A Engenharia de Construção e de Combate no EB
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A Engenharia de Construção e de Combate no EB
MANUAL DE CAMPANHA DE EMPREGO DA ENGENHARIA C 5-1
E atenção a todos os debatedores, refiz este primeiro post após encontrar o manual acima. Com certeza para todos os que gostam da engenharia e mesmo curiosos como eu, ele será um excelente referencial para os debates deste tópico.
abs.
E atenção a todos os debatedores, refiz este primeiro post após encontrar o manual acima. Com certeza para todos os que gostam da engenharia e mesmo curiosos como eu, ele será um excelente referencial para os debates deste tópico.
abs.
Editado pela última vez por FCarvalho em Seg Mar 05, 2018 12:59 pm, em um total de 1 vez.
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Re: A Engenharia de Construção e de Comabte no EB
01 de Maio, 2011 - 12:31 ( Brasília )
Defesa
POR TODO O PAÍS, A FARDA PÕE O PÉ NA ESTRADA
Asfalto, ponte, barreira, aeroportos: os batalhões do Exército trabalham em obras federais de quase todos os Estados
A A A
Artigos da Série
1 - Exército esgota capacidade de atuar como ‘empreiteiro’ em obras federais
2 - Por todo o País, a farda põe o pé na estrada
3 - ‘Esta não é, e não pode ser, a missão central do Exército Brasileiro’
Tânia Monteiro - O Estado de S.Paulo
O general Joaquim Brandão lembra que na última missão recebida, em decorrência das chuvas do início da semana passada em Minas, o Exército deu início, na sexta-feira, à construção de uma passarela sobre o Rio das Velhas, em Sabará, região metropolitana de Belo Horizonte. Utilizada provisoriamente pelos pedestres, ela substitui uma ponte que cedeu no local. A ponte, na altura do km 455 da BR-381, foi interditada na quarta-feira.
No momento, o Exército trabalha na duplicação de quatro trechos da BR 101 - no Rio Grande do Norte, na Paraíba, em Pernambuco e Sergipe. No total, cerca de 1.800 homens de quatro batalhões. Ele atua, ainda, na pavimentação de dois trechos da BR-319, entre Manaus (AM) e Porto Velho (RO) - mais 600 homens. Dois batalhões de engenharia, também com um total de 600 homens, estão ainda na BR-163, a Cuiabá-Santarém, assim como na transposição do Rio São Francisco, fazendo a obra de interligação da bacia do rio com as bacias do Nordeste Setentrional. Outros 1.200 homens participam da revitalização do São Francisco em Pernambuco e na Bahia.
O Exército trabalha também em sete aeroportos - entre eles o de Guarulhos, em São Paulo, nas obras de terraplanagem do terminal de passageiros 3, que ocupa cerca de 400 homens. Nos aeroportos de São Luís, Natal e Rio Branco, sua tarefa é a ampliação de pistas e de pátios, empregando em cada um deles batalhões com cerca de 400 homens cada. Em São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, um outro batalhão, também com 400 soldados, está construindo a pista do primeiro aeroporto que será entregue à iniciativa privada. No caso dos aeroportos de Vitória e Goiânia, o trabalho ainda está em fase de projetos.
PARA LEMBRAR
Lula usou Força em operação "tapa-buraco"
Foi em meados de 2005, quando corriam soltas as denúncias do mensalão, que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou - contando com a preciosa ajuda do Exército - uma ampla "operação tapa-buracos". Vista como tentativa de criar um fato novo para a opinião pública, a iniciativa reafirmava uma "vocação" periférica dos militares, que dessa vez aparecia em dimensões nacionais. Os buracos foram atacados por vários batalhões em Minas Gerais, na Bahia e vários outros Estados.
