EUTM Mozambique escreveu:Before leaving the mission area, the @ItalianNavy Marines of #EUTMMOZ Trainers didn’t want to miss the opportunity to take a photo with the @MarinhaPT Fuzileiros with whom they worked daily & mark forever the true spirit of friendship among the military!
O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses
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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses
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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses
Fuzileiros do Pelotão de Abordagem na Fragata Bartolomeu Dias, que integra a Very High Readiness Joint Task Force - Maritime da NATO
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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses
CONCEITO LIGHT AND FAST TREINO DE VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO
No período compreendido entre 22 e 24 de fevereiro de 2023, realizou-se o primeiro treino de verificação e validação do conceito Light and Fast.
NOVO CONCEITO
Trata-se de um modelo de emprego de forças ligeiras e flexíveis, defendido pelo Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) na Diretiva Estratégica de Marinha (DEM), que privilegia o efeito de surpresa, a superioridade da informação, o conhecimento sobre a área de operações, a coordenação e simultaneidade das ações, a mobilidade, a manobra, a velocidade e a letalidade, potenciado em novas tecnologias. Este é um conceito que assenta numa lógica de operações distribuídas, privilegiando a simbiose de navio-fuzileiro para potencializar a dispersão geográfica, levando a cabo ações cirúrgicas de Ilusão, Desorientação, Ação e Retirada (IDAR), explorando as deficiências do ciclo Observação, Orientação, Ação e Decisão (OODA) de um eventual opositor.
A experimentação em curso tem levado a uma reorganização das forças de fuzileiros em forças ligeiras e flexíveis, sustentadas no conceito do Destacamento e Grupos de Combate, revisitando a história em relação à estrutura que esteve na génese da recriação dos Fuzileiros em 1961, naturalmente, agora mais orientada para integrar sistemas tecnológicos disruptivos e diferenciadores nas operações. Este é um modelo que exige um maior investimento na área da liderança a baixos escalões, mas também, uma grande capacidade inovadora.
Assim sendo, converteu-se a Força de Fuzileiros Nº 1 (FFZ1), comandada pelo 1TEN FZ Silva Caseira, no Destacamento de Fuzileiros Nº 1 (DFZ1) com um total de 97 militares orgânicos, organizados em três Grupos de Combate (GC) - o Alfa, o Bravo e o Charlie - cada um deles com 32 militares. Cada GC é constituído por dois Elementos de Combate (EC) de 14 militares, 10 militares de manobra e quatro operadores de sistemas de armas combinadas, integrando, ainda, uma equipa de apoio de combate.
Numa lógica inerente de levar a guerrilha do mar para terra, usando como metáfora a atuação em enxame, primeiro, isoladamente, depois concentrando o ataque num objetivo, voltando de seguida a dispersar.
CENÁRIO
Foi nessa lógica que este treino decorreu, projetando os três GC numa dispersão geográfica ao longo da costa portuguesa, numa extensão de linha de costa de 225 quilómetros, entre Troia e Portimão. Cada GC atuou de forma sequencial no tempo, sendo que um deles foi empregue isoladamente e os outros dois foram projetados, um a sul e outro a norte, convergindo num ponto, voltando de seguida a dispersarem. A parte do país a sul de Setúbal, enquanto cenário do treino, simulou ser um país da costa ocidental africana, designado por ALPORTUGA, composto por duas regiões:
– TROIOPOLIS, que abrange toda a faixa da linha de costa, constituindo-se como uma região turística, com portos de mar, integrando as diversas embaixadas em TROIA, sendo a sua população, essencialmente da religião cristã;
– ALCACEROPOLIS, que abrange todo o interior e com uma população praticante da religião VUDU. De ALCACEROPOLIS surge um grupo extremista, designado por Tears of Vudu, que veio a espalhar o pânico na região de TROIOPOLIS, nomeadamente em TROIA, junto das embaixadas, com especial destaque para a embaixada portuguesa. Este grupo dispunha de uma base logística a cerca de 23 quilómetros a sul de Troia, para sustentar toda a sua ação e garantir a regeneração dos seus operacionais.
Havendo um pacto de defesa entre Portugal e ALPORTUGA, foi considerado adequado antecipar a evacuação do embaixador português. Contudo, dada a forma como os Tears of Vudu tinham TROIA controlada, e sem ser possível qualquer negociação com esse grupo, não havia forma de retirar, pacificamente, o embaixador.
