Submarino Nuclear Argentino

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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Submarino Nuclear Argentino

#1 Mensagem por Paisano » Seg Set 19, 2005 9:17 am

UN PROYECTO TECNOLOGICO NACIDO DESPUES DE MALVINAS, QUE APOYO ALFONSIN

Fonte: http://www.defesanet.com.br

La historia secreta del frustrado submarino a propulsión nuclear

Tras la Guerra de las Malvinas, el titular de la CNEA, vicealmirante Carlos Castro Madero, en forma reservada puso en marcha la idea de construir un submarino a propulsión nuclear como una forma de cerrar la brecha tecnológica con Gran Bretaña.

Durante la guerra, los submarinos argentinos convencionales que funcionan con un motor diésel necesitaban salir a la superficie cada 12 horas para renovar el oxígeno. En cambio, los submarinos nucleares británicos tenían como único límite para estar sumergidos la paciencia humana. Así fue que hundieron al "Belgrano" y luego obligaron a la flota argentina a refugiarse en los puertos del continente.

El proyecto de Castro Madero fue encargado por la Armada a INVAP, la misma empresa que construye el reactor de investigación nuclear para Australia. El diseño del reactor para el submarino estuvo a cargo del físico Juan José Gil Gerbino. "Trabajamos en el diseño básico para colocar un reactor compacto en un submarino como el San Juan", recordó Gil Gerbino a este diario. "Incluso, llegamos a trabajar en sistema de regeneración de oxígeno" , agregó el especialista en diseño de reactores.

Después del retorno de la democracia, "(Raúl) Alfonsín apoyó el plan del submarino a propulsión nuclear", recordó el ex ministro de Defensa radical Horacio Jaunarena. Este tipo de sumergibles no está prohibido por ningún tratado internacional. Distinto es un submarino con misiles nucleares.

Y el segundo ministro de Defensa de Alfonsín, Roque Carranza, llegó a proponerle a Brasil la construcción conjunta de un submarino nuclear en base a la experiencia de INVAP. No hubo acuerdo y Brasil sigue hoy adelante con el proyecto.

Castro Madero, poco antes de morir, en 1991 en un libro titulado "Argentina y el Submarino de Propulsión Nuclear, Posibilidades y Dificultades" calculó el costo del prototipo en 200 millones de dólares frente a los 120 que costaba un submarino diésel, y sostuvo:

"La idea de especialistas argentinos de incluir en el casco del submarino, que actualmente se construye en la Argentina, una planta nuclear de diseño apropiado es factible".

Se refería al acuerdo con la empresa Tyssen por el cual se construyó el astillero Domecq García, se armaron 2 submarinos convencionales en Alemania y otros 4 se iban a ensamblar en el país.

Pero durante el gobierno del ex presidente Carlos Menem el proyecto se sepultó. Tampoco se construyeron los cuatro submarinos faltantes y se pensó en abrir una subsidiaria de la Feria de Milán en el Domecq García.

Actualmente, la Armada estudia los proyectos alemanes para construir motores a hidrógeno. Fuentes navales explicaron a este diario que un submarino a propulsión nuclear "hoy sería imposible de mantener con el actual presupuesto de la Armada".




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#2 Mensagem por Rui Elias Maltez » Seg Set 19, 2005 10:14 am

Essa história é bem interesante e demonstra que logo que a Argentina saia da crise financeira e económica que está a atravessar, terá todas as condições para voltar a ser uma potência regional à medida das suas potencialidades e capacidades.

Dêm-lhe mais 15 anos :wink:




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#3 Mensagem por Einsamkeit » Seg Set 19, 2005 12:41 pm

Eu nao Sabia dessa, Capacidade eles devem ter tambem, Basta Investimento como aqui, Mais a Ara esta 100x Melhor que a FAA que nao tem um caça decente.




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#4 Mensagem por Luís Henrique » Seg Set 19, 2005 12:41 pm

Essa história é bem interesante e demonstra que logo que a Argentina saia da crise financeira e económica que está a atravessar, terá todas as condições para voltar a ser uma potência regional à medida das suas potencialidades e capacidades.

Dêm-lhe mais 15 anos


hahauaahauahauahjauahauhaua :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Essa foi ótima Rui.




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#5 Mensagem por Einsamkeit » Seg Set 19, 2005 12:42 pm

Luis Henrique, olha as taxas de Crescimento da Argentina, e olha que o PIB deles é mais que o Dobro do nosso!.

Logicamente que estamos na Frente deles, Mais eles ficam Logo atras e atras deles o Proximo fica bem Distante em Tecnologia, o Chile so Sabe comprar a Argentina tambem pensa em desenvolver e Agregar tecnologia.




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#6 Mensagem por Vinicius Pimenta » Seg Set 19, 2005 1:44 pm

Eins escreveu:Luis Henrique, olha as taxas de Crescimento da Argentina, e olha que o PIB deles é mais que o Dobro do nosso!


Como é? Você queria dizer que é menos da metade do nosso, não é?

