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Enviado: Qua Nov 16, 2005 9:48 pm
por Morcego
Bolovo escreveu:Einsamkeit escreveu:Nao intendo como ainda insistem no A-4, meu deus ele é subsonico, como vao interceptar alguma coisa com isso?
Por isso mesmo que eu falo que seria bom a MB pegar 10 F/A-18C/D ex-USMC para usa-los como Interceptador e Escolta dos A-4, pois estes seriam o vetor de ataque!
eu acho que ja que vão pegar as corroças francesas, deveriam pegar o RAFALE para a FAB e no mesmo saco pegar uns 20 para a marinha, e se possível dotar o AMX para uma versão naval.
ai poderia engenharizar toda a logistica nesses vetores, o que significa SE LIVRAR DE XAVANTES F5´S, MIRRAGES E DEMAIS CARROÇAS.
Enviado: Qua Nov 16, 2005 10:46 pm
por pt
O Rafale, tem o mesmo problema do F/A-18, ou seja, é demasiado pesado para a catapulta principal do A-12.
Para utilizar F/A-18 usado, no São Paulo, é necessário "cortar" a capacidade de transportar armamentos ou o combustível, caso contrário facilmente o avião ultrapassa o peso máximo.
Mesmo assim, com um F/A-18 "cortado" ele estaria operando quase sempre no máximo de capacidade da catapulta, o que resultaria nun desgaste maior de um equipamento que não é novo.
O Rafale, tem o mesmo problema, com a desvantagem de se comprar um avião NOVO, caríssimo, para depois cortar as capacidades dele.
É comprar um boi grande para comer, cortar o boi, e depois deitar metade dele fora, porque não há lugar na "geladeira".
O São Paulo (Foch) até está em estado relativamente bom, se os franceses não o utilizaram, é porque acharam que com as novas aeronaves, ele se desgastaria muito depressa.
Além disso o São Paulo também não pode utilizar aeronaves A&EW.
A marinha deveria dizer exactamente qual é a função do São Paulo, que isso ía facilitar muito as nossas discussões
De qualquer das maneiras, o A-4 Skyhawk é o que há, e é com esse avião que a marinha vai ter que conviver, para aí até 2015.
Mesmo subsónico, o A-4, desde que equipado com radar capaz e capacidade de disparar um missil Exocet, por exemplo, transformaria o São Paulo numa arma temível.
Não poderia enfrentar uma task force dos EUA ou da França, mas colocaria em sentido qualquer força aérea de qualquer país do hemisfério sul.
Cumprimentos
Cumprimentos
Enviado: Qui Nov 17, 2005 12:38 am
por alex
Esqueçam a capacidade do A4 levar Exocets.
Nenhum A4 do mundo lançou este missil. A MB teria que arcar com os testes e adaptação do bichinho nos A4, a FAB nunca fez um lançamento deste tipo de missil de seus aviões quanto mais a MB.
Enviado: Qui Nov 17, 2005 12:41 am
por CFB
alex escreveu:Esqueçam a capacidade do A4 levar Exocets.
Nenhum A4 do mundo lançou este missil. A MB teria que arcar com os testes e adaptação do bichinho nos A4, a FAB nunca fez um lançamento deste tipo de missil de seus aviões quanto mais a MB.
Pelo q eu sei o Exocet e mttttt grande pra ser levado no A-4, e se fosse adaptado so poderia ser levado no ponto central, por isso acho melhor a MB comprar os misseis Gabriel israelenses, pois esses sao menores
Enviado: Qui Nov 17, 2005 12:45 am
por pafuncio
Um canhão de 16 polegadas !!!!!!
Pensando bem, nem o Musashi tinha um desses.
Aliás, aposto que até um Moskit desviava ...
PS - desculpa o plágio, pessoal dos "3 Mosqueteiros", mas não resisti ...
saludos cordiales@, alexandre.
Enviado: Qui Nov 17, 2005 11:30 am
por Morcego
pt escreveu:O Rafale, tem o mesmo problema do F/A-18, ou seja, é demasiado pesado para a catapulta principal do A-12.
