Re: França “em choque” com extrema-direita “às portas do poder”
Enviado: Ter Jan 12, 2016 11:41 am
A quem ela refere-se quando diz "gauchos"?P44 escreveu:
Ahhh o twitter...P44 escreveu:
Problema resolvido! Podemo fechar o tópico e irmos pro boteco.Quiron escreveu:Agora vai!
Bélgica: imigrantes farão curso sobre respeito às mulheres
AFP
8 de janeiro de 2016
A Bélgica passará a oferecer cursos para explicar a todos os demandantes de asilo que devem se comportar, respeitosamente, em relação às mulheres - anunciou o secretário de Estado para Asilo e Imigração, após relatos de agressões sexuais na Alemanha nas festas de Ano Novo.
"Vamos copiar o modelo norueguês e introduzir esses cursos nas próximas semanas em todos os nossos centros de acolhida", declarou à imprensa local o secretário Theo Francken, acrescentando que esses cursos já existem em vários centros para refugiados.
"O conteúdo pode ser mais amplo do que apenas a questão do respeito às mulheres. Trata-se de abordar as regras a respeitar, os valores europeus, o comportamento que se espera de cada um, etc.", detalhou a porta-voz de Francken, Datrien Jansseune.
O secretário é membro do partido nacionalista N-VA.
A iniciativa de Francken não agradou a ministra dos Direitos das Mulheres e da Igualdade de Oportunidades na parte francófona da Bélgica, a socialista Isabelle Simonis.
"Propor uma medida dessas na Bélgica é fazer um amálgama entre indicações feitas em uma investigação alemã e pessoas refugiadas. É um 'timing' inadequado, que esconde um racismo mal disfarçado" ( ), criticou a ministra, em um comunicado.
O chefe da Polícia de Colônia, no oeste da Alemanha, foi afastado do cargo hoje após a onda de agressões no Ano Novo nesta cidade. Entre os suspeitos, a maioria é refugiada.
https://br.noticias.yahoo.com/bélgica-i ... 49481.html
A cruzada na Polônia contra a UE podre de “vegetarianos e ciclistas”
Você pode começar o dia na Polônia sendo um patriota ou um traidor de acordo com o seu café da manhã e pelo seu meio de transporte ao sair de casa. Se comer salsichas e pegar o carro, tudo bem. Se optar pelos cereais e a bicicleta, péssimo. Segundo o ministro das Relações Exteriores, Witold Waszczykowski, sua missão é acabar com "a Europa apodrecida de vegetarianos e ciclistas". Acrescentou a mistura de raças e culturas e as energias limpas. Preservar a identidade nacional polonesa, entendida como os valores da tradição cristã, é uma prioridade do Executivo ultraconservador do Lei e Justiça (PiS), presidido por Beata Szydlo e dirigido politicamente por Jaroslaw Kaczynski, o líder do partido. Trata-se do primeiro partido da história moderna da Polônia a conquistar a maioria absoluta, nas últimas eleições de outubro. Nessa cruzada é essencial controlar a imprensa para separar os poloneses "bons" dos "maus".
“O Governo quer um Estado fascista, corporativo, de partido único”, diz Piotr Stasinski, vice-diretor da Gazeta Wyborcza, o maior jornal da Polônia, fundado em 1989 e referência progressista da democracia. O último sinal de alarme é uma lei de polícia que amplia seu poder de vigilância na Internet, e-mails e celulares. Stasinski, preocupado, fumava sem parar na segunda-feira na janela de seu escritório, mesmo com a temperatura de sete graus abaixo de zero do lado de fora. O jornal, junto com outros veículos de oposição, encabeça a lista dos traidores da pátria.
Após o ataque contra o tribunal constitucional, com uma reforma que o neutraliza, a imprensa é o outro grande objetivo. “Os veículos públicos ignoram sua missão, ao invés de defender o interesse nacional, seus jornalistas frequentemente simpatizam com as opiniões negativas contra nosso país”, argumentou uma deputada do PiS, Elzbieta Kruk. As formas impressionam: uma lei aprovada em tempo recorde às quatro da madrugada de 24 de dezembro causou uma limpeza na televisão e rádio públicas. No dia seguinte à ratificação foi despedido, por exemplo, Kamil Dabrowa, diretor da Rádio 1. “Por infringir as novas normas éticas, por ir contra o espírito nacional”, explicou na terça-feira em sua casa. O que ele fez contra esse espírito foi ruidoso: colocar a cada hora o hino nacional, alternando-o com o da UE, como protesto pela nova lei.
Como ele, numerosos dirigentes, redatores e rostos muito conhecidos da televisão foram despedidos. É normal que a cada troca de Governo ocorram exonerações nos veículos públicos, mas dessa vez o que se viu foi uma onda de demissões, uma lei que permite evitar o filtro do conselho nacional de rádio e televisão e a nomeação a dedo, sem concurso, de jornalistas conservadores e de veículos católicos. E é só o começo. “Essa é a chamada pequena lei de imprensa, a grande virá em poucos meses, e prevê a transformação dos veículos públicos em Sociedades de Cultura Nacional. Todos os funcionários serão despedidos, 3.000 pessoas, e serão novamente contratados. Por enquanto é um período de verificação de obediência. Estão limpando o campo de manobra para tomar o controle do Estado”, comenta Dabrowa. As duas redes de televisão públicas são as mais vistas da Polônia.
Seu novo presidente, Jacek Kurski, recusou na terça-feira conversar com o EL PAÍS.
Uma das primeiras a cair foi Ewa Wanat, locutora da rádio pública RDC despedida em setembro, um mês antes das eleições. “A vitória do PiS era algo concreto e foi um sinal de colaboração para salvar outros”, contou na terça-feira em um café. Wanat, muito popular, simboliza o que o PiS odeia. Tinha um programa bem-humorado dirigido à comunidade homossexual e transexual que começava dessa forma: “Olá bichinhas!”. E um consultório sexual, algo incomum na Polônia. “Era muito atrevido. Aqui até mesmo os partidos progressistas são conservadores no social, por medo da Igreja”, explica. Em sua opinião, o país voltou à propaganda das leis marciais dos anos oitenta. Ela pediu um boicote aos veículos públicos, também de participação, “para não legitimar essa farsa”.
A imprensa privada também está sob ataque: os considerados hostis perderam sua assinatura de entidades públicas, a publicidade institucional e a de grandes empresas estatais. O Governo alega que a maior parte dos veículos está nas mãos de empresas estrangeiras, especialmente alemãs, o que é verdade. Um dirigente de um deles confessou privadamente na terça-feira que se espera algum tipo de medida hostil mediante impostos e a limitação de cotas de capital, como na Hungria e na Rússia.
A única saída é o protesto. “Mas vemos somente a mobilização de pessoas com mais de 30, 40 anos..., que se lembra da época comunista. Os jovens são uma geração do celular, que não lê a imprensa, não faz nada para mudar. Para eles a liberdade é óbvia, não acreditam que podem perdê-la. Precisam acordar”, alerta Dabrowa. A próxima manifestação será no sábado.
http://brasil.elpais.com/brasil/2016/01 ... rsoc=FB_CM
Teria sido melhor se a Alemanha tivesse sido completamente desmembrada depois da Guerra.P44 escreveu:ajudem a financiar os terroristas!!!!