Você concorda com as novas Compras e Prioridades do EB ?
Moderadores: J.Ricardo, Conselho de Moderação
- J.Ricardo
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Rapaz... esse exército tá ficando caro...
Na realidade, o serviço militar obrigatório é mantido mais por uma questão ideológica que prática, para acabar com ele seria necessário quase que um mandato inteiro de presidente para estudar como se faria e outro para implementa-lo a contento, depois disso é só alegria.
Apostando em tecnologia, em centros e excelência (como já estamos fazendo) e a partir dai levar o conhecimento para a tropa, tornado-a uniforme e altamente eficiente, mas isso ia levar tempo, talvez meu filho que nem existe ainda veja nosso exército totalmente profissional (e se torne general, depois presidente...)![[046]](./images/smilies/046.gif)
Na realidade, o serviço militar obrigatório é mantido mais por uma questão ideológica que prática, para acabar com ele seria necessário quase que um mandato inteiro de presidente para estudar como se faria e outro para implementa-lo a contento, depois disso é só alegria.
Apostando em tecnologia, em centros e excelência (como já estamos fazendo) e a partir dai levar o conhecimento para a tropa, tornado-a uniforme e altamente eficiente, mas isso ia levar tempo, talvez meu filho que nem existe ainda veja nosso exército totalmente profissional (e se torne general, depois presidente...)
![[046]](./images/smilies/046.gif)
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
- stan
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O problema sempre é a grana ( a falta). Será ?
Parece que neste negocio de cobertor curto muitos dedos continuarão de fora.
O EB tem que optar pelo desenvolvimento de tecnologias e núcleos de excelencia que, em tese, irão espalhar os ensinamentos pelo resto da corporação, tentando ao mesmo tempo não deixar nenhuma arma ou serviço ao tempo. Tudo bem. Concordo.
Mas é bicudo ver que a grande massa do contigente e das armas nos tempos da II GM. Algumas armas ou unidade acho que são consideradas de 3º linha!
Tudo bem: na Artilharia de Campanha tem Astro II, Ligth Gum, oto melara, M109. Em pequenas quantidades. O grosso da artilharia ainda está nas mãos do velho M 101 de 105 mm e M 114 de 155 mm. E devem ser mais de 300 peças. Não é siquer aventada a possibilidade de novos equipamentos. Os morteiro de 120 mm são para a infantaria e a mecanizada.
Existem upgrades americanos e sul-coreanos com a troca do tubo que aumentam o alcance em 80%. Podem ser feita pela industria nacional. Dizem que o custo é muito baixo (comparado com uma peça nova, é claro!). Os fuzileiros navais chilenos possuem o obuseiro sulcoreano KH189 que é esta transformação. O alcance passa de 10 para 18 Km.
Faz vinte anos que prestei serviço militar no Grupo de Artilharia de Campanha de minha cidade. Continuam ainda lá os velhos obuseiros e os velhos jipes!! Pelo jeito vão ficar mais uns vinte anos!
A Artilharia AA é outro troço. A maioria das peças é composta pelos Bofors 40/L60. Quando tem manobra em saicã dá gosto ver o desfile destas relíquias (não estou desfazendo da arma em si, porém dificilmente derrubariam algum avião moderno). So Tudo bem: tem igla (poucos), 40/L70 e alguns Oerlikon 35 mm que ainda funcionam. E tem os FILA e os Skyguard também. Desatualizados.
Acho que atualmente, a opção que está melhor se configurando é a Sul Africana, processo ja iniciado pela FAB com o A-darter. Um míssil como o Unkhonto, da Denel, poderia ser co-fabricado aqui e seria muito bem-vindo, e não só para o EB!
Falta também AA autopropulsada. Falam que o EB tem interesse nos Guepard. (muitos R$). Não teria uma solução caseira, enquanto não vem os tais, como aproveitar algum chassi(por ex.: M108 - leve, anfíbio, acesso traseiro, mesmo chassi M109. Ou um Urutu, sei lá)) e tentar colocar um bofors ou oerlikon recondicionado e agregar um radar de tiro. Apesar de complexo, será que não vale a pena tentar. E uma alternativa meia-boca, mas as unidades blindadas não ficariam totalmente descobertas. O exercito venezuelano fez uma adaptação de bofors L60 duplos em chassi de amx 13 e caminhões M35. são poucos e toscos, mas existem e funcionam! melhor que ficar sonhando com guepard !!!
Quanto as defesas costeiras hoje praticamente não existem. estão entregues aos Astros (II) ??!! E são milhares de km de costa . Antigamente eram utilizados os Vickers de 152 mm, em bases fixas nas praias.
Nem um enjambre igual ao utilizado pelos argentinos nas malvinas, quando uma adaptação local feita as pressas lançou um exocet MM38 que pôs a pique um fragata inglesa que estava bombardeando Port Darwin (ou Port Stanley, não tenho certeza) nos temos.
Os ingleses utilizavam um lançador MM38 chamado Excalibur em Gibraltar. Parece que o chile recebeu e usa alguns. são dois lancadores navais de MM 38 em cima de um caminhão.
Considero a artilharia de costa,com canhões, foguetes e principalmente mísseis antinavios, uma arma ainda valida para paises com grande extensão litorânea. E sendo equipamentos de boa mobilidade, qualquer meia dúzia teria grande poder dissuasório.
Até mesmo MM38 revalidado e com 37 km de alcance tem seu valor.
