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Enviado: Ter Out 11, 2005 2:23 pm
por Morcego
Spetznaz escreveu:Sofistas?


mais detalhes sobre o termo http://www.filosofiavirtual.pro.br/socrates.htm

Enviado: Ter Out 11, 2005 2:40 pm
por Spetznaz
Nossa, os ladrões eram : "professores viajantes que, por determinado preço, vendiam ensinamentos práticos de filosofia. Levando em consideração os interesses dos alunos, davam aulas de eloqüência e sagacidade mental. Ensinavam conhecimentos úteis para o sucesso dos negócios públicos e privados."

Pq eles foram roubar? Puxa vida......

Outra interpretação que se pode dar ao "sofista" é aquele que opera através de sofismas, que são idéias falsas, na tentativa de encobrir algo, etc...

Talvez no dialogo, os ladrões empregaram algum sofisma né....
:roll: :roll:

Enviado: Ter Out 11, 2005 7:49 pm
por Morcego
Spetznaz escreveu:Nossa, os ladrões eram : "professores viajantes que, por determinado preço, vendiam ensinamentos práticos de filosofia. Levando em consideração os interesses dos alunos, davam aulas de eloqüência e sagacidade mental. Ensinavam conhecimentos úteis para o sucesso dos negócios públicos e privados."

Pq eles foram roubar? Puxa vida......

Outra interpretação que se pode dar ao "sofista" é aquele que opera através de sofismas, que são idéias falsas, na tentativa de encobrir algo, etc...

Talvez no dialogo, os ladrões empregaram algum sofisma né....
:roll: :roll:


hahahahahhahahhahahhahhahahhahhaa

naum naum ELES naum são ladrões de NIVEL SUPERIOR heahehaehahe.

é que aqui no Brasil hoje ta muito na moda ACHAR QUE BANDIDO é bonzinho, poeta e aquelas outras idiotiçes, VEJAMOS o FILME carandiru, ME DIVERTI PACAS NAQUELA COMÉDIA.

o termo sofista esta mais por conta disso ALGUNS NA SOCIEDADE acham que bandidos são alguma coisa MARAVILHOSA é só por isso que botei o SOISTA.

:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Enviado: Ter Out 11, 2005 8:34 pm
por Túlio
Mas bandido - vago - É mesmo maravilhoso, Morcego... Principalmente todo esburacado... :twisted:
Além disso, se acabarem todos, perco meu emprego...HAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAU

Enviado: Qui Out 13, 2005 9:58 am
por Guilherme

Enviado: Qui Out 13, 2005 12:45 pm
por J.Ricardo
Um "sim" filosófico

Faz bem pouco sentido o referendo sobre a "proibição" de armas a que estamos intimados a comparecer no próximo dia 23. Vamos gastar uma fortuna --os números que li variam entre R$ 250 milhões e R$ 700 milhões--, para decidir sobre algo que vai mudar muito pouca coisa.

A iniciativa teria sido muito interessante, se o Congresso Nacional tivesse aproveitado a "carona" para submeter a consulta popular outros temas polêmicos, como obrigatoriedade do voto, extinção do Senado e da Vice-Presidência.

Como se não bastasse, deparamo-nos agora com uma campanha em que ambas as frentes parlamentares apostam na desinformação como arma para derrubar o oponente. Apesar de todas essas críticas, defendo, por razões quase que puramente filosóficas, o voto no "sim".

A minha sensação é a de que ninguém, a começar dos responsáveis pelas campanhas, leu direito a lei nº 10.826/2003, o popular Estatuto do Desarmamento, cujo 35º artigo é o objeto do referendo. Ele reza: "É proibida a comercialização de arma de fogo e munição em todo território nacional, salvo para as entidades previstas no artigo 6º desta Lei". É importante sublinhar o "salvo". E o artigo sexto traz o rol daqueles que estão autorizados a portar armas. Inclui militares, policiais, agentes secretos, segurança privada, auditores fiscais, praticantes de tiro esportivo etc. Como esta minha coluna também é serviço público, deixo aqui os links para o Estatuto e para a sua regulamentação, o decreto nº 5.123/2004.

