Fórum Defesa Brasil

acabaram comigo aqui, vou chamar a moderação, heim

Não temos nada a ver com isso...

Até mais!

Estava lendo sobre a preocupação do pessoal quanto a compra de vários tipos de armamentos de um único fornecedor (França). Na minha opinião, não vejo problemas caso as compras da Forças Armadas venham de um único país, desde que a compra seja atrelada a uma política de transferências sólida e bem definida. O importante não é o FREMM, Scorpène, Rafale, etc, mas o que está dentro deles, o que podemos fazer com eles e quais são as contrapartidas para que possamos comprá-los.
Essas compras não me parecem ser apenas de prateleira, mas a realização de uma aliança estratégica para os dois países e espero que o futuro cobre os dividendos...

Até mais!

Marino escreveu:

zerouno escreveu: Quanto a doutrina eu não tenho dúvidas que a MB é competente. Meu único receio é confiar todo material a França... ou a qualquer outro país. E a França é otima nisso, quem não lembra de Israel com os Mirage 5?

Isso de comprar a maioria dos materiais bélicos a um pais parece coisa de ditadura, que ta com embargo e só um país aceita vender. E misturando com um pouquinho de Teoria da Conspiração, um país que sempre teve um discurso ambientalista forte em relação a Amazônia é a França (que alias, deve ter criado os primeiro eco-chatos).

Mas não tenha dúvida que a MB vai colocar nos futuros escoltas tudo o que desenvolveu aqui.
Caso se confirme as FREMM, as veremos com Siconta, Defensor, SCAMPA, SLDM, etc.
Somente o que efetivamente ainda não produzimos será importado.
Ou seja, não teremos TODO o material vindo da França.

Marino,
considerando que as FREMM venham a ser mesmo as novas frgatas da MB, daria para tu nos adiantar o que a MB esta pensando em termos de configuração dessas fragatas, será algo parecido com o que foi a compra das Niteróis, ou seja 4 para emprego geral e 2 com enfase na luta sub-marina? Ou será que a MB pensa também numa versão destinada a defesa aérea de área com o Aster 30? Estes navios teriam chances de ser equipadas com um can. de 127 mm? Ou algum míssel tático tipo SCALP naval? ou ainda o sistema Milas poderia vir a ser o substituto dos atuais mísseis ASROC e dos já retirados IKARA? Ou ainda, poderiamos esperar que os sistemas de armas a serem utilizados nas fragatas brasileiras seriam totalmente diferente daquilo que é o padrão das atuais FREMM Francesas e Italianas, integrando no caso sistemas de procedência diversas tais como Estados Unidos, Reino Unido, África do Sul, Israel, etc.? Enfim, alguma pista nesse sentido?

Não dá para falar nada ainda.
Lembrem-se de que os escoltas ainda precisam ser confirmados. O Pepê já adiantou, mas...
No fórum Zona Militar eu li que os hermanos, e outros, estão dizendo que as FREMM são fragatas de segunda linha, não se comparando as F-100, p. ex.
Engraçado, né?

É dor de corno, só isso.

Marino, alguma chance de alguma arma menos tradicional?

Talvez. Responderam a uma questão do MU.
O resultado disso não sei.
Mas antes que viagem na maionese, nada de nuclear.

F100!

Estava aqui pensando e pelo preço de uma FREMM, creio que daria até para comprar um Project 956E, mais conhecido como Destroyer Sovremenny russo.

São 8.350 T de deslocamento, 156,5 m de comprimento, 2 lançadores quádruplos de Moskit-E, 2 Shtil (48 mísseis antiaéreos de curto alcance), 2 canhões de 130 mm, 4 de 30 mm antiaéreos, 2 lançadores duplos de torpedos de 533 mm, 4.500 milhas de alcance, velocidade máxima de 32 nós e tripulação de 359 homens.

Vantagens:

Armamento antinavio mais parrudo;
Maior capacidade aparente de defesa antiaérea de curto alcance (48 misseis contra 16 Aster 15 da FREMM);

Desvantagens:

Projeto baseado em navio da década de 80;
Funções menos automatizadas necessitando uma tripulação bem superior, aumentando assim os custos;
Design menos Stealthy;

Pensando bem, a MB terá um bicho que da até para enfrentar um Sovremenny....
Quem diria.
Da-lhe MB.

Ainda sonho em entrarmos como sócios no Brahmos.

Battleaxe escreveu:F100!

A LA Fayette pode ser consierada de segunda.

Mas a FREMM, em hipótese alguma.

Se não me engano, as Horizon foram canceladas e haverá uma versão Antiaérea da FREMM.

É uma baita fragata.

Tenta explicar isso para Los Hermanos de lingua espanhola

Mas o que os Hermanos têm parecido para poder dizer mal? A versão anti-aérea será a FREDA "FREgates de Défense Aériennes".

Battleaxe escreveu:Tenta explicar isso para Los Hermanos de lingua espanhola

Las FREMM son de "2º linea" comparadas a las Horizon, asi como los Burkes lo son comparados a los Ticos y las F-100's a los Burkes.

Saludos

El Ticonderoga está cerca de las 10.000 toneladas, el Burke más de 8.500 y las F-100 y las primas australianas pasan de las 6.000, con el SPY-1D y el Aegis, ESSM, SM-2 y Tomahawk, o al menos el pozo Mk-41 para cargarlo los tres, el crucero, el destructor y la fragata.

La Horizon lleva el lanzador Sylver para emplear el Aster 30, la FREMM francesa no, se queda con el Aster 15, la Horizon lleva un Empar y la FREMM francesa lleva un Herakles, la Horizon anda por las 7.000 y la FREMM anda por las 6.000. Y la FREDA ya dicen que les costará 550 millones de euros la unidad, así que, el tema tiene sus cosas.