Tem outros importantes: blindados, armamento individual (ainda o velho FAL !!), etc, mas achei importante fazer estes comentários, pois muito pouco se fala ou pouca importância se dá a artilharia de campanha ou de costa e elas são fundamentais num conflito convencional.
Nas malvinas, a artilharia (os poucos ligth gun ingleses ) foram importantissímos pelo seu poder destrutivos, mobilidade e abalo moral provocado as tropas argentinas devido ao constante fustigamento.
Neste mesmo conflito ficou evidente a importancia dos mísseis antinavio, após o afundamento do navio ingles nenhum outro aproximou-se da costa para bombardear os argentinos.
De resto, me solidarizo com as guarnições não contempladas, ou melhor, nem vislumbradas para terem seus equipamentos modernizados.
Um abraço a todos[/img]
Parece que neste negocio de cobertor curto muitos dedos continuarão de fora.
O EB tem que optar pelo desenvolvimento de tecnologias e núcleos de excelencia que, em tese, irão espalhar os ensinamentos pelo resto da corporação, tentando ao mesmo tempo não deixar nenhuma arma ou serviço ao tempo. Tudo bem. Concordo.
Mas é bicudo ver que a grande massa do contigente e das armas nos tempos da II GM. Algumas armas ou unidade acho que são consideradas de 3º linha!
Tudo bem: na Artilharia de Campanha tem Astro II, Ligth Gum, oto melara, M109. Em pequenas quantidades. O grosso da artilharia ainda está nas mãos do velho M 101 de 105 mm e M 114 de 155 mm. E devem ser mais de 300 peças. Não é siquer aventada a possibilidade de novos equipamentos. Os morteiro de 120 mm são para a infantaria e a mecanizada.
Existem upgrades americanos e sul-coreanos com a troca do tubo que aumentam o alcance em 80%. Podem ser feita pela industria nacional. Dizem que o custo é muito baixo (comparado com uma peça nova, é claro!). Os fuzileiros navais chilenos possuem o obuseiro sulcoreano KH189 que é esta transformação. O alcance passa de 10 para 18 Km.
Faz vinte anos que prestei serviço militar no Grupo de Artilharia de Campanha de minha cidade. Continuam ainda lá os velhos obuseiros e os velhos jipes!! Pelo jeito vão ficar mais uns vinte anos!
A Artilharia AA é outro troço. A maioria das peças é composta pelos Bofors 40/L60. Quando tem manobra em saicã dá gosto ver o desfile destas relíquias (não estou desfazendo da arma em si, porém dificilmente derrubariam algum avião moderno). So Tudo bem: tem igla (poucos), 40/L70 e alguns Oerlikon 35 mm que ainda funcionam. E tem os FILA e os Skyguard também. Desatualizados.
Acho que atualmente, a opção que está melhor se configurando é a Sul Africana, processo ja iniciado pela FAB com o A-darter. Um míssil como o Unkhonto, da Denel, poderia ser co-fabricado aqui e seria muito bem-vindo, e não só para o EB!
Falta também AA autopropulsada. Falam que o EB tem interesse nos Guepard. (muitos R$). Não teria uma solução caseira, enquanto não vem os tais, como aproveitar algum chassi(por ex.: M108 - leve, anfíbio, acesso traseiro, mesmo chassi M109. Ou um Urutu, sei lá)) e tentar colocar um bofors ou oerlikon recondicionado e agregar um radar de tiro. Apesar de complexo, será que não vale a pena tentar. E uma alternativa meia-boca, mas as unidades blindadas não ficariam totalmente descobertas. O exercito venezuelano fez uma adaptação de bofors L60 duplos em chassi de amx 13 e caminhões M35. são poucos e toscos, mas existem e funcionam! melhor que ficar sonhando com guepard !!!
Quanto as defesas costeiras hoje praticamente não existem. estão entregues aos Astros (II) ??!! E são milhares de km de costa . Antigamente eram utilizados os Vickers de 152 mm, em bases fixas nas praias.
Nem um enjambre igual ao utilizado pelos argentinos nas malvinas, quando uma adaptação local feita as pressas lançou um exocet MM38 que pôs a pique um fragata inglesa que estava bombardeando Port Darwin (ou Port Stanley, não tenho certeza) nos temos.
Os ingleses utilizavam um lançador MM38 chamado Excalibur em Gibraltar. Parece que o chile recebeu e usa alguns. são dois lancadores navais de MM 38 em cima de um caminhão.
Considero a artilharia de costa,com canhões, foguetes e principalmente mísseis antinavios, uma arma ainda valida para paises com grande extensão litorânea. E sendo equipamentos de boa mobilidade, qualquer meia dúzia teria grande poder dissuasório.
Até mesmo MM38 revalidado e com 37 km de alcance tem seu valor.
Tem outros importantes: blindados, armamento individual (ainda o velho FAL !!), etc, mas achei importante fazer estes comentários, pois muito pouco se fala ou pouca importância se dá a artilharia de campanha ou de costa e elas são fundamentais num conflito convencional.
Nas malvinas, a artilharia (os poucos ligth gun ingleses ) foram importantissímos pelo seu poder destrutivos, mobilidade e abalo moral provocado as tropas argentinas devido ao constante fustigamento.
Neste mesmo conflito ficou evidente a importancia dos mísseis antinavio, após o afundamento do navio ingles nenhum outro aproximou-se da costa para bombardear os argentinos.