A primeira coisa a observar é que, se a minha leitura é correta, a votação deste mês terá pouco impacto concreto. E não estou falando de bandidos e de outras pessoas que possuem armas em desacordo com a legislação e que se abastecem no mercado negro. Quem guarda um revólver registrado em casa, poderá perfeita e legalmente mantê-lo. Só terá problemas para adquirir novas balas, pois sua comercialização será, não "proibida", mas restringida. Já os que possuem porte de arma poderão conservá-lo e comprar normalmente não só a munição necessária como também novas armas. Habitantes da zona rural, mentindo só um pouquinho, isto é, declarando-se caçadores "de subsistência", estarão igualmente autorizados a adquirir espingardas de calibre igual ou inferior a 16 e as respectivas balas.

E a turma do "não", que insiste tanto em seu "direito inalienável de autodefesa", pode respirar sossegada. Mesmo com uma eventual vitória do "sim", os mais insistentes terão meios de armar-se dentro da lei. Basta que se associem a um clube de tiro, hipótese em que o Estatuto os autoriza a requerer o tão almejado porte, o qual lhes dará a licença para fartar-se de balas e revólveres.

Desfeitos os equívocos mais comuns, passo agora a explicar as razões do meu "sim". Em primeiro lugar é preciso elogiar o Estatuto do Desarmamento, cujo maior pecado é o dispensável referendo. Armas não são pirulitos que possam ser vendidas em qualquer esquina e sem controle, mesmo considerando que o crime organizado não liga para regulamentações legais e será pouco afetado por qualquer normatização. Revólveres e pistolas foram projetados para tirar vidas humanas. Alguém pode querer possuí-los por dois motivos, para ameaçar outrem e/ou para defender-se de ameaças alheias. Em qualquer caso, estamos falando de pessoas que pelo menos cogitam de tirar a vida de um semelhante. Para mim, isso já o suficiente para que fiquemos de olho nelas.

Foram, portanto, mais do que necessárias as novas exigências que o Estatuto determinou para a aquisição de armas e a obtenção do porte e o maior controle que impôs sobre a indústria e o comércio. Foram igualmente importantes as penas mais duras previstas para quem desrespeitar as normas. Andar com uma arma sem o devido porte e registro tornou-se crime inafiançável, passível de reclusão de até quatro anos e multa. A maior jóia do diploma, contudo, foi a campanha do desarmamento, instituída pelo artigo 32 do Estatuto. Estamos aqui diante de um daqueles raros casos de leis que se traduzem em rápida e real melhoria das estatísticas.

(Antes de prosseguir, cabe um parêntese sobre a precariedade dos números apresentados nesta campanha. É um festival de chutes e dados claramente enviesados. Nesse contexto, uma das poucas cifras que se afiguram confiáveis são aquelas relativas a mortos. Aqui, há a concretude dos cadáveres crivados de balas no tórax ou na cabeça).

Estatísticas do Ministério da Saúde mostram que os homicídios por armas de fogo caíram 8,2% em 2004 em relação ao ano anterior. Passaram de 39.325 assassinatos em 2003 para 36.091 no ano passado. Isso significa 3.234 vidas "poupadas". É a primeira queda registrada nesse indicador desde 1992. A campanha do desarmamento teve início em julho de 2004 e se estende até o dia do referendo. É claro que a coincidência parcial de datas não basta para que estabeleçamos uma relação de causalidade entre a coleta de armas e a redução dos assassinatos. Vale ainda lembrar que a violência é fenômeno complexo e multifatorial, para o qual concorrem inúmeros fatores. Mesmo assim parece difícil não relacionar a diminuição dos óbitos à campanha. Reforça a sugestão de que os esforços de desarmamento tiveram um papel importante o fato de que, nos Estados em que a taxa de recolhimento de armas foi alta (mais de 150 para cada 100 mil habitantes), o recuo médio do índice de mortalidade foi de 14,5%. Nas unidades em que a coleta foi baixa, a redução média foi de apenas 2%.

Essas ponderações parecem dar razão à tese, encampada pelos defensores do "sim", de que, no Brasil, a simples retirada de circulação das armas é capaz de reduzir significativamente o número de assassinatos. Isso seria possível porque grande parte dos homicídios tem como motivação conflitos interpessoais provocados por causas fúteis, nos quais a presença da arma de fogo faz a diferença entre os hematomas e escoriações típicos de quem "sai no braço" e a morte.