TREINO
Face a um cenário tão desafiante para um conceito de emprego disruptivo e inovador, foram utilizados dois navios - os NRP Corte Real e NRP Setúbal - para a projeção de dois GC, constituindo o NRP Corte Real o navio chefe. O terceiro GC não foi projetado de navio, fazendo apenas a ação terra por questões logísticas No dia 23 de fevereiro de 2023, por volta das 07:00 horas, o GC “A” realizou um raid anfíbio (sem projeção) de modo a neutralizar o depósito logístico em Pinheiro da Cruz, atraindo o grupo Tears of Vudu, disperso pela região, para reforço deste local.
Nesse mesmo dia é projetado, a partir do NRP Setúbal, o GC “B” no Sul de TROIPOLIS (Portimão). As ações disruptivas que leva a cabo no sul, iludem e desorientam o ciclo de OODA do grupo Tears of Vudu; para além disso, fazem, durante a noite de 23 para 24 de fevereiro, um movimento tático motorizado com Lightweight Tactical All Terrain Vehicle (LTATV) ou “tratocares” até TROIA, reforçando a segurança à embaixada portuguesa (materializada pelo edifício da Desmagnetização) a partir das 04:30 horas de dia 24.
Em seguida, o GC “C” é projetado para o porto de mar de TROIA (materializado pelo PAN Troia), inicialmente com uma equipa de reconhecimento e segurança através de uma semirrígida do NRP Corte Real, seguida da projeção dos “tratocares” por carga suspensa do Lynx. Já em terra, o GC “C” realiza um movimento tático até à embaixada, retirando o embaixador português em ALPORTUGA com toda a discrição, destacando-se:
– O efeito surpresa;
– A mobilidade;
– O apoio dos Sistemas Aéreos Não Tripulados (SANT).
CONCLUSÕES
Os SANT constituem um dos elementos diferenciadores, a par do sistema de Comando, Controle e Comunicações (C3), que permitiu ter:
– Ter um panorama situacional sempre atualizado e em partilha entre todos os intervenientes; e – Dispor da visualização de todas as ações por streaming vídeo no Centro de Operações a bordo da fragata e no Centro de Experimentação Operacional da Marinha (CEOM);
– Descurar a comunicação tática, usando palavras de código para encurtar o período da comunicação.
Esta fase final do treino foi observada pelo Almirante CEMA, acompanhado pelo VALM Comandante Naval, tendo sido dado o primeiro passo para potencializar o conceito light and fast, preservando a simbiose Navio-Fuzileiros. Este é um conceito inovador, assente em sistemas tecnológicos diferenciadores no campo de batalha, contribuindo significativamente para um Marinha útil, aproximando os Fuzileiros a uma semântica que esteve na génese da recriação dos fuzileiros. Esta reorganização é uma oportunidade para uma maior aproximação às operações modernas.
https://www.marinha.pt/conteudos_extern ... RA_584.pdf
No período compreendido entre 22 e 24 de fevereiro de 2023, realizou-se o primeiro treino de verificação e validação do conceito Light and Fast.
NOVO CONCEITO
Trata-se de um modelo de emprego de forças ligeiras e flexíveis, defendido pelo Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) na Diretiva Estratégica de Marinha (DEM), que privilegia o efeito de surpresa, a superioridade da informação, o conhecimento sobre a área de operações, a coordenação e simultaneidade das ações, a mobilidade, a manobra, a velocidade e a letalidade, potenciado em novas tecnologias. Este é um conceito que assenta numa lógica de operações distribuídas, privilegiando a simbiose de navio-fuzileiro para potencializar a dispersão geográfica, levando a cabo ações cirúrgicas de Ilusão, Desorientação, Ação e Retirada (IDAR), explorando as deficiências do ciclo Observação, Orientação, Ação e Decisão (OODA) de um eventual opositor.
A experimentação em curso tem levado a uma reorganização das forças de fuzileiros em forças ligeiras e flexíveis, sustentadas no conceito do Destacamento e Grupos de Combate, revisitando a história em relação à estrutura que esteve na génese da recriação dos Fuzileiros em 1961, naturalmente, agora mais orientada para integrar sistemas tecnológicos disruptivos e diferenciadores nas operações. Este é um modelo que exige um maior investimento na área da liderança a baixos escalões, mas também, uma grande capacidade inovadora.
