Página 3 de 12
Enviado: Qua Nov 02, 2005 9:58 pm
por Matheus
Não sobrou nada dos holandeses...
Enviado: Qua Nov 02, 2005 11:59 pm
por REGATEANO
Para a MB serviria melhor os KIDDS entreguem a pouco para TAIWAN. São navios de defesa área, a maior necessidade!
Já ouvir relatos de que um Spruence faz o serviço de 2 ou 3 fragatas. Agora até onde isso é verdade...
Enviado: Qui Nov 03, 2005 1:48 am
por Luiz Bastos
MEUS QUERIDOS.
Li os comentários de vocês a respeito e fiquei triste.
Todos estão discutindo compra de sucatas flutuantes para suprir aqui e ali, mas ninguém lembrou da indústria nacional, que é plenamente capaz de fazer navios novos e de excelente qualidade.
Temos um dos maiores parques industriais navais com centenas de milhares de irmãos sem emprego e a gente fica discutindo se compra um navio de 20 anos ou um de 35 e assim por diante.
Minha opinião é que os navios deveriam ser feitos aqui, e que se comprasse apenas o que efetivamente não se pudesse fazer no Brasil. Sairia mais barato a longo prazo, já que a MB teria um navio para opera por 30 anos ou mais, ao passo que comprando sucatas americanas, ou de outros países, a vida útil do navio cai consideravelmente, sem falar nos problemas decorrentes de falta de peças de reposição.
Soube que uma das fragatas (acho que a Rademaker) ficou indisponível por alguns anos exatamente por isso. As negociações com a Inglaterra ficaram emperradas e o navio simplesmente parou. Quem me contou foi um primo de um oficial de maquinas da Fragata. Tenho certeza que se tivesse tecnologia nacional este problema jamais teria ocorrido. Bastava ir na lojinha da esquina e comprar as peças faltando.
A falta de dinheiro não será eterna. O governo vai mudar e se dermos sorte, talvez entre um presidente visionário, que não odeie os militares, e assim esta situação possa mudar. No Brasil as paixões políticas as vezes atrapalham o desenvolvimento. A única vez que eu vi as varias correntes políticas andarem numa só direção foi depois da batalha de Curupaity (1866 acho). Depois da derrota aliada aos paraguaios, a Argentina fraquejou, juntamente com o Uruguai, então o Brasil começou a levar a guerra a serio, e no final teve êxito. Espero que não aconteça de novo e os políticos acordem antes de qualquer luta.
[]s
Luiz
Enviado: Qui Nov 03, 2005 3:21 am
por The Baaz
Luiz, o parque nacional é capaz de montar navios do porte de Fragatas, ou projetar corvetas utilizando sistemas internacionais, como é o caso das Inhaúma e da Barroso.
Não existe verba disponível para se projetar e construir fragatas novas localmente, por isso que estão sendo procuradas (e brevemente adquiridas até onde eu sei) fragatas usadas para manter uma certa capacidade na força até 2020/2025 quando seriam substituidas a grande maioria dos navios da MB.
Quem dera houvesse dinheiro disponivel para comprar fragatas novas...
Enviado: Qui Nov 03, 2005 9:08 am
por Rui Elias Maltez
(1) BRAZIL- To the Government of Brazil, the SPRUANCE class destroyer O'BRIEN (DD 975).
Este documento é referente ao ano fiscal 2004-2005,e é válido por 2 anos.
Julgo que para o Brasil seria uma boa ter
Spruance na sua Marinha, mas mais que uma unidade.
Até por uma questão de prestígio, já que são grandes e boas plataformas.
Assim poderiam rodar a sua operacionalidade, mantendo uma em estaleiro para manutenção, mantendo a 2ª em estado de prontidão.
Têm VLS, o que lhes dá uma boa capacidade AAW, embora para isso talvez fosse melhor 4 OHP, já que são navios mais pequenos, relativamente mais novos e representam menores custos de manutenção.
Julgo que se o Chile prescindiu e 2
Sprunace e preferiu 3
Type23, é porque isso resultou exactamente dos elevados custos de manutenção e operação de tão grandes plataformas.
E para AAW escolheu ainda as belas fragatas da classe L (JvH).
Se o Brasil pretende fragatas AAW porque não tentar adquirir no futuro mais umas
Type23 de que a Inglaterra ainda dispõem ou as 2 OHP
Adelaide e mais 2 OHP americanas, ficando com uma classe de 4 fragatas totalmente operativas, equipando-as com RAM, para além dos lançadores MK13 que trazem de origem?
Com as 6
Niteroi ASW e 4 OHP AAW, ficariam com uma capacidade de escolta acrescida, relativamente ao estado actual.
As
Pará estão muito velhas, e já só podem a prática contar com uma unidade.
Enviado: Qui Nov 03, 2005 10:54 am
por REGATEANO
Acho que pelo misteiro envolvido, pode-se ter um TICO ou T42 para sanar o principal problema da MB em se tratando da Esquadra, sem se comprometer a qualidade de Escolta ASW.
