aqui para entender como se calcula o IPA - Índice de Poder Acumulado).
Não se pode falar de um verdadeiro Estado de Direito Democrático se a sociedade não conhecer as estruturas de poder econômico do setor privado e suas influências nas orientações de estratégia econômica e de desenvolvimento do Estado brasileiro. Ainda mais quando sabemos que as ações de empresas e bancos de maior capital acumulado, por estarem comprometidos com o lucro, impactam negativa e brutalmente na vida social, econômica, cultural e ambiental do país.
O Ranking Proprietários do Brasil mostra que o capitalismo brasileiro tem rosto, nome, sobrenome e endereço. O ranking expõe o controle da propriedade destes grupos por poucas empresas e pessoas, através de estruturas complexas e ramificadas de participações societárias. O ranking traz as intrincadas redes e cadeias de conglomerados, holdings, instituições financeiras, empresas especuladoras e outros CNPJs que nada produzem, chegando finalmente aos controladores últimos por trás das empresas que fazem parte de nosso dia-a-dia, os verdadeiros donos do Brasil.
Queremos contribuir para dar visibilidade e concretude à indecente concentração de renda e poder que marca a vida social e econômica do país, justificada pelo consenso criado e propagado de que tais empresas e seus donos produzem riquezas para o Brasil, através da geração de empregos e por levarem o “desenvolvimento” e o “progresso” para os locais em que atuam.
Almejamos que o ranking Proprietários do Brasil forneça informações que auxiliem a luta das comunidades e pessoas atingidas pelas ações danosas dos poderosos grupos econômicos hegemônicos no Brasil, seja pelo desrespeito às condições de vida e trabalho dignas, seja pela destruição ambiental. Também temos a pretensão em subsidiar as instituições de pesquisa interessadas em desvelar a estrutura do poder. Concebemos o ranking como instrumento de luta concreta dos diversos movimentos sociais e organizações por mais democracia no nosso país. Neste sentido, o ranking fornece informações e revela de que forma o capital está organizado, estruturado e agindo no país e como suas ações impactam no cotidiano da população brasileira. Com esta ferramenta é possível, por exemplo, identificar os verdadeiros agentes por trás de violações de direitos humanos e dos passivos sociais e ambientais.
As conexões entre o Estado e os grupos privados, forjadas historicamente, alimentam uma elevada concentração de poder econômico, como revela o ranking. Ele nos mostra que por detrás de famosos nomes de empresas e do emaranhado de cadeias de controle há pessoas. Pessoas que as lideram e planejam suas ações, e que, em muitos casos, são apoiadas fortemente pelo Estado Brasileiro, através de financiamentos subsidiados, como, por exemplo, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); e benefícios fiscais e tributários por governos municipais, estaduais e federal. Por meio do ranking identifica-se também a presença do Estado na estrutura societária dos grupos privados através de participações das empresas estatais e de seus fundos de pensão no capital de muitos destes grupos.
Temos o direito, como cidadãs e cidadãos brasileiras/os, de exigir a democratização do uso dos recursos públicos e seu controle social, tendo acesso a informações sobre onde e como os mesmos são aplicados.
A atual cortina de fumaça que recobre a estrutura de poder econômico no país, normalmente isenta estes que se portam como proprietários do Brasil de qualquer responsabilidade sobre os danos sociais, econômicos, culturais e ambientais gerados pelas ações das empresas que controlam. O ranking, ao expor estes atores, busca contribuir com a democratização da economia, com a transparência da relação entre Estado e mercado e com a responsabilização dos “proprietários do Brasil”.
A produção do ranking é apenas o primeiro passo na construção do portal proprietariosdobrasil.org.br como um espaço coletivo para o compartilhamento de informações, análises e denúncias sobre quem são e como atuam os controladores do poder econômico no país. O Instituto Mais Democracia e a Cooperativa EITA convidam a todos que compartilham dos princípios e objetivos que orientam este trabalho a se aliarem, desde já, na construção deste espaço. De nossa parte, o próximo passo será constituir, por meio do financiamento colaborativo, uma plataforma online interativa sobre os proprietários do Brasil, com filtros que facilitem o acesso ao banco de dados do ranking exposto neste portal.
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