Assim sendo, converteu-se a Força de Fuzileiros Nº 1 (FFZ1), comandada pelo 1TEN FZ Silva Caseira, no Destacamento de Fuzileiros Nº 1 (DFZ1) com um total de 97 militares orgânicos, organizados em três Grupos de Combate (GC) - o Alfa, o Bravo e o Charlie - cada um deles com 32 militares. Cada GC é constituído por dois Elementos de Combate (EC) de 14 militares, 10 militares de manobra e quatro operadores de sistemas de armas combinadas, integrando, ainda, uma equipa de apoio de combate.
Numa lógica inerente de levar a guerrilha do mar para terra, usando como metáfora a atuação em enxame, primeiro, isoladamente, depois concentrando o ataque num objetivo, voltando de seguida a dispersar.
CENÁRIO
Foi nessa lógica que este treino decorreu, projetando os três GC numa dispersão geográfica ao longo da costa portuguesa, numa extensão de linha de costa de 225 quilómetros, entre Troia e Portimão. Cada GC atuou de forma sequencial no tempo, sendo que um deles foi empregue isoladamente e os outros dois foram projetados, um a sul e outro a norte, convergindo num ponto, voltando de seguida a dispersarem. A parte do país a sul de Setúbal, enquanto cenário do treino, simulou ser um país da costa ocidental africana, designado por ALPORTUGA, composto por duas regiões:
– TROIOPOLIS, que abrange toda a faixa da linha de costa, constituindo-se como uma região turística, com portos de mar, integrando as diversas embaixadas em TROIA, sendo a sua população, essencialmente da religião cristã;
– ALCACEROPOLIS, que abrange todo o interior e com uma população praticante da religião VUDU. De ALCACEROPOLIS surge um grupo extremista, designado por Tears of Vudu, que veio a espalhar o pânico na região de TROIOPOLIS, nomeadamente em TROIA, junto das embaixadas, com especial destaque para a embaixada portuguesa. Este grupo dispunha de uma base logística a cerca de 23 quilómetros a sul de Troia, para sustentar toda a sua ação e garantir a regeneração dos seus operacionais.
Havendo um pacto de defesa entre Portugal e ALPORTUGA, foi considerado adequado antecipar a evacuação do embaixador português. Contudo, dada a forma como os Tears of Vudu tinham TROIA controlada, e sem ser possível qualquer negociação com esse grupo, não havia forma de retirar, pacificamente, o embaixador.
TREINO
Face a um cenário tão desafiante para um conceito de emprego disruptivo e inovador, foram utilizados dois navios - os NRP Corte Real e NRP Setúbal - para a projeção de dois GC, constituindo o NRP Corte Real o navio chefe. O terceiro GC não foi projetado de navio, fazendo apenas a ação terra por questões logísticas No dia 23 de fevereiro de 2023, por volta das 07:00 horas, o GC “A” realizou um raid anfíbio (sem projeção) de modo a neutralizar o depósito logístico em Pinheiro da Cruz, atraindo o grupo Tears of Vudu, disperso pela região, para reforço deste local.
Nesse mesmo dia é projetado, a partir do NRP Setúbal, o GC “B” no Sul de TROIPOLIS (Portimão). As ações disruptivas que leva a cabo no sul, iludem e desorientam o ciclo de OODA do grupo Tears of Vudu; para além disso, fazem, durante a noite de 23 para 24 de fevereiro, um movimento tático motorizado com Lightweight Tactical All Terrain Vehicle (LTATV) ou “tratocares” até TROIA, reforçando a segurança à embaixada portuguesa (materializada pelo edifício da Desmagnetização) a partir das 04:30 horas de dia 24.
Em seguida, o GC “C” é projetado para o porto de mar de TROIA (materializado pelo PAN Troia), inicialmente com uma equipa de reconhecimento e segurança através de uma semirrígida do NRP Corte Real, seguida da projeção dos “tratocares” por carga suspensa do Lynx. Já em terra, o GC “C” realiza um movimento tático até à embaixada, retirando o embaixador português em ALPORTUGA com toda a discrição, destacando-se:
– O efeito surpresa;
– A mobilidade;
– O apoio dos Sistemas Aéreos Não Tripulados (SANT).
CONCLUSÕES
Os SANT constituem um dos elementos diferenciadores, a par do sistema de Comando, Controle e Comunicações (C3), que permitiu ter:
– Ter um panorama situacional sempre atualizado e em partilha entre todos os intervenientes; e – Dispor da visualização de todas as ações por streaming vídeo no Centro de Operações a bordo da fragata e no Centro de Experimentação Operacional da Marinha (CEOM);
– Descurar a comunicação tática, usando palavras de código para encurtar o período da comunicação.
