Fórum Defesa Brasil

GustavoB escreveu:Não acredito no que estou lendo. Lada como algum tipo de padrão de qualidade? Pô, não tem ninguém aí que dirigiu um? Quando veio, lembro bem, era como voltar 20 anos no tempo, isso naquela época (1990?).

Até nossas carroças eram melhores. Já se for comprar um carro pra ter pelos próximos 30 anos, bem, aí não tem como avaliar..

Quando Collor abriu as portas do Brasil, a URSS começou a vender os Lada por aqui, mesmo custando 1/3 do que custava um outro similar ocidental, eles não vingaram devido isso mesmo, entrar num Lada era voltar 20 anos no tempo. Tinhamos fuscas nessa época, o povo tava cheio de carroça por aqui. Queriamos coisa melhor.

Mas não tínhamos nenhum Jeep da vida. Vocês estão comparando jaca com abacaxi, só porque ambos tem casca grossa. O carro era atrasado? Era, mas tinha outro? Não. Se tivessem feito uma fábrica talvez colasse, assim como o Mille hoje é um carro jurássico, mas vende.

A Daewoo, a Hyundai e outras, como a super-maravilhosa Crysler(?) foram embora. Quem tem ficou com o mico.

Mas não estou falando do Lada Niva (o jipe), mas sim do Laika e do Samara.






Não foi só o jipinho russo que apareceu por aqui não, alias, os Toyota Bandeirante, Troller e essas coisas já exisitiam.

a o samara é bonitinho

Carlos Mathias escreveu:.....Viram o puxador da porta que delicadeza?

Em situação de combate, com certeza haverá de ser útil....ainda mais quando você tiver de fazer uma "retirada inesperada e urgente"!!!!(debaixo de fogo nas ruelas do Haiti ou do RJ, por exemplo)

Brasileiro escreveu:Qual seria o mercado para este tipo de veículo no Exército Brasileiro?
Umas 150 - 200 unidades?
abraços

Bem mais, mesmo que consideremos apenas para emprego nas Unidades blindadas. Algo como uns 50 por RCMec, outros tantos nos BIB e RCB, então teremos bem mais de 1000, num cálculo rápido. Mas dificilmente teremos a compra de uma grande quantidade, pois nem os de projeto nacional foram/são adquiridos.

Vocês estão comparando jaca com abacaxi, só porque ambos tem casca grossa.

Carlos Mathias escreveu:Mas não tínhamos nenhum Jeep da vida. Vocês estão comparando jaca com abacaxi, só porque ambos tem casca grossa. O carro era atrasado? Era, mas tinha outro? Não. Se tivessem feito uma fábrica talvez colasse, assim como o Mille hoje é um carro jurássico, mas vende.

Claro que sim! Vc que ta dando uma de "armless-john" só pra puxar sardinha pros russos!

O melhor exemplo era o Toyota Bandeirante, que tinha preço na faixa do Niva. Tinhamos também os jipes da Envesa (marca civil da Engesa).

Isso sem falar nas pick-ups da GM e Ford que tinham lá suas versões 4x4.

No final você pode argumentar que o Niva era mais barato. Porém esses jipes são carros de nicho. Quem compra isso é quem realmente pega trilha e mete o carro no buraco. Quem faz isso tem dinheiro e não vai ficar comprando tranquira soviética porque é mais barata.

Estão a misturar alhos com bogalhos, alguem já dirigiu um Niva?

[[]]'s

Toyota bandeirante tem motor de caminhão 608-D e queres comparar com um NIVA? Parei por aqui.

Uia, eu queria um Bandeirante e quero um desse russo aí.. Pows, show de bola!

Só pra encerrar... O Niva não veio pra disputar mercado com a Bandeirantes, nem com as raras e caríssimas versões 4x4 da D-20 e da F-1000 e também não era do mesmo nicho da Pampa.

O mercado do niva era o de um veículo com capacidade off-road, com cabine fechada e pequeno o suficiente pra ser o veículo de uso durante a semana... Ou seja, o carro de alguém que mora na cidade mas tem uma chácara pra ir no fim de semana.

Modelos no mercado nacional? Que eu lembre apenas aquele jipinho da Gurgel, que, sinceramente, não tinha como se manter no mercado com a disputa.

Carlos Mathias escreveu:Mas não tínhamos nenhum Jeep da vida. Vocês estão comparando jaca com abacaxi, só porque ambos tem casca grossa. O carro era atrasado? Era, mas tinha outro? Não. Se tivessem feito uma fábrica talvez colasse, assim como o Mille hoje é um carro jurássico, mas vende.

A Daewoo, a Hyundai e outras, como a super-maravilhosa Crysler(?) foram embora. Quem tem ficou com o mico.

Caro Carlos,

Certa vez eu escutei de um Professor (Eng. Mecânico) que o sucesso de carros como o Mille e a Kombi junto ao mercado brasileiro, passam longe do quesito técnico. Ele fez até uma analogia com o Classe-A da MB. Certo ou errado, eu nao sei. Mas que fiquei surpreso com a explicação dele, fiquei.


Abraços,

Wesley

Pois é, mas estou tentando dizer isso, que o Niva veio para um espaço que não er ocupado por nenhum competidor. Mas o Mille e a Kombi tem fábricas aqui, o NIVA não. A longo prazo isso faz diferença num carro simples e barato, porque os donos não são abastados para importar peças, como os BMW e Mercedez da vida.

Nem de longe acho o Mille e a Kombi errados ou mesmo ruins. Eles têm o seu espaço no mercado e ninguém até hoje os ocupou tão bem.A prova é a longevidade destes carros no mercado.

Ah, só a título de curiosidade. O Niva possui muitas peças em comum com carros antigos da FIAT e o motivo disso é que muito dele foi baseado em antigos projetos FIAT.