Página 211 de 222

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Qua Nov 15, 2023 6:00 pm
por Fábio Machado
FCarvalho escreveu: Qua Nov 15, 2023 5:41 pm Entre os CC alemães, o KF-51 é o que mais chamou a atenção do EB. E a Rheinmetall está à procura de quem seja o cliente lançador, sem encontrar nada até o momento. Mas anda prometendo mundos e fundos para tentar tirar o seu bldo da fase de protótipo.
Se houver a possibilidade de amparar esta compra em financiamento de pai para filho com bancos alemães, estatais ou não, pode ser que o negócio saia nos moldes que o EB deseja no RTLI da VBC CC. Mas isso obviamente não vai acontecer caso a compra fique em apenas 65 unidades.
Se a nacionalização de partes e peças dos Leo 1A5 não chegar a bom termo, o desespero será do EB, e nestas condições, nós não vamos conseguir nada de nenhum fornecedor, vide que que a urgência e necessidade será toda nossa.
Os alemães também oferecem o KF-31\41, que é bem conhecido por aqui de outras feiras pelo mundo.
Como tenho dito, se os alemães estiverem mesmo interessados em vender seus bldos para o EB, e amarrar um negócio para muitas décadas, tem que trazer os bldos aqui e mostrar in loco para o pessoal ver, fazer self, bater continência e o que mais for.
Isto feito, e sentando com o pessoal do comando logístico e da área de finanças do EB, a coisa fica mais fácil.
Depois é só deixar os Leo 1 descansarem em paz em 2027.
"Entre os CC alemães, o KF-51 é o que mais chamou a atenção do EB. "

Perdoe-me FC, mas de o de saiu essa informação?

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Qua Nov 15, 2023 6:25 pm
por FCarvalho
Fábio Machado escreveu: Qua Nov 15, 2023 6:00 pm "Entre os CC alemães, o KF-51 é o que mais chamou a atenção do EB. "
Perdoe-me FC, mas de o de saiu essa informação?
Não é uma informação oficial ou oficiosa. É apenas a minha constatação particular lendo aqui e ali sobre as reações dos militares sobre o KF-51 em diversos lugares.

Todo mundo praticamente gostou do que viu ou soube do mesmo. Mas o problema segue sendo o de sempre: muito bonito, muito legal, tecnológico, bom pra c...lho e tal, mas caro demais para os nossos medíocres padrões orçamentários de custeio e investimento.

Mas o pessoal continua conversando. Só que ninguém sabe como resolver o imbróglio financeiro em que estamos metidos há anos. E sem data para sair.

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Qui Mar 14, 2024 4:19 pm
por FCarvalho
Os dois únicos protótipos existentes do EE-T1 Osório estão sendo recuperados pelo exército via Parque de Manutenção 3 e 5, respectivamente no RS e PR.
Após alguns meses de trabalho os tanques estão em condições de rodagem novamente e deverão ser mantidos assim para efeito de demonstração em datas especiais do calendário militar anual.




Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Sáb Mar 16, 2024 8:58 pm
por J.Ricardo
E tem "influencer" na net dizendo que e exército vai fazer reengenharia para produzir un novo cc nacional. [003]

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Sáb Mar 16, 2024 9:07 pm
por gabriel219
J.Ricardo escreveu: Sáb Mar 16, 2024 8:58 pm E tem "influencer" na net dizendo que e exército vai fazer reengenharia para produzir un novo cc nacional. [003]
Poderia deixar o nome pra eu rir também.

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Dom Mar 17, 2024 10:18 am
por cabeça de martelo
Esta proposta Grega de modernização dos Leopard 1 parece-me interessante.



Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Dom Mar 17, 2024 2:26 pm
por gabriel219
Reedição do MEXAS.

Mas engraçado o quão "cope-cages" era piada antigamente...

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Dom Mar 17, 2024 6:03 pm
por Viktor Reznov
gabriel219 escreveu: Dom Mar 17, 2024 2:26 pm Reedição do MEXAS.

Mas engraçado o quão "cope-cages" era piada antigamente...
O negócio é que os cope-cages foram inventados pelos Russos pra tentar derrotar mísseis como o Javelin e o NLAW, o que qualquer pessoa que não seja retardada mental (o que exclui os soldados e oficiais Russos) sabem com uma busca breve no Google que essas gaiolas simplesmente não surtem efeito nenhum contra esses mísseis. Foi só depois que acidentalmente descobriram que elas são super úteis contra drones explosivos improvisados.