Esta fase final do treino foi observada pelo Almirante CEMA, acompanhado pelo VALM Comandante Naval, tendo sido dado o primeiro passo para potencializar o conceito light and fast, preservando a simbiose Navio-Fuzileiros. Este é um conceito inovador, assente em sistemas tecnológicos diferenciadores no campo de batalha, contribuindo significativamente para um Marinha útil, aproximando os Fuzileiros a uma semântica que esteve na génese da recriação dos fuzileiros. Esta reorganização é uma oportunidade para uma maior aproximação às operações modernas.
https://www.marinha.pt/conteudos_extern ... RA_584.pdf
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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses
Fuzileiro conclui Curso Internacional de Interdição Marítima na Colômbia
Um oficial do Corpo de Fuzileiros foi o primeiro português a concluir o Curso Internacional de Interdicción Marítima que decorreu entre 10 de abril a 26 de maio na Escuela Internacional de Guardacostas, em Cartagena das Índias, na Colômbia.
02 DE JUNHO DE 2023, 11:45
Este curso, que vai já na sua 25.ª edição, tem uma forte componente prática, e como principal objetivo implementar táticas, técnicas e procedimentos que permitam o combate ao narcotráfico, à pirataria e demais crimes nos espaços marítimos, a fim de capacitar os militares para realizarem operações de interdição marítima.
Os alunos desenvolveram as suas capacidades em várias áreas como armamento menos letal, procedimentos de visita e inspeção, armamento e tiro de reação, exploração de sítio e identificação de substâncias, sobrevivência no mar e emergência médica pré-hospitalar.
Durante cerca de dois meses, tiveram ainda a oportunidade para realizar um conjunto de visitas institucionais assim como visitar unidades navais como fragatas, submarinos, a estação de guarda-costas de Cartagena e o batalhão de Infantaria de Marinha, na Base Naval de Bolivar.
Numa cerimónia realizada nas instalações da Escola, o oficial português recebeu a bandeira do curso, prémio destinado ao aluno que demonstrou os maiores valores militares, capacidade e esforço físico. A cerimónia terminou com o içar da Bandeira de Portugal nas instalações, como símbolo do primeiro português a participar no curso, juntando–se assim aos restantes países participantes.
A avaliação da participação no curso: “é muito satisfatório e, para além de complementar as capacidades sobre esta área, é uma importante oportunidade para o intercâmbio de conhecimento, procedimentos e troca de experiências com os militares de várias Marinhas que têm uma enorme e comprovada capacidade nesta área”.
De entre 18 alunos, da Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos da América, Panamá, Portugal e República Dominicana, o segundo-tenente da Marinha Portuguesa obteve o 4º lugar no curso.
Um oficial do Corpo de Fuzileiros foi o primeiro português a concluir o Curso Internacional de Interdicción Marítima que decorreu entre 10 de abril a 26 de maio na Escuela Internacional de Guardacostas, em Cartagena das Índias, na Colômbia.
02 DE JUNHO DE 2023, 11:45
Este curso, que vai já na sua 25.ª edição, tem uma forte componente prática, e como principal objetivo implementar táticas, técnicas e procedimentos que permitam o combate ao narcotráfico, à pirataria e demais crimes nos espaços marítimos, a fim de capacitar os militares para realizarem operações de interdição marítima.
Os alunos desenvolveram as suas capacidades em várias áreas como armamento menos letal, procedimentos de visita e inspeção, armamento e tiro de reação, exploração de sítio e identificação de substâncias, sobrevivência no mar e emergência médica pré-hospitalar.
Durante cerca de dois meses, tiveram ainda a oportunidade para realizar um conjunto de visitas institucionais assim como visitar unidades navais como fragatas, submarinos, a estação de guarda-costas de Cartagena e o batalhão de Infantaria de Marinha, na Base Naval de Bolivar.
Numa cerimónia realizada nas instalações da Escola, o oficial português recebeu a bandeira do curso, prémio destinado ao aluno que demonstrou os maiores valores militares, capacidade e esforço físico. A cerimónia terminou com o içar da Bandeira de Portugal nas instalações, como símbolo do primeiro português a participar no curso, juntando–se assim aos restantes países participantes.