De resto, me solidarizo com as guarnições não contempladas, ou melhor, nem vislumbradas para terem seus equipamentos modernizados.
Um abraço a todos[/img]
"ad sumus""
Nego quebra a kbça de tanto pensar numa hipotética estrutura de AAAé quando já está tudo feito por ai...
As melhores opções que temos:
Manpad* -> Machbet -> Spyder
Manpad* -> Machbet -> Umkhonto
Manpad* -> Machbet -> VL-Mica
Manpad* -> Machbet -> Aster 15/30
Manpads nós já operamos o Igla e Mistral, o Machbet pode lançar ambos (é montado no M-113) só falta decidir um sistema missilístico mais poderoso.
As melhores opções que temos:
Manpad* -> Machbet -> Spyder
Manpad* -> Machbet -> Umkhonto
Manpad* -> Machbet -> VL-Mica
Manpad* -> Machbet -> Aster 15/30
Manpads nós já operamos o Igla e Mistral, o Machbet pode lançar ambos (é montado no M-113) só falta decidir um sistema missilístico mais poderoso.
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."

Esqueci de dizer... o fator "custo" ou a desculpa "dinheiro" deveria estar menos presentes nas desculpas tanto do pessoal das FAs quanto de alguns companheiros aqui do DB! Enquanto o fator custo vier sempre pendurado nas discussões nossas FAs não sairam deste patamar...
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."

- Guerra
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stan escreveu:
O EB tem que optar pelo desenvolvimento de tecnologias e núcleos de excelencia que, em tese, irão espalhar os ensinamentos pelo resto da corporação, tentando ao mesmo tempo não deixar nenhuma arma ou serviço ao tempo. Tudo bem. Concordo.
Esses nucleos só servem para desenvolver a doutrina. O rodizio de militares se resumi a uma meia duzia de oficiais que passam por lá depois vão servir em outra unidade. Já os sargentos tem ficar quase a vida inteira ralando numa unidade dessa ou perder seu conhecimento numa de prioridade 3, porque não tem grana para transferencia.
Sem dinheiro ninguém faz guerra.
O problema sempre é a grana ( a falta). Será ?
Diz ai o que mais pode ser. Má vontade?
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Guerra
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ZeRo4 escreveu:Esqueci de dizer... o fator "custo" ou a desculpa "dinheiro" deveria estar menos presentes nas desculpas tanto do pessoal das FAs quanto de alguns companheiros aqui do DB! Enquanto o fator custo vier sempre pendurado nas discussões nossas FAs não sairam deste patamar...
Zero4, quando o assunto é compra, num pais como o nosso, o fator custo tem ser discutido sim.
Isso não é uma desculpa é uma realidade que estamos vivendo.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- stan
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Sgt GUERRA respondeu:
Citação:
O EB tem que optar pelo desenvolvimento de tecnologias e núcleos de excelencia que, em tese, irão espalhar os ensinamentos pelo resto da corporação, tentando ao mesmo tempo não deixar nenhuma arma ou serviço ao tempo. Tudo bem. Concordo.
Esses nucleos só servem para desenvolver a doutrina. O rodizio de militares se resumi a uma meia duzia de oficiais que passam por lá depois vão servir em outra unidade. Já os sargentos tem ficar quase a vida inteira ralando numa unidade dessa ou perder seu conhecimento numa de prioridade 3, porque não tem grana para transferencia.
Sem dinheiro ninguém faz guerra.
Citação:
O problema sempre é a grana ( a falta). Será ?
Diz ai o que mais pode ser. Má vontade?
Respondo:
Não foi com este entendimento que postei.
O que eu não concordo é deixar boa parte do EB com tanto atraso tecnológico e não buscar-se outras alternativas baratas (caseira) para aproximar-se da tecnologia atual. As vezes não precisa muito dinheiro.
Por exemplo: acho que poderia desenvolver-se algum blindado antáéreo com o material que se tem. existe capacitação no próprio exercito para tal. existe (pelo menos registro) de algumas coisas neste sentido. Se não me engano a Bernardini trabalhou um protótipo de um reparo de 4 metralhas .50 no chassi de um Stuart ! existem chassi (M108 e urutus) que poderiasm servir. Por mais defasado tecnológicamente que fossem dariam alguma proteção efetiva e condições de desenvolver uma doutrina na pratica.
Falei também da defesa de costa: não seria possível, em conjunto com a MB, fazer alguma experiências com MM38 e seus lançadores a partir da Costa??
Quanto a artilharia de campanha, qual o custo de modernizar os obuseiro de 105 e 155 mm? Valeria a pena? Esta respostas o EB já têm?
Claro, que como forista leigo, partimos de suposições. Quem é ou foi do quadro militar deve ter uma visão muito mais crítica e acurada destes temas.
O enfoque dado e o sentido foi este. Quando os orçamento são exíguos tem que se buscar alternativas que elo menos gerem alguma capacidade bélica e experiências prática.
Com certeza, somente com os quadros técnicos do EB seria possível fazer estas experiências, depois sim, buscar maiores recursos e apoio na iniciativa privada.
Um abraço a todos.
Citação:
O EB tem que optar pelo desenvolvimento de tecnologias e núcleos de excelencia que, em tese, irão espalhar os ensinamentos pelo resto da corporação, tentando ao mesmo tempo não deixar nenhuma arma ou serviço ao tempo. Tudo bem. Concordo.