Em outra missão de peso, o Exército foi tocar as obras de transposição do Rio São Francisco, no início de 2009. A essa altura, ele já dominava canteiros de obras em três rodovias federais. Estava claro o inimigo a combater: era a falta de gestão na área de transportes.
http://www.defesanet.com.br/defesa/noti ... a-estrada/
Defesa
POR TODO O PAÍS, A FARDA PÕE O PÉ NA ESTRADA
Asfalto, ponte, barreira, aeroportos: os batalhões do Exército trabalham em obras federais de quase todos os Estados
A A A
Artigos da Série
1 - Exército esgota capacidade de atuar como ‘empreiteiro’ em obras federais
2 - Por todo o País, a farda põe o pé na estrada
3 - ‘Esta não é, e não pode ser, a missão central do Exército Brasileiro’
Tânia Monteiro - O Estado de S.Paulo
O general Joaquim Brandão lembra que na última missão recebida, em decorrência das chuvas do início da semana passada em Minas, o Exército deu início, na sexta-feira, à construção de uma passarela sobre o Rio das Velhas, em Sabará, região metropolitana de Belo Horizonte. Utilizada provisoriamente pelos pedestres, ela substitui uma ponte que cedeu no local. A ponte, na altura do km 455 da BR-381, foi interditada na quarta-feira.
No momento, o Exército trabalha na duplicação de quatro trechos da BR 101 - no Rio Grande do Norte, na Paraíba, em Pernambuco e Sergipe. No total, cerca de 1.800 homens de quatro batalhões. Ele atua, ainda, na pavimentação de dois trechos da BR-319, entre Manaus (AM) e Porto Velho (RO) - mais 600 homens. Dois batalhões de engenharia, também com um total de 600 homens, estão ainda na BR-163, a Cuiabá-Santarém, assim como na transposição do Rio São Francisco, fazendo a obra de interligação da bacia do rio com as bacias do Nordeste Setentrional. Outros 1.200 homens participam da revitalização do São Francisco em Pernambuco e na Bahia.
O Exército trabalha também em sete aeroportos - entre eles o de Guarulhos, em São Paulo, nas obras de terraplanagem do terminal de passageiros 3, que ocupa cerca de 400 homens. Nos aeroportos de São Luís, Natal e Rio Branco, sua tarefa é a ampliação de pistas e de pátios, empregando em cada um deles batalhões com cerca de 400 homens cada. Em São Gonçalo do Amarante, no Rio Grande do Norte, um outro batalhão, também com 400 soldados, está construindo a pista do primeiro aeroporto que será entregue à iniciativa privada. No caso dos aeroportos de Vitória e Goiânia, o trabalho ainda está em fase de projetos.
PARA LEMBRAR
Lula usou Força em operação "tapa-buraco"
Foi em meados de 2005, quando corriam soltas as denúncias do mensalão, que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou - contando com a preciosa ajuda do Exército - uma ampla "operação tapa-buracos". Vista como tentativa de criar um fato novo para a opinião pública, a iniciativa reafirmava uma "vocação" periférica dos militares, que dessa vez aparecia em dimensões nacionais. Os buracos foram atacados por vários batalhões em Minas Gerais, na Bahia e vários outros Estados.
Em outra missão de peso, o Exército foi tocar as obras de transposição do Rio São Francisco, no início de 2009. A essa altura, ele já dominava canteiros de obras em três rodovias federais. Estava claro o inimigo a combater: era a falta de gestão na área de transportes.
http://www.defesanet.com.br/defesa/noti ... a-estrada/
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Re: A Engenharia de Construção e de Comabte no EB
01 de Maio, 2011 - 12:32 ( Brasília )
Defesa
‘ESTA NÃO É, E NÃO PODE SER, A MISSÃO CENTRAL DO EXÉRCITO BRASILEIRO’
Entrevista Alexandre Fuccille, ESPECIALISTA EM QUESTÕES MILITARES
A A A
Artigos da Série
1 - Exército esgota capacidade de atuar como ‘empreiteiro’ em obras federais
2 - Por todo o País, a farda põe o pé na estrada
3 - ‘Esta não é, e não pode ser, a missão central do Exército Brasileiro’
Doutor em Ciências Sociais pela Unicamp e especialista em questões militares, Alexandre Fuccille diz que não há nada errado no uso do Exército em obras militares. Mas alerta: “O eventual não pode virar rotina”. Fuccille atuou no Ministério da Defesa entre 2003 e 2004 e deve lançar em breve o livro Democracia e a Questão Militar.
O que o sr. acha da utilização do Exército em obras civis?
Em princípio não há nada errado, mas o que deve ser eventual, adotado em “doses homeopáticas”, não pode acabar virando rotina. O Exército tem sido refratário à banalização desse emprego, como ocorre na área de segurança pública.
