Fórum Defesa Brasil

Ah, tá certo então. Realmente você está certíssimo, é briga de foice no escuro.

Uma pergunta básica.
E pode o Brasil construir 3 SNA, que é o número minimo para ter dois a navegar?
Ou até um??

Poder pode, quantos quiser, basta ter o "faz-me-rir".

Uma pergunta básica.
E pode o Brasil construir 3 SNA, que é o número minimo para ter dois a navegar?
Ou até um??

Se o Brasil conquistar o conhecimento necessário que falta e agora parece que o teremos (U-214), nós construiriamos submarinos nacionais de verdade.

A mão-de-obra nacional é mais barata e um submarino nuclear nacional teria um custo equivalente a um U-214, creio eu.

Mesmo que seja o dobro. Eu acho que vale a pena.

Até acho 3 muito pouco, teria que ser 6 unidades no mínimo.

E uns torpedos com umas ogivas nucleares, prá dar um gostinho...

Da ALIDE:

ThyssenKrupp rejeita critica de gregos ao submarino U-214

Traduzido por: Ailton José de Oliveira Júnior

Passe o mouse sobre as fotos e veja as legendas.


O fabricante alemão de navios rejeitou as criticas dos gregos a um avançado submarino, chamado Papanikolis, que utiliza células de combustível e que foi comprado pela Marinha Grega.

Uma autoridade de Atenas havia afirmado que a Grécia estaria se negando a receber o submarino de 65 metros e que deslocada 1.700 toneladas, porque ele não satisfaria os “padrões internacionais”.

Em Hamburg, a empresa ThyssenKrupp disse que o Papanikolis foi o protótipo da novo série Type 214 e vários problemas foram detectados durante o período de um ano e meio em que o mesmo foi testado no mar, mas os mesmos já teriam sido reparados.

“Tecnicamente, ele satisfaz os termos acordados, e ele é um submarino muito bom”, disse um porta-voz da empresa.

O Papanikolis é o primeiro de quatro submarinos da classe que serão construídos para a Marinha Grega. Os demais três deverão ser construídos em um estaleiro grego próximo à Atenas. O Type 214 foi desenvolvido para exportação e tem algumas semelhanças com o Type 212A fornecidos para a Marinha Alemã.

Ele conta com um sistema híbrido de fornecimento de energia que inclui uma célula de combustível que permite que os submarinos possam permanecer sob a água durante dias.

O porta-voz do governo grego, Evangelos Antonaros, disse que Atenas não aceitaria a entrega do submarino até que ele satisfizesse completamente todos os requisitos e padrões internacionais.

Fonte: Turkish Press

Se o Brasil conquistar o conhecimento necessário que falta e agora parece que o teremos (U-214), nós construiriamos submarinos nacionais de verdade.

A mão-de-obra nacional é mais barata e um submarino nuclear nacional teria um custo equivalente a um U-214, creio eu.

O SNA já vai muito caro, e ainda só se chegou ao reactor segundo me parece. Acha mesmo que com mão de obra barata fica pelo preço de um 214, ou até pelo quintuplo? E a operação que também é muito mais cara do que um submarino convencional?
Eu não me referia a tecnologia, que essa o Brasil terá nem que leve mais vinte anos. Referia-me mesmo era a dinheiro para ter um, dois, seis SNA.

luis F. Silva escreveu:

Se o Brasil conquistar o conhecimento necessário que falta e agora parece que o teremos (U-214), nós construiriamos submarinos nacionais de verdade.

A mão-de-obra nacional é mais barata e um submarino nuclear nacional teria um custo equivalente a um U-214, creio eu.

O SNA já vai muito caro, e ainda só se chegou ao reactor segundo me parece. Acha mesmo que com mão de obra barata fica pelo preço de um 214, ou até pelo quintuplo? E a operação que também é muito mais cara do que um submarino convencional?
Eu não me referia a tecnologia, que essa o Brasil terá nem que leve mais vinte anos. Referia-me mesmo era a dinheiro para ter um, dois, seis SNA.

Luís Silva. Preste atenção. Assim como poderia ocorrer a Portugal no caso das fragatas VdG(mas não acontece) o Brasil dispões de vários subsistemas já nacionalizados p/ serem incorporados aos submarinos construídos aqui, E que não presisarão de pagamento de Royalties. Os direitos de produção desses equipamentos JÁ são nossos. O equipamento de MAGE por exemplo, de custo considerável é nacional. E será nacional talvez até o diversos elementos do COC, lado a lado com o sistema ISUS 90(ainda não definido obviamente). Os motores diesel tb já podem ser construídos no país pela própria MTU- do Brasil, o sistema de gerenciamento de propulsão já deverão ser nacionais, assim como o sistema de contra-incêndio, o sistema de governo e controle de profundidade, etc.