Esses nucleos só servem para desenvolver a doutrina. O rodizio de militares se resumi a uma meia duzia de oficiais que passam por lá depois vão servir em outra unidade. Já os sargentos tem ficar quase a vida inteira ralando numa unidade dessa ou perder seu conhecimento numa de prioridade 3, porque não tem grana para transferencia.
Sem dinheiro ninguém faz guerra.
Citação:
O problema sempre é a grana ( a falta). Será ?
Diz ai o que mais pode ser. Má vontade?
Respondo:
Não foi com este entendimento que postei.
O que eu não concordo é deixar boa parte do EB com tanto atraso tecnológico e não buscar-se outras alternativas baratas (caseira) para aproximar-se da tecnologia atual. As vezes não precisa muito dinheiro.
Por exemplo: acho que poderia desenvolver-se algum blindado antáéreo com o material que se tem. existe capacitação no próprio exercito para tal. existe (pelo menos registro) de algumas coisas neste sentido. Se não me engano a Bernardini trabalhou um protótipo de um reparo de 4 metralhas .50 no chassi de um Stuart ! existem chassi (M108 e urutus) que poderiasm servir. Por mais defasado tecnológicamente que fossem dariam alguma proteção efetiva e condições de desenvolver uma doutrina na pratica.
Falei também da defesa de costa: não seria possível, em conjunto com a MB, fazer alguma experiências com MM38 e seus lançadores a partir da Costa??
Quanto a artilharia de campanha, qual o custo de modernizar os obuseiro de 105 e 155 mm? Valeria a pena? Esta respostas o EB já têm?
Claro, que como forista leigo, partimos de suposições. Quem é ou foi do quadro militar deve ter uma visão muito mais crítica e acurada destes temas.
O enfoque dado e o sentido foi este. Quando os orçamento são exíguos tem que se buscar alternativas que elo menos gerem alguma capacidade bélica e experiências prática.
Com certeza, somente com os quadros técnicos do EB seria possível fazer estas experiências, depois sim, buscar maiores recursos e apoio na iniciativa privada.
Um abraço a todos.
"ad sumus""
- LEO
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Se não me engano a Bernardini trabalhou um protótipo de um reparo de 4 metralhas .50 no chassi de um Stuart ! existem chassi (M108 e urutus) que poderiasm servir. Por mais defasado tecnológicamente que fossem dariam alguma proteção efetiva e condições de desenvolver uma doutrina na pratica.
Só que no cenário atual esses sitemas são ineficázes.
Acredito que, se o país quiser desenvolver algum sistema, não só anti-aéreo, mas em qualquer outro ramo, deve buscar andar para frente. Mesmo que seja como o MAA-1, onde o resultado pode não ter ficado a altura dos sistemas mais modernos, mas propiciou ao país desenvolver outros conhecimentos, que poderão ser utilizados agora no desenvolvimento conjunto com a África do Sul do novo míssil.
___
Se formos observar que um MBT moderno chega a custar $8 milhões, fica difícil o EB obter equipamentos "top" e eu até compreendo a "desculpa" da falta de recursos. Assim como desenvolver um NAe custa bilhõese por aí vai.
Mas um país como o Brasil, que é o quinto maior do mundo, sendo umas 15 economias mundiais e almejando tornar-se uma potência e entrar no CS da ONU, ter nossas forças armadas obsoletas é vergonhoso. Se renovar a frota constantemente como os países mais ricos não é possível, é possível pelo menos manter, pelo menos, um certo nível de excelência.
"Veni, vidi, vinci" - Júlio Cesar
http://www.jornalopcao.com.br/index.asp ... djornal=43
Every time you feed a troll, God kills a kitten. Please, think of the kittens
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- Lauro Melo
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Re: Você concorda com as novas Compras e Prioridades do EB ?
São as 12 prioridades do Exército, e as informações são de 2005
1- Família de blindados sobre rodas (NFBR)
2- Sistema de artilharia anti-aérea
3- Sistema de comando e controle da força terrestre nível Brigada/DE - Segurança da informação
4- Integração dos bancos de dados.
5- Fuzil 5.56 com luneta para tiro noturno, mira laser, mira de visada rápida diurna e lança-granadasacoplável de 40mm.
6- Arma leve anti-carro com simulador (ALAC)
7- Morteiro médio e munições
8- Óculos de visão noturna (binocular e monocular)
9- Morteiro pesado 120mm e munições
10- Míssil anti-carro (míssil MSS-1.2AC com unidade de tiro e simulador)
11- Sistema tático de guerra eletrônica.
12- Veículo aéreo não tripulado (VANT)
fonte: PDE livro I, Cap. V anexo 1, lista ne necessidades de Materiais de emprego militar e diretriz verbal do Cmt. EB
2- Sistema de artilharia anti-aérea
COMANDO DO EXÉRCITO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA
EXTRATOS DE INSTRUMENTOS CONTRATUAIS
ESPÉCIE / CONTRATANTES: Processo de Compra Nr 1102/2005,
entre a COMISSÃO DO EXÉRCITO BRASILEIRO EM WASHINGTON
e a firma WEIBEL EQUIPMENT INC. RESUMO DO OBJETO:
Aquisição de Radar Doppler, conforme especificado contida
no Quadro de Importação nº 0018/2005, do DCT/ CAEx, e seus
anexos. MODALIDADE DE LICITAÇÃO: Convite. PRAZO DE VIGÊNCIA:
Início em 23 Dez 05 e Término em 29 Dez 07. VALOR TOTAL: [b]US$ 102.442,00 (Cento e dois mil quatrocentos e quarenta e
dois doláres norte-americanos).[/b] DATA DA ASSINATURA : 23 de
dezembro de 2005. SIGNATÁRIOS:DÉCIO LUÍS SCHONS - Cel
OD CEBW e o Sr Peter Muller, Vice-Presidente da WEIBEL EQUIPMENT
INC.
