Re: Oficial - Projeto KC-X2
Enviado: Seg Dez 02, 2013 11:59 pm
Ou seja, os KC usados são só um tampão.
Olha 3 de 2006/2007 aquiFCarvalho escreveu:Bem, se for o caso dos KC-767-3ER, as condições das aeronaves estão postas.
Serão na verdade aeronaves praticamente novas, considerando-se o limite de 5 mil ciclos, e menos de 10 anos de fabricação, o que em aviação comercial, significa praticamente um avião novo. É só observar a média da idade da frota das cia's aéreas brasileiras( 6 anos) e a quantidade de ciclos que dispõe.
Neste sentido, comprar um(ou três) B767-3ER com estas características não constituirá nenhuma dificuldade para a IAI, que já realiza este tipo de trabalho frequentemente, e já tinha com certeza um gap de aeronaves a disposição "em seu acervo", com vistas a tal modificação no programa da FAB, antes mesmo de ofertar qualquer coisa. Do contrário eles nem sequer teriam entrado neste certame.
Lembrar também que tal limite imposto pela FAB visa garantir que estas aeronaves ainda tenham uma vida estrutural, em termos de ciclos a gastar, bem longa no 2o/2o GT.
No mais, como destaquei anteriormente, a IAI irá realizar uma série de modificações relacionadas pela FAB que permitirão a maior comunalidade possível destas aeronaves com o restante da frota. E isto quer dizer que elas poderão vir a receber muitos dos sistemas hoje existentes tanto nos KC-130 Hércules modernizados, como do próprio KC-390 e/ou outros sistemas que a FAB julgar necessários/importantes para a sua missão.
Eu torço para que tudo dê certo desta vez e as coisas andem. Ponto para o profissionalismo e engenho dos oficiais da FAB que conseguiram marcar este importante ponto para a instituição, apesar dos pesares(diga-se governo).
obs: há sim, e 767-300ER com menos de 10 anos/ 5 mil ciclos, é o que mais tem por aí no mercado. Novinhos. e pouco usados. Procurando, e negociando direito, consegue-se um preço justo e equilibrado. A escolha da FAB pela proposta da IAI corrobora esta afirmação.
abs.
Voce não entendeu a pergunta CB: onde esta escrito que a aeronave deveria ser nova?Carlos Lima escreveu:Olá amigo,sapao escreveu: CB,
onde esta escrito que a Boeing e a Airbus deveriam, ou pelos menos iriam participar da concorrência com aeronaves novas?
Eu não sei... mas não é no mínimo estranho isso? 3 aeronaves concorrendo, sendo que 2 novas e no fim o critério de seleção ser o 'preço'?
[]s
CB_Lima
As aeronaves B-767-300ER a serem adquiridas usadas não poderão ter mais de dez anos de construídas, cinco mil ciclos, inexistência de acidentes, zero danos estruturais etc. Apesar de usadas, os requisitos nos trarão aeronaves pouquíssimo usadas.
Nem sempre, existe muita aeronave devolvida para ser dada como entrada de leasing.Carlos Lima escreveu:Bom... a companhia que fabricou quer é vender 'carro novo'...
Entendi que no final a IAI foi experta porque no fim das contas a sua aeroanve 'inclusive' sairia mais barata.
Eu só fico com aquele 'zunido' na cabeça dizendo... "sucata nunca mais", mas fazer o que né?
Que venham os aviões
PS: Poderia ser pior... poderiam ser KC-135!!
[]s
CB_Lima
Sem dúvida isso abre um rombo em termos de possibilidades.zapata escreveu:Óbvio que a FAB direcionou a concorrência, pelo simples fato de uma aeronave usada ter custoxbenefício muito maior para a FAB.
Se as empresas resolveram colocar aeronaves novas pelo simples fato de que NÃO possuem em seu portfólio projeto de aeronaves velhas convertido, isso é problema delas.
Sim, se a FAB assim desejar. E pessoalmente acredito que o terão, se não de momento, por questão de limitações financeiras, ao longo do tempo de serviço, quando de suas grandes manutenções, como a FAB fez com os Hércules.bcorreia escreveu:Olha 3 de 2006/2007 aquiFCarvalho escreveu:Bem, se for o caso dos KC-767-3ER, as condições das aeronaves estão postas.
http://www.aviationclassifieds.com/adve ... 767%2B3DER
http://www.aviatorsale.com/aix5152/
Essas aeronaves por serem militares carregam sistemas de alerta e contra medidas como os cargueiros como os Hércules e KC390?
Para quem quiser e se sentir a vontade para responder, à luz da definição recente sobre a compra dos B767-3ER como o novo reabastecedor aéreo da FAB.FCarvalho escreveu:Afinal, voltamos à pergunta e/ou dúvida de sempre: o que a FAB quer e/ou espera da sua aviação estratégica de transporte? Qual futuro, se é que há algum, para o 2o/2o GT no planejamento, e efetivação, do poder aéreo nacional? Ou será que ele já está fadado desde agora a ser somente mais um reles posto aéreo de combustível nas horas vagas, tipo free lancer, enquanto faz o leva e trás primário do poder civil constituído pelo mundo afora?
Baptista Jr 15 de março de 2013 at 18:40 #
Caros amigos do Poder Aéreo, boa noite
Como vocês sabem, visito regularmente este site e, sempre que possível, registro algumas informações que possam sanar as dúvidas dos leitores.
Sobre o KC-X2, gostaria de esclarecer:
- o número do projeto (2) não significa que outro processo de licitação foi feito anteriormente e “não deu certo”, como está na Nota do Editor. O Programa KC-X existiu, tendo dado origem ao desenvolvimento do KC-390. É um outro projeto, com diferentes requisitos.
- O KC-X2 prevê a aquisição de 2 aeronaves, mas com opção de uma terceira. Esta opção será estudada a partir da semana que vem, quando começaremos a negociar o contrato.
- As aeronaves B-767-300ER a serem adquiridas usadas não poderão ter mais de dez anos de construídas, cinco mil ciclos, inexistência de acidentes, zero danos estruturais etc. Apesar de usadas, os requisitos nos trarão aeronaves pouquíssimo usadas. Há diversos requisitos técnicos e logísticos que nos garantem um bom produto.
- o custo X benefício desta solução é muito bom, vis-à-vis a missão que a FAB cumprirá.
- As aeronaves terão 3 pontos para reabastecimento hose and drogue (ou probe and drogue): um em cada asa, e uma FRU (Fuselage Refuelling Unit), para que eles possam reabastecer os KC-390, no futuro.
- As aeronaves receberão novo sistema aviônico, porta de carga, reforço de piso e atualização logística completa.
- Não é justa nem verdadeira a insinuação de que a decisão servirá para beneficiar a TAM.
- a IAI tem muita experiência neste tipo de conversão, como comprovamos ao voar a aeronave da Força Aérea da Colômbia.
Dentro do acordo de Offset, a segunda aeronave será convertida no Brasil, e mais 15 kits de conversão serão fornecidos pela indústria brasileira à IAI, para serem usadas para outros clientes.
- A aquisição de mais aviões, neste momento, não é necessária. Sugiro aos leitores acompanharem o desenvolvimento do KC-46.
Espero que tenha contribuído com estas informações.
Um abraço
Brig Baptista Junior – Presidente da COPAC
Aí é que está a questão, penso eu bcorreia.bcorreia escreveu:Carvalho, quanto a aquisição posterior de mais aeronaves para essa função, creio que a FAB tenha uma boa ciência disso, e que essa seja a intenção, acho que vale a pena destacar uma frase entre o comentário do Br Baptista no poder aereo sobre o KC-X2
- A aquisição de mais aviões, neste momento, não é necessária. Sugiro aos leitores acompanharem o desenvolvimento do KC-46.
Espero que tenha contribuído com estas informações.
Um abraço
Brig Baptista Junior – Presidente da COPAC