Sobre o problema Argentino, foi uma pena. Certamente capacidade não lhes falta. Falta grana. Se eles quiserem a gente vende alguns SNB pra eles. :lol:




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#7 Mensagem por Einsamkeit » Seg Set 19, 2005 1:51 pm

Desculpa Vinicius, estava falando da Renda Per Capta!!!

Acho que o PIB deles nao chega nem na metade do nosso, e se chegar é uma vergonha para a gente, eles nao tem nem 40Milhoes de Habitantes, a gente tem 180................




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#8 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Set 19, 2005 2:17 pm

Atualmente o PIB deles caiu muito, a indústria sofre uma crise gravíssima, os indicadores sociais todos pioraram muito. Tudo graças as "relações carnais" com os EUA e àquela mentira de conversibilidade. E parece que estão voltando a dar umas piscadinhas para o irmão do Norte, tsc! tsc! tsc!




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#9 Mensagem por Paisano » Seg Set 19, 2005 2:58 pm

Pois se não fosse essa obsessão dos hermanos em ter "relações carnais" com os EUA, até que não seria uma má idéia tê-los como parceiros em alguns projetos militares.




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#10 Mensagem por Brasileiro » Seg Set 19, 2005 4:51 pm

Se a Argentina tivesse evoluído como potência militar regional, certamente seríamos rivais deles (na verade eramos rivais). E não teríamos motivos para fazer algo em conjunto com eles, mas sim contra eles.
Todos sabem que houve uma mini corrida armamentística entre Brasil e Argentina.


[abraços]




Carlos Mathias

#11 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Set 19, 2005 11:36 pm

Houve sim, e sempre houve rivalidade em todas as áreas. Seria muito difícil para eles aceitarem uma superioridade tecnológica do Brasil e adquirindo produtos de nossa indústria de defesa estariam admitindo isso, apesar de eu achar diferente. Poderiam haver mais desenvolvimentos conjuntos visando economia de escala, mas acho muito difícil, os caras são orgulhosos prá cacete.




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#12 Mensagem por Túlio » Ter Set 20, 2005 1:14 am

Agora, uma coisa temos que reconhecer e, se for o caso, invejar mesmo: eles tem um Presidente que, judeu ou não, caolho ou não, feio ou não, é H O M E M, coisa que faz falta em nossos quadros diretivos. Vejamos a renegociação das dívidas deles... O cara é fantástico, é um Democrata - não os ditadorezinhos subservientes à banca de plantão por aí, Lulla incluso - e olhem que não sou nada fã de argentinos mas, ainda que a contragosto, tenho que dizer:
PARABÉNS, ARGENTINA, VOCÊS TÊM O PRESIDENTE QUE EU, TÚLIO, QUERIA PARA NÓS.
P.S.: não se surpreendam, amigos, se o SSN deles sair antes do nosso... :cry:




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#13 Mensagem por manuel.liste » Ter Set 20, 2005 7:27 am

A crise da conversibilidade e a posterior desvalorização foram fortes golpes para a indústria argentina (que não era tão importante antes). Não acho que Argentina possa contribuir muito neste momento numa cooperação industrial com Brasil, ou com outra potência. Também não o vejo bem nuns anos por várias razões:

-Perda de capital humano preparado devido à emigração. Só Espanha recebeu 300.000 emigrantes argentinos durante os últimos cinco anos, muitos deles universitários.

-Perda de confiança dos cidadãos no crédito e nos bancos em general. Bem ou mau, o crédito é o combustível do crescimento, e um sistema bancário estável e são é imprescindível para o desenvolvimento econômico.

Pela experiência do Tequilazo de 1994, sabe-se que devolver a solvência a um sistema bancário arruinado é um processo longo, de vários anos. Argentina ainda está iniciando esse processo.

-A falta de tradição industrial no país não ajudará à recuperação. A melhora experimentada por seu PIB os últimos anos se apóia na exportação de alimentos e matérias primas, além do aumento do consumo interno. Não há um desenvolvimento industrial relevante de nível internacional, e a concorrência asiática o fará quase impossível os próximos anos.

Cumprimentos




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Rui Elias Maltez
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#14 Mensagem por Rui Elias Maltez » Ter Set 20, 2005 9:40 am

Até ao anos 50 a Argentina tinha níveis que em muitos aspectos a colocavam a par de outros países do chamado 1º mundo.

Depois começou a decair, e deu-se recentemente o descalabro financeiro .

Ao nível militar, essa crise económica, financeira e social fez-se sentir.

Mas não creio que seja impossível à Argentina poder daqui a uma ou duas décadas passar a ser de novo uma das Potências da América do Sul.

Tem condições todas as para iso.

Não sei se um submarino de propulsão nuclear seria a sua principal prioridade ao nível militar, mas não lhe será impossível apetrechar-se com uma Marinha oceânica que a coloque a par do Brasil e do Chile.




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#15 Mensagem por manuel.liste » Ter Set 20, 2005 10:51 am

Foi rico, mas não industrializado.

Antes, muito antes da construção de um submarino nuclear deveriam adquirir aviões de combate modernos. Sua lista de necessidades é muito longa, e um submarino nuclear muito caro.




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