Por que se chegou a isso? O Exército é obrigado a aceitar?
Em pequena escala faz sentido, e permite obter recursos para manter as tropas sem gastar recursos próprios. Ao Poder civil também interessa porque o custo da obra acaba saindo menor do que o cobrado por construtoras. Quanto a ser obrigado, do ponto de vista constitucional, um presidente da República, como comandante em chefe das Forças Armadas, pode autorizar e elas têm de obedecer.
Mas isso não cria uma situação anormal, estranha à vocação do Exército?
Corre-se o risco de criar um certo mal-estar entre um comando e seus comandados. Acaba sendo negativo, sim, empregar rotineiramente os batalhões em missões que deviam ser apenas periféricas. Banaliza a missão.
O que diz exatamente a lei?
A Lei Complementar 97/99 prevê o emprego em situações como as citadas, vistas como “atribuições subsidiárias”. Depois houve aperfeiçoamento com as leis 117/04 e 136/10. Mas, insisto, esta não é e não pode ser a missão central do Exército.
É um problema novo?
Não. O problema é rotineirizar algo que deve ser episódico. urante o governo Fernando Henrique tropas foram empregadas contra petroleiros (ainda quando a capacidade policial não havia sido ultrapassada) e em outras situações de segurança pública, na defesa da fazenda do então presidente contra invasão pelo MST. Isso é umequívoco, como a história e os três operários mortos em Volta Redonda em 1988 mostraram.
Faz sentido usar tropas militares na segurança pública?
É temerário. O emprego militar não é para a segurança pública e isto pode acabar configurando desvio de função. Foi importante a criação, já no governo Lula, da Força Nacional. Ela funciona como uma espécie de “colchão” entre as capacidades policial e militar. Houve também avanços, no sentido jurídico-institucional, quando se deu às Forças Armadas capacidade de polícia onde o Estado não se faz presente – Amazônia e regiões fronteiriças, por exemplo.
A ação militar em morros do Rio tem causado muita polêmica.
É preocupante constatar o que ocorreu em 2010, com o uso de forças militares por tempo indeterminado nos morros, enquanto um dos lados da disputa eleitoral anunciava sucessos na manutenção da ordem. É preciso evitar a politização do uso da função militar.
http://www.defesanet.com.br/defesa/noti ... o%E2%80%99
Defesa
‘ESTA NÃO É, E NÃO PODE SER, A MISSÃO CENTRAL DO EXÉRCITO BRASILEIRO’
Entrevista Alexandre Fuccille, ESPECIALISTA EM QUESTÕES MILITARES
A A A
Artigos da Série
1 - Exército esgota capacidade de atuar como ‘empreiteiro’ em obras federais
2 - Por todo o País, a farda põe o pé na estrada
3 - ‘Esta não é, e não pode ser, a missão central do Exército Brasileiro’
Doutor em Ciências Sociais pela Unicamp e especialista em questões militares, Alexandre Fuccille diz que não há nada errado no uso do Exército em obras militares. Mas alerta: “O eventual não pode virar rotina”. Fuccille atuou no Ministério da Defesa entre 2003 e 2004 e deve lançar em breve o livro Democracia e a Questão Militar.
O que o sr. acha da utilização do Exército em obras civis?
Em princípio não há nada errado, mas o que deve ser eventual, adotado em “doses homeopáticas”, não pode acabar virando rotina. O Exército tem sido refratário à banalização desse emprego, como ocorre na área de segurança pública.
Por que se chegou a isso? O Exército é obrigado a aceitar?
Em pequena escala faz sentido, e permite obter recursos para manter as tropas sem gastar recursos próprios. Ao Poder civil também interessa porque o custo da obra acaba saindo menor do que o cobrado por construtoras. Quanto a ser obrigado, do ponto de vista constitucional, um presidente da República, como comandante em chefe das Forças Armadas, pode autorizar e elas têm de obedecer.
Mas isso não cria uma situação anormal, estranha à vocação do Exército?
Corre-se o risco de criar um certo mal-estar entre um comando e seus comandados. Acaba sendo negativo, sim, empregar rotineiramente os batalhões em missões que deviam ser apenas periféricas. Banaliza a missão.
O que diz exatamente a lei?