Os TICO que poderiam ser adquiridos seriam um dos 4 primeiros - sem lançadores VLS. Mas certamente são navios que dispensam comentários. Porém tão dispendiosos em manutenção quantos os Spruences.
Já a T42 já é velha conhecida, atualmente a Royal Navy opera poucas unidades e com a entrada em serviço das T45 gradativamente elas vao dando baixa.
Será isso que o Vinicius tá escondendo? Não vejo nenhum outro navio disponível no mercado com essa configuração, salvo os franceses mandarem um Cassard.
Enviado: Qui Nov 03, 2005 12:17 pm
por Rui Elias Maltez
Francisco:
Muito sinceramente, acho que está fora de questão outro país para além dos EUA (talvez tirando a Austrália, Inglaterra ou Taiwan), operarem cruzadores Ticonderoga nas suas marinhas.
Até porque eles têm sistema AEGIS incorporado, e não creio que os EUA sejam liberais na cedência dessa tecnologia.
Para o Brasil, e no curto/médio prazo, o mais realista seria a candidatura à compra de OHP ou Type23, ou ainda plataformas francesas, como refere, embora as Cassard ainda não estejam perto da altura para passarem a estar disponíveis no "mercado dos usados".
Enviado: Qui Nov 03, 2005 12:29 pm
por Lauro Melo
Rui Elias Maltez escreveu:Francisco:
Muito sinceramente, acho que está fora de questão outro país para além dos EUA (talvez tirando a Austrália, Inglaterra ou Taiwan), operarem cruzadores Ticonderoga nas suas marinhas.
Até porque eles têm sistema AEGIS incorporado, e não creio que os EUA sejam liberais na cedência dessa tecnologia.
Para o Brasil, e no curto/médio prazo, o mais realista seria a candidatura à compra de OHP ou Type23, ou ainda plataformas francesas, como refere, embora as Cassard ainda não estejam perto da altura para passarem a estar disponíveis no "mercado dos usados".
Mas é esta a questão Rui. Que vem alguma coisa, vem. Mas nossos amigos dizem que a OHP não vem, as Type 23 so em 2010 e as Cassard também em 2011/2012. Ta sobrando so a Alemanha. sds,
Enviado: Qui Nov 03, 2005 12:49 pm
por Rui Elias Maltez
Lauro:
Mas o que é que a Alemanha tem para ceder?
Só se o Brasil encomendar uma série de meko's novas.
Porque usado acho que não há nada.
A Holanda tinha, mas vendeu para a Bélgica e para o Chile.
Acho que a Inglaterra terá para breve mais umas
Type23 para disponibilizaer no mercado para quem puder pagar.
Acho que o mais barato, mesmo seriam as OHP.
Não são grande espingarda, mas para além dos EUA, são plataformas ao serviço de países NATO como a Espanha, a Polónia ou a Turquia, e ainda a Austrália, para além de Portugal no próximo ano.
Não me parece que para desenrascar, o Brasil ficasse mal servido com 4 OHP, até ter verba para comprar ou construir novo.
As vossas
Pará e a
Type22 estão completamente desfasadas.
Vão ficar só com as 6
Niteroi ,que também já não são novas até 2020?
Enviado: Qui Nov 03, 2005 12:58 pm
por P44
Mas o que é que a Alemanha tem para ceder?
Só se forem Fragatas da Classe "Bremen", que são as mais antigas da Armada Alemã, derivadas das Kortenaer...
http://www.okretywojenne.mil.pl/bremen.html
Mas nunca li nada até á data que refira um eventual interesse dos Alemães em vender estes navios.
Realmente foi pena a MB não ter aproveitado as Karel Doorman da Holanda.
A Holanda vendeu 4 das 8 unidades que possuia, 2 ao Chile e outras 2 á Bélgica.
(De referir que li que a Bélgica originalmente estaria mais interessada nas Type 23, que também acabaram por ir para...o Chile)
Enviado: Qui Nov 03, 2005 1:01 pm
por Lauro Melo
P44 escreveu:Só se forem Fragatas da Classe "Bremen", que são as mais antigas da Armada Alemã, derivadas das Kortenaer...
Mas nunca li nada até á data que refira um eventual interesse dos Alemães em vender estes navios.
Realmente foi pena a MB não ter aproveitado as Karel Doorman da Holanda.
A Holanda vendeu 4 das 8 unidades que possuia, 2 ao Chile e outras 2 á Bélgica.
(De referir que li que a Bélgica originalmente estaria mais interessada nas Type 23, que também acabaram por ir para...o Chile)
Pensei nisto P44
. Mas como
vc mesmo disse nunca li nada até á data que refira um eventual interesse dos Alemães em vender estes navios.
sds,
Enviado: Qui Nov 03, 2005 1:06 pm
por Lauro Melo
Rui Elias Maltez escreveu:Lauro:
Mas o que é que a Alemanha tem para ceder?