Dados da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa da polícia paulista parecem sustentar essa teoria: 60% dos homicídios na Grande São Paulo são cometidos por gente sem histórico criminal e por motivos banais, como brigas de trânsito, discussões em bares e outras situações em que o destempero humano e os eflúvios alcoólicos se associam à existência de uma arma para produzir uma tragédia. (Por uma questão de honestidade intelectual, devo dizer que desconfio um pouco desse número. Uso-o porque é o único disponível. Por razões óbvias, porém, ele refere-se apenas aos homicídios solucionados e não ao total de assassinatos. E é claro que isso introduz um viés).

É apenas para reduzir esse tipo muito específico de crime que o Estatuto do Desarmamento funciona. Ninguém minimamente sério jamais sugeriu que o endurecimento das leis e a campanha de coleta afetaria o crime organizado. É apenas para reduzir as mortes por causas banais que a aprovação do "sim" no referendo pode modestamente contribuir, ao tornar as balas uma mercadoria menos acessível aos "cidadãos de bem" que um dia, numa explosão de ira, decidam matar o amante da mulher, o vizinho chato, a namorada infiel...

Já a principal tese do campo do "não", a de que as restrições ao comércio violariam o direito à autodefesa, não poderia ser mais falsa. Em primeiro lugar, como já mostrei, quem realmente insistir em possuir um revólver e estiver disposto a cumprir as exigências, poderá fazê-lo dentro da lei. Não se trata, portanto, de uma proibição absoluta, medida que também a mim me repugnaria. (A esse respeito, devo admitir que, por não ter lido com atenção as leis em questão, também escrevi algumas bobagens em minha coluna anterior sobre o tema, mas nada que comprometa as teses centrais do texto).

Além disso, nenhum direito se coloca de forma absoluta. A autodefesa, até mais do que um direito, é também um instinto, um dado da biologia. Mas, se queremos viver em sociedade, ela precisa ser regulada por leis. Um exemplo exagerado, mas eloqüente: eu num acesso de paranóia poderia legitimamente considerar que o governo do Paquistão me persegue. Trata-se, afinal, de uma ditadura com traços islamizantes e teocráticos. Já eu sou democrata, judeu e ateu. Como o Paquistão é possuidor de armas nucleares, eu poderia considerar que a única forma de proteger-me eficazmente contra ameaça crível seria adquirir um míssil atômico intercontinental. A idéia de que qualquer um possa ter o "direito" de pôr as mãos em artefatos nucleares é tão absurda que deixa insofismavelmente claro que a lei pode e deve limitar por quais meios o direito de autodefesa pode ser exercido. Estabelecer as condições em que as pessoas podem ter acesso a armas de fogo e o tipo artefato não é muito diferente de exigir brevê de quem queira pilotar um avião ou carteira de habilitação de condutores de veículos. É uma das funções básicas do Estado.

O resumo da ópera, para além das besteiras que estão sendo ditas por ambos os lados, é que, em termos práticos, o referendo é quase inútil. A campanha do "não" consegue ser um pouco pior do que a do "sim". Enquanto o povo do desarmamento abusa de números discutíveis e raciocínios simplistas tendentes ao maniqueísmo, a bancada da bala se vale quase que exclusivamente de falácias.

O bom serviço do controle de armas já foi prestado pelo Estatuto. A "proibição" do comércio, além de falsa, poderá no máximo dificultar um pouco o acesso de parte da população a balas --o que eu acho ótimo, mas não a ponto de justificar o gasto de várias centenas de milhares de reais numa votação. Minha principal motivação para defender o "sim", porém, é, como já adiantei, filosófica. Não acredito em bom selvagem, emancipação do homem ou redenção da sociedade, mas a civilização, que vem prosperando ainda que tropegamente sob a égide da razão, já amadureceu o suficiente para impor a seus integrantes que não resolvam suas diferenças à bala. Eliminar as armas é só uma idéia reguladora, uma meta longínqua que provavelmente jamais será alcançada. É justamente o tipo de idéia no qual vale a pena votar.

Hélio Schwartsman, 40, é editorialista da Folha. Bacharel em filosofia, publicou "Aquilae Titicans - O Segredo de Avicena - Uma Aventura no Afeganistão" em 2001. Escreve para a Folha Online às quintas.

Enviado: Qui Out 13, 2005 1:17 pm
por Guilherme
E a turma do "não", que insiste tanto em seu "direito inalienável de autodefesa", pode respirar sossegada. Mesmo com uma eventual vitória do "sim", os mais insistentes terão meios de armar-se dentro da lei. Basta que se associem a um clube de tiro, hipótese em que o Estatuto os autoriza a requerer o tão almejado porte, o qual lhes dará a licença para fartar-se de balas e revólveres.


