Fórum Defesa Brasil

FCarvalho escreveu:

jauro escreveu:Vou responder, objetando a sua primeira pergunta.
Os batalhões de EngCnst são previstos na ZC, na mesma proporção que os de Cmb. Ou seja, de um a três Btl por DE. O normal, quando do emprego da DE, é que ela já possua 01 BtlEngCmb e 01 BtlEngCnst. Outros BtlEngCnst também se fazem presentes com seus respectivos Grupamentos na EngEx e na EngFTC.
Esta nova adoção doutrinária de juntar em grupamentos os dois tipos de Eng é uma forma de se quebrar a pouca aplicabilidade dos BtlEngCmb divisionários em tempos de Paz.
Para isso o 7º Btl se juntou ao 1ºGpt; o 9º ao 3ºGpt e o 3º ao 4ºGptEng. Para o futuro deveremos ter o 2ºCmb+11ºCnst, formando outro Gpt.
E isso não é ineditismo do Brasil: "O Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos (em inglês: United States Army Corps of Engineers) é uma agência federal e major army command que integra 34600 civis e 650 militares, o que o torna a maior agência de engenharia pública, design e gestão de construção. Apesar de geralmente estar associado com a construção de barragens, canais e proteção contra inundações nos Estados Unidos da América, o USACE está envolvido num conjunto de obras públicas e atividades do Departamento de Defesa por todo o mundo."(Wikpédia)
Inclusive a EngCnts apareceu e foi devidamente formada pós IIGM, dado à necessidade e observação dos Ex Aliados.
Quanto ao bom e ao mau uso por governos, bom este já é um outro assunto.

Jauro, obrigado pela resposta.
Uma questão. Em função dos grupamentos que hora estão sendo formados, e com os objetivos atuais que tem, a atual quantidade de btl de const e cmb são suficientes para aquilo que se pretende com estas mudanças, ou ainda há necessidade de aumento também de pessoal, além do material?


abs.

A atual quantidade de OM de Eng é quase suficiente para a FTer que se tem. Porém, vejo a necessidade de se aumentar o número de BtlCmb (+03), sendo 02 na Amz (CMN e CMA) e 01 para a 5ª DE. No nível Bda, o apoio de Eng é imprescindível e as 4ª, 7ª, 8ª, 13ª, 14ª, e 18ª Bda e as de Selva o não possuem. Friso, que estas necessidades existem com o que se tem agora. Transferências, remanejamentos e transformações de GU e Unidades, obviamente mudarão esse quadro.
Na ECnst, acredito que estamos bem.

jauro escreveu:
A atual quantidade de OM de Eng é quase suficiente para a FTer que se tem. Porém, vejo a necessidade de se aumentar o número de BtlCmb (+03), sendo 02 na Amz (CMN e CMA) e 01 para a 5ª DE. No nível Bda, o apoio de Eng é imprescindível e as 4ª, 7ª, 8ª, 13ª, 14ª, e 18ª Bda e as de Selva o não possuem. Friso, que estas necessidades existem com o que se tem agora. Transferências, remanejamentos e transformações de GU e Unidades, obviamente mudarão esse quadro.
Na ECnst, acredito que estamos bem.

Previsto para 2014, em Iranduba (d'outro lado da ponte sobre o Rio Negro).... Isto antes dos cortes!!!

Manual de Campanha Batalhão de Engenharia de Combate.

http://www.cdoutex.eb.mil.br/index.php/ ... engenharia?...

abs.

Alguém tem acesso a informações sobre este material? Me pareceu um conceito muito interessante para a Inf/Cav Mecanizadas



Ponte Modular de Assalto PTA MLC 80
Fabricante: CNIM - França

obs: veículo sobre rodas 10x10/ em nota Revista Forças de Defesa No 5, pg. 92

FCarvalho escreveu:Alguém tem acesso a informações sobre este material? Me pareceu um conceito muito interessante para a Inf/Cav Mecanizadas



Ponte Modular de Assalto PTA MLC 80
Fabricante: CNIM - França

obs: veículo sobre rodas 10x10/ em nota Revista Forças de Defesa No 5, pg. 92

Tá aí uma realidade que tem que se discutir. Qual é o tipo de ECmb para melhor apoiar as Fç Mecanizadas? Que capacidades essa Eng teria que possuir?

jauro escreveu:Tá aí uma realidade que tem que se discutir. Qual é o tipo de ECmb para melhor apoiar as Fç Mecanizadas? Que capacidades essa Eng teria que possuir?

Creio que de nossa parte no DB temos uma ótima oportunidade aqui neste tópico de falar sobre isso. Até porque, pouco ou quase nada se discutiu sobre o tema nestes 10 anos de DB. E portanto, sabemos igualmente nada ou quase nada sobre o mesmo. Quando tive a idéia de elaborar este, foi pensando também nesta situação que resolvi fazê-lo.

