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Em breve nas versões militares que tanto amamos!

Túlio escreveu: Qui Mar 20, 2025 9:03 pm

Com base no verdadeiro SEPPUKU que a Boeing praticou em função da tale de "cultura woke" e sua D.E.I., eu não duvido nada que cedo ou tarde os chinas consigam mesmo emplacar alguma aeronave assim no Ocidente.

O que se diz por lá é que vão tentar primeiro a aprovação na EASA europeia, e depois, por tabela, segundo as regras vigentes, na FAA.

Mas dizem também que eles estão tentando convencer os vizinhos a aceitar a aprovação da autoridade chinesa de aviação civil a fim de vender já agora alguns dos C-919. Se conseguirem, e não duvido disso, é meio caminho aberto para o resto do mundo, ANAC incluso, por motivos óbvios.

Mas, eles tem primeiro que assegurar a linha de produção em condições de acolher o mercado interno, e depois exportações. Neste aspecto, querem chegar a 50 unidades do COMAC este ano e aumentar paulatinamente até 2030. Mas com 50 aeronaves por ano já dá para pensar em exportações para fazer propaganda.

J.Ricardo escreveu: Sex Mar 21, 2025 11:32 am Em breve nas versões militares que tanto amamos!

Isso na verdade ainda demora um pouco, e o Y-20 por enquanto é o vetor comum sendo pensado para várias missões na seara ISR&C2.
Quando toda a família C-919 estiver arrumada, eles vão pensar no assunto. Mas isso é para lá de 2040.
E eles ainda vão estar quebrando cabeça com os projetos do C-929 e C-939, também uma família de jatos completa.
Se Boeing e Airbus com toda a expertise do mundo sofreram e ainda sofrem para tirar seus projetos do papel, os chinas vão ter que lidar, também, com tais dificuldades, com o adendo que não tem a quem recorrer para sanar os problemas que aparecerem no meio do caminho.

FCarvalho escreveu: Sáb Mar 22, 2025 12:57 pm O que se diz por lá é que vão tentar primeiro a aprovação na EASA europeia, e depois, por tabela, segundo as regras vigentes, na FAA.

Mas dizem também que eles estão tentando convencer os vizinhos a aceitar a aprovação da autoridade chinesa de aviação civil a fim de vender já agora alguns dos C-919. Se conseguirem, e não duvido disso, é meio caminho aberto para o resto do mundo, ANAC incluso, por motivos óbvios.

Mas, eles tem primeiro que assegurar a linha de produção em condições de acolher o mercado interno, e depois exportações. Neste aspecto, querem chegar a 50 unidades do COMAC este ano e aumentar paulatinamente até 2030. Mas com 50 aeronaves por ano já dá para pensar em exportações para fazer propaganda.

Túlio escreveu: Sáb Mar 22, 2025 2:06 pm

FCarvalho escreveu: Sáb Mar 22, 2025 12:57 pm O que se diz por lá é que vão tentar primeiro a aprovação na EASA europeia, e depois, por tabela, segundo as regras vigentes, na FAA.
Mas dizem também que eles estão tentando convencer os vizinhos a aceitar a aprovação da autoridade chinesa de aviação civil a fim de vender já agora alguns dos C-919. Se conseguirem, e não duvido disso, é meio caminho aberto para o resto do mundo, ANAC incluso, por motivos óbvios.
Mas, eles tem primeiro que assegurar a linha de produção em condições de acolher o mercado interno, e depois exportações. Neste aspecto, querem chegar a 50 unidades do COMAC este ano e aumentar paulatinamente até 2030. Mas com 50 aeronaves por ano já dá para pensar em exportações para fazer propaganda.

Dois pontos:
1 - Acho brabo de arrumarem aprovação na URSSE e/ou EUA: todo mundo lá está vendo os carros chineses fazendo hoje um estrago ainda pior às suas indústrias automobilísticas do que os japoneses nos anos 70/80. Duvido que cedam o mesmo terreno na aeronáutica.
2 - Notar também a capacidade vertiginosa de crescimento da indústria chinesa: num momento mal conseguiam abastecer seu próprio mercado interno com uns carrinhos vagabundos, no seguinte já estão assustando até a Tesla (e os WOKES pensam que são eles que assustam o Musk ).