"Os guerreiros não caem se ajoelham e levantam ainda mais fortes."
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
TOG: 22 anos de garra, determinação e respeito.
- Lucas SSBN
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ALAC
MSS 1.2
Morteiros 120 mm
Agrale Marruána Festa da Cavalaria 2006
Munição do ALAC
Entrevista com Comandante do Exército,
General de Exército
Francisco Roberto de Albuquerque,
Festa Nacional da Cavalaria,
06 Maio 2006 - Parque Osório(RS)
Comandante do Exército fala sobre novos projetos, como o Urutu 3, e a importância das Missões de Paz para o futuro da força
Defesa@Net: Qual o significado da Festa de Hoje para o Exército?
Gen. Albuquerque: O que posso dizer é que uma entidade como a nossa se baseia na sua história, são os nossos heróis, são as nossas tradições, são os nossos ícones.
E estamos hoje aqui, comemorando, então, o Dia da Cavalaria, cuja figura máxima é o Marechal Osório, por suas lutas, suas conquistas, sua liderança, e assim, ele é um exemplo para todos os militares, especialmente para a nossa Cavalaria. Isso é fundamental, pois é o que marca cada um de nós, militares: seus exemplos, sua liderança.
Nós procuramos nos pautar por essas figuras e o melhor é exatamente homenageá-los, é reviver seus feitos, e essa é a razão pela qual eu estou hoje aqui, comemorando junto com os cavalarianos o Dia da Cavalaria.
Defesa@Net: Hoje vimos um novo veículo, o Marruá. Que outros equipamentos são previstos para o exército?
Gen. Albuquerque: Nós tomamos uma série de metas a serem alcançadas nesse período em que estamos à frente do exército; uma das metas mais importantes é a atenção para o desenvolvimento de nossos projetos nas áreas de Ciência e Tecnologia,
projetos esses que estão sendo desenvolvidos dentro do meio militar através do Departamento de Ciência e Tecnologia e através da revigoração da Indústria de Material Bélico (IMBEL), de nossos parques, enfim de toda a estrutura que compõe a área de Ciência e Tecnologia e de Produção e também os produtos que estão sendo desenvolvidos junto à indústria de defesa civil, como um todo.
Então, são dois setores que estamos preservando. Hoje o que distingue um país desenvolvido de um país em desenvolvimento é exatamente sua capacidade no campo de Ciência e Tecnologia. Nós queremos reduzir e inclusive apagar essa diferença que existe entre nosso exército nessa área com a do exército dos países desenvolvidos, assim que estamos dando uma atenção bastante grande a estes fatos.
Até já estão surgindo alguns produtos, aí está o Marruá como foi mencionado, o Urutu 3, também da Cavalaria. Pretendemos ter o protótipo do Urutu 3 pronto, até o final do ano. Temos uma série de outro produtos que estão sendo desenvolvidos como o míssil terra-terra (MSS 1.2), como nossos radares, morteiros e armas anticarro (ALAC); na área de Comando e Controle (C2) estamos com um projeto, com um produto bastante avançado sendo reconhecido inclusive no exterior.
Enfim esta é a nossa visão este é o trabalho que estamos desenvolvendo para, dentro do possível, sermos auto-suficientes, porque o exército, as forças armadas não podem ser totalmente dependentes do exterior. Nós temos que ter nosso desenvolvimento em ciência e tecnologia, temos que ter condições de produzir, de nos mobilizarmos industrialmente.
Defesa@Net: Já há uma concepção do Urutu 3?
Gen. Albuquerque: Já temos um projeto, agora vamos desenvolver o protótipo e logo teremos o lote piloto do Urutu 3. Temos esta programação e pretendemos estar com o projeto piloto terminado até o final do ano. Já temos os recursos necessários e o projeto já está pronto.
Defesa@Net: Que contribuição a Missão de Paz no Haiti está trazendo ao Exército Brasileiro?
Gen. Albuquerque: O Exército Brasileiro se baseia na sua missão. Nós temos um sistema de planejamento no qual nos baseamos, que é o nosso farol, que é a nossa missão. Nossa missão prevê a defesa da soberania nacional, a garantia da lei e da ordem, a colaboração com o desenvolvimento, mas a nossa missão prevê também a projeção internacional do Brasil e ai é que entra nossa participação com as forças de paz já há algum tempo.
Agora estamos dando uma atenção especial à preparação do nosso homem para participar de forças de paz. Temos um exemplo que bastante nos caracteriza, que é a nossa participação no Haiti, participação essa que está tendo sucesso, pois o problema do Haiti é um problema de longa data.
Tivemos várias intervenções no Haiti, inclusive de países de primeiro mundo e o problema não foi solucionado É uma situação difícil, pois não é um problema puramente de ordem de segurança, mas que nós precisamos colaborar também na área de desenvolvimento do Haiti, nos seus aspectos políticos, nos seus aspectos econômicos e no seu aspecto social.
