Re: NOTÍCIAS DA FÓRMULA 1
Enviado: Ter Dez 20, 2016 9:14 am
E tirem essas merd@s de DRS, KERS ou lá o raio que os parta.
Melhor que a porcaria atualMarechal-do-ar escreveu:Do jeito que vocês querem o mais fácil é a Formula 1 virar uma corrida de réplicas dos anos 80...
Não precisa ser anos 80, mas inspirado. Hoje temos recursos técnicos que poderiam ajudar a melhorar o espetáculo. Imagina se na década de 80 tivesse os recursos de imagem que tem hoje. Temos carros mais seguros e resistentes, pneus melhores, freios melhores, etc. Mas outras coisas atrapalham. Por exemplo, um carro entra no box para trocar pneus, vem um enxame de gente em cima, dois segundos depois já está saindo. Não dá nem para curtir o trabalho dos mecânicos, se um coitado erra é crucificado. Pra que isso??? Limita o numero de mecânicos por roda, no máximo dois, um cuida da parafusadeira e o outro troca o pneu, usa uma parafusadeira pneumática normal, não uma ferramenta da NASA que precisa de um especialista ultra treinado para operá-la, torna a operação mais lenta e mais fácil, humaniza mais a tarefa. Limita o numero de engenheiros e técnicos que cada equipe pode dispor, deixa as câmeras filmarem o trabalho de box, inibe os segredinhos das equipes e cria uma atrativo a mais, uma espécie de reality show de mecânica, as pessoas querem poder participar das coisas, conhecer por dentro o espetáculo. O excesso de tecnologia atrapalha, acho que o mundial de endurance se dá melhor com a tecnologia, lá as corridas são longas, as ultrapassagens não são o mais importante e as inovações têm que se aproximar mais do conceito de automóvel de uso normal. E lá tem de tudo, com o regulamento permissivo, tem motor Otto com turbo, motor Otto aspirado, motor Diesel turbo, todos combinados com algum tipo de tecnologia hibrida. Vale lembrar que a F-1 foi construída por equipes garagistas, com as grandes montadoras participando alternadamente ao longo da história. A própria Ferrari era uma "droga" de uma equipe de garagem que começou a fabricar carros de rua para financiar as competições.P44 escreveu:Melhor que a porcaria atualMarechal-do-ar escreveu:Do jeito que vocês querem o mais fácil é a Formula 1 virar uma corrida de réplicas dos anos 80...
Ps-Massa confirmado na Williams para 2017
A questão aqui é a proposta do esporte.Juniorbombeiro escreveu:Não precisa ser anos 80, mas inspirado. Hoje temos recursos técnicos que poderiam ajudar a melhorar o espetáculo. Imagina se na década de 80 tivesse os recursos de imagem que tem hoje. Temos carros mais seguros e resistentes, pneus melhores, freios melhores, etc. Mas outras coisas atrapalham.
O problema é ficar tentando agradar a gregos e troianos. O regulamento sem limites torna a coisa pior, pq quem pode investir mais, chora menos. Todo ano tentam fazer uma salada de regulamento, mais aí começa o mimimi das equipes grandes e fica tudo uma bosta. Eu gostaria de ver pilotos mergulhando nas freadas e dividindo rodas com a faca nos dentes na entrada das curvas, gostaria de ver carros derrapando em curvas velozes, gostaria de ver pilotos tendo que decidir estratégia por si mesmos dentro de um solitário cockpit e assumir o ônus desta decisão. Não que a pilotagem dos carros atuais não exija técnica, mas não é uma técnica espetaculosa, é quase impossível ver um piloto "sentado na caixa de marchas do outro" hoje em dia, pq a aderência baseada em aerodinâmica não permite que os carros andem colados. Campeonato de melhores carros, deveria ser as 24 hs de Le Mans, F-1 é campeonato de melhores pilotos. Pode-se usar a tecnologia para promover o espetáculo, não sou contra tecnologia, mas eu quero ver espetáculo, quero ver briga, quero ver humanidade, quero ver erros e batidas, quero ver estilos diferentes em disputa, quero ver variedade, se quiser ver tecnologia vou assistir um filme de ficção científica.Marechal-do-ar escreveu:A questão aqui é a proposta do esporte.Juniorbombeiro escreveu:Não precisa ser anos 80, mas inspirado. Hoje temos recursos técnicos que poderiam ajudar a melhorar o espetáculo. Imagina se na década de 80 tivesse os recursos de imagem que tem hoje. Temos carros mais seguros e resistentes, pneus melhores, freios melhores, etc. Mas outras coisas atrapalham.
É para ser uma corrida como nos anos 80? Usem réplicas dos anos 80!