A Lei Complementar 97/99 prevê o emprego em situações como as citadas, vistas como “atribuições subsidiárias”. Depois houve aperfeiçoamento com as leis 117/04 e 136/10. Mas, insisto, esta não é e não pode ser a missão central do Exército.
É um problema novo?
Não. O problema é rotineirizar algo que deve ser episódico. urante o governo Fernando Henrique tropas foram empregadas contra petroleiros (ainda quando a capacidade policial não havia sido ultrapassada) e em outras situações de segurança pública, na defesa da fazenda do então presidente contra invasão pelo MST. Isso é umequívoco, como a história e os três operários mortos em Volta Redonda em 1988 mostraram.
Faz sentido usar tropas militares na segurança pública?
É temerário. O emprego militar não é para a segurança pública e isto pode acabar configurando desvio de função. Foi importante a criação, já no governo Lula, da Força Nacional. Ela funciona como uma espécie de “colchão” entre as capacidades policial e militar. Houve também avanços, no sentido jurídico-institucional, quando se deu às Forças Armadas capacidade de polícia onde o Estado não se faz presente – Amazônia e regiões fronteiriças, por exemplo.
A ação militar em morros do Rio tem causado muita polêmica.
É preocupante constatar o que ocorreu em 2010, com o uso de forças militares por tempo indeterminado nos morros, enquanto um dos lados da disputa eleitoral anunciava sucessos na manutenção da ordem. É preciso evitar a politização do uso da função militar.
http://www.defesanet.com.br/defesa/noti ... o%E2%80%99
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Re: A Engenharia de Construção e de Comabte no EB
Como funciona esse serviço no Corpo de Engenheiros do Exército americano. Sei que eles já realizaram grandes obras de engenharia civil por lá.
...
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Re: A Engenharia de Construção e de Comabte no EB
Não sou engenheiro civil e nem tenho nenhuma idéia de que tipo de obras o EB está responsável, mas fico com a impressão de que apesar de manter o pessoal ocupado este trabalho todo não terá muita utilidade na preparação do corpo de engenheiros militares para cumprir funções em caso de conflito real.
Pelo pouco que entendo estas obras de infra-estrutura seguem um padrão "civil", com orçamentos e prazos de entrega bem maiores mas com especificações de obras permanentes, que deverão depois de prontas durar por pelo menos várias décadas. Não me parece que seja assim com obras executadas em tempos de guerra, onde o orçamento é pequeno e os prazos não são medidos em meses ou anos mas em horas ou no máximo em dias, e as estruturas construídas são de caráter provisório, devendo basicamente durar até cumprida sua missão ou até o próximo bombardeio de artilharia ou aviação. Não se trataria da construção de prédios de aeroportos ou canais de irrigação em concreto armado, mas sim do preenchiemnto de buracos com terra para a liberação de uma estrada arrasada por trabalhos de sapa de forma a que veículos fora de estrada pudessem passar, da montagem de barracas e galpões de lona para receber os suprimentos, oficinas e hospitais de campanha de uma divisão em deslocamento ou da reconstrução pela décima vez da mesma ponte destruída por bombardeio usando troncos de árvores cortadas no local.
Acho que todo o aprendizado que o EB conseguirá nestas obras do PAC só vai ajudar aos seus oficiais-engenheiros mais jovens que derem baixa e foram procurar emprego nas grandes empresas de construção.
Leandro G. Card
Pelo pouco que entendo estas obras de infra-estrutura seguem um padrão "civil", com orçamentos e prazos de entrega bem maiores mas com especificações de obras permanentes, que deverão depois de prontas durar por pelo menos várias décadas. Não me parece que seja assim com obras executadas em tempos de guerra, onde o orçamento é pequeno e os prazos não são medidos em meses ou anos mas em horas ou no máximo em dias, e as estruturas construídas são de caráter provisório, devendo basicamente durar até cumprida sua missão ou até o próximo bombardeio de artilharia ou aviação. Não se trataria da construção de prédios de aeroportos ou canais de irrigação em concreto armado, mas sim do preenchiemnto de buracos com terra para a liberação de uma estrada arrasada por trabalhos de sapa de forma a que veículos fora de estrada pudessem passar, da montagem de barracas e galpões de lona para receber os suprimentos, oficinas e hospitais de campanha de uma divisão em deslocamento ou da reconstrução pela décima vez da mesma ponte destruída por bombardeio usando troncos de árvores cortadas no local.
