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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sáb Ago 18, 2012 10:02 pm
por Túlio
Mas, pulando questões que estariam melhor no Consultório Sentimental do Mestre Túlio, voltemos ao tópico:

Governo admite que PIB ficará abaixo de 2% em 2012, diz jornal

18 de agosto de 2012 • 08h29 • atualizado 08h37

Embora dados do Banco Central (BC) indiquem uma recuperação da economia, o governo já considera que o País crescerá menos de 2% neste ano, de acordo com informações publicadas neste sábado no jornal Folha de S.Paulo. Até o momento o governo vinha dizendo que a economia iria crescer no mínimo 2,5%.
A nova previsão leva em conta o crescimento de apenas 0,2% no primeiro trimestre e a previsão de um segundo trimestre ainda ruim, com Produto Interno Bruto (PIB) entre 0,3% e 0,4%, diz a publicação. No final de agosto será divulgado o PIB do semestre e técnicos avaliam que o País precisaria acelerar a economia para garantir um crescimento de 2% no ano, diz o jornal.


http://economia.terra.com.br/noticias/n ... R_81507158

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sáb Ago 18, 2012 10:08 pm
por Andre Correa
Interessante vai ser ver no próximo ano, comparar os crescimento entre as 10 ou 15 maiores economias, para poder estabelecer um panorama geral, e enxergar onde está o problema.

[009]

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sáb Ago 18, 2012 10:09 pm
por Túlio
Bueno, para mim a questão é que só temos UMA fuente, e ainda me parece pouco. Vamos ver...

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Sáb Ago 18, 2012 10:51 pm
por Bourne
Agradeçam por crescer 2%. Provavelmente atrás dos países da América Latina, emergentes da Ásia e alguns europeus. A fonte do problema é a PIG. Punto!!!

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Dom Ago 19, 2012 1:38 am
por Sterrius
Pera ae outro crescimento de 0.2%? Mas a previa foi de 0,75......

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Dom Ago 19, 2012 9:57 am
por marcelo l.
Bourne escreveu:Agradeçam por crescer 2%. Provavelmente atrás dos países da América Latina, emergentes da Ásia e alguns europeus. A fonte do problema é a PIG. Punto!!!
Faz tempos que as analises giram em 5,5% de inflação e 1.7 a 2% de "crescimento" do PIB, sendo que em grande parte estão contando o efeito sem medo de ser feliz das eleições.

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Dom Ago 19, 2012 11:40 am
por Centurião
Vamos nos atentar ao crescimento do terceiro e quarto trimestres. Esses serao importantes para indicar se o pais volta a velocidade de cruzeiro.

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Dom Ago 19, 2012 7:11 pm
por Enlil
Mensagem editada

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Dom Ago 19, 2012 9:29 pm
por zela
Love is in the air... :shock: :shock: :shock:

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Dom Ago 19, 2012 10:37 pm
por Andre Correa
O Conselho de Moderação informa a expulsão do usuário Enlil, pela demonstrada incapacidade de respeitar o próximo, e por gravemente atacar este Conselho. Não são permitidos ataques aos Moderadores, pois tal é tratado como ataque ao próprio Conselho e Fórum Defesa Brasil.

Qualquer um que tenha críticas, positivas ou negativas, ou dúvidas, em respeito ao Fórum e ao Conselho de Moderação, que o faça, respeitosamente, por MP a qualquer Moderador, ou por email, atraves do Contato Geral do Conselho de Moderação: forum@defesabrasil.com, que será objecto de apreciação do Conselho, nunca devendo fazê-las abertamente nos tópicos de debate, tal como dita as regras.

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Seg Ago 20, 2012 4:08 am
por Bourne
marcelo l. escreveu:
(...)