Ai quando tentam colocar tecnologia atual nos anos 80, da isso ai, penus? Os fabricantes fazem compostos que duram a corrida inteira, mas precisam "esfarelar" eles para que exista a troca de pneus, um robo poderia trocar o pneu em meio segundo, mas querem que o trabalho seja feito por humanos, etc, no fim, não querem mais tecnologia nesse esporte, querem é uma replica dos anos 80, não é a toa que praticamente tudo que foi inventado após os anos 90 ou é proibido ou é liberado com diversas restrições artificiais.
Pessoalmente acho isso um saco, e a falta de inovações na Formula 1 deixa ela mais monótona (para mim), querem os anos 80? Então façam uma Fórmula 80 com replicas e parem com tantas limitações!
Por mim dividiria o esporte, uma Formula 80 para os velhotes pararem de encher o saco e outra, a Formula 1 com quase nenhuma proibição.
Não precisa existir mortes. Mas também não precisa parecer um videogame.P44 escreveu:«Faltam acidentes e falhas à Fórmula 1»
Sir Jackie Stewart quer mais emoção na Fórmula 1. O tricampeão do mundo considera que a competição tem falta de referências e que o êxito de Max Verstappen é uma surpresa para uma competição órfã de heróis como eram Ayrton Senna ou Michael Schumacher.
“Hamilton é como um herói moderno, Vettel é um herói silencioso e Raikkonen é provavelmente o mais popular porque raramente diz alguma coisa”, afirmou Stewart ao diário suíço Blick. “Verstappen lembra-me as primeiras corridas de Mario Andretti, Jochen Rindt e François Cevert. Todos eles foram capazes de adicionar emoção”, sublinhou o escocês.
Sobre a última temporada, Stewart considera que não foi propriamente interessante e que faltaram alguns ingredientes para manter o interesse dos entusiastas. “Faltou emoção, acidentes e falhas”, refere Stewart, pedindo para que não seja mal interpretado: “Não me interpretem mal. Ninguém quer ver um piloto a sofrer um acidente, mas é preciso emoção. Era normal nos meus tempos, mas, infelizmente, muitos dos meus adversários pagaram o preço definitivo por isso”.
http://www.autoportal.iol.pt/desporto/f ... formula-1/
Pode ser que Massa, ainda tenha alguns coelhos para tirar da cartola. Não estou esperando nenhum título, sequer vitórias, mas as mudanças das regras favorecem o estilo de pilotagem do Massa, que sempre foi um piloto agressivo no uso dos freios dianteiros. A mudança de bitola das rodas dianteiras, em teoria, favorece pilotos com essa característica, mudanças de regulamento também favorecem pilotos experientes que tem mais facilidade e bagagem para desenvolver acertos mais rapidamente. Agora, tem que ver também a questão física, esse ano vai ser pesado para os vovozinhos segurarem o pescoço dentro do cockpit. Tomara que ao menos diminua a melancolia do ano passado, de ficar sempre naquela zona do nada, ele merece um fim de carreira mais digno.P44 escreveu:16/01/2017 18h00 - Atualizado em 16/01/2017 18h00
Para permanecer na Williams, Felipe Massa impôs algumas condições
Brasileiro, que assinou novo contrato, exigiu que a equipe reforçasse área técnica
Quando alguém diz ter duas notícias para nos dar, uma ruim e uma boa, em geral pedimos para ouvir a má primeiro. Sigamos, pois, a tradição. Nesta segunda-feira o Brasil ficou sabendo o já era esperado: Felipe Nasr perdeu o lugar na Sauber para o alemão Pascal Wehrein. Sua chance de manter-se na F1 depende, agora, de a equipe Manor encontrar um comprador de última hora, sobreviver, e Nasr, do seu lado, obter um patrocinador importante. Um grande desafio.
Mas se as chances de Nasr seguir na F1 são pequenas, a boa notícia foi a confirmação de Felipe Massa pela Williams, também nesta segunda-feira. O piloto havia tido uma despedida da F1 no ano passado, em Interlagos e em Abu Dhabi, como a competição nunca vira antes, de tão carinhosa. Mas o surpreendente abandono da F1 do campeão do mundo, Nico Rosberg, impôs uma nova realidade no mercado de pilotos.
“Recebi uma ligação da Claire Williams perguntando se eu não gostaria de seguir na Williams”, disse Massa. “Como eu expliquei que estava deixando a F1 apenas por não dispor de um bom time e o convite da Claire representava uma mudança desse cenário, não foi difícil entrarmos de acordo".