Acho que todo o aprendizado que o EB conseguirá nestas obras do PAC só vai ajudar aos seus oficiais-engenheiros mais jovens que derem baixa e foram procurar emprego nas grandes empresas de construção.
Leandro G. Card
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Re: A Engenharia de Construção e de Comabte no EB
Uma vez eu ouvi uma entrevista com um dirigente de uma associação de pequenos empreiteiros. Eu lembro que ele reclamava muito de que, o uso abusivo de tropas de engenharia do Exército acabava reduzindo o mercado dos pequenos empreiteiros. Eu acho que ele tinha suas razões, afinal, o Exército deveria ser chamado a prestar algum serviço, apenas em situações de emergência, mas não como uma rotina.
E, pior ainda, é o uso de engenharia de combate juntamente com a de construção. Além disso, não parece lá muito ético transformar um soldado recrutado obrigatoriamente, para a suposta defesa nacional, que se converta em "peão de obra forçado" para satisfazer interesses de políticos estaduais em busca de votos com grandes obras.
E, pior ainda, é o uso de engenharia de combate juntamente com a de construção. Além disso, não parece lá muito ético transformar um soldado recrutado obrigatoriamente, para a suposta defesa nacional, que se converta em "peão de obra forçado" para satisfazer interesses de políticos estaduais em busca de votos com grandes obras.
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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB
Acho que o que deveria ser feito é criar uma empreiteira estatal (aguardando baixar as vaias daqueles que odeiam funcionalismo público).
As razões para o governo abusar tanto das companias de engenharia são:
1) Excesso de desvios e superfaturamento das empreiteiras privadas;
2) Falhas de projeto;
3) Baixa qualidade da obra concluída;
4) Atrasos
Ao lidar com empreiteiras que só visam o lucro fica dificil exigir um bom trabalho, enrosca em burocracia e o governo tem acesso limitado as obras e, mesmo que o governo queira exigir essa exigência resultaria em um inevitável atraso, com o exército o presidente é o chefe e pode exigir o que quiser, não enrosca em burocracia e a única preocupação do exército é cumprir as ordens da presidência.
A solução mais correta seria a estatal, mas como estatais não são muito populares o peso político seria muito grande, ai o jeitinho foi pedir para o exército.
As razões para o governo abusar tanto das companias de engenharia são:
1) Excesso de desvios e superfaturamento das empreiteiras privadas;
2) Falhas de projeto;
3) Baixa qualidade da obra concluída;
4) Atrasos
Ao lidar com empreiteiras que só visam o lucro fica dificil exigir um bom trabalho, enrosca em burocracia e o governo tem acesso limitado as obras e, mesmo que o governo queira exigir essa exigência resultaria em um inevitável atraso, com o exército o presidente é o chefe e pode exigir o que quiser, não enrosca em burocracia e a única preocupação do exército é cumprir as ordens da presidência.
A solução mais correta seria a estatal, mas como estatais não são muito populares o peso político seria muito grande, ai o jeitinho foi pedir para o exército.
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB
Duas páginas que merecem visita para se ter um melhor debate sobre o tema do tópico.
http://www.dec.eb.mil.br/
http://www.dec.eb.mil.br/historico/
abs.
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http://www.dec.eb.mil.br/historico/
abs.
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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB
A atual estrutura da Engenharia de Construção do Exército Brasileiro.