Para utilizar F/A-18 usado, no São Paulo, é necessário "cortar" a capacidade de transportar armamentos ou o combustível, caso contrário facilmente o avião ultrapassa o peso máximo.
Mesmo assim, com um F/A-18 "cortado" ele estaria operando quase sempre no máximo de capacidade da catapulta, o que resultaria nun desgaste maior de um equipamento que não é novo.
O Rafale, tem o mesmo problema, com a desvantagem de se comprar um avião NOVO, caríssimo, para depois cortar as capacidades dele.
É comprar um boi grande para comer, cortar o boi, e depois deitar metade dele fora, porque não há lugar na "geladeira".
O São Paulo (Foch) até está em estado relativamente bom, se os franceses não o utilizaram, é porque acharam que com as novas aeronaves, ele se desgastaria muito depressa.
Além disso o São Paulo também não pode utilizar aeronaves A&EW.
A marinha deveria dizer exactamente qual é a função do São Paulo, que isso ía facilitar muito as nossas discussões
De qualquer das maneiras, o A-4 Skyhawk é o que há, e é com esse avião que a marinha vai ter que conviver, para aí até 2015.
Mesmo subsónico, o A-4, desde que equipado com radar capaz e capacidade de disparar um missil Exocet, por exemplo, transformaria o São Paulo numa arma temível.
Não poderia enfrentar uma task force dos EUA ou da França, mas colocaria em sentido qualquer força aérea de qualquer país do hemisfério sul.
Cumprimentos
Cumprimentos
cara SIGINIFICA que o A-12 não serve para nada, ou somos INCAPAZES de modernizar e dotar o ativo de equipamentos que prestem ou simplesmente vamos ficar eternamente com coisas velhas e paradas encostadas só para dizer que temos.
ora é possível dotar o A-12 de uma catapulta que preste para isso??
se for ORA DEVE SER FEITO.
poww queremos ter mas não queremos FAZER nem gastar AI POOWW É MELHOR MANTER UM MONTE DE CISNES BRANCOS PARA DESFILAR NA unitas.
Enviado: Qui Nov 17, 2005 11:52 am
por thicogo
CFB escreveu:alex escreveu:Esqueçam a capacidade do A4 levar Exocets.
Nenhum A4 do mundo lançou este missil. A MB teria que arcar com os testes e adaptação do bichinho nos A4, a FAB nunca fez um lançamento deste tipo de missil de seus aviões quanto mais a MB.
Pelo q eu sei o Exocet e mttttt grande pra ser levado no A-4, e se fosse adaptado so poderia ser levado no ponto central, por isso acho melhor a MB comprar os misseis Gabriel israelenses, pois esses sao menores
A U.S NAVY fez testes com A-4 e coube o Harpoon,que é muito maior Exocet.VALEU
Enviado: Qui Nov 17, 2005 11:54 am
por pt
O A-4 Skyhawk pode transportar 1 (um) missil anti-navio.
Nunca foi feito, porque as marinhas que necessitaram de utilizar aeronaves para ataque, recorreram a outras plataformas aéreas.
Agora que não há problema de peso, e é possível transportar o Exocet, quanto a isso não há grandes duvidas.
O problema não é a capacidade de carga do Skyhawk. O problema é a electrónica, radar etc.
O Skyhawk, deveria operar com um missil anti-navio e dois misseis Sidewinder (ou equivalente) para defesa.
= = =
Catapultas:
Não é economicamente viável (e creio que há impedimentos fisicos) colocar uma catapulta maior no São Paulo.
O melhor negócio ainda é ter o São Paulo equipado com 12 A-4 Skyhawk equipados para ataque e uns 6 ou 9 F/A-18 equipados para servir de linha exterior de defesa de um grupo de combate.
Isto, claro, independentemente das considerações políticas e geoestratégicas.
Cumprimentos
Enviado: Qui Nov 17, 2005 1:04 pm
por Rui Elias Maltez
PT dixit:
A marinha deveria dizer exactamente qual é a função do São Paulo, que isso ía facilitar muito as nossas discussões
É aí que bate o ponto da discussão.