O que nem todos se deram conta foi a condição de Massa ao assinar, agora, com a Williams. Estava numa posição que o permitiu fazer algumas exigências, ou pelo menos ser ouvido com muita atenção. Claire e seu diretor geral, Mike O'Driscoll, não dispunham de um piloto experiente para liderar o grupo, ainda mais essencial para a Williams em razão de o outro contratado ser o canadense Lance Stroll, de apenas 18 anos, completados dia 29 de outubro. E tudo isso num campeonato de mudança conceitual do regulamento.
Massa pôde, por exemplo, tocar num ponto bastante comentado dentre os integrantes da Williams, mas nunca encarado de frente pela direção: a necessidade de reforçar o departamento de projeto. Ed Wood, desenhista-chefe, e Jason Somerville, aerodinamicista, são há anos os responsáveis pelos carros da Williams. E com todos os atenuantes que alegam ter, como o orçamento limitado da escuderia, é também verdade que seus projetos nunca encantaram. Ao contrário, suas limitações ficam logo expostas.
Ao defender a contratação de novos engenheiros para o setor, Massa caminhou lado a lado com o pensamento de parte importante dos integrantes da Williams. Obviamente não foi apenas a visão experiente de Massa, que já trabalhou com o grupo vencedor liderado por Ross Brawn, na Ferrari, mas a de outros profissionais do time também que fez com que Claire e O'Driscoll mexessem no setor.
reestruturação em curso
O modelo deste ano está praticamente pronto, FW39-Mercedes, coordenado por Wood e Somerville, mas o seu desenvolvimento, em especial o aerodinâmico, não será realizado por Somerville. São boas as possibilidades de a Williams contratar Dick de Beer, ex-Lotus e Ferrari, engenheiro sempre ligado ao competente James Allison, dispensado por Sergio Marchionne, presidente da Ferrari, em julho de 2016, para a alegria dos concorrentes.
Allison deve ir para a Mercedes, pois seu diretor técnico até o fim do ano passado, o capaz Paddy Lowe, deixou a organização tricampeã do mundo. Toto Wolff, sócio e diretor da equipe Mercedes, não concordou com os valores exigidos por Lowe para renovar e o engenheiro inglês se sentiu desprestigiado, depois do sucesso extraordinário nos três últimos anos, campeões em tudo.
Dirk de Beer não teria espaço na Mercedes para seguir Allison. O grupo sob a chefia de Geoff Willys desenvolve para Wolff notável trabalho de aerodinâmica, daí o engenheiro sul-africano poder ser o novo reforço da Williams.
Ao mesmo tempo em que a Williams anunciou a permanência de Massa, agora ao lado de Stroll, a Mercedes oficializou a contratação de Valtteri Bottas como o novo companheiro de Lewis Hamilton. Bottas deixou a Williams depois de longo período de negociação entre Claire, O'Driscoll e Wolff.
Por estar com a faca e o queijo na mão, a dupla de diretores da Williams impôs condições a Wollf para liberar Bottas. Elas visam a beneficiar muito sua organização. Como o diretor da Mercedes não tinha nenhum piloto talentoso e experiente para substituir Rosberg – Bottas representava a escolha ideal para as circunstâncias -, não lhe restou outra saída a não ser concordar.
motor de graça para ter bottas
Para começar a conversa, Claire e O'Driscoll fecharam questão quanto ao valor a ser pago a Mercedes pelo fornecimento da unidade motriz: zero. Em vez de recolher para a montadora alemã os regulares 16 milhões de euros (R$ 56 milhões), a Williams poderá investir esse dinheiro no desenvolvimento do modelo deste ano. O primeiro desconto proposto por Wolff foi de 5 milhões de euros (R$ 17 milhões), para se ter uma ideia do quanto a Mercedes teve de ceder.
Não acabou. Há um acordo entre os diretores de equipe na F1 de que quando um engenheiro do primeiro escalão assina com outra escuderia, é preciso esperar um ano antes de iniciar o trabalho na nova casa, o chamado “gardening”. Há bons indícios de que Claire e O' Driscoll também impuseram a Mercedes a liberação imediata de Lowe para reestruturar a sua área técnica. O atual diretor, Pat Symonds, de 63 anos, deve deixar a Williams e a F1 no fim da temporada. Lowe, no entanto, não foi oficializado, bem como Dirk de Beer.