E Isso, eu estou falando do IKL-214BN(Brazilian Navy-na falta de designação oficial), que deverá estar pronto em 2014, se levarmos tudo isso p/ 2020/25 data factível p/ o sub nuclear ser lançado, aí teríamos/teremos ainda mais tecnologia nacional integrada, ou seja menos custos.

Não tenho elementos p/ fazer um projeção de preço p/ algo que nem está configurado ainda, e p/ daqui a cerca de 15/20 anos, mas certamente, teremos uma significativa margem dos cerca de US$ 500 mi que vem sendo projetados hoje.

Sds

Walter

Eu acho que a Marinha Brasileira devia em primeiro lugar fazer uso do que já tem e do que está neste momento acordado. O vosso PA neste momento está a acabar uma enorme remodelação, já está previsto uns NPOs, os submarinos de construção Brasileira, etc. Acho que têm motivos para se orgulharem da vossa Marinha e da capacidade de construção que o Brasil tem vindo a demonstrar. Só depois disto tudo é que deveriam pensar em construir um Submarino Nuclear. Não queiram dar um passo mais longo que a perna...

cicloneprojekt escreveu:
Luís Silva. Preste atenção. Assim como poderia ocorrer a Portugal no caso das fragatas VdG(mas não acontece) o Brasil dispões de vários subsistemas já nacionalizados p/ serem incorporados aos submarinos construídos aqui, E que não presisarão de pagamento de Royalties. Os direitos de produção desses equipamentos JÁ são nossos. O equipamento de MAGE por exemplo, de custo considerável é nacional. E será nacional talvez até o diversos elementos do COC, lado a lado com o sistema ISUS 90(ainda não definido obviamente). Os motores diesel tb já podem ser construídos no país pela própria MTU- do Brasil, o sistema de gerenciamento de propulsão já deverão ser nacionais, assim como o sistema de contra-incêndio, o sistema de governo e controle de profundidade, etc.

E Isso, eu estou falando do IKL-214BN(Brazilian Navy-na falta de designação oficial), que deverá estar pronto em 2014, se levarmos tudo isso p/ 2020/25 data factível p/ o sub nuclear ser lançado, aí teríamos/teremos ainda mais tecnologia nacional integrada, ou seja menos custos.

Não tenho elementos p/ fazer um projeção de preço p/ algo que nem está configurado ainda, e p/ daqui a cerca de 15/20 anos, mas certamente, teremos uma significativa margem dos cerca de US$ 500 mi que vem sendo projetados hoje.

Sds

Walter

Caro Walter, eu devo-lhe dizer em primeiro lugar que pouco ou nada percebo deste assunto e fico contente que o Brasil tenha obtido um tal nível de nacionalização dos subsistemas. Mas diga-me uma coisa, quando eu oiço acerca dos subs nucleares, diz-se sempre que eles podem mergulhar mais fundo e que o "casco" (desculpem-me se não é o termo) é diferente dos subs convencionais. Outra coisa que eu vi num programa sobre os subs Americanos é a quantidade de truques que eles usam para reduzir o nível de ruido produzido pelos subs, que só há nos subs nucleares (por causa do sistema de propulsão). Será que o Brasil conseguia produzir e manter um sub desse nível? Vendo ao longo da história, vemos a quantidade de acidentes que aconteceram com este tipo de subs, será que não era mais fácil o Brasil simplesmente comprar a turbina nuclear e tudo relacionado com esse sistema de propulsão? depois era só colocar os subsistemas dos quais Brasil já tem capacidade de construção e manutenção. Será qe não era uma forma mais rápida e fácil de alcançarem esse objectivo que é terem um Submarino Nuclear (que é o dissuasor máximo dos mares)?
Mais uma vez, lamento se cometi alguma gafe ou disse alguma atrocidade...a ignorância por vez não deixa espaço para mais.

Walter eu só me refiro aos custos, que apesar de se usar material brasileiro, serão enormes, e talvez ponham em causa o desenvolvimento e construção de novos navios de superfície. Por outro lado eu não estou contra a construção do 214, esse sim um passo lógico.
Claro que gostava que o Brasil possuisse uma frota de apenas SNAs a substituir os SSK.

cabeça de martelo escreveu:Eu acho que a Marinha Brasileira devia em primeiro lugar fazer uso do que já tem e do que está neste momento acordado. O vosso PA neste momento está a acabar uma enorme remodelação, já está previsto uns NPOs, os submarinos de construção Brasileira, etc. Acho que têm motivos para se orgulharem da vossa Marinha e da capacidade de construção que o Brasil tem vindo a demonstrar. Só depois disto tudo é que deveriam pensar em construir um Submarino Nuclear. Não queiram dar um passo mais longo que a perna...