http://www.1gec.eb.mil.br/
1o Grupamento de Engenharia de Construção - Grupamento General Lyra Tavares
Comando Militar do Nordeste
Sigla 1° GE
Criação 1955
Sede João Pessoa - Paraíba
Organizações Militares Subordinadas
Comando 1º Grupamento de Engenharia - João Pessoa
Companhia de Comando do 1º Grupamento de Engenharia – João Pessoa
1º Batalhão de Engenharia de Construção - Caicó
2º Batalhão de Engenharia de Construção - Teresina
3º Batalhão de Engenharia de Construção - Picos
4º Batalhão de Engenharia de Construção - Barreiras
7º Batalhão de Engenharia de Combate - Natal
http://www.2gpte.eb.mil.br
2o Grupamento de Engenharia de Construção - Grupamento Rodrigo Octávio
Comando Militar da Amazônia - CMA
Sigla: 2º Gpt E
Criação: 1970
Sede: Manaus - AM
Organizações Militares Subordinadas
Comando 2º Grupamento de Engenharia - Manaus
Companhia de Comando do 2º Grupamento de Engenharia - Manaus
5º Batalhão de Engenharia de Construção - Porto Velho
6º Batalhão de Engenharia de Construção - Boa Vista
7º Batalhão de Engenharia de Construção - Rio Branco
8º Batalhão de Engenharia de Construção - Santarém
21ª Companhia de Engenharia de Construção - São Gabriel da Cachoeira
http://www.3gpte.eb.mil.br/
3o Grupamento de Engenharia de Construção
Comando Militar do Oeste
Sigla 3º Gpt E
Criação 14 de junho de 2010
Sede: Campo Grande - MS
Organizações Militares Subordinadas
Comissão Regional de Obras/9 - Campo Grande;
Companhia de Desminagem (a ser implantada) e
Companhia de Comando - Campo Grande
2º Batalhão de Engenharia de Combate - Pindamonhangaba;
9º Batalhão de Engenharia de Combate - Aquidauana;
9º Batalhão de Engenharia de Construção - Cuiabá;
11º Batalhão de Engenharia de Construção - Araguari;
Além dos três Btl de Eng de cmbte subordinados aos grupamentos, ainda temos os seguintes batalhões espalhados pelo país, e que se subordinam ou aos Comandos Militares/Regiões Militares e/ou as Bgdas:
3o batalhão de engenharia de combate - http://www.3becmb.eb.mil.br
4o batalhão de engenharia de combate - http://www.4becmb.eb.mil.br
5o batalhão de engenharia de combate - http://www.5becmb.eb.mil.br
6o batalhão de engenharia de combate - http://www.6becmb.eb.mil.br
12o batalhão de engenharia de combate bldo
Portanto, atualmente, o EB conta com 10 Btls de Engenharia de Construção, e com outros 8 Btls de Engenharia de Combate. Em que pese a nomeclatura, ambas as OM's estão ligadas em maior ou menor tempo às atividades de construção que o EB requeira, seja em obras civis ou de cunho especificamente militar.
http://www.1gec.eb.mil.br/
1o Grupamento de Engenharia de Construção - Grupamento General Lyra Tavares
Comando Militar do Nordeste
Sigla 1° GE
Criação 1955
Sede João Pessoa - Paraíba
Organizações Militares Subordinadas
Comando 1º Grupamento de Engenharia - João Pessoa
Companhia de Comando do 1º Grupamento de Engenharia – João Pessoa
1º Batalhão de Engenharia de Construção - Caicó
2º Batalhão de Engenharia de Construção - Teresina
3º Batalhão de Engenharia de Construção - Picos
4º Batalhão de Engenharia de Construção - Barreiras
7º Batalhão de Engenharia de Combate - Natal
http://www.2gpte.eb.mil.br
2o Grupamento de Engenharia de Construção - Grupamento Rodrigo Octávio
Comando Militar da Amazônia - CMA
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Criação: 1970
Sede: Manaus - AM
Organizações Militares Subordinadas
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6º Batalhão de Engenharia de Construção - Boa Vista
7º Batalhão de Engenharia de Construção - Rio Branco
8º Batalhão de Engenharia de Construção - Santarém
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Criação 14 de junho de 2010
Sede: Campo Grande - MS
Organizações Militares Subordinadas
Comissão Regional de Obras/9 - Campo Grande;
Companhia de Desminagem (a ser implantada) e
Companhia de Comando - Campo Grande
2º Batalhão de Engenharia de Combate - Pindamonhangaba;
9º Batalhão de Engenharia de Combate - Aquidauana;
9º Batalhão de Engenharia de Construção - Cuiabá;
11º Batalhão de Engenharia de Construção - Araguari;
Além dos três Btl de Eng de cmbte subordinados aos grupamentos, ainda temos os seguintes batalhões espalhados pelo país, e que se subordinam ou aos Comandos Militares/Regiões Militares e/ou as Bgdas:
3o batalhão de engenharia de combate - http://www.3becmb.eb.mil.br
4o batalhão de engenharia de combate - http://www.4becmb.eb.mil.br
5o batalhão de engenharia de combate - http://www.5becmb.eb.mil.br
6o batalhão de engenharia de combate - http://www.6becmb.eb.mil.br
12o batalhão de engenharia de combate bldo
Portanto, atualmente, o EB conta com 10 Btls de Engenharia de Construção, e com outros 8 Btls de Engenharia de Combate. Em que pese a nomeclatura, ambas as OM's estão ligadas em maior ou menor tempo às atividades de construção que o EB requeira, seja em obras civis ou de cunho especificamente militar.