Mentira! Menos de 100 brasileiros conseguiram porte no ano passado. As exigências são um exagero até mesmo para a posse. O registro de arma de atirador não é a mesma coisa que porte. Não se pode andar com uma arma usada para esporte de tiro, carregada, na rua.


Já a principal tese do campo do "não", a de que as restrições ao comércio violariam o direito à autodefesa, não poderia ser mais falsa. Em primeiro lugar, como já mostrei, quem realmente insistir em possuir um revólver e estiver disposto a cumprir as exigências, poderá fazê-lo dentro da lei. Não se trata, portanto, de uma proibição absoluta, medida que também a mim me repugnaria. (A esse respeito, devo admitir que, por não ter lido com atenção as leis em questão, também escrevi algumas bobagens em minha coluna anterior sobre o tema, mas nada que comprometa as teses centrais do texto).


Novamente, uma mentira. Nâo basta "insistir". Ou ou autor é desinformado, ou é mal-intencionado.

Além disso, nenhum direito se coloca de forma absoluta. A autodefesa, até mais do que um direito, é também um instinto, um dado da biologia. Mas, se queremos viver em sociedade, ela precisa ser regulada por leis. Um exemplo exagerado, mas eloqüente: eu num acesso de paranóia poderia legitimamente considerar que o governo do Paquistão me persegue. Trata-se, afinal, de uma ditadura com traços islamizantes e teocráticos. Já eu sou democrata, judeu e ateu. Como o Paquistão é possuidor de armas nucleares, eu poderia considerar que a única forma de proteger-me eficazmente contra ameaça crível seria adquirir um míssil atômico intercontinental. A idéia de que qualquer um possa ter o "direito" de pôr as mãos em artefatos nucleares é tão absurda que deixa insofismavelmente claro que a lei pode e deve limitar por quais meios o direito de autodefesa pode ser exercido. Estabelecer as condições em que as pessoas podem ter acesso a armas de fogo e o tipo artefato não é muito diferente de exigir brevê de quem queira pilotar um avião ou carteira de habilitação de condutores de veículos. É uma das funções básicas do Estado.


Sem comentários.

Enviado: Qui Out 13, 2005 1:44 pm
por rodrigo
Não façam o que digo...
Defensor do “sim” no referendo, o deputado Luiz Eduardo Greenhalgh (PT-SP) defendeu as armas em 3 de junho de 1989, diz o livro “A Face Oculta da Estrela”, de João de Paula Couto. Convocou o povo à “sair às ruas. Só através da luta armada conseguiremos garantir o plano”.

...porque mudo de idéia
O “plano” era o programa de governo do candidato Lula, que previa substituir as Forças Armadas por um “Centro de Defesa Civil”, extinguir os órgãos de Inteligência e mandar metade dos oficiais para a reserva.

http://www.claudiohumberto.com.br

Acho que não preciso dizer mais nada...

Enviado: Sex Out 14, 2005 8:26 pm
por Paisano
NÃO na cabeça

Fonte: http://noblat.ultimosegundo.ig.com.br/noblat/ - 14/10/2005 (17:55 horas)

O NÃO passou o SIM na intenção de voto dos brasileiros para o referendo sobre a venda de armas. Foi o que constatou pesquisa do Ibope que será divulgada logo mais pelo Jornal Nacional.

A revista IstoÉ teve acesso aos resultados de outra pesquisa nacional - essa aplicada pelo instituto Data-Brain. Deu 48% a 46% a favor do NÃO.

Como a pesquisa não foi registrada na Justiça Eleitoral, permanecerá inédita.

Enviado: Sex Out 14, 2005 8:31 pm
por Paisano
Placar do Ibope

Fonte: http://noblat.ultimosegundo.ig.com.br/noblat - 14/10/2005 (20:23 horas)

Ibope: 49% para o NÃO; 45% para o SIM.

Enviado: Sáb Out 15, 2005 12:17 am
por Vinicius Pimenta
O NÃO ganha no Sul, Centro-Oeste e Norte. Há um empate técnico no Sudeste e o SIM ganha no Nordeste.

Entre os homens, maioria para o NÃO, para as mulheres, maioria para o SIM.

Quanto maior o grau de escolaridade, maior o íncide de favoráveis ao NÃO.

Os mais jovens também em sua maioria são pelo NÃO. Os mais velhos são pelo SIM.

Fonte: IBOPE, via Jornal da Globo.