A alta taxa de juros no Brasil é provavelmente resultado de baixa poupança doméstica e de imperfeições no mercado de crédito. Quanto ao primeiro ponto, aumentar a poupança doméstica por meio de melhorias na situação fiscal (ou seja, pelo aumento na poupança do governo) provavelmente produzirá grande efeito. Isso é sugerido pela maior magnitude dos coeficientes de regressão associados à poupança do governo. No entanto, a redução integral da diferença entre o Brasil e a media dos demais países da amostra utilizando-se apenas o aumento da poupança doméstica requereria taxas de poupança similares às da Coréia e Indonésia (30% do PIB). Isso não parece realista para o Brasil no curto prazo. Os resultados também mostram que, controlado os outros efeitos do modelo, a taxa de juros real do Brasil ainda fica 2 pontos percentuais acima dos demais (esse efeito é capturado pelo efeito fixo do modelo de regressão).Tal resultado sugere que há questões específicas do país que podem estar associadas com a alta taxa de juros, que vão além daquelas analisadas no modelo. Fatores importantes a esse respeito, que não podem ser testados empiricamente, e que requereriam atenção particular em pesquisas futuras, seriam as imperfeições do mercado de crédito e o efeito dos empréstimos públicos a taxas subsidiadas. Embora esse tipo de empréstimo tenha sido uma das mais eficazes ferramentas de política anti-cíclica durante a crise após à quebra do Lehman Brothers, o seu uso em tempos normais deve levar em conta o fato de que ele pode estar enfraquecendo o mecanismo de transmissão da política monetária e contribuindo para taxas de juros reais de equilíbrio de mercado mais altas.

O presente texto é um resumo do IMF Working Paper “The Puzzle of Brazil’s High Interest Rates” (IMF 12/62), traduzido e publicado com autorização do autor e do FMI.

cont.http://www.brasil-economia-governo.org. ... no-brasil/
Parte em vermelho:

Segundo o autor a culpa das altas taxas de juros são das instituições públicas por que geram repressão financeira e não permitem o aumento da poupança. Por que mantém as taxas de juros abaixo do equilíbrio do mercado e não incentivas a poupança.

É aceitável? Depende. A falta de poupança é realmente um problema. Porém ser causada pela repressão financeira nem tanto, países como Alemanha e Coreia vivem em uma ambiente de repressão financeira. Entretanto, conseguiram construir estruturas produtivas sofisticadas, minimizando os problemas de financiamento da produção e consumo. Constituindo uma intervenção forte a respeito do direcionamento de crédito para os setores considerados estratégicos. A Coréia reformou o sistema após a crise de 1997, mesmo assim foi mais uma maquiagem do que mudança profunda.

Parte em azul:

Ele joga tudo em outros fatores. Só que esses "outros fatores" são fundamentais. Não pode colocar analise genérica e colocar no Brasil. A discussão sobre legalidade, construção institucional e comportamento dos agentes é bem complicada discutir e a resposta pode estar aí. na história é comum que os sistemas financeiros sejam instáveis e, mesmo assim, sejam capazes de dar suporte ao desenvolvimento. Exemplos, EUA, Japão, Alemanha, Coreia, Indonésia e China.

Para o Brasil pode argumentar que um dos fatores é um setor oligopolizados, descolado da produção e que vive de especulação financeira. Nos últimos anos sendo beneficiado pelo aumento dos empréstimos a taxas maiores do que praticadas no resto do mundo e países com características semelhantes. O que em parte explica por que os bancos estrangeiros quando entraram no país se adaptaram a lógica de mercado. Forçando a estrutura de financiamento da dívida pública ter um prazo curto a taxas elevadas.

É complicado.

Para quem tiver paciência sugiro dois artigos


ALLEN, Franklin et al. (2010). How important historically were financial system for growth in the U.K., U.S., Germany, and Japan.

DEMIRGÜÇ-KUNT, Asli; LEVINE, Ross. (2008). Financial, financial sector police, and long-run growth. The International Bank for Reconstruction and Development / The World Bank, Working paper n. 11.

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Seg Ago 20, 2012 10:41 am
por marcelo l.
http://www.estadao.com.br/noticias/impr ... 8944,0.htm

Não é só no futebol que o México vem superando o Brasil. O país passa por um bom momento econômico, e diversos analistas consideram que a economia mexicana tornou-se a principal estrela da América Latina, suplantando o Brasil. No mercado de ações, enquanto o IPC mexicano valorizou-se 9,36% em 2012 e 19,08% nos últimos 12 meses, o Ibovespa ficou para trás, com 4,1% e 11,2%, respectivamente.

O PIB mexicano cresceu 3,9% em 2011, comparado aos 2,7% do Brasil. Mas foram nos últimos trimestres que o contraste entre as duas economias ficou mais evidente. O México vem crescendo a um ritmo trimestral de 4% ou mais desde o segundo semestre do ano passado, enquanto o Brasil desacelerou a partir de um nível bem inferior: a expansão caiu de 2,1% no terceiro trimestre de 2011 para 0,8% no primeiro trimestre deste ano.