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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB
Agora, não consegui achar a organização interna dos batalhões de engenharia de construção. Alguém saberia?
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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB
Salvo engano, no 3ºGpt E a estrutura foi modificada para:FCarvalho escreveu:A atual estrutura da Engenharia de Construção do Exército Brasileiro.
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2o Grupamento de Engenharia de Construção - Grupamento Rodrigo Octávio
Comando Militar da Amazônia - CMA
Sigla: 2º Gpt E
Criação: 1970
Sede: Manaus - AM
Organizações Militares Subordinadas
Comando 2º Grupamento de Engenharia - Manaus
Companhia de Comando do 2º Grupamento de Engenharia - Manaus
5º Batalhão de Engenharia de Construção - Porto Velho
6º Batalhão de Engenharia de Construção - Boa Vista
7º Batalhão de Engenharia de Construção - Rio Branco
8º Batalhão de Engenharia de Construção - Santarém
21ª Companhia de Engenharia de Construção - São Gabriel da Cachoeira
http://www.3gpte.eb.mil.br/
3o Grupamento de Engenharia de Construção
Comando Militar do Oeste
Sigla 3º Gpt E
Criação 14 de junho de 2010
Sede: Campo Grande - MS
Organizações Militares Subordinadas
Comissão Regional de Obras/9 - Campo Grande;
Companhia de Desminagem (a ser implantada) e
Companhia de Comando - Campo Grande
2º Batalhão de Engenharia de Combate - Pindamonhangaba;
9º Batalhão de Engenharia de Combate - Aquidauana;
9º Batalhão de Engenharia de Construção - Cuiabá;
11º Batalhão de Engenharia de Construção - Araguari;
Além dos três Btl de Eng de cmbte subordinados aos grupamentos, ainda temos os seguintes batalhões espalhados pelo país, e que se subordinam ou aos Comandos Militares/Regiões Militares e/ou as Bgdas:
3o batalhão de engenharia de combate - http://www.3becmb.eb.mil.br
4o batalhão de engenharia de combate - http://www.4becmb.eb.mil.br
5o batalhão de engenharia de combate - http://www.5becmb.eb.mil.br
6o batalhão de engenharia de combate - http://www.6becmb.eb.mil.br
12o batalhão de engenharia de combate bldo
Portanto, atualmente, o EB conta com 10 Btls de Engenharia de Construção, e com outros 8 Btls de Engenharia de Combate. Em que pese a nomeclatura, ambas as OM's estão ligadas em maior ou menor tempo às atividades de construção que o EB requeira, seja em obras civis ou de cunho especificamente militar.
3º Gpt E
-9ºBtl E Cnst
-9ºBtl Eng Cmbt
-CO 9 (antiga CRO/9).
As OM, anteriormente nominadas, voltaram as suas subordinações de origem.
Foi criado também o Núcleo do 4ºGpt E.
Nu 4º Gpt Eng
-3º Btl Eng Cmb;
-10º Btl Eng Cnst.
-CO 3;
-CO 5.
"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB
Sobre as mudanças na Engenharia.
É de suma importância termos uma visão de futuro para as nossas Engenharias.
Entretanto, antes, precisamos mudar as nossas cabeças para um espírito inovador e transformador! É importante pensar, e pensar o futuro.
Fica-se muito preso ao modo de combater do passado, apoiado em manuais de campanha ultrapassados e ou desatualizados.
As doutrinas dos manuais (papel) evoluem muito pouco, sem a devida velocidade para acompanhar o mundo atual. Quando se publica algo novo, já foi superado pela dinâmica de um mundo em constante transformação.