Sobre se o Brasil necessita realmente de um PA convencional, qual a sua doutrina de emprego, e para que cenários se o quer utilizar só ou integrá-lo em grupos tarefa multinacionais, etc.
E para isso ter consciência de que muito provavelmente o Brasil quis o
S. Paulo porque antes tinha tido o
Minas Gerais, e não queria ficar sem PA.
Por isso aceitou batrato o
Foch sem armamento e equipou-com com o dinheiro que tinha e dadas as limitações do navio.
Se o navio fosse realmete bom e novo acham que a França o iria depachar e ainda para cima tão barato?
Mas já que o têm, deverão nunca perder de vista que se trata de uma plataforma com 40 anos de idade.
Os colegas já sabem a minha opinião sobre o futuro da MB.
E pensando como penso sobre o que deveria ser esse futuro em termos de capacidade de projecção, julgo que deveriam menter os A-4 modernizados e ao nível de defesas próprias, colocar 2 peças 40mm com CIWS
Goalkeeper (europeu) e 1 RAM.
Toda a restante defesa ficaria a cargo das escoltas (eu acho prioritário que o Brasil se equipe com uma força de fragatas AAW) e da aviação embarcada.
E dotá-lo de uma foça de aviões VTOL, tendo em conta que no futuro o Brasil poderá (na minha opinião
deverá) ter um LHD, com helis para SAR, CSAR e ASW, e que essa força aérea embarcada poderia trabalhar a bordo do
S. Paulo, e futuramente a bordo de outra plataforma.
Pensar em termos de futuro, mesmo quando o
S. Paulo tiver o seu fim inevitável.
Resumindo:
NAE S. Paulo:
- 2 CIWS
Goalkeeper e um RAM
Aviação embarcada:
- Os A-4 devidamente modernizados e planificar desde já a compra de 12 aviões VTOL, mais 10 helis ASW e CSAR
Sea Hawk 60, ou se quiserem investir mais em termos de futuro, tentar uma força de 10 a 15 NH-90, pensando que esta força poderia igualmente operar a partir das fragatas da MB, numa perspectiva de flexibilidade de uso.
Enviado: Qui Nov 17, 2005 1:07 pm
por Brasileiro
O AF-1 (A-4) pode levar tranquilamente um Exocet na "barriga".
Se formos levar em conta o peso, o ponto central de um Af-1 aguenta quase que o dobro do peso de um Exocet.
Além do mais, a Marinha já deve conhecer em partes a eletrônica do Exocet, bem como as manhas desse míssil.
E tem também a questão de logística, pois, caso a Marinha compre um outro míssil anti-navio (Gabriel, Harpon, RBS...) ela teria problemas, pois teria mais de um modelo de míssil anti-navio em seu inventário, a não ser que a FAB adquira outro modelo de míssil para o A-1, aí sim valeria a pena utilizar uma arma que valeria tanto para os caças da FAB quanto da Marinha, teríamos uma cadeia logística em comum. Na minha opinião, o ideal seria que tanto a FAB quanto a Marinha comprassem o Exocet, pois já há esse míssil, peças e experiência acerca desse míssil no Brasil.
Quanto à configuração de ataque do Af-1, para mim, o mais adequado seria que um AF-1 utilizasse um míssil no ponto central(dois tanques nas asas) ou dois sob as asas (um tanque sob a fuselagem), sendo que a primeira opção é a que menos prejudica o alcance do caça. E sobre os míssies para defesa, imagino que os mais adequados são os de médio alcance (como o Mica, A-Darter, Derby), que podem ser utilizados tanto á curta distância quanto a longa distância, dando uma proteção mais ampla para o AF-1. A minha preferência é para o Mica-IR, pois este, além de ter uma flexibilidade no alcance, tem a vantagem de utilizar um sensor passivo, que poderia ter um desempenho melhor contra caças futivos ao radar, embora os mísseis guiados a radar tem desempenho melhor contra alvos de emissão pequena de IV, como os helicópteros, VANTs, etc.