A avaliação da participação no curso: “é muito satisfatório e, para além de complementar as capacidades sobre esta área, é uma importante oportunidade para o intercâmbio de conhecimento, procedimentos e troca de experiências com os militares de várias Marinhas que têm uma enorme e comprovada capacidade nesta área”.
De entre 18 alunos, da Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos da América, Panamá, Portugal e República Dominicana, o segundo-tenente da Marinha Portuguesa obteve o 4º lugar no curso.
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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses
A Força de Fuzileiros para a Lituânia 2023 (FFZ LTU23), composta por 146 militares da Marinha Portuguesa, regressou hoje, dia 19 de junho, ao Aeródromo de Trânsito nº1 (AT1), em Figo Maduro, Lisboa, após três meses de missão na Lituânia.
20 DE JUNHO DE 2023
Comandada pelo Capitão-Tenente João Goulart, a Força de Fuzileiros foi constituída por uma força modular gerada e aprontada pelo Corpo de Fuzileiros, composta na sua maioria por militares da Força de Fuzileiros Nº1, reforçada com elementos dos Mergulhadores e de Operações Especiais, cuja Special Operation Maritime Task Unit (SOMTU) foi gerada pelo Destacamento de Ações Especiais.
Ao longo da missão participaram em vários exercícios conjuntos com as forças lituanas e da Nato e em diversas provas desportivas, civis e militares, como a Maratona de Klaipeda e o Campeonato de jiu-jitsu de Klaipeda.
A missão enquadrou-se no esforço coletivo para fomentar a coesão da aliança, para sustentar elevados níveis de prontidão e para dissuadir ameaças diretas ou indiretas contra os países membros, em particular os Países Bálticos.
20 DE JUNHO DE 2023
Comandada pelo Capitão-Tenente João Goulart, a Força de Fuzileiros foi constituída por uma força modular gerada e aprontada pelo Corpo de Fuzileiros, composta na sua maioria por militares da Força de Fuzileiros Nº1, reforçada com elementos dos Mergulhadores e de Operações Especiais, cuja Special Operation Maritime Task Unit (SOMTU) foi gerada pelo Destacamento de Ações Especiais.
Ao longo da missão participaram em vários exercícios conjuntos com as forças lituanas e da Nato e em diversas provas desportivas, civis e militares, como a Maratona de Klaipeda e o Campeonato de jiu-jitsu de Klaipeda.
A missão enquadrou-se no esforço coletivo para fomentar a coesão da aliança, para sustentar elevados níveis de prontidão e para dissuadir ameaças diretas ou indiretas contra os países membros, em particular os Países Bálticos.
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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses
Autoriza a Marinha a realizar a despesa com a aquisição de dispositivos de visão noturna para reequipamento do Corpo de Fuzileiros, e delega no Chefe do Estado-Maior da Armada os poderes para a prática de todos os atos subsequentes
TEXTO
Despacho n.º 9371/2023
A Marinha tem por missão participar, de forma integrada, na defesa militar da República, sendo fundamentalmente vocacionada para a geração, preparação e sustentação de forças e meios da componente operacional do sistema de forças.
Na referida componente operacional assume especial relevância a participação do Corpo de Fuzileiros em missões internacionais, tendo sido identificada a necessidade de o dotar de dispositivos de visão noturna para atuação em teatros de operações em ambiente noturno, a fim de assegurar a capacitação desta força na prossecução da defesa do interesse nacional.
Assim, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 2.º e do n.º 2 do artigo 10.º da Lei de Programação Militar (LPM), aprovada pela Lei Orgânica n.º 1/2023, de 17 de agosto, na alínea c) do artigo 17.º e na alínea a) do n.º 1 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, na sua redação atual, na alínea a) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, na sua redação atual, e nos artigos 44.º a 47.º do Código do Procedimento Administrativo, determino o seguinte:
1 - Autorizo a Marinha a realizar a despesa com aquisição de dispositivos de visão noturna com vista ao reequipamento do Corpo de Fuzileiros, no âmbito da edificação da capacidade de combate noturno, até ao montante máximo de 2 978 048, 78 EUR (dois milhões, novecentos e setenta e oito mil, quarenta e oito euros e setenta e oito cêntimos), ao qual acresce IVA à taxa legal em vigor, a financiar por verbas inscritas e a inscrever no orçamento da Marinha, na Lei de Programação Militar, na Capacidade «Projeção de Força» e Projeto «Reequipamento FZ (BLD-DAE-HUMINT)».