Assim, nossa Engenharia quando dá estes passos, procura se desenvensilhar das amarras do passado e mostrar, com as transformações, um apoio técnico mais eficaz e capacitado que atenda às necessidades da tropa apoiada. Uma Engenharia sem medo de mudar questões essenciais e que proporcione mobilidade e contra mobilidade, em qualquer situação.
Não há como se falar em visão de futuro se não se pensa e não se aplica a inovação e a transformação.
É de suma importância termos uma visão de futuro para as nossas Engenharias.
Entretanto, antes, precisamos mudar as nossas cabeças para um espírito inovador e transformador! É importante pensar, e pensar o futuro.
Fica-se muito preso ao modo de combater do passado, apoiado em manuais de campanha ultrapassados e ou desatualizados.
As doutrinas dos manuais (papel) evoluem muito pouco, sem a devida velocidade para acompanhar o mundo atual. Quando se publica algo novo, já foi superado pela dinâmica de um mundo em constante transformação.
Assim, nossa Engenharia quando dá estes passos, procura se desenvensilhar das amarras do passado e mostrar, com as transformações, um apoio técnico mais eficaz e capacitado que atenda às necessidades da tropa apoiada. Uma Engenharia sem medo de mudar questões essenciais e que proporcione mobilidade e contra mobilidade, em qualquer situação.
Não há como se falar em visão de futuro se não se pensa e não se aplica a inovação e a transformação.
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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB
Pontes Duais multiplicam por "04" a capacidade da engenharia de Cmb.
Exército Brasileiro começa a receber novo lote de pontes Logistic Support Bridge
Brasília – A partir de agosto, o Exército Brasileiro receberá o segundo lote de pontes Logistic Support Bridge (LSB). O equipamento, fabricado pela empresa Mabey Bridge é proveniente da Inglaterra.
.
A aquisição faz parte do Projeto de Multiplicação da Capacidade de Material LSB do Departamento de Engenharia e Construção. O segundo lote de material, composto de oito pontes e conjuntos de rampa, seguirá para as Guarnições de Cachoeira do Sul (RS), Porto União (PR), Rio de Janeiro, Ipameri (GO), Aquidauana (MS), Porto Velho, Teresina e Natal.
Os equipamentos possuem capacidade nominal de carga de oitenta toneladas, para qualquer tipo de viatura militar, para vãos de sessenta metros. O primeiro lote de oito pontes chegou ao Brasil no ano de 2010 e, após ser continuamente empregado, demonstrou o sucesso da utilização deste tipo de ponte logística no território nacional pelo Exército Brasileiro.
A chegada desse segundo lote multiplicará em pelo menos quatro vezes a capacidade atual de emprego de pontes logísticas bi apoiadas pela Engenharia do Exército Brasileiro.
Exército Brasileiro começa a receber novo lote de pontes Logistic Support Bridge
Brasília – A partir de agosto, o Exército Brasileiro receberá o segundo lote de pontes Logistic Support Bridge (LSB). O equipamento, fabricado pela empresa Mabey Bridge é proveniente da Inglaterra.
.
A aquisição faz parte do Projeto de Multiplicação da Capacidade de Material LSB do Departamento de Engenharia e Construção. O segundo lote de material, composto de oito pontes e conjuntos de rampa, seguirá para as Guarnições de Cachoeira do Sul (RS), Porto União (PR), Rio de Janeiro, Ipameri (GO), Aquidauana (MS), Porto Velho, Teresina e Natal.
Os equipamentos possuem capacidade nominal de carga de oitenta toneladas, para qualquer tipo de viatura militar, para vãos de sessenta metros. O primeiro lote de oito pontes chegou ao Brasil no ano de 2010 e, após ser continuamente empregado, demonstrou o sucesso da utilização deste tipo de ponte logística no território nacional pelo Exército Brasileiro.
A chegada desse segundo lote multiplicará em pelo menos quatro vezes a capacidade atual de emprego de pontes logísticas bi apoiadas pela Engenharia do Exército Brasileiro.
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- joao fernando
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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB
PQP, tem que importar esses trecos na Inglaterra?
Não tem engenheiro nas FA´s? Não me parece um trabalho de marcianos...
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Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Túlio
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Re: A Engenharia de Construção e de Combate no EB
E quem vai desenvolver um projeto e montar uma fábrica para vender umas poucas unidades?
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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