PT dixit:
A marinha deveria dizer exactamente qual é a função do São Paulo, que isso ía facilitar muito as nossas discussões
É aí que bate o ponto da discussão.
Sobre se o Brasil necessita realmente de um PA convencional, qual a sua doutrina de emprego, e para que cenários se o quer utilizar só ou integrá-lo em grupos tarefa multinacionais, etc.
E para isso ter consciência de que muito provavelmente o Brasil quis o
S. Paulo porque antes tinha tido o
Minas Gerais, e não queria ficar sem PA.
Por isso aceitou batrato o
Foch sem armamento e equipou-com com o dinheiro que tinha e dadas as limitações do navio.
Se o navio fosse realmete bom e novo acham que a França o iria depachar e ainda para cima tão barato?
Mas já que o têm, deverão nunca perder de vista que se trata de uma plataforma com 40 anos de idade.
Os colegas já sabem a minha opinião sobre o futuro da MB.
E pensando como penso sobre o que deveria ser esse futuro em termos de capacidade de projecção, julgo que deveriam menter os A-4 modernizados e ao nível de defesas próprias, colocar 2 peças 40mm com CIWS
Goalkeeper (europeu) e 1 RAM.
Toda a restante defesa ficaria a cargo das escoltas (eu acho prioritário que o Brasil se equipe com uma força de fragatas AAW) e da aviação embarcada.
E dotá-lo de uma foça de aviões VTOL, tendo em conta que no futuro o Brasil poderá (na minha opinião
deverá) ter um LHD, com helis para SAR, CSAR e ASW, e que essa força aérea embarcada poderia trabalhar a bordo do
S. Paulo, e futuramente a bordo de outra plataforma.
Pensar em termos de futuro, mesmo quando o
S. Paulo tiver o seu fim inevitável.
Resumindo:
NAE S. Paulo:
- 2 CIWS
Goalkeeper e um RAM
Aviação embarcada:
- Os A-4 devidamente modernizados e planificar desde já a compra de 12 aviões VTOL, mais 10 helis ASW e CSAR
Sea Hawk 60, ou se quiserem investir mais em termos de futuro, tentar uma força de 10 a 15 NH-90, pensando que esta força poderia igualmente operar a partir das fragatas da MB, numa perspectiva de flexibilidade de uso.