Só se o Brasil encomendar uma série de meko's novas.
Porque usado acho que não há nada.
Nosso amigo P44, veio com a resposta.
A Holanda tinha, mas vendeu para a Bélgica e para o Chile.
Uma pena.
Acho que a Inglaterra terá para breve mais umas Type23 para disponibilizaer no mercado para quem puder pagar.
Quando ?
Acho que o mais barato, mesmo seriam as OHP.
Concordo 100 %
Não são grande espingarda, mas para além dos EUA, são plataformas ao serviço de países NATO como a Espanha, a Polónia ou a Turquia, e ainda a Austrália, para além de Portugal no próximo ano.
Não me parece que para desenrascar, o Brasil ficasse mal servido com 4 OHP, até ter verba para comprar ou construir novo.
Ok !
As vossas Pará e a Type22 estão completamente desfasadas.
As Para sim ! Mas as Type 22 ainda estão um pouco longe de ficar defasada. As Type 22 revelaram serem ótimas fragatas, ainda atuais para nosso TO.
Vão ficar só com as 6
Niteroi ,que também já não são novas até 2020?
Acha que não. Mas a questão é o que vai vir ?
Enviado: Qui Nov 03, 2005 1:07 pm
por REGATEANO
Rui Elias Maltez escreveu:Francisco:
Muito sinceramente, acho que está fora de questão outro país para além dos EUA (talvez tirando a Austrália, Inglaterra ou Taiwan), operarem cruzadores Ticonderoga nas suas marinhas.
Até porque eles têm sistema AEGIS incorporado, e não creio que os EUA sejam liberais na cedência dessa tecnologia.
Para o Brasil, e no curto/médio prazo, o mais realista seria a candidatura à compra de OHP ou Type23, ou ainda plataformas francesas, como refere, embora as Cassard ainda não estejam perto da altura para passarem a estar disponíveis no "mercado dos usados".
Mas veja bem, países como Espanha e Noruega já operam AEGIS. Os EUA não teriam "motivos" para embargar a venda do equipamento para nós, mormente quando o modelo instalado nos TICO é de primeira geração SPY-1A, inferior aos atuais disponiveis nos Destroyer Arleigh Burke.
As OHP não servem para o Brasil. A Tipo 23 é um bom navio. Mas não se sabe se existem mais cascos disponíveis, já que o Chile incorporou 3.
Certamente os TICO são os navios ideais.
Displacement: 9,800-10,100 tons full load
Dimensions: 567 x 55 x 32 feet/172.8 x 16.7 x 9.7 meters
Propulsion: 4 LM2500 gas turbines, 2 shafts, 80,000 shp, 30 knots
Crew: 387 (CG 48: 330)
Radar: 4 SPY-1A phased array multifunction, SPS-49(V)6 2-D air search, SPQ-9A search
Sonar: SQS-53A LF active/passive bow mounted
Fire Control: Aegis AAW system; 4 Mk 99 SM-2 guidance systems with SPG-62 radars
EW: SLQ-32(V)3 intercept/jammer, Mk36 or Mk50 SRBOC decoy RL, SLQ-25A Nixie torpedo countermeasure
Aviation: midships helicopter deck with RAST, 39 x 29 x 15 foot/11.8 x 8.8 x 4.6 meter hangar; 2 SH-60B helicopters (CG 47,48: No RAST, no assigned helos)
Armament: 2 Mk26 twin-arm missile launchers (88 Standard SM-2), 8 Harpoon SSM, 2 5"/54cal DP, 2 20mm Phalanx CIWS, 2 triple 12.75 inch torpedo tubes (Mk46 torpedoes), 2-4 12.7mm MG.
Abraços
Enviado: Qui Nov 03, 2005 1:11 pm
por P44
Amigo Lauro,
Da maneira que a Royal Navy está a "encolher", brevemente deveram existir mais fragatas disponiveis.
Dos Destroyers Type 42, apenas 8 permanecem em serviço, serão substituidos pelos Type 45 na base 1/1.
o D108 (não me lembro agora do nome) foi removido de serviço.
O HMS Invencible (R 05) também já passou oficialmente ao estado de "reserva", devendo ser vendido em 2010
(Isto foi o que li ontem numa revista inglesa)
Enviado: Qui Nov 03, 2005 1:15 pm
por REGATEANO
P44 escreveu:Amigo Lauro,
Da maneira que a Royal Navy está a "encolher", brevemente deveram existir mais fragatas disponiveis.
Dos Destroyers Type 42, apenas 8 permanecem em serviço, serão substituidos pelos Type 45 na base 1/1.
o D108 (não me lembro agora do nome) foi removido de serviço.
O HMS Invencible (R 05) também já passou oficialmente ao estado de "reserva", devendo ser vendido em 2010
(Isto foi o que li ontem numa revista inglesa)
O ideal era ser pudessemos pegar a do lote 3, navios mais novos, com 40 misseis Sea Dart.