TR-1700 escreveu:La actitud de rivalidad que tu dices que existe en mi país para con el Brasil, yo no la considero tal.-
Tu me hablas de ecualización de nuestras economías y yo te doy toda la razón. Te cuento, lo poco de industria que ha quedado después del huracán Menem, debe cuidarse, aunque esto nos cueste algún dolor de cabeza.
Por eso si la rivalidad es solo en ese campo. Bienvenida sea. Aquí solo puedo decirte; Buisnes are buisnes.- También te digo que lo ideal es que Brasil y Argentina se sentaran a negociar, y creo que es lo que vienen haciendo. Obviamente, cada cual defiende lo suyo. Además Finke, más agresivos que ustedes, comercialmente hablando, dudo que podamos ser los argentinos
Ustedes son verdaderos leones cuando de comercio se habla.
TR-1700,
Sim, há muita rivalidade por parte da Argentina para com o Brasil!
Isso é fato! Não fosse isso, a Argentina não estaria boicotando todas as aspirações geo-políticas brasileiras!
Mas isso não é por medo, mas sim infantilidade! A Argentina parece aquela criança que pede à mãe as mesmas coisas que os amiguinhos tem, apenas para mostrar que também tem!
Mas além disso, a Argentina faz pose de "novos-pobres", aqueles ricaços que empobreceram, mantém mordomias, mantém o nariz empinado, como se ainda mantivessem as beneces dos ricos!
A Argentina julga que somente por seu passado, onde tinha FFAA fortes, e uma economia sólida, tem o direito de exigir para si, coisas que são totalmente incompatíveis com a realidade argentina!
Um Assento Permanente no CS/ONU é algo totalmente incompatível com a Argentina! Aliás, também é incompatível com a mediocridade brasileria, também, e por mais que o seja, temos muitos mais motivos para exigir tal benefício do que tem a Argentina.
Ainda assim, a Argentina teve a audácia de "propôr" uma Cadeira para a América Latina, que seria ocupada em regime de revezamento, ora por Brasil, ora por Argentina, supondo que o Brasil aceitaria dar à Argentina o Status de Potência Regional que a Argentina simplesmente não têm!
É impossível dar à um país tal Status apenas por decreto! O Brasil naturalmente tem esse Status, ainda que o sub-utilize, mas a Argentina nunca o teve, estado que somente foi agravado com a Crise que se abateu sobre o teu país!
Quanto à questão comercial e econômica, de fato, devem se buscar mecanismos de equalização de disparidades regionais, como já há muito se previa na ALADI, sucessora da ALALC, cuja antecessora não previa esses mecanismos.
Agora, que sem dúvida há uma agressividade muito grande da Argentina para com o Brasil, isso é fato. E na realidade, eu vejo isso muito mais como jogo de Néstor Kirchener para a "torcida", do que propriamente um interesse em buscar soluções, notadamente soluções negociadas!
A Argentina não vem, de forma alguma, buscando negociar com o Brasil. Ela impôes diversas restrições de forma absolutamente unilateral! O engraçado é que, durante toda a déc. de 90, o Brasil aceitou crescentes déficits comerciais com a Argentina, tudo em nome do Mercosul, em nome do livre-mercado aspirado para esse Bloco Econômico, e em nome da distensão que parecia certa entre Brasil e Argentina.
Mas quando a coisa virou, e o Brasil passou à ter crescentes superávits, a Argentina chiou, esperneou, impôes restrições, tornou-se adversária do Brasil na arena diplomática, e simplesmente jogou no lixo o Mercosul!
Isso porque quando assinamos a criação do Mercosul, com o Protocolo de Assunção, se bem me lembro, os quatro países aceitaram as condições, mas quando a situação mudou, aquelas regras que haviam sido previamente acertadas simplesmente não serviam mais à Argentina, ela lavou as mãos!
É esse tipo de atitude que em nada ajuda à contribuir para a Integração da América Latina!