Fórum Defesa Brasil

Bolovo escreveu:Fuzis e pistolas chegam a ficam quase 40 anos no serviço diário. São usados até o osso. As M-4 da PMERJ/PCERJ já tem quase 15 anos, até agora não sei como não derreteram. São bons fuzis. O MD-97 não duraria nem um ano na mão desses policiais.

rslrdx escreveu:

Dieneces escreveu:

rslrdx escreveu:Bom... técnicas a parte... a imbel é nacional, se não me engano estatal correto? a taurus não é mais tão nacional e usa capital do exterior, ela foi comprada por empresas de fora a um bom tempo (isso consta no próprio site da empresa).

Comprando da imbel, é uma justificativa pra poder cobrar investimento e melhorias nos modelos dela, sem cliente fica difícil.

Comprando nacional não ha problemas de dependencia estrangeira de peças, nem de licenças novas para produzir peças.

E também mantem as divisas (dinheiro) do pais aqui.

Se me permite , Luís , este teu comentário não poderia ser mais simplório e equivocado em relação à Taurus . A realidade bate de frente com tuas palavras. A Taurus é uma empresa de Porto Alegre que venceu por suas próprias pernas e competência , sendo hoje empresa líder no mercado mais competitivo em armas de fogo do mundo , os EUA . Traz recursos e tecnologia para o Brasil muito mais do que leva daqui . Ciúmes e dor-de-cotovelo à parte . A Imbel é uma empresa estatal , cabide de empregos , que depende do dinheiro do contribuinte para viver e esta sim não consegue emplacar seus produtos no mercado internacional, numa dimensão que lhe permita viver disso , como boa estatal que é . Veja o caso da Embraer , é um bom exemplo de empresa estatal que adentrou o mercado dos que precisam viver por suas próprias forças . A Imbel até nem mereceria essas palavras duras , que no entanto bem caracterizam seu quase anacronismo , mas o exotismo de teu raciocínio me instaram a fazê-lo . Nada pessoal , só para repôr os fatos. Grande Abraço.

Quem é Luis? Onde foi que eu disse que ela não venceu? ciúmes de que e dor de cotovelo de que? por favor explique esse ciúmes que não tenho a menor idéia do que vc esta mencionando... talves seja algo pro tal de Luis .... hehehehe. Com relação a imbel eu tb não falei nada contra ela, pelo contrario, eu disse que sem cliente não da pra cobrar investimentos ou melhorias, acredito que se a imbel investir em P&D e procurar novos mercados ela pode ser até melhor que Taurus e muitas outras um dia. Entendo a comparação da Embraer com outras estatais, mas nesse casso é meio difícil a imbel conseguir produzir muitos produtos de consumo pro brasil com as leis atuais, afinal só da pra compra 38 a não ser que eles comecem a fabricar estilingue.

Bem que as leis podiam mudar um pouco pra melhor.

Não tenho duvidas que a Taurus tem produtos de qualidade e lidera o mercado por isso, alias nem falei nada da qualidade dos produtos ou como a tecnologia flui dentro da sua estrutura, pensei mais na parte de dinheiro, investidores, controle de pessoas que estão fora do Brasil etc. Mas posso estar errado quanto a porcentagem da empresa que realmente pertence a investidores brasileiros, e por favor, se souber compartilhe a informação, pois eu não tenho estes dados.

Nada pessoal, só me pareceu que vc deu um nó em pingo d'agua. Nem da parte técnica eu falei, pensei mais na relação de desenvolver mais as empresas locais e manter divisas no pais, e claro, uma maior independência tecnológica, que faz parte da ideia para a proposta da politica de segurança. (espero que realmente faça parte)

ZeRo4 escreveu:

Bolovo escreveu:Fuzis e pistolas chegam a ficam quase 40 anos no serviço diário. São usados até o osso. As M-4 da PMERJ/PCERJ já tem quase 15 anos, até agora não sei como não derreteram. São bons fuzis. O MD-97 não duraria nem um ano na mão desses policiais.

Tem as Madsens da PMERJ que devem ser mais velhas que eu... Ainda não pude avaliar as 24/7. Do que eu ouvi falar é que os primeiros modelos eram uma porcaria, inclusive eram apenas de ação dupla (DAO). Eles lançaram um modelo novo chamado 24/7 Pro, com sistema de funcionamento semelhante as PT-92 e derivadas (Beretta), ou seja, DA/SA.

Essa versão Pro parece que está tendo um melhor aceitamento. Tenho um colega de turma que acabou passando no concurso de AGEPEN Federal e decidiu ir pra lá ao invés de ficar na Civil, ele felizmente foi lotado na PF ao invés e ser lotado no Depen e trabalha como Policial Federal normal, recebeu uma 24/7 Pro e nunca falou mal da arma.

Vou tentar entrar em contato com ele e ver o que ele fala da arma.

Dieneces escreveu:

ZeRo4 escreveu:
Vou tentar entrar em contato com ele e ver o que ele fala da arma.

As Madsens devem ter idade para ser tuas avós Zero04 , se facilitar bisavós.

Túlio escreveu:

Dieneces escreveu:

ZeRo4 escreveu:
Vou tentar entrar em contato com ele e ver o que ele fala da arma.

As Madsens devem ter idade para ser tuas avós Zero04 , se facilitar bisavós.

São armas dos anos 30, mais velhas do que o meu Pai, mas que funfam, funfam...

Aqui no RS, a Brigada usa as FMZB - ZB-30 - e não se queixa...

Sniper escreveu:Pra que os policiais usam uma arma dessas aí no Sul Tulho? Caçar Javali?

Túlio escreveu:

Sniper escreveu:Pra que os policiais usam uma arma dessas aí no Sul Tulho? Caçar Javali?

Pro mesmo que os Cariocas: se a Kôza ficar feia, FMZB neles...

E olhes que tiro de 5,56, meio de longe - M249, p. ex. - tem conserto, agora, de Mauser 7 mm é meio que brabo...

Sniper escreveu:Pra que os policiais usam uma arma dessas aí no Sul Tulho? Caçar Javali?

Dieneces escreveu:

Sniper escreveu:Pra que os policiais usam uma arma dessas aí no Sul Tulho? Caçar Javali?

Excelente para esse mister . Perfeito eu diria .Principalmente em ambientes relativamente abertos , tiros entre 50 e 150 metros.

o projétil usado no crime era de uma pistola brasileira