A diferença é particularmente forte no setor industrial, a área mais vulnerável da economia brasileira recentemente. O Brasil teve taxas negativas para a produção industrial nos últimos três trimestres, enquanto no México o segmento cresceu a um ritmo próximo de 5%.

Jim O'Neill, presidente do Goldman Sachs Asset Management e criador do termo Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), diz que, no início deste ano, ele considerava que a tese de que o México tinha superado o Brasil na preferência do investidor era "muito lógica" por duas razões.

A primeira é que a economia brasileira ficou tão na moda que qualquer notícia de desaceleração deixaria os investidores desapontados. A segunda razão é que a China desacelerou ao mesmo tempo em que os salários chineses subiram. Essa combinação é boa para economias que competem com a China em manufaturados - como o México -, mas ruim para as que vendem commodities ao país, como o Brasil.

"Não é tão bom para países que se beneficiaram tanto da 'velha China', incluindo o Brasil", diz O'Neill. A referência à 'velha China' está ligada à convicção de que o país asiático está fazendo o ajuste na direção de uma economia mais voltada ao consumo interno, e menos dependente do modelo exportador e de investimentos maciços (que puxam a demanda por matérias-primas minerais, como o minério de ferro exportado pelo Brasil).

Refletindo a maré de otimismo com o México, o grupo financeiro Nomura previu em julho que a economia mexicana, crescendo a uma média de 3,5% a 4,5%, iria ultrapassar a brasileira num prazo de dez anos.

Diversos fatores contribuem para estimular as apostas no México, como observa o economista João Pedro Buchamar Resende, do Itaú-BBA. Ele nota que, a partir de 2008, a imagem do México foi muito prejudicada, especialmente pelo fato de o país ter sido duramente atingido pela grande crise global, com uma queda de 6,3% do PIB em 2009 (comparada a um recuo bem menor, de 0,3%, do Brasil).

A visão era de que o México era muito dependente das exportações para os EUA, que estavam no epicentro da crise. Além disso, a violência crescente dos cartéis das drogas dava a impressão de que havia um descontrole sociopolítico no México.

"O fato é que a violência não teve um impacto na economia forte o suficiente para afetar o investimento ou o consumo", diz Resende. Além disso, com a recuperação, ainda que tímida, dos Estados Unidos, as exportações mexicanas para o vizinho do Norte se recuperaram, e inclusive ganharam market share.

Um fator decisivo para a melhora mexicana foi o ganho de competitividade na indústria em relação aos rivais asiáticos. No pós-crise, com a desvalorização do peso e a própria contenção salarial em decorrência do mau desempenho da economia, o custo do trabalho mexicano ficou contido.

Segundo relatório de julho do banco suíço UBS, "em 2006, o trabalhador médio brasileiro ganhava mais ou menos o mesmo que o seu equivalente mexicano; hoje, ele ou ela (do Brasil) é 80% mais caro". O custo foi calculado em dólares.

Também contribuiu para aumentar a atratividade do México para os investidores internacionais a vitória de Enrique Peña Nieto nas eleições presidenciais de julho. Como explica Resende, do Itaú-BBA, o novo presidente, do Partido Revolucionário Institucional (PRI), comprometeu-se com reformas nos setores energético, tributário e trabalhista. O PRI, que governou o México por 71 anos, era na verdade um dos obstáculos às reformas desde que saiu do poder, em 2000.

Luiz Fernando Figueiredo, sócio-fundador da gestora de recursos Mauá Sekular Investimentos, alerta que os modismos de países são muito cíclicos. Ele lembra que o México já foi a estrela da América Latina para o mercado financeiro, status perdido por causa da violência e da dependência da combalida economia americana. "São ondas que afetam mais o investidor de curto prazo. E a gente não pode esquecer que o Brasil ainda está com investimento estrangeiro direto na casa de US$ 60 bilhões a US$ 70 bilhões por ano, enquanto o México está em torno de US$ 20 bilhões."

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Sobre o mercado de ações do México que vai aparecer no texto, para facilitar fica três gráficas sobre preço e composição.

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Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Seg Ago 20, 2012 3:24 pm
por marcelo bahia
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

O México virou referência pro Brasil? Os neoliberais não desistem nunca!!!