2 - Os encargos orçamentais resultantes da aquisição referida no ponto anterior não podem exceder, em cada ano económico, os seguintes montantes, aos quais acresce IVA à taxa legal em vigor:
a) 2023 - 682 926,83 EUR (seiscentos e oitenta e dois mil, novecentos e vinte e seis euros e oitenta e três cêntimos);
b) 2024 - 699 186,99 EUR (seiscentos e noventa e nove mil, cento e oitenta e seis euros e noventa e nove cêntimos);
c) 2025 - 195 121,95 EUR (cento e noventa e cinco mil, cento e vinte e um euros e noventa e cinco cêntimos);
d) 2026 - 447 154,47 EUR (quatrocentos e quarenta e sete mil, cento e cinquenta e quatro euros e quarenta e sete cêntimos);
e) 2027 - 526 829,27 EUR (quinhentos e vinte e seis mil, oitocentos e vinte e nove euros e vinte e sete cêntimos);
f) 2028 - 426 829,27 EUR (quatrocentos e vinte e seis mil, oitocentos e vinte e nove euros e vinte e sete cêntimos).
3 - Os montantes fixados no número anterior, para os anos de 2024, 2025, 2026, 2027 e 2028 podem ser acrescidos do saldo apurado na execução orçamental do ano anterior.
4 - Delego, com a faculdade de subdelegação, no Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Henrique Eduardo Passaláqua de Gouveia e Melo, os poderes para a prática de todos os atos a realizar no âmbito dos procedimentos pré-contratuais para a aquisição de dispositivos de visão noturna com vista ao reequipamento do Corpo de Fuzileiros, no âmbito da edificação da capacidade de combate noturno, até à sua conclusão com outorga dos contratos, bem como todos os atos a realizar no âmbito da respetiva execução contratual até à sua completa execução, incluindo o exercício dos poderes de conformação contratual, autorizações de pagamento e cumprimento das obrigações fiscais.
5 - O exercício dos poderes conferidos pela presente delegação deve observar o cumprimento das regras da contratação pública aplicáveis, designadamente as de escolha dos tipos de procedimentos pré-contratuais, decisão que deve ser devidamente fundamentada e sujeita a fiscalização do Tribunal de Contas, nos termos legais.
6 - O presente despacho produz efeitos a partir da data da sua assinatura.
28 de agosto de 2023. - A Ministra da Defesa Nacional, Maria Helena Chaves Carreiras.
TEXTO
Despacho n.º 9371/2023
A Marinha tem por missão participar, de forma integrada, na defesa militar da República, sendo fundamentalmente vocacionada para a geração, preparação e sustentação de forças e meios da componente operacional do sistema de forças.
Na referida componente operacional assume especial relevância a participação do Corpo de Fuzileiros em missões internacionais, tendo sido identificada a necessidade de o dotar de dispositivos de visão noturna para atuação em teatros de operações em ambiente noturno, a fim de assegurar a capacitação desta força na prossecução da defesa do interesse nacional.
Assim, ao abrigo do disposto no n.º 1 do artigo 2.º e do n.º 2 do artigo 10.º da Lei de Programação Militar (LPM), aprovada pela Lei Orgânica n.º 1/2023, de 17 de agosto, na alínea c) do artigo 17.º e na alínea a) do n.º 1 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, na sua redação atual, na alínea a) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, na sua redação atual, e nos artigos 44.º a 47.º do Código do Procedimento Administrativo, determino o seguinte:
1 - Autorizo a Marinha a realizar a despesa com aquisição de dispositivos de visão noturna com vista ao reequipamento do Corpo de Fuzileiros, no âmbito da edificação da capacidade de combate noturno, até ao montante máximo de 2 978 048, 78 EUR (dois milhões, novecentos e setenta e oito mil, quarenta e oito euros e setenta e oito cêntimos), ao qual acresce IVA à taxa legal em vigor, a financiar por verbas inscritas e a inscrever no orçamento da Marinha, na Lei de Programação Militar, na Capacidade «Projeção de Força» e Projeto «Reequipamento FZ (BLD-DAE-HUMINT)».