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Dom Mar 17, 2024 6:26 pm
por gabriel219
Viktor Reznov escreveu: Dom Mar 17, 2024 6:03 pm O negócio é que os cope-cages foram inventados pelos Russos pra tentar derrotar mísseis como o Javelin e o NLAW, o que qualquer pessoa que não seja retardada mental (o que exclui os soldados e oficiais Russos) sabem com uma busca breve no Google que essas gaiolas simplesmente não surtem efeito nenhum contra esses mísseis. Foi só depois que acidentalmente descobriram que elas são super úteis contra drones explosivos improvisados.
Errado, tem nada a ver com Javelins. Cope-cages começaram a aparecer muito antes da Rússia imaginar em invadir a Ucrânia, apareceram em alguns Exercícios nos desertos do Dagestão em 2021 e antes ainda com o Exército Sírio. A ideia sempre foi enfrentar os lançamentos de drones, quando o EI utilizada drones chineses para lançar morteiros e até granadas RKG-3, muito utilizado no Iraque.

Imagem

Esse T-72 bizarro foi utilizado durante a ofensiva ao Norte, onde foram utilizados fora das cidades e a modificação veio após o uso devastador de drones civis com lançamento de munições.

Acho incrível como ainda em 2024 acham que cope-cages surgiram pra enfrentar Javelin, sendo que menos de 30% dos acertos do Javelin atingem a parte da torre, muito frequentemente atingem as regiões mais quentes, como motor e até o cano, isso é conhecido faz muito tempo.

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Seg Mar 18, 2024 2:45 pm
por FCarvalho
Revendo por acaso uma matéria sobre o projeto da VBC CC, os alemães da KMW teriam oferecido a uma comitiva do exército em visita à Alemanha o desenvolvimento de um modelo de CC com até 70% de nacionalização, algo a meu ver improvável de acontecer em termos de participação da BIDS e da indústria nacional em um veículo militar.

Não conseguiram chegar a tanto sequer na VBTP Guarani, quiçá o faria em relação a um MBT tupiniquim, resguardadas as devidas diferenças.

De qualquer forma, o EB hoje tem diversos projetos\programas de sistemas embarcados que estão sendo testados, ou em vias de serem homologados para emprego real na força, e que podem eventualmente vir a ser empregados em futuros veículos bldos da força. Mas nada que chegue perto de nacionalizar 70% de qualquer um deles.

Se não me falhe a memória, são sistemas e subsistemas na linha de comunicação, gestão de campo de batalha e C4ISR.

A participação da AEL e ARES poderia, em tese, apresentar também sistemas nacionalizados como computadores militarizados, como já existem, salvo engano, nos Guarani, além de sistemas de visão diurna e noturna, bem como equipamentos de observação e visada. Mas há outras opções no mercado interno, embora poucas.

A ver até onde a introdução do Centauro II pode trazer, ou não, para a indústria nacional maiores e melhores capacidades tecnológicas que possam vir a ser empregadas em um futuro VBC CC.

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Ter Mar 19, 2024 9:55 am
por cabeça de martelo
gabriel219 escreveu: Dom Mar 17, 2024 2:26 pm Reedição do MEXAS.

Mas engraçado o quão "cope-cages" era piada antigamente...
Os Israelitas também começaram a usar, mas pelo que tenho visto o problema principal que eles estão a ter é a de equipas anti-carro com misseis e "RPG".

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Qui Mar 21, 2024 3:44 pm
por FCarvalho
Frasle Mobility nacionaliza pecas para veículos militares

https://www.autodata.com.br/noticias/20 ... res/62046/

Alguns pontos que considero importantes para reflexão neste processo de nacionalização de partes e peças do Leopard 1A5.