Cabeça de Martelo

É isso mesmo que a MB JÁ vem fazendo a anos. P/ vcs que não sabem,vou esclarecer algo muito importante. O modo como o orçamento da MB é investido.

60% do dinheiro do orçamento destinado a MB anualmente, é destinado a chamada "marinha de hoje", inclui despesa com os meios já existentes na Frota, visando seu emprego imediato, aí temos treinamento de tripulações, combustível, manutenção programada e não programada, entre outros.

25% do dinheiro do orçamento destinado a MB anualmente, é destinado a "Marinha de Amanhã" investido em pesquisas, construção e preparação de infra-estruturas que serão nescessárias dentro do espaço de cerca de 5/10 anos.


E, finalmente, 15% do dinheiro do orçamento destinado a MB anualmente é investido na chamada "Marinha do Futuro", no desenvolvimento de pesquisas e infra-estruturas que se projetam nescessárias dentro de um horizonte previsível de cerca de 10-15 anos.
E , é justamente aí que está nosso submarino nuclear.

O que vem sendo gasto com o SSN brasileiro agora, na verdade é um investimento indireto. Qdo. se cogita a produção de torpedos no Brasil, se trata sem dúvida de um investimento no SSN BR lá em 2020, já que se começa com produção sob licença, seguindo depois a nacionalização de componentes, e finalmente, o licenciamento da produção de uma versão nacional do sistema.

Isso aconteceu de diversas formas e com vários equipamentos(alguns dos quais foram nacionalizados e nem tiveram sua nacionalização divulgada pela MB, por motivos óbvios), no processo de obtenção das fragatas Vosper Mk-10 na década de 70.

Vide o caso dos sistemas de MAGE.

Sds

Walter

cabeça de martelo escreveu:

cicloneprojekt escreveu:
Luís Silva. Preste atenção. Assim como poderia ocorrer a Portugal no caso das fragatas VdG(mas não acontece) o Brasil dispões de vários subsistemas já nacionalizados p/ serem incorporados aos submarinos construídos aqui, E que não presisarão de pagamento de Royalties. Os direitos de produção desses equipamentos JÁ são nossos. O equipamento de MAGE por exemplo, de custo considerável é nacional. E será nacional talvez até o diversos elementos do COC, lado a lado com o sistema ISUS 90(ainda não definido obviamente). Os motores diesel tb já podem ser construídos no país pela própria MTU- do Brasil, o sistema de gerenciamento de propulsão já deverão ser nacionais, assim como o sistema de contra-incêndio, o sistema de governo e controle de profundidade, etc.

E Isso, eu estou falando do IKL-214BN(Brazilian Navy-na falta de designação oficial), que deverá estar pronto em 2014, se levarmos tudo isso p/ 2020/25 data factível p/ o sub nuclear ser lançado, aí teríamos/teremos ainda mais tecnologia nacional integrada, ou seja menos custos.

Não tenho elementos p/ fazer um projeção de preço p/ algo que nem está configurado ainda, e p/ daqui a cerca de 15/20 anos, mas certamente, teremos uma significativa margem dos cerca de US$ 500 mi que vem sendo projetados hoje.

Sds

Walter

Caro Walter, eu devo-lhe dizer em primeiro lugar que pouco ou nada percebo deste assunto e fico contente que o Brasil tenha obtido um tal nível de nacionalização dos subsistemas. Mas diga-me uma coisa, quando eu oiço acerca dos subs nucleares, diz-se sempre que eles podem mergulhar mais fundo e que o "casco" (desculpem-me se não é o termo) é diferente dos subs convencionais. Outra coisa que eu vi num programa sobre os subs Americanos é a quantidade de truques que eles usam para reduzir o nível de ruido produzido pelos subs, que só há nos subs nucleares (por causa do sistema de propulsão). Será que o Brasil conseguia produzir e manter um sub desse nível? Vendo ao longo da história, vemos a quantidade de acidentes que aconteceram com este tipo de subs, será que não era mais fácil o Brasil simplesmente comprar a turbina nuclear e tudo relacionado com esse sistema de propulsão? depois era só colocar os subsistemas dos quais Brasil já tem capacidade de construção e manutenção. Será qe não era uma forma mais rápida e fácil de alcançarem esse objectivo que é terem um Submarino Nuclear (que é o dissuasor máximo dos mares)?
Mais uma vez, lamento se cometi alguma gafe ou disse alguma atrocidade...a ignorância por vez não deixa espaço para mais.

Caro Cabeça de Martelo
Existem tratadosa internacionais que proibem a venda de qualquer material nuclear para fins militares, mesmo que não seja a bomba e sim reatores, como colocado por você. Por isso temos que "reinventar a roda".
Um abraço
Marino

Obrigado pelas informações, agora estou a perceber mais um pouco do assunto.

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