2 - Os encargos orçamentais resultantes da aquisição referida no ponto anterior não podem exceder, em cada ano económico, os seguintes montantes, aos quais acresce IVA à taxa legal em vigor:
a) 2023 - 682 926,83 EUR (seiscentos e oitenta e dois mil, novecentos e vinte e seis euros e oitenta e três cêntimos);
b) 2024 - 699 186,99 EUR (seiscentos e noventa e nove mil, cento e oitenta e seis euros e noventa e nove cêntimos);
c) 2025 - 195 121,95 EUR (cento e noventa e cinco mil, cento e vinte e um euros e noventa e cinco cêntimos);
d) 2026 - 447 154,47 EUR (quatrocentos e quarenta e sete mil, cento e cinquenta e quatro euros e quarenta e sete cêntimos);
e) 2027 - 526 829,27 EUR (quinhentos e vinte e seis mil, oitocentos e vinte e nove euros e vinte e sete cêntimos);
f) 2028 - 426 829,27 EUR (quatrocentos e vinte e seis mil, oitocentos e vinte e nove euros e vinte e sete cêntimos).
3 - Os montantes fixados no número anterior, para os anos de 2024, 2025, 2026, 2027 e 2028 podem ser acrescidos do saldo apurado na execução orçamental do ano anterior.
4 - Delego, com a faculdade de subdelegação, no Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Henrique Eduardo Passaláqua de Gouveia e Melo, os poderes para a prática de todos os atos a realizar no âmbito dos procedimentos pré-contratuais para a aquisição de dispositivos de visão noturna com vista ao reequipamento do Corpo de Fuzileiros, no âmbito da edificação da capacidade de combate noturno, até à sua conclusão com outorga dos contratos, bem como todos os atos a realizar no âmbito da respetiva execução contratual até à sua completa execução, incluindo o exercício dos poderes de conformação contratual, autorizações de pagamento e cumprimento das obrigações fiscais.
5 - O exercício dos poderes conferidos pela presente delegação deve observar o cumprimento das regras da contratação pública aplicáveis, designadamente as de escolha dos tipos de procedimentos pré-contratuais, decisão que deve ser devidamente fundamentada e sujeita a fiscalização do Tribunal de Contas, nos termos legais.
6 - O presente despacho produz efeitos a partir da data da sua assinatura.
28 de agosto de 2023. - A Ministra da Defesa Nacional, Maria Helena Chaves Carreiras.
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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses
Os 36 formandos dos Cursos de Formação de Oficiais e de Praças da classe de Fuzileiros realizaram, este fim de semana, o exercício mais emblemático de toda a formação dos fuzileiros, o exercício MAR VERDE.
13 DE NOVEMBRO DE 2023, 17:30
Ao longo desta prova, que exige vários esforços a nível físico e psicológico, os formandos colocaram em prática os conhecimentos que adquiriam ao longo dos meses de formação nas mais diversas áreas.
O exercício começou de madrugada com o desembarque na praia de Albarquel e terminou na Escola de Fuzileiros com a mítica marcha final de 50 quilómetros.
https://www.marinha.pt/pt/media-center/ ... erde-.aspx
13 DE NOVEMBRO DE 2023, 17:30
Ao longo desta prova, que exige vários esforços a nível físico e psicológico, os formandos colocaram em prática os conhecimentos que adquiriam ao longo dos meses de formação nas mais diversas áreas.
O exercício começou de madrugada com o desembarque na praia de Albarquel e terminou na Escola de Fuzileiros com a mítica marcha final de 50 quilómetros.
https://www.marinha.pt/pt/media-center/ ... erde-.aspx
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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses
Restruturação do Corpo de Fuzileiros. Algumas coisas já se sabia, outras nem por isso.
Papafigos71 escreveu:Bom dia todos, espero que se encontrem todos bem, já venho a acompanhar o FD já há bastante tempo mas só agora é que decidi registar-me e esta será a minha primeira publicação/intervenção.
Foi publicada na ultima edição da revista O Desembarque uma artigo com a nova organização do CF, mais especificada.