E para terminar, sou contra a utilização de dois tipos de caças em um porta aviões, principalmente na nossa Marinha, onde os recursos são escassos e devem ser evitadas as "confusões logísticas". Ou a MB utiliza só o AF-1 modernizado, ou só o F-18 ou só Rafale, etc, além do mais é óbvio que com a adoção de outros caças, eles seriam mais modernos e avançados que o AF-1, o que já deixa desnecessária a modernização do AF-1, uma vez que haveria um caça muito mais adequado às missões, e seria mais lucrativo então deixar os AF-1 apenas para treinamento na base terrestre. Qualquer aquisição de um número pequeno de caças (menos que 14/16) para atuar junto ao AF-1 seria indesejável economicamente falando e logísticamente falando, mais vale a pena usar um só caça, ou usar o segundo apenas como treinador.
[abraços]
Enviado: Qui Nov 17, 2005 1:11 pm
por Lauro Melo
juarez castro escreveu:Boa tarde! De uma vez por todas o São Paulo não pode operar o F18, mesmo em configuração limpa , só teria autonomia para 35 min de vôo, e
tem o problema do elevador tambem. Não dá.
Grande abraço.
Ja foi mostrando um monte de vezes, que o F/A-18 pode operar no A-12, para missões Ar-Ar, existem inumeros artigos sobre isto.
Veja este ótimo artigo ( nota 10 ) :
http://www.areamilitar.net/
http://www.areamilitar.net/opiniao/br_A12SaoPaulo_2.asp
Enviado: Qui Nov 17, 2005 1:14 pm
por Lauro Melo
Brasileiro,
E para terminar, sou contra a utilização de dois tipos de caças em um porta aviões, principalmente na nossa Marinha, onde os recursos são escassos e devem ser evitadas as "confusões logísticas". Ou a MB utiliza só o AF-1 modernizado, ou só o F-18 ou só Rafale, etc, além do mais é óbvio que com a adoção de outros caças, eles seriam mais modernos e avançados que o AF-1, o que já deixa desnecessária a modernização do AF-1, uma vez que haveria um caça muito mais adequado às missões, e seria mais lucrativo então deixar os AF-1 apenas para treinamento na base terrestre. Qualquer aquisição de um número pequeno de caças (menos que 14/16) para atuar junto ao AF-1 seria indesejável economicamente falando e logísticamente falando, mais vale a pena usar um só caça, ou usar o segundo apenas como treinador.
Boa Brasileiro
Enviado: Qui Nov 17, 2005 1:23 pm
por Rui Elias Maltez
Brasileiro:
Quando defendi a modernização dos A-4 e a compra de VTOL eram em tempo diferentes:
Paraj á a modernização dos A-4, já que os têm e poderão ser melhorados.
E planificar para daqui a 10/15 anos a aquisição de um conjunto de aviões VTOL para operar, ou no S. Paulo se nessa altura ainda navegar, ou numa pataforma do tipo BPE espanhol ou noutro LHD, que na minha opinião será melhor para o Brasil que um PA convencional com todas as limitações que reconhecemos no S. Paulo.
Enviado: Qui Nov 17, 2005 1:46 pm
por Morcego
pt escreveu:Isto, claro, independentemente das considerações políticas e geoestratégicas.
Cumprimentos
HEHAHEAHEAHEAH deixando as considerações politicas e geoestratégicas de lado, SIMPLESMENTE deveriamos nos livrar do a-12 e construir um nosso.
Enviado: Qui Nov 17, 2005 1:52 pm
por Einsamkeit
Nao temos verba ate 2020 morcego, e se for para construir nao pode ser uma porcaria como as Inhauma, e so o navio se for um 40.000t custaria aproximadamente 1.5bi, agora poe ai mais 20 Rafale, um monte de Nh-90, Aew, auto defesa, etc...
Mais tambem tem um desse e poe toda marinha do hemisferio sul ao seus pés por larga vantagem.