1. A indústria de autopeças no Brasil não tem interesse comercial no que tange a PDI regular de insumos para os bldos do EB pela inexistência de um mercado interno rentável;

2. O exército não possui capacidade orçamentária de investimento e custeio capaz para fomento à indústria no que tange o suporte logístico nacional de todos os seus bldos SR e\ou SL, não havendo no país capacidade instalada para realizar serviços que demandem tecnologias, equipamentos e conhecimento necessários, o que aumenta a dependência de insumos e fornecedores externos, e consequentemente, limita a nossa capacidade operacional e logística militar;

3. O programa Guarani que buscava apoiar-se na BIDS e na indústria nacional, mesmo auferindo mais de 60% de nacionalização, segundo o EB, não obstante, ainda não conseguiu criar um verdadeiro sistema logístico independente da IDS, e por conseguinte, das indústrias ligadas direta ou indiretamente a ela no país. Poucas indústrias nacionais fazem tem algum interesse em participar do processo produtivo das VBTP Guarani. Idem com VBMT Guaicurus.

4. O processo de nacionalização dos Leo 1A5 pode trazer alguns benefícios para a indústria no que tange a sua produção no país, já que, como visto na matéria acima, isto envolveu IES, indústria e centros de pesquisa privados, que mesmo sem ter em mente, a priori, a rentabilidade do negócio, se propôs a desenvolver as peças solicitadas. É um processo de capacitação necessário, e importante, no longo prazo caso o país queira de fato dispor de uma indústria capaz de sustentar a sua logística militar de forma mais independente;

5. Cabe questionar como este processo seguirá, enquanto alternativa de fomento à indústria, ou se permanecerá apenas como uma solução de oportunidade e pontual, para logo depois ser embargada pela eterna falta de recursos e prioridades outras que a força terrestre possui;

6. No caso do processo ter sucesso, como o EB pretende tirar o mesmo do papel e permitir sua implementação em escala industrial economicamente sustentável, sem os recursos para tal; não há previsão neste momento para que a modernização dos Leo 1A5 aconteça, e a nacionalização de poucos deste bldos pode não garantir a necessária sustentabilidade da produção das partes e peças em questão, assim como outras. Sem escala de produção sustentável é impossível tirar as soluções aprovadas do papel. A indústria não trabalha de graça, e precisa ser remunerada em algum momento;

A ver se esta solução que o EB por agora tenta engendrar nos Leo 1A5 pode amparar e sustentar linhas de produção viáveis junto à indústria. Como visto no primeiro apontamento, não há interesse e nem compromisso com soluções que não sejam duradouras e rentáveis. Em tempo, talvez a substituição dos sistemas eletroeletrõnicos da torre proposta pela ARES traga algum alento também à indústria, e ao próprio EB, assim como os sistemas em que a AKAER está trabalhando nos EE-9 possibilitem ampliar o escopo de emprego para outros bldos do exército.

A ver.

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Qui Mar 21, 2024 7:19 pm
por Túlio
AI MEU DEUS nacionalizar componentes pra carro que nem a Ucrânia usa na primeira linha... 🤦‍♂️

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Qui Mar 21, 2024 9:45 pm
por FCarvalho
Túlio escreveu: Qui Mar 21, 2024 7:19 pm AI MEU DEUS nacionalizar componentes pra carro que nem a Ucrânia usa na primeira linha... 🤦‍♂️
Um país periférico, sem importância nenhuma geopolítica ou estratégica real, com uma classe política atrasada e provinciana, sociedade e ffaa's iguais aos seus políticos, e sem nenhuma pretensão maior na sua débil existência que não ser apenas uma linda e sôfrega fazenda exportadora de commodities para o mundo desenvolvido.

Lembre-se sempre disso.

Re: UM MBT NACIONAL

Enviado: Qui Mar 21, 2024 10:08 pm
por Túlio
FCarvalho escreveu: Qui Mar 21, 2024 9:45 pm
Túlio escreveu: Qui Mar 21, 2024 7:19 pm AI MEU DEUS nacionalizar componentes pra carro que nem a Ucrânia usa na primeira linha... 🤦‍♂️
Um país periférico, sem importância nenhuma geopolítica ou estratégica real, com uma classe política atrasada e provinciana, sociedade e ffaa's iguais aos seus políticos, e sem nenhuma pretensão maior na sua débil existência que não ser apenas uma linda e sôfrega fazenda exportadora de commodities para o mundo desenvolvido.

Lembre-se sempre disso.
A ser verdade o que falaste vai continuar assim até ser desmembrado e loteado, e sei que gostas do que está no teu post (e no meu) tanto quanto gostarias de ganhar um "abraço" de uma SUCURI! [003] [003] [003] [003]