Pontos importantes mencionados neste artigo que resumem a nova organização:
- Extinção dos batalhões de Fuzileiros Nº1 e Nº2;
- A Unidade Polícia Naval, e as respetivas incumbências, saiu do Corpo de Fuzileiros e passou para a dependência do Comandante Naval;
- O Pelotão de Abordagem passou a denominar-se Destacamento de Abordagem e fica, assim como o Destacamento de Ações Especiais, integrado da recém-criada Unidade de Operações Especiais (UOE), esta organizada em Estado-Maior, DAE (com três grupos de combate), DAR, Grupo de Apoio de Combate e Grupo de Apoio de Serviços de Combate. A Unidade de Operações Especiais (UOE) criada na estrutura do CF constitui-se como o núcleo para edificar o Special Operations Maritime Task Group (SOMTG). Este grupo integra um Estado-Maior, o DAE, o Destacamento de Abordagem, assim como outros elementos de combates orgânicos, seja na vertente de Apoio de Combate e do Apoio de Serviços de Combate, de forma a complementar, apoiar e sustentar taticamente a execução de operações especiais. O SOMTG integra ainda o Destacamento de Mergulhadores-Sapadores Nº1(DMS1), face às suas valências nas vertentes de Clearance Diving Team (CDT) e Explosive Ordenace Disposal (EOD), em função da missão/ação de treino a executar e no âmbito do espetro de operações respetivo, constituindo uma Special Operations Task Unit (SOTU) Support, possibilitando o incremento do potencial de combate do SOMTG;
- A Unidade de Meios de Desembarque (UMD) que anteriormente estava na dependência do BF1 volta a ser unidade independente na direta dependência do Comandante do CF, constituída pelo Estado-Maior, Grupo de Botes, Grupo de Lanchas, grupo Oficinal e Fábrica de Botes;
- É criada a Unidade Apoio de Combate (UAC) que integra na sua estrutura duas subunidades, o Destacamento de Apoio de Combate (DAC) e o Destacamento de Apoios de Serviços em Combate (DASC);
- Também é criada a Unidade de Projeção de Força (UPF), legítima herdeira do BF2, constituída por um Estado-Maior e 5 Destacamentos de Fuzileiros;
- É reativada a Base de Fuzileiros na direta dependência do Comante do CF, anteriormente tinha sido extinta o Comando da BF.
Esta organização é modular e flexível com capacidade máxima para gerar um Agrupamento Anfíbio (unidade escalão batalhão, similar ao extinto batalhão ligeiro de desembarque) e um Special Operations Maritime Task Group.
A reestruturação visa executar o conceito Light and Fast.
Cumprimentos.
- cabeça de martelo
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Re: O princípio dos actuais Fuzileiros Portugueses
Operações Especiais da Marinha executa treino com Marinha Romena
A 6ª Força Nacional Destacada de Operações Especiais da Marinha Portuguesa (6FND SOMTU ROU), que integra o Contingente Nacional na Roménia, realizou um treino combinado na área do Visit Board Search and Seizure (VBSS), em conjunto com os militares do 164º Esquadrão “Forte Navale pentru Operatii Speciale” (FNOS) da força de Operações Especiais marítima Romena.
21 DE FEVEREIRO DE 2024, 09:47
Este treino teve como principal objetivo a partilha e uniformização das táticas, técnicas e procedimentos (TTPs) que as duas forças utilizam neste tipo de operações.
A interdição de embarcações suspeitas ou adversárias, conhecida como operação de visita, abordagem, busca e apreensão, ou VBSS (na sigla em inglês), é uma das missões mais difíceis e perigosas realizadas por militares altamente qualificados e treinados.
Estas operações, por norma, incluem a aproximação da embarcação suspeita em lanchas rápidas e o uso de escadas e ferramentas de escalada para subir a bordo, o que, pode ser complicado devido à ondulação e possíveis membros hostis da tripulação.
https://www.marinha.pt/pt/media-center/ ... mena-.aspx
A 6ª Força Nacional Destacada de Operações Especiais da Marinha Portuguesa (6FND SOMTU ROU), que integra o Contingente Nacional na Roménia, realizou um treino combinado na área do Visit Board Search and Seizure (VBSS), em conjunto com os militares do 164º Esquadrão “Forte Navale pentru Operatii Speciale” (FNOS) da força de Operações Especiais marítima Romena.
21 DE FEVEREIRO DE 2024, 09:47
Este treino teve como principal objetivo a partilha e uniformização das táticas, técnicas e procedimentos (TTPs) que as duas forças utilizam neste tipo de operações.
A interdição de embarcações suspeitas ou adversárias, conhecida como operação de visita, abordagem, busca e apreensão, ou VBSS (na sigla em inglês), é uma das missões mais difíceis e perigosas realizadas por militares altamente qualificados e treinados.
Estas operações, por norma, incluem a aproximação da embarcação suspeita em lanchas rápidas e o uso de escadas e ferramentas de escalada para subir a bordo, o que, pode ser complicado devido à ondulação e possíveis membros hostis da tripulação.
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