Então esse é o grande desafio que estamos enfrentando e estamos obtendo bastante sucesso. O Haiti está numa situação bastante tranqüila no que respeita a sua segurança, e algumas ações de desenvolvimento estão sendo implementadas, inclusive pelo Brasil, pois lá temos não somente tropas operacionais, mas também uma companhia de engenharia que está colaborando no desenvolvimento, na reconstrução das estradas, de escolas, de hospitais, enfim olhando esse lado social do Haiti também.
Defesa@Net: São previstas a participação do Brasil em outras missões de paz?
Gen. Albuquerque: Tenho certeza de que o governo brasileiro está pensando e tem como objetivo, o emprego nosso, de modo que há um relacionamento bastante forte com o Itamaraty no emprego do Brasil em outras missões que atendam também a visão político-estratégica nacional. Há que combinar esse aspecto político-estratégico com o aspecto militar. Nós estamos prontos temos inclusive um setor especializado em Forças de Paz , temos uma brigada de força de paz, temos um Centro de Instrução de Força de Paz.
Ali estudamos nossa doutrina e analisamos as estratégias de emprego e também os aspectos táticos, a preparação do nosso homem, o material ideal para que tenhamos sucesso, enfim esse conjunto todo já está sendo atendido por esse Centro de Instrução e por essa Brigada de Paz, assim que estamos atingindo uma situação bastante eficiente e eficaz, no que diz respeito a participação e aos resultados. Perguntamos: - será que estamos caminhado bem?
Sim, estamos caminhando bem, porque uma Força de Paz é a participação de uma quantidade grande de países. No Haiti pode-se verificar os inúmeros países, que estão participando e assim podemos comparar o desempenho do homem brasileiro e das tropas brasileiras em relação às demais que ali estão, e que participam dessas ações.
Dessa feita, temos um reconhecimento constante, especialmente de organizações como a ONU e a OEA.
Reconhecimento delas pela qualidade, em virtude do comportamento do homem brasileiro e dos resultados obtidos pelo Brasil em todas as missões de paz que participou.
As solicitações são inúmeras para que para que prossigamos dentro dessa visão internacional, nesse mundo globalizado, ao qual estamos prontos para colaborar com a paz.
Colaborar com a paz, mas também projetar o Brasil internacionalmente. No mundo globalizado é preciso que o mundo reconheça e esteja consciente de que o Brasil é um país que tem participação, que obtém resultados, e que está colaborando com essa visão internacional de um mundo de paz e capaz de contornar problemas de toda a ordem, política, econômica e social.

MSS 1.2

Morteiros 120 mm

Agrale Marruána Festa da Cavalaria 2006

Munição do ALAC

Entrevista com Comandante do Exército,
General de Exército
Francisco Roberto de Albuquerque,
Festa Nacional da Cavalaria,
06 Maio 2006 - Parque Osório(RS)
Comandante do Exército fala sobre novos projetos, como o Urutu 3, e a importância das Missões de Paz para o futuro da força
Defesa@Net: Qual o significado da Festa de Hoje para o Exército?
Gen. Albuquerque: O que posso dizer é que uma entidade como a nossa se baseia na sua história, são os nossos heróis, são as nossas tradições, são os nossos ícones.
E estamos hoje aqui, comemorando, então, o Dia da Cavalaria, cuja figura máxima é o Marechal Osório, por suas lutas, suas conquistas, sua liderança, e assim, ele é um exemplo para todos os militares, especialmente para a nossa Cavalaria. Isso é fundamental, pois é o que marca cada um de nós, militares: seus exemplos, sua liderança.
Nós procuramos nos pautar por essas figuras e o melhor é exatamente homenageá-los, é reviver seus feitos, e essa é a razão pela qual eu estou hoje aqui, comemorando junto com os cavalarianos o Dia da Cavalaria.
Defesa@Net: Hoje vimos um novo veículo, o Marruá. Que outros equipamentos são previstos para o exército?
Gen. Albuquerque: Nós tomamos uma série de metas a serem alcançadas nesse período em que estamos à frente do exército; uma das metas mais importantes é a atenção para o desenvolvimento de nossos projetos nas áreas de Ciência e Tecnologia,
projetos esses que estão sendo desenvolvidos dentro do meio militar através do Departamento de Ciência e Tecnologia e através da revigoração da Indústria de Material Bélico (IMBEL), de nossos parques, enfim de toda a estrutura que compõe a área de Ciência e Tecnologia e de Produção e também os produtos que estão sendo desenvolvidos junto à indústria de defesa civil, como um todo.
Então, são dois setores que estamos preservando. Hoje o que distingue um país desenvolvido de um país em desenvolvimento é exatamente sua capacidade no campo de Ciência e Tecnologia. Nós queremos reduzir e inclusive apagar essa diferença que existe entre nosso exército nessa área com a do exército dos países desenvolvidos, assim que estamos dando uma atenção bastante grande a estes fatos.
Até já estão surgindo alguns produtos, aí está o Marruá como foi mencionado, o Urutu 3, também da Cavalaria. Pretendemos ter o protótipo do Urutu 3 pronto, até o final do ano. Temos uma série de outro produtos que estão sendo desenvolvidos como o míssil terra-terra (MSS 1.2), como nossos radares, morteiros e armas anticarro (ALAC); na área de Comando e Controle (C2) estamos com um projeto, com um produto bastante avançado sendo reconhecido inclusive no exterior.
