Sintra escreveu:knigh7 escreveu:ô Sintra,
A MB realiza muitas compras de oportunidade. Pode ser até que haja entusiasta da e na MB acreditando que iremos produzir todas as escoltas, que é o otimismo irreal típico do brasileiro

. Na prática, para
complementar as escoltas produzidas, para atingir o número pretendido pela MB, vamos ter que acabar comprando escoltas de 2ª mão...
Certissimo
Só que eu não estou a ver escoltas em segunda mão disponiveis no mercado por muito e bom tempo, pelo menos nas quantidades necessárias, as type-22 e Type-23 vão ser usadas até ao osso pela Royal Navy, os Holandeses basicamente já não têm mais nada, os Italianos, Espanhois, Franceses e Alemães também não vão ter nada disponivel por muito e bom tempo (pelo menos algo que não seja ferro velho), idem para a RAAN, na Marinha do Canadá nem vale a pena falarmos, a US Navy não tem nada de tamanho compativel (bom, o Talha é capaz de discordar

), os Japoneses não exportam material militar e a Corea do Sul está a aumentar a frota...
Pyotr Veliky?!

Em minha modesta opinião, se este cenário se confirma, a MB poderá lançar mão de uma versão da Barroso, construída em número maior, para ser o pé-de-boi da esquadra, como era, originalmente, sua intenção com a Classe Inhaúma, quando planejou-se a construção de 16 (para substituir todos os Contratorpedeiros de origem americana então em uso) e complementando as seis Niterói.
Isso não aconteceu e acabaram sendo construídas somente as 4 Inhaúma e a Barroso, complementadas por 4 fragatas de escolta Classe Garcia (classificadas como Contratopedeiros Classe Pará na MB) e as 4 Type 22 Batch 1 (Classe Greenhalgh na MB).
Aí, você certamente poderia dizer: "Viu? A MB planejou e não teve o dinheiro necessário para executar o planejado!". É verdade. Mas eram outros tempos. Hoje, as Forças Armadas vivem, apesar de tudo, um momento ímpar em sua história, no que se refere às possibilidades de sua modernização, pois existe um pensamento dentro do governo brasileiro, uma vontade política de se fazer algo a respeito.
E, no caso da Marinha, esse dinheiro já existe, embora contingenciado para ajudar na obtenção do chamado superavit primário. E já existem sinais de que os valores serão desbloqueados, o que permitirá o fluxo de caixa que poderá financiar essas aquisições, inclusive a construção dos navios no Brasil. Não faltam estaleiros capacitados a construí-los, sob orientação de engenheiros navais militares.