O México está recuperando parte do PIB que perdeu com a crise. Isso é voo de galinha. :wink: Está crescendo mais baseando-se no arroxo salarial, na alta do petróleo e no aumento de maquiadoras atrás dos baixos salários. Não faz muito tempo li no finantial times vários textos comparativos entre "o sofisticado mercado brasileiro de ações e o atrasado mercado mexicano" e "o que podemos aprender do Brasil?" :roll: Tudo mudou do dia pra noite? Claro que não! O que mudou foram os interesses e a tentativa de criar novamente um "modelo neoliberal mexicano" pra AL. Vamos aprender de outros, por favor! :evil:

Isso de que "o ajuste chinês na direção de uma economia mais voltada ao consumo interno" é ruim pro Brasil é pura falácia. Não se pode aumentar o consumo interno sem aumentar a classe média e isso vai demandar mais e mais matérias-primas na China e Índia também. O alto valor das commodities é irreversível. A oscilação é normal, mas a estrutura produtiva mudou. Não da pra comparar as commodities hoje com o contexto do século passado.

A economia brasileira hoje está pagando os erros do governo no ano passado. Se não tivesse freado o consumo no ano passado pra agradar especulador, nada disso estaria acontecendo agora. Vamos nos recuperar no próximo semestre. Quem viver verá!

Mas concordo que precisamos de reformas de base! :roll:

sds

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Seg Ago 20, 2012 3:51 pm
por Boss
Piada né. :lol: :lol:

Os mesmos jornalecos que acabavam com o México em 10 de 10 comparações com o Brasil... A própria corrida presidencial mexicana era cheia de comparações com o Brasil (colocando-nos em um patamar acima do mexicano).

Em dois meses, viramos a sola da América Latina, e o México retomou a liderança. :lol: :lol:

Claro que a turma que adora definir como e quando o Brasil vai afundar, quebrar, falir, e etc, embarca nessa sem pensar 2 segundos.

Re: É O MELHOR MOMENTO DA HISTÓRIA DA ECONOMIA BRASILEIRA

Enviado: Seg Ago 20, 2012 5:59 pm
por marcelo l.
Brazil will probably keep interest rates at record lows for another year as inflation stays within the central bank’s target and public debt shrinks, said Joaquim Levy, the head of Bradesco SA’s asset management unit.
“Low interest rates are here to stay, thanks to the reshaping of the Brazilian economy,” Levy, a former Brazilian treasury secretary who now manages 275 billion reais ($136 billion) at Bradesco Asset Management, said in an interview at the bank’s office in Sao Paulo. “Rates were high in the past because there were many doubts about Brazil’s economic policies. Now those doubts have been cleared up.”
Central bank President Alexandre Tombini cut the lending rate by 4.5 percentage points over the past year to 8 percent, seeking to revive growth in the biggest emerging market after China as Europe’s debt crisis saps the outlook for exports and foreign investment. Should the recovery speed up as Brazil bolsters spending on infrastructure, policy makers may raise the rate to as high as 9 percent by the end of 2013, Levy said.
Consumer prices as measured by the IPCA index rose 5.2 percent in the year through July, the fastest inflation rate in four months. The figure remains below the 6.5 percent ceiling of the central bank’s target.
Stocks including EcoRodovias Infraestrutura & Logistica SA, the Sao Paulo-based highways and ports operator, and Cia. de Concessoes Rodoviarias, Brazil’s biggest toll-road operator, should keep outperforming the Bovespa equity index as Brazilian President Dilma Rousseff relies more on non-government entities to take on infrastructure improvements, Levy said.
Ports, Roads
“Brazil needs more investments in ports, roads and railroads, which means those companies have scope to keep growing,” Levy said.
Bradesco’s Fia Infra Estrutura (BDSINFR), an investment fund that allocates at least 67 percent of its assests to shares of companies in the infrastructure industry, has advanced 20.6 percent this year, outperforming 90 percent of its peers in Brazil, data compiled by Bloomberg show. The Bovespa index has climbed 4.7 percent in the same period.
Brazil will sell licenses to build and operate roads and railways requiring as much as 133 billion reais in investments over 30 years, Transport Minister Paulo Sergio Passos said during a ceremony in Brasilia on Aug. 15. The government plans to sell licenses for private companies to operate 7,500 kilometers (4,660 miles) of roads and 10,000 kilometers of railways.

http://www.bloomberg.com/news/2012-08-2 ... -says.html