Enfim esta é a nossa visão este é o trabalho que estamos desenvolvendo para, dentro do possível, sermos auto-suficientes, porque o exército, as forças armadas não podem ser totalmente dependentes do exterior. Nós temos que ter nosso desenvolvimento em ciência e tecnologia, temos que ter condições de produzir, de nos mobilizarmos industrialmente.
Defesa@Net: Já há uma concepção do Urutu 3?
Gen. Albuquerque: Já temos um projeto, agora vamos desenvolver o protótipo e logo teremos o lote piloto do Urutu 3. Temos esta programação e pretendemos estar com o projeto piloto terminado até o final do ano. Já temos os recursos necessários e o projeto já está pronto.
Defesa@Net: Que contribuição a Missão de Paz no Haiti está trazendo ao Exército Brasileiro?
Gen. Albuquerque: O Exército Brasileiro se baseia na sua missão. Nós temos um sistema de planejamento no qual nos baseamos, que é o nosso farol, que é a nossa missão. Nossa missão prevê a defesa da soberania nacional, a garantia da lei e da ordem, a colaboração com o desenvolvimento, mas a nossa missão prevê também a projeção internacional do Brasil e ai é que entra nossa participação com as forças de paz já há algum tempo.
Agora estamos dando uma atenção especial à preparação do nosso homem para participar de forças de paz. Temos um exemplo que bastante nos caracteriza, que é a nossa participação no Haiti, participação essa que está tendo sucesso, pois o problema do Haiti é um problema de longa data.
Tivemos várias intervenções no Haiti, inclusive de países de primeiro mundo e o problema não foi solucionado É uma situação difícil, pois não é um problema puramente de ordem de segurança, mas que nós precisamos colaborar também na área de desenvolvimento do Haiti, nos seus aspectos políticos, nos seus aspectos econômicos e no seu aspecto social.
Então esse é o grande desafio que estamos enfrentando e estamos obtendo bastante sucesso. O Haiti está numa situação bastante tranqüila no que respeita a sua segurança, e algumas ações de desenvolvimento estão sendo implementadas, inclusive pelo Brasil, pois lá temos não somente tropas operacionais, mas também uma companhia de engenharia que está colaborando no desenvolvimento, na reconstrução das estradas, de escolas, de hospitais, enfim olhando esse lado social do Haiti também.
Defesa@Net: São previstas a participação do Brasil em outras missões de paz?
Gen. Albuquerque: Tenho certeza de que o governo brasileiro está pensando e tem como objetivo, o emprego nosso, de modo que há um relacionamento bastante forte com o Itamaraty no emprego do Brasil em outras missões que atendam também a visão político-estratégica nacional. Há que combinar esse aspecto político-estratégico com o aspecto militar. Nós estamos prontos temos inclusive um setor especializado em Forças de Paz , temos uma brigada de força de paz, temos um Centro de Instrução de Força de Paz.
Ali estudamos nossa doutrina e analisamos as estratégias de emprego e também os aspectos táticos, a preparação do nosso homem, o material ideal para que tenhamos sucesso, enfim esse conjunto todo já está sendo atendido por esse Centro de Instrução e por essa Brigada de Paz, assim que estamos atingindo uma situação bastante eficiente e eficaz, no que diz respeito a participação e aos resultados. Perguntamos: - será que estamos caminhado bem?
Sim, estamos caminhando bem, porque uma Força de Paz é a participação de uma quantidade grande de países. No Haiti pode-se verificar os inúmeros países, que estão participando e assim podemos comparar o desempenho do homem brasileiro e das tropas brasileiras em relação às demais que ali estão, e que participam dessas ações.
Dessa feita, temos um reconhecimento constante, especialmente de organizações como a ONU e a OEA.
Reconhecimento delas pela qualidade, em virtude do comportamento do homem brasileiro e dos resultados obtidos pelo Brasil em todas as missões de paz que participou.
As solicitações são inúmeras para que para que prossigamos dentro dessa visão internacional, nesse mundo globalizado, ao qual estamos prontos para colaborar com a paz.
Colaborar com a paz, mas também projetar o Brasil internacionalmente. No mundo globalizado é preciso que o mundo reconheça e esteja consciente de que o Brasil é um país que tem participação, que obtém resultados, e que está colaborando com essa visão internacional de um mundo de paz e capaz de contornar problemas de toda a ordem, política, econômica e social.
"Quando Cheguei nas Agulhas Negras
eu tinha que estudar, resolvi me exercitar.
Na tropa perguntaram : Como é que vou ficar ? Burro, bem burro, burro mas forte."
Quadrinha: Academia Militar de Agulhas Negras
http://www.aman.ensino.eb.br/
eu tinha que estudar, resolvi me exercitar.
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- antunsousa
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Re: Você concorda com as novas Compras e Prioridades do EB ?
Lucas SSBN escreveu:Voce concorda com estas prioridades e com estas compras do EB ?
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Um colega aqui do Fórum colocou as seguintes informações :São as 12 prioridades do Exército, e as informações são de 2005
1- Família de blindados sobre rodas (NFBR)
2- Sistema de artilharia anti-aérea
3- Sistema de comando e controle da força terrestre nível Brigada/DE - Segurança da informação
4- Integração dos bancos de dados.
5- Fuzil 5.56 com luneta para tiro noturno, mira laser, mira de visada rápida diurna e lança-granadasacoplável de 40mm.