E devo crer que como está, agora, a engenharia de combate do EB está longe, bem longe do ideal para apoiar-se estas novas om's mecanizadas que se espera implementar nos próximos anos.

Uma dos fatos que me chama a atenção para isso, é que nem na EBF ou no Proteger, ou qualquer outro plano do EB, salvo engano, tanto a arma da Engenharia, como a de Comunicações e mesmo a Artilharia, assim como as áreas de Material Bélico e Logística, não são citadas no investimento da força, ou se muito, tem sua questões e problemáticas, por assim dizer, tratadas com menor importância.

Talvez por isso a artilharia do EB seja o que é hoje, e engenharia e comunicações seguem na mesma direção. Com poucos ou nenhum recursos para realizar os investimentos necessários, tais áreas do EB acabaram por se tornar um peso que tem de ser trazido à base de soluções de continuidade e arroubos financeiros ligados aos interesses de outras áreas governamentais.

Mas esta história já é mais que antiga.

Jauro, como este material francês que expus aqui, e que não encontro informações na internet, descobri quase que ao acaso também um material semelhante alemão, mas que de momento não o tenho aqui para ilustrar. Ou seja, recursos e soluções para a engenharia de combate acompanhar as novas bgdas mec's há, o que não há, como sempre, é interesse e vontade.

abs.

Achei o veículo.

Sisu E15T 10x10 KMW Bridge System




Não consegui mais informações, mas é material da KMW. Então...

abs.

Um bom Site:

http://www.usace.army.mil/Home.aspx

PONTE ANFÍBIA M3

Em 1º de outubro, foi realizada reunião no Departamento de Engenharia e Construção (DEC), com a empresa alemã GENERAL DYNAMICS, representada pela empresa GEHR INTERNATIONAL, onde foram iniciadas as tratativas para os planejamentos de estudos de aquisição da PONTE ANFÍBIA M3.

Muito bom. Vamos ver se as quantidades adquiridas serão, ao menos, indicativas de que não ficaremos somente na 'formação de doutrina'.

Quem sabe se com um pouco mais de empenho, os veículos lança-ponte acima também não dão o ar da graça por aqui e mostram as suas 'qualidade de uso dual' e convencem algumas cabeças em BSB de que podem ser muito interessantes, e importantes, para o que realmente importa nas ffaa's que é fazer bem ACISO, MMI e apoio humanitário.

abs.

FCarvalho escreveu:Achei o veículo.

Sisu E15T 10x10 KMW Bridge System




Não consegui mais informações, mas é material da KMW. Então...

abs.

É a mesma ponte que o Leopard carrega......

jauro escreveu:PONTE ANFÍBIA M3

Em 1º de outubro, foi realizada reunião no Departamento de Engenharia e Construção (DEC), com a empresa alemã GENERAL DYNAMICS, representada pela empresa GEHR INTERNATIONAL, onde foram iniciadas as tratativas para os planejamentos de estudos de aquisição da PONTE ANFÍBIA M3.

Tá emperrado.... transferência de Tecnologia e pacote logístico!

eligioep escreveu:É a mesma ponte que o Leopard carrega......

Ponto positivo para a nossa logística. Falta saber se teremos condições de empregar alguns destes nas Bgdas de Cav e Inf Mec.
E olhando direito, seria até plausível pensar-se numa base nacional para o mesmo, visto que a Tatra também dispõe de chassis 10x10, que talvez possam ser adaptados ou alguma outra fabricante nacional se empolgar em adaptar um veículo-base.
A ver.

abs

A nova Revista Verde-Oliva Digital já está disponível na página do Exército. Saiba mais sobre a origem, organização, obras, serviços e operacionalidade da Engenharia Militar.
Acesse: http://bit.ly/1ihWqHN

O primeiro vídeo abaixo já tinha postado no tópico sobre caminhões militares do EB, enquanto o segundo é novo, acho. Mas estou colocando novamente este vídeo aqui no tópico da engenharia, para lembrar, e comentar, sobre os possíveis gastos duplos em material não especificamente militar, como é de costumo por aqui.

O que hoje, por força de nossa situação pacífica, pode parecer um bom negócio, e até nos trazer alguma economia, pode em outros momentos, os de necessidade extrema, caracterizar um gasto duplo, ou seja, o de ter adquirido material não militar adaptado, e militarizado, e depois, o de ver-se obrigado a fazê-lo impositivamente, comprar material militar de origem, a fim de fazer jus a imposição das necessidades de uma situação de guerra real.

Isto levando-se em consideração, que o EB, quiçá seja hoje o maior dono de frota civil de caminhões militares.

Quando, e se chegar a hora, vamos ver se eu estou realmente certo em relação a isto.



abs.