Enviado: Sáb Out 15, 2005 12:21 pm
por César
Pessoal, vocês sabem quais são os principais fabricantes de armas de fogo no Brasil, o quanto eles pagam de impostos, quantas pessoas empregam, e qual é o principal destino dessas armas?

Eu estou perguntando isso, pois a piadística campanha do SIM afirma que a indústria de armas "ganha milhões", e até onde eu saiba ela passa por uma crise sem precedentes. E, por fim, li que mais de 90% das armas aqui produzidas são exportadas, e que só umas 3 mil eram vendidas em lojas por ano. Ou seja, se houver algum impacto na violência, esse será mínimo, pois se existem "milhões" de armas nas mãos de civis, o que 3 mil a mais ou a menos influenciarão?

Por fim, gostaria de algum dado concreto de qual é a proveniência das armas dos bandidos. São ilegais, legais? O SIM diz que é ilegal, mas se só 3 mil armas são vendidas aqui por ano, mesmo que todas fossem roubadas pelos bandidos, não chegaria ao dado de que 80% das armas dos bandidos são armas legais roubadas.

Olha, eu votaria no SIM antes, mas a campanha da TV do SIM e NÃO está tão fraca e sentimental que mudei de idéia. Ou voto nulo ou voto não.

Abraços

César

Enviado: Sáb Out 15, 2005 12:53 pm
por The Baaz
Fabricantes de armas no Brasil temos:

Taurus
Imbel
Rossi (que faz parte da Taurus)

e CBC que fabrica munições.

Todas dependem das exportações para se manter, 80% da produção da Taurus vai para os EUA.

Enviado: Sáb Out 15, 2005 12:58 pm
por rodrigo
Cesar,

vocês sabem quais são os principais fabricantes de armas de fogo no Brasil
Basicamente, em armas de fogo: Taurus e Imbel. Munição: CBC. Existem pequenos fabricantes de armas, mas são ignoráveis em um contexto nacional.

quanto eles pagam de impostos
IPI de 42%(é só o que tenho certeza. Argentina e Uruguai estão oferecendo vantangens absurdas, em matéria de isenção de impostos, doação de terreno e mão de obra qualificada para que as indústrias de armas e munições brasileiras se mudem para lá).

quantas pessoas empregam
Empregos diretos por volta de 6.000, indiretos por volta de 200.000 (logística, embalagens, transporte, comercialização, manutenção).

Eu estou perguntando isso, pois a piadística campanha do SIM afirma que a indústria de armas "ganha milhões"
É por isso que está perdendo e vai ser humilhada, porque se baseia em uma campanha mentirosa e baseada em fator emocional. Vamos aos fatos: foram vendidas ao cidadão comum, em 2004, aprox. 1.200 armas. Em termos de munição só sei em valores, que chegam por volta de R$ 2 milhões. O que dá lucro às empresas: exportação-75% (EUA, Europa, África, Oriente Médio), mercado policial e militar brasileiro-20%. Dentro desse lucro citado, as empresas ganham também com a diversificação da fabricação dos produtos, como qualquer um pode ver http://www.taurus.com.br a TAURUS fabrica dezenas de outros produtos nem mesmo relacionado com armas de fogo. A Imbel também tem uma linha de prudutos que não tem nada a ver com armas, mas entram na propaganda do SIM, http://www.imbel.gov.br . Eu até perdôo a ignorância de quem não sabe, mas a manipulação desses dados pela campanha do SIM está muito absurda e da Justiça Eleitoral está de olho e vetando um monte de coisa na campanha mentirosa.

Por fim, gostaria de algum dado concreto de qual é a proveniência das armas dos bandidos. São ilegais, legais?
Arma de origem legal pode ter sido roubada da polícia, Forças Armadas, empresas de segurança, das classes que tem porte permitido e do cidadão comum. Dessas anteriores, o cidadão comum é o menos roubado, mas isso a estaística não fala, só fala em arma de origem legal. O Brasil, no início do governo FHC, proibiu a exportação para o Paraguai, e as armas brasileiras contrabandeadas são estoques antigos, e compras vindas dos EUA. O mercado interncional está babando na torcida da proibição prevista no referendo, e investindo pesado para que se crie uma legislação fechando as fábricas de armas brasileiras.

Enviado: Sáb Out 15, 2005 12:59 pm
por César
Valeu cara. Você teria o site desses fabricantes?

Abraços

César