6- Arma leve anti-carro com simulador (ALAC)
7- Morteiro médio e munições
8- Óculos de visão noturna (binocular e monocular)
9- Morteiro pesado 120mm e munições
10- Míssil anti-carro (míssil MSS-1.2AC com unidade de tiro e simulador)
11- Sistema tático de guerra eletrônica.
12- Veículo aéreo não tripulado (VANT)
fonte: PDE livro I, Cap. V anexo 1, lista ne necessidades de Materiais de emprego militar e diretriz verbal do Cmt. EB
Logo após isto veio a noticia das novas compras do EB e posterior investimentos :Exército Dá Partida a Programa de ModernizaçãoNelson F. Düring - Defesa@Net
As edições do Diário Oficial da União, dos últimos dias, em especial o de sexta-feira, 16 DEZ 05, trazem uma série de notícias, que são o resultado do intenso trabalho do Comandante do Exército, General-de-Exército Francisco Roberto de Albuquerque e do Ministério da Defesa.
Também o resultado da reorganização da área de Ciência e Tecnologia do Exército, a cargo do General-de-Exército Alberto Mendes Cardoso, na finalização de diversos programas em curso, que podem avançar para as etapas de produção pré-série e série, ou passam a receber recursos para a sua viabilização.
Assim programas, que completam, como no caso do MSS-1.2, 20 anos de desenvolvimento, recebe finalmente os recursos para seu desenvolvimento e pré-produção. Mais importante é que pode consolidar a empresa Mectron, São José dos Campos, como a "Missile House" brasileira.
Outra empresa beneficiada é a Indústria de Material Bélico do Brasil - IMBEL. Após um longo período de reestruturação, onde até o encerramento de suas atividades foi aventado a IMBEL ganha fôlego. Recebeu uma série de projetos (Fuzil MD97, Fuzil-metralhadora, e a Arma Leve Anticarro-ALAC), assim como assume a responsabilidade industrial de produzir morteiros e gerenciar a revitalização de veículos blindados EE-9 Cascavel.
Também está sendo alterada a sua estrutura administrativa, em especial a área de vendas e abriu processo seletivo para a contratação de funcionários para a área industrial de Itajubá (MG), algo que não ocorria há muitos anos. O processo de seleção consta do Diário Oficial, 19 Dez 05.
E para finalizar, outra surpresa, o Exército encomenda um lote de veículos blindados a uma indústria brasileira. Cremos que é a primeira encomenda, em um período de mais de 15 anos. A AVIBRAS recebeu a encomenda de um lote de oito Veículos Blindados Leves (AV-VBL).
E o Exército retoma com ênfase o Programa de Revitalização das Viaturas Blindadas, no caso o EE-9 Cascavel. Em recente informação do CECOMSEX, o Exército tinha até Novembro passado um total de 121 EE-9 Cascavel revitalizados, que serão acrescidos de mais 49 viaturas. Um acréscimo de 40% à frota.
A Retomada do Programa da Nova Família de Blindados de Rodas do Exército é uma das prioridades do General Albuquerque para o ano de 2006. (Ver a matéria Exército Adia Urutu 3).
Nos programas listados por Defesa@Net estão sendo investidos R$ 79,7 milhões, destes R$ 41,2 milhões são dirigidos para a IMBEL, R$ 25 milhões para a Mectron, R$ 7,5 milhões para a Opto Eletrônica e R$ 6 milhões para a Avibras.
Achei a lista bastante variada; não sou entendedor, mas me parece contemplar de maneira relativamente equilibrada as necessidades do EB. Só tenho dois pontos a acrescentar: (1º) Como vai o EB de metralhadoras? Será que está bem o suficiente para não colocá-las na lista de prioridades? As metralhadoras que o EB usa são modernas? E em quantidade, há metralhadoras suficientes? (2º) E para a Aviação do Exército, nenhuma aeronave? A Aviação do Exército está tão bem a ponto de não ter aeronaves nessa lista de prioridades?
Quanto ao Veículo aéreo não tripulado (VANT), alguém poderia me falar um pouco? Como é o VANT e quais os tipos de missões que ele realiza?
E esse tal general Alberto Mendes Cardoso, é o mesmo Alberto Cardoso que ocupou no governo FHC o gabinete de segurança institucional?
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Re: Você concorda com as novas Compras e Prioridades do EB ?
antunsousa escreveu:Quanto ao Veículo aéreo não tripulado (VANT), alguém poderia me falar um pouco? Como é o VANT e quais os tipos de missões que ele realiza?
Aqui tem algumas informações sobre o VANT que o CTA/AVIBRAS estão desenvolvendo
http://www.defesabrasil.com/forum/viewtopic.php?t=5091
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Re: Você concorda com as novas Compras e Prioridades do EB ?
antunsousa escreveu:Achei a lista bastante variada; não sou entendedor, mas me parece contemplar de maneira relativamente equilibrada as necessidades do EB. Só tenho dois pontos a acrescentar: (1º) Como vai o EB de metralhadoras? Será que está bem o suficiente para não colocá-las na lista de prioridades? As metralhadoras que o EB usa são modernas? E em quantidade, há metralhadoras suficientes? (2º) E para a Aviação do Exército, nenhuma aeronave? A Aviação do Exército está tão bem a ponto de não ter aeronaves nessa lista de prioridades?
O EB usa a FN MAG, que é o irmão mais velho do M240 que os EUA estão usando no Iraque.
É uma boa arma, ainda atual, e deve ter em quantidades razoaveis em todo EB. A Inglaterra se não me engano, também se utiliza da FN MAG.

"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)