A certificação da EASA\FAA eu tenho sérias dúvidas de que possa sair em curto prazo, mas, novamente, segundo as regras da OACI, eles não podem segurar muito tempo este processo, dado que existem prazos legais a serem cumpridos, uma vez a aeronave tendo sido aprovada em casa. E os chinas fazem parte daquela entidade reguladora internacional, e seguem as mesmas regras, assim como europeus, norte americanos ou brasileiros.

Mesmo assim, não será algo fácil e nem rápido para eles, em que pese o objetivo a curto prazo ser abastecer o mercado interno por primeiro, e depois se vai olhar para outros lugares com mais atenção. Neste aspecto eles não tem tanta pressa de vender fora do pais, na verdade, precisam antes é garantir que o avião seja bom, e atenda as necessidades das empresas aéreas do país, que apesar de estatais, funcionam com bases bem capitalistas em termos de finanças e gestão.

Quanto a produção, eles ainda dependem grandemente de importações do ocidentes para peças e insumos dos seus aviões, e não vão se livrar dela tão cedo. No entanto, estão trabalhando nisso também, tanto é que o motor do C-919 está quase pronto, esperando-se sua certificação na China em mais dois anos, no máximo.

Eu, como apenas um reles consumidor de aviação, no que depender apenas de mim, teremos por aqui tudo e mais um pouco voando no país, seja Boeing, Airbus, Comac, Yakolev e Embraer. Contanto que tenhamos mais e melhores opções para escolher, e não isso que temos aqui desde sempre, no famoso já que só tem tu, então vai tu mesmo.

FCarvalho escreveu: Sáb Mar 22, 2025 5:12 pm

Túlio escreveu: Sáb Mar 22, 2025 2:06 pm

Dois pontos:
1 - Acho brabo de arrumarem aprovação na URSSE e/ou EUA: todo mundo lá está vendo os carros chineses fazendo hoje um estrago ainda pior às suas indústrias automobilísticas do que os japoneses nos anos 70/80. Duvido que cedam o mesmo terreno na aeronáutica.
2 - Notar também a capacidade vertiginosa de crescimento da indústria chinesa: num momento mal conseguiam abastecer seu próprio mercado interno com uns carrinhos vagabundos, no seguinte já estão assustando até a Tesla (e os WOKES pensam que são eles que assustam o Musk ).

A certificação da EASA\FAA eu tenho sérias dúvidas de que possa sair em curto prazo, mas, novamente, segundo as regras da OACI, eles não podem segurar muito tempo este processo, dado que existem prazos legais a serem cumpridos, uma vez a aeronave tendo sido aprovada em casa. E os chinas fazem parte daquela entidade reguladora internacional, e seguem as mesmas regras, assim como europeus, norte americanos ou brasileiros.

Não sou só eu a pensar assim, dá pra achar este tipo de info em toda parte:





IMHO vai ser BEM brabo.

A indústria chinesa já provou que não pode mais receber e nem ser tratada com os estigmas de sempre, como se ainda estivéssemos nos anos 1990 ou 2000. Os sul coreanos quando chegaram por aqui há trinta e tantos anos atrás era a mesma coisa, perderem muito espaço. Os japoneses nos anos 1980 eram o suprassumo da tecnologia, e ter algum produto deles em casa era chique pra cacete. Hoje estão tomando o mesmo rumo dos sul coreanos.

Uma coisa é certa. A China sabe o que quer da vida, e tem planos a nível estratégico como nenhum outro país. Eles pensam longe, e não tem pressa de alcançar seus objetivos. E aprendem rápido.

Norte americanos e europeus, mal acostumados à imagem facetada de império que nunca dorme, aos olhos dos subdesenvolvidos aqui, estão levando uma sova das grandes e não conseguem acompanhar o ritmo chinês, seja tecnológico, seja industrial. E ainda não acordaram para a realidade, achando que o dito mundo ocidental continuará como sempre, na sombra deles.

Na Europa já há pressão de várias empresas aéreas, principalmente as de low cost para poder operar o C-919 e o que mais os chineses colocarem no mercado. Mesmo C-929 que nem existe ainda já tem interessados não somente na Europa, como nem vários mercados no mundo.

Enfim, a concorrência é a alma do negócio. E se os governos acham que podem embargar os chineses e seus produtos por tempo indefinido, até resolverem fazer alguma coisa, estão ferrados. O mercado vai passar por cima deles antes que se apercebam do erro.

Comac-desafia-a-boeing-e-airbus-com-planos-de-aumentar-a-producao-do-c919

https://aeroin.net/chinesa-comac-desafi ... -c919/?amp

Agora o bicho pega.