A procura por Massa também correspondeu a essa exigência do momento da Williams, a necessidade de lançar o time em outro patamar quanto à capacidade de produzir projetos potencialmente vencedores. A liderança do piloto de 35 anos, 250 GPs de experiência, oito deles na Ferrari, quando foi campeã do mundo, em 2007, com Kimi Raikkonen, e vice, em 2008, com ele próprio, serão muito úteis para a Williams conquistar seus novos objetivos, bem mais ambiciosos.
orçamento bem superior ao de 2016
Dinheiro não vai faltar. Além da importante economia com o não pagamento da unidade motriz, Claire e O”Driscoll vão receber de Stroll a bagatela de 30 milhões de euros (R$ 105 milhões), segundo se comenta e muito provavelmente proceder. Seria o valor do contrato de patrocínio do campeão europeu de F3 e a Williams. Só com esses dois negócios a Williams irá dispor de 46 milhões de euros (R$ 160 milhões) a mais no orçamento que em 2016.
Apesar do bom orçamento este ano, a expectativa da Williams pelo campeonato previsto para começar dia 26 de março em Melbourne, na Austrália, não é das maiores. Claire, O'Driscoll e, salvo surpresa, Lowe, estão fazendo apostas mais elevadas para 2018, o segundo do novo regulamento, quando um novo grupo de engenheiros irá projetar o carro da escuderia, em processo de reestruturação técnica.
Dia 27 de fevereiro, no Circuito da Catalunha, o modelo FW39-Mercedes da Williams irá pela primeira vez à pista, abertura dos testes de pré-temporada. Serão apenas oito dias. De 27 de fevereiro a 2 de março e depois de 7 a 10, também em Barcelona.
Com o chassi e pneus mais largos e unidades motrizes com cerca de 30 cavalos a mais de potência, já no início do ano, acredita-se que os modelos de 2017 serão algo entre quatro e cinco segundos mais velozes já nas primeiras etapas. Trata-se de um desafio novo para os pilotos, mais ainda para um jovem como Stroll. É por isso que ele completou até agora cerca de 5 mil quilômetros de testes com o modelo de F1 da Williams de 2014, permitido pelo regulamento. O último foi em Sepang, na Malásia, na semana passada.
http://globoesporte.globo.com/motor/for ... icoes.html
A Formula 1 do Tio Bernie se foi. Inclusive foi demitido e já esquecido pelas equipes e FIA. Agora já começa a conversa da Liberty Media em igualar o dinheiro e cortar os acordos políticos do Bernie como, por exemplo, os 100 milhões que Ferrari recebe, trazer e até subsidiar corridas em grandes e tradicionais países, forçar regras que tornem a categoria mais competitiva. O mundo mudou. Então, coxinhas da Formula 1, aceitem.Brawn busca reduzir abismo técnico entre equipes para que F1 possa ter 'um Leicester City' no futuro
Diretor-geral e esportivo da F1, Ross Brawn tem como missão reduzir a diferença de performance entre as equipes pequenas, médias e as de ponta. O sonho do inglês é proporcionar no Mundial uma campanha semelhante a feita pelo Leicester City na Premier League
Ross Brawn tem pela frente o trabalho de melhorar a F1 do ponto de vista esportivo e afirmou que o cenário de sonho para a maior das categorias é conseguir alcançar um nível de competitividade em que as equipes pequenas possam desafiar as maiores, repetindo a campanha surpreendente e extraordinária do pequeno Leicester City – time de futebol inglês que levou a Premier League na temporada passada.
Dono de um currículo vitorioso na F1, que incluiu um título mundial com a própria equipe, o engenheiro inglês foi nomeado pelo Liberty Media – o conglomerado norte-americano que adquiriu o Mundial – como responsável pela parte esportiva. Depois de dizer que a ideia é simplificar o campeonato, Brawn também quer colocar em prática um plano para salvar e proporcionar estabilidade aos times de menor orçamento do grid.
“Nós conhecemos bem a analogia do Leicester City. Seria o ideal para a F1 ter uma boa equipe em um grande ano com um grande piloto conquistando o campeonato. Mas, no momento, isso realmente não é possível”, afirmou o britânico em entrevista à emissora BBC.
“O nível de recursos que as equipes do topo usam atualmente produziu essa enorme diferença de desempenho”, completou Brawn.
“No meu entendimento, às vezes, temos algumas circunstâncias um pouco estranhas que permitem a uma equipe do fundo do grid vencer, mas, no momento, o que temos é: apenas dois ou três times tem condições de vencer, então precisamos melhorar isso”, admitiu o inglês.
Para o novo dirigente, a tecnologia pode ser também uma grande vilã. “Precisamos reduzir o escopo da tecnologia, porque uma grande diferença entre as equipes maiores e menores. Precisamos pensar em soluções, eu já tenho algumas ideias, mas agora não posso compartilhá-las, acho que poderemos colocá-las em prática em 2018 e 2019”, finalizou o ex-diretor de Mercedes e Ferrari.
http://grandepremio.uol.com